2° Festival Literário de Macapá reúne artistas e estudantes de escola estadual em evento de contação de histórias e poesias

Com parceria do Governo do Amapá, o 2° Festival Literário de Macapá (Flimac), que teve início na terça-feira, 17, garantiu uma programação especial para estudantes da Escola Estadual Maria de Azevedo Picanço, no bairro Brasil Novo, Zona Norte da capital. O evento trouxe uma diversidade de manifestações culturais para os alunos da escola, que acompanharam contação de histórias e poesias, além de performances de artistas amapaenses.As programações do 2º Flimac se estendem até o próximo sábado, 21.

“Estamos contemplando mais de cem artistas, são diversos espaços que estarão sendo abraçados pela literatura e pela cena cultural do nosso estado”, disse Kássia Modesto, integrante do coletivo Juremas, um dos organizadores do festival.Um dos grandes objetivos do festival, que pretende se espalhar para outros pontos da capital do estado, é incentivar a prática da leitura de maneira lúdica.

João Paulo Silva, acadêmico de Letras, participante do projeto Residência Pedagógica da Universidade Estadual do Amapá (Ueap), acredita que a presença de projetos como o dele e o Flimac, em escolas públicas, podem incentivar o conhecimento.

“Fazemos aqui um trabalho de auxílio dos estudantes com dificuldades em leitura e escrita, e a gente se deparar com uma iniciativa como essa é muito enriquecedor, pois complementa o nosso trabalho e faz com que os alunos tenham um contato direto com pessoas que exercem a literatura, e que muitas vezes a gente só mostra na sala de aula”, explicou o acadêmico.

Para os alunos, foi uma maneira de sair da rotina das salas de aula e poder aprender em outros contextos. Como é o exemplo de Rafael Henrique, do 1° ano do Ensino Médio, que além de se divertir com as contações de história de Rute Xavier, uma das artistas que se apresentou na Flimac, também foi presenteado com um livro da escritora, durante a dinâmica da programação.

“Fiquei muito feliz de ganhar o livro, ter acesso a esse festival é muito importante, porque traz toda a questão do folclore e é muito legal a gente conhecer mais da nossa cultura”, disse o jovem que levou para casa a história: “O Saci que não tinha uma perna só”.

Outro intuito do Flimac deste ano é apresentar o trabalho de autores locais para o público, estimulando a produção literária, cultural, intelectual e editorial do Amapá, de forma gratuita.

Ao todo foram sete atrações que chamaram atenção dos estudantes. Como o caso do artista performático Nau Vegar, que considera o evento uma maneira de divulgar não apenas a si, mas como também a sua modalidade artística.

“A performance ainda não é uma linguagem tão conhecida, então permitir os alunos terem esse contato, que muitas vezes pode ser o primeiro, é importante para eles entenderem de uma outra forma o sentido da arte”, disse Nau Vegar.

Texto: Luan Rodrigues
Foto: Aog Rocha/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

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