O Gollum

Gollum é um personagem fictício das obras do filólogo e professor britânico J. R. R. Tolkien. Ele foi introduzido no romance infantil O Hobbit de 1937, Originalmente conhecido como Sméagol, ele foi corrompido pelo Um Anel e, mais tarde foi chamado de Gollum após o seu hábito de fazer “barulhos horríveis ao engolir sua garganta”.

Há exatos três anos, ele atua numa das principais assessorias de comunicação do Estado. Ao primeiro momento, parece dócil, prestativo e amigável Sméagol, mas assim como o personagem bipolar da saga da literatura inglesa e do Cinema, descobrimos que é o Gollum, a face do mal de Smeagol, que no filme foi corrompido pelo poder. 

Por coincidência, o arremedo de homem e profissional oportunista, é baixinho, pequeno, com aquele jeito asqueroso e invejoso de Gollum. Aliás, dependendo da circunstância, ele trama, puxa saco, derruba colegas e semeia todo tipo de discórdia a seu favor. Para fechar as comparações, também possui dois nomes, assim como o vilãozinho desprezível do filme. 

É. Posso ser ácido, duro, irônico e até visceral. Mas nunca, nunca mesmo, mau caráter. E outra, comigo não tem coleguismo com quem não presta. Falo mesmo e assino embaixo. 

Como disse o investidor e filantropo americano Warren Buffett: “Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.” 

Elton Tavares

AP: menor diz ter sido agredido por seguranças da Assembleia Legislativa (Via G1 amapá)

Por Abinoan Santiago (G1 Amapá)

Um menor de 16 anos de idade diz ter sido agredido por seguranças da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), no início da tarde desta sexta-feira (9), após a realização de audiência pública para a implantação da Santa Casa da Misericórdia em Macapá. De acordo com testemunhas, o adolescente foi agredido depois de pedir a palavra na tribuna. O pedido foi negado pela Casa. A vítima conta que teve a roupa rasgada e ficou com marcas de agressão pelo corpo.

O menor faz parte de um movimento social que recolhe assinaturas em protesto ao auxílio-saúde a deputados do Amapá e pede o corte de 70% no orçamento da Assembleia Legislativa. Na manhã desta sexta-feira, o grupo estava recolhendo assinaturas em frente ao prédio da Casa de Leis.

O autônomo Alisson Santos, 32 anos, disse ter acompanhado o episódio de agressão. “Vi o rapaz sendo agredido. Questionei sobre o responsável pela segurança, mas fui empurrado sem razão, porque não fizemos nada demais”, relatou.

“O que aconteceu demonstra a necessidade de continuarmos fazendo esse trabalho porque enquanto não mudarmos a ‘cara’ dessa casa, vão continuar acontecendo esses abusos”, destacou um dos líderes do movimento, Edinaldo Batista.

O menor foi acompanhado por membros do movimento até a delegacia para registrar Boletim de Ocorrência (B.O). Até o fechamento desta matéria, a Assembleia Legislativa não havia se pronunciado sobre o assunto.


Manifestantes realizam coleta de assinaturas contra o Auxílio Doença dos deputados


Há cerca de uma semana, diversos manifestantes que estiveram nas ruas nos atos de junho, estão coletando assinaturas em diversos pontos da cidade com a finalidade de reduzir o orçamento da Assembleia Legislativa do Amapá e cobrar a revogação da resolução 007-13 que criou o Auxílio Doença para os deputados estaduais, privilégio que garante a cobertura com dinheiro público de todas as despesas médicas dos deputados, inclusive dos que perderem o mandato ou forem casados.

O orçamento da Assembleia Legislativa para  2014 passará de R$ 200 milhões, no entanto, as necessidades do parlamento são bem inferiores a esse montante, já que a Casa de Leis possui somente 134 servidores concursados e 2 prédios para fazer manutenção. De acordo com os manifestantes a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, já está sendo discutida pelos deputados, no entanto tudo está sendo feito as escondidas e sem transparência, as datas das reuniões da comissão de orçamento, suas atas e a própria lei orçamentária sequer estão disponível no site da casa.

Os manifestantes intensificarão a coleta de assinaturas neste final de semana, na sexta-feira, a coleta será realizada a partir das 9 horas da manhã em frente a Assembleia Legislativa, aproveitando que a população irá participar da Audiência Pública para discutir a saúde pública no estado. 

No sábado a coleta ocorrerá durante todo o dia na Praça Veiga Cabral, já que boa parte da população irá ao centro comercial fazer a compra do presente do dia dos pais e no domingo a coleta será no centro diocesano durante um evento da juventude católica.

Um grande ato público está sendo programado para entrega do abaixo assinado, o evento ocorrerá no dia 15 de agosto, as 9 horas, em frente a Assembleia Legislativa.

Edinaldo Batista
Comissão de Comunicação 
Twitter: Atopelamelhoriaap
Facebook: Ato pela Melhoria do Amapá/revogaçãoimediata007/13/al

Ex-integrantes perdem direito de usar o nome Legião Urbana


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta quinta que Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá não possuem o direito de usar a marca Legião Urbana. Os dois músicos integravam o grupo ao lado de Renato Russo (1960-1996). Dessa forma, o filho e herdeiro de Renato, Giuliano Manfredini, volta a ter exclusividade sobre o uso do nome da banda.

No dia 18 de julho, Dado e Bonfá haviam conquistado uma liminar para usar a marca. A medida foi concedida pelo juiz da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Fernando Cesar Ferreira Vianna, contra a Legião Urbana Produções Artísticas, administrada pela família de Renato Russo. 

Villa-Lobos e Bonfá ainda podem recorrer da decisão, tomada pelo pelo desembargador Milton Fernandes de Souza, da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Quando conquistaram a liminar, os músicos declararam que não existe possibilidade alguma de volta da Legião Urbana como banda.

A Legião Urbana éramos o Bonfá, eu e o Renato. E a gente tinha combinado que se saísse um de nós três e entrasse outra pessoa, então não seria mais a Legião Urbana — disse Dado Villa-Lobos, ex-guitarrista da banda. Para o baterista Marcelo Bonfá, se Renato Russo estivesse vivo a situação não teria sido assim.

Na ação, o advogado de Villa-Lobos e Bonfá alegou que havia abuso do direito sobre a marca, uma vez que os autores, juntamente com Renato Russo, eram titulares dos direitos sobre toda obra artística da banda, inclusive autorais, não havendo motivos para não poderem usar a marca.


A visita do Papa Francisco manqueada pela Globo

Para a Globo, a visita do Papa foi um Show da Fé, criancinhas felizes, católicos em festa, gente sorrindo e acenando bandeirinhas nas ruas. Faltou dialética, faltou verdade. Faltou dizer que, lá fora, milhares de pessoas protestavam. Faltou dizer que dois Mídia Ninja foram presos por falar a verdade. Faltou dizer que a PM foi para cima de uma manifestação pacífica. Faltou dizer que um rapaz foi baleado com munição letal enquanto policiais do Choque riam dos manifestantes feridos“.

Texto Vladimir Cunha – Contribuição de Heluana Quintas.

Moradores anunciam interdição da BR-156, em Mazagão, no AP ( Via @g1ap )

Por Abinoan santiago

Moradores da comunidade de Maracá, no município de Mazagão, a 31 quilômetros de Macapá, prometem interditar a BR-156, na altura do Km 130 da rodovia, a partir de 6h, desta quarta-feira (17). A interdição tem a finalidade de chamar a atenção do poder público para a falta de estrutura no local, segundo reclama a população, que aponta como principal problema o fornecimento de energia na região. A oferta de energia na vila, é de apenas 9 horas por dia – das 16h a 1h.

“Vamos fechar a rodovia por várias vezes durante o ,com intervalos de uma hora em cada interdição. Os motoristas devem ter paciência”, alertou o líder comunitário de Maracá, Antônio Carlos, 54 anos.

Ele contou que a energia na vila depende de um gerador, que funciona a óleo diesel. “O governo do estado fornece uma cota de 15 mil litros de óleo diesel. Mas nós queremos energia 24 horas por dia”, reclamou o morador.

De acordo com Antônio Carlos, as obras do ‘Luz para Todos’, programa do Governo Federal que levaria energia à comunidade de Maracá, estão paradas desde 2011. “Até agora ninguém deu alguma justificativa da retomada das obras. Assim, nós sofremos, porque quando o gerador dá problema, ficamos no escuro”, lamentou.

Procurada pelo G1, a Eletronorte, responsável pelas obras do ‘Luz para Todos’ no Amapá, não quis se pronunciar sobre o assunto.

CEA, Rivotril e Game of Thrones: uma mistura perigosa.


A dota d’água aconteceu quando faltou luz (energia elétrica, é claro) durante o último episódio da última temporada de Game of Thrones. Nesse momento Fabí tomou manga com leite e Rivotril. Com essa mistura perigosa ela acabou incorporando o espírito da Rhaenyra Targaryen e saiu a procura dos seus três dragões. 

Pela falta de iluminação pública da CEA, Fabí confundiu os três homens envolvidos por ela na trama com seus três dragões e com eles iniciou sua vingança. Seus planos eram sair de Macapá, como vítima é claro, mandou seus três Dragões levarem os pertences da casa do médico simulando um roubo. 

Descoberto, um dos Dragões, o Zilau, disse de cara que não roubou ninguém que na escuridão, provocado pela CEA, havia sido apenas convidado por Fabí para levar as coisas da casa do médico que, nesse momento, estava escolhendo quem tentar salvar na emergência do Hospital Geral, onde também, além de tudo, faltava energia. 

Segundo a defesa, Fabí pretendia com a simulação do roubo, morar em Belém (PA), para não mais perder nenhum mais nenhum episódio de Game of Thrones, ou seja, agiu em legítima defesa.

Contribuição do meu amigo Josean Ricardo, professor e barateiro dos bons

Égua-moleque-tu-é-doido => A quem se destina essa ‘contabilidade criativa’

Via O Estado de S. Paulo

Em junho, a Eletrobrás tomou emprestado R$ 2,5 bilhões do BNDES e pagou dividendos atrasados aos acionistas – o maior deles é a União -, mas entre eles está também o BNDES. É o exemplo mais recente da chamada “contabilidade criativa” – expressão que já mereceria inclusão nos dicionários de economia brasileira, num capítulo relativo às práticas fiscais, no mínimo, condenáveis.

Imagine-se que operação semelhante fosse realizada numa hipotética holding privada do grupo Y, que controlasse bancos e empresas abertas. A controladora, também aberta, precisa de caixa. E manda uma controlada tomar empréstimo num banco do grupo para lhe transferir os recursos que estão faltando. Sem contar gastos adicionais (tributos, pagamento de serviços, etc.), o resultado para o grupo Y é um arranjo contábil em que se tirou dinheiro de um caixa para pôr em outro caixa – mas todos os caixas são da holding. As operações são lícitas, mas o objetivo é maquiar as contas. Se você é acionista da holding, vai querer saber que vantagem levou. Se ficou desconfiado, vai procurar o auditor e o órgão regulador para que a operação seja esclarecida.

No caso, a holding envolvida é o Tesouro Nacional. Os contribuintes podem ser equiparados a acionistas minoritários. E a Eletrobrás tomou dinheiro do BNDES para transferir ao Tesouro, com a agravante de que teve de pagar juros “acima do esperado em operações com garantia da União“, segundo o Tesouro. A operação (de capital de giro), descrita em reportagem de Eduardo Campos na edição de ontem do jornal Valor, foi autorizada pelo ministro da Fazenda.

A “contabilidade criativa” já atinge proporções que uma gestão fiscal minimamente responsável não admitiria. Mas essa operação Eletrobrás/BNDES não é só um artifício para iludir analistas de contas públicas. É um expediente contábil cujo propósito é permitir que o governo gaste além do que arrecada. Não fosse por essa “criatividade”, o resultado primário de junho seria pior do que aquele que será apresentado pelo Tesouro no final deste mês.

Para gastar mais, o governo não pode ignorar o custo da grave deterioração das contas das empresas estatais, seja por conta do reajuste populista de preços de bens e serviços (derivados de petróleo, na Petrobrás, e energia elétrica, na Eletrobrás), seja pelo uso do BNDES como fonte de caixa, à semelhança do que se fazia, no passado, com a “conta movimento” do Banco do Brasil.

*Colaboração do administrador e contador Paulo Roberto Penha Tavares.

Devaneio de hoje: Ontem eu quase morri


Ontem eu quase morri. Tudo bem que os exames não deram em nada, mas foi um grande susto. Eram quase 16h de quarta-feira, 10 de julho de 2013. Comecei a sentir meu braço esquerdo formigar e esquentar, além disso, o coração acelerou. Pensei: fudeu! 

Não é eufemismo e nem ironia, eu pensei que ia morrer mesmo! Apesar de ter somente 36 anos (apesar do trabalho que dei ao meu anjo da guarda, já vivi pelo menos 40, ah se vivi!), to muito porrudo. Sim, engordei mais ainda depois que parei de fumar. Pra piorar, não faço exercícios físicos.  Quando os sintomas começaram, pensei: vou enfartar! 

Tratei de pegar um táxi rumo ao hospital da Unimed. No caminho, longo caminho, liguei para meu irmão e mãe, vai que não consigo me despedir. Até pensei em ligar pra mais gente, mas fiquei com vergonha. Além do mais, não teria charme algum se não fosse uma notícia chocante, arrebatadora, enfim, surpreendente. 

Brincadeiras à parte, o táxi nunca chegava e a agonia aumentava. Pensei em tudo que fiz, de bom e ruim. Nada de exame de consciência, pois daria negativo, mas o tal do filme passa mesmo pela cabeça de quem acha que está na reta dos boxes. De quem pensa que vai subir no telhado, abotoar o paletó, ir para Cayena, bater as botas e por aí vai…

Eu já me meti em tantas brigas de rua, dois acidentes de trânsito, viagens nada seguras de carro e avião pequeno, porque morreria de enfarto? Seria muita sacanagem! 

Falando em sacanagem, esse papo de morrer é injusto. Mais triste para quem faz a passagem cedo, como já vi tantos queridos fazerem. Como disse o saudoso humorista Chico Anysio: tenho pena de morrer. Sim, pena, mas de mim mesmo. Tédoidé? Comecei a pensar sobre minha vida. Todas as viagens que não fiz e shows de rock que não assisti. Enfim, sobre tudo que ainda tenho pra conquistar, sentir e viver. 

No final das contas, quando o requerimento chegou na mesa de Deus, ele deve ter dito: o Godão não, ele ainda precisa aprontar muito lá embaixo e o arquivou. Dona Morte vai esperar um bocado ainda, pois não foi dessa vez.  E se ela chamou, não dei confiança. 

Resultado do susto: dieta nessa porra. Apesar dos exames não atestarem nada(Eletrocardiograma e pressão normal), chegou a hora de pisar no freio. Não parar com tudo, afinal, quem me conhece sabe, não dá pra viver sem gelo. Só que agora é só nos findis. Além disso, vou fechar a boca. Vai que esse bere-bere volta e termina o serviço? Não, ainda não!

Enfim, ontem quase morri, talvez só de medo de morrer. Mas descobri que estar por aqui é muito firme. E pretendo continuar mais tempo. Muito tempo!

Elton Tavares

Jornalista sergipano é condenado à prisão por escrever texto de ficção


O jornalista sergipano José Cristian Góes foi condenado a sete meses e 16 dias de prisão por “ter escrito uma crônica ficcional sobre o coronelismo”.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas do Sergipe, apesar de o texto ser em primeira pessoa e não ter indicação de locais, datas e não citar ninguém, um desembargador, cunhado do governador Marcelo Déda (PT), se sentiu  ofendido e pediu a prisão do jornalista.

Edson Ulisses, desembargador e vice-presidente do Tribunal de Justiça, alegou que se sentiu pessoalmente ofendido pela expressão “jagunço das leis” e pediu a prisão do jornalista por injúria.

Apesar de todo o processo ter sido presidido pela juíza Brígida Declerc, do Juizado Especial Criminal em Aracaju, a sentença foi assinada no último dia 04 de julho pelo juiz substituto Luiz Eduardo Araújo Portela.

“Esta é uma decisão em primeira instância. Vamos ingressar com os recursos. Em razão de ser uma sentença absurda, não acreditamos que ela prospere, mas se for o caso vamos até o STF em razão da decisão ferir gravemente à Constituição Federal, e quem sabe, podemos ir até ao CNJ e as Cortes internacionais de Direitos Humanos”, disse Antônio Rodrigo, advogado de Cristian Góes.

Os sete meses e 16 dias de detenção foram convertidos pelo juiz Eduardo Portela a prestação de serviço em alguma entidade assistencial.

A crônica literária “Eu, o coronel em mim” é um texto em estilo de confissão de um coronel imaginário dos tempos de escravidão que se vê chocado com o momento democrático. Não há citação de nomes, locais, datas, cargos públicos. 


*Dica do Marcelo Guido