Em parceria com a Prefeitura de Macapá, professor Nonato Leal lança primeiro livro de sua trajetória musical

A Praça Floriano Peixoto, no Centro de Macapá, foi o palco escolhido para o lançamento do songbook do mestre instrumentista Raimundo Nonato Barros Leal. A obra, apresentada na terça-feira, 30, faz parte de uma série de livros de partituras sobre a música instrumental produzida no Amapá.

O projeto, com realização da Prefeitura de Macapá, intitulado Mestres da Música, é voltado aos principais melodistas e apreciadores da música, estudantes e pesquisadores. Segundo o prefeito da capital, Clécio Luís, o projeto faz parte de uma coletânea composta por quatro livros de personalidades amapaenses e que servirá de registro para a próxima geração.

“Essa obra não é só do Amapá, mas do mundo. É a primeira edição de uma coletânea, são trabalhos de Amilar Brenha, Oscar Santos e Professor Tiago. Será um registro para que os próximos músicos tenham acesso e possam difundir o conhecimento e a cultura produzida no estado”, ressaltou o prefeito.

Ao pôr do sol, a orquestra que leva o nome do músico iniciou as apresentações para o público composto por artistas locais, autoridades, jornalistas, amigos e familiares do homenageado. Logo em seguida, foi a vez do próprio mestre Nonato Leal, ao lado do parceiro de mais de 20 anos, o cantor Manoel Leonan, presentear os convidados com duas de suas composições.

Após a apresentação, o homenageado da noite recebeu os convidados para sessão de autógrafos e falou sobre a emoção em poder, após 10 anos de espera, realizar o tão sonhado projeto. “Vocês não imaginam a emoção e a satisfação em poder estar aqui hoje compartilhando esse momento. A ideia desse projeto iniciou ainda no tempo do prefeito João Henrique, e depois ficou parado. Agora, na gestão do prefeito Clécio, teve continuidade”, explicou o professor.

O livro é uma publicação da Prefeitura de Macapá, coordenada pela Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), com a direção artística de Alan Gomes, também responsável pelas transcrições das partituras musicais. A 1ª edição do songbook é composta por 10 partituras autorais do músico e também ganhará, em breve, uma versão digital, bilíngue e com mais 12 composições inéditas. A obra será doada pela prefeitura e estará disponível na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.

Amelline Borges
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Max Renê

Corte orçamentário da Unifap será debatido com comunidade acadêmica em assembleias

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) promove a partir desta sexta-feira, 19, assembleias gerais nos campi da Instituição para explicar os impactos do último corte no orçamento da Universidade e buscar soluções conjuntas com a comunidade acadêmica e a sociedade amapaense, convidando a participação de docentes, técnicos-administrativos e estudantes de pós-graduação e graduação. Foi aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, em janeiro, um orçamento anual de R$ 172.440.990,00 para a Unifap, contudo está sinalizado que a Instituição receba apenas R$ 167.542.832,00, representando um corte de 13,5% nos recursos anuais da Universidade.

De acordo com a reitora da Unifap, Eliane Superti, as assembleias servirão para dar publicidade e transparência à condição orçamentária da Instituição para o ano de 2017. “Nós tivemos uma redução brutal no orçamento. A Universidade possui hoje R$ 6 milhões, em capital, para manter a sua estrutura em funcionamento, um recurso que não é sequer suficiente para manter os contratos que estão vigentes. Diante disso, e da impossibilidade de que haja novos investimentos, é preciso dar transparência à comunidade acadêmica sobre a realidade orçamentária da Unifap, até para que se possa pensar quais ações serão garantidas até o final do ano visando à manutenção do funcionamento da Universidade”, explica.

O último contingenciamento no orçamento anual da Unifap ocorreu no mês passado. Segundo a Pró-reitoria de Planejamento (Proplan), o corte deste ano incidiu nas despesas de custeio (10,37%), que engloba custos com a manutenção da estrutura e das ações da Ifes (aquisição de material de consumo, contratos terceirizados, entre outros), na receita própria (15%) e no capital (29,9%), recurso destinado à expansão da Instituição, como a compra de equipamentos e imóveis, realização de obras, etc.

Menos recursos para o funcionamento da Universidade

A Proplan aponta que o corte de 13,5% deste ano aprofundou ainda mais a desproporcionalidade entre o recurso reservado à folha de pagamento de servidores, que é uma despesa obrigatória, e aquele destinado aos gastos discricionários, ou seja, os que garantem o funcionamento da Instituição, uma vez que o contingenciamento vem recaindo apenas na verba gerenciável da Universidade.

Em 2013, a Unifap consumia 41% do seu orçamento com o salário dos servidores e o restante era utilizado para a manutenção e ações da Ifes. Já em 2014, o desembolso para a folha de pagamento passou a ser maior (54,71%) e essa discrepância ̶ por conta do contingenciamento dos recursos destinados às despesas de custeio e de capital e do aumento no número de servidores ̶ foi aumentando, de tal maneira que atualmente quase 75% da verba orçamentária da Universidade é atrelada às despesas com pessoal e encargos sociais.

“Estamos vivendo uma situação muito crítica. É muito difícil manter o custeio em uma instituição que está em contínuo crescimento: não estamos diminuindo a quantidade de cursos e a estrutura física, muito pelo contrário, temos aumentado o número de vagas e a nossa área construída, só que, com essa expansão, vem o aumento dos custos em um cenário de redução orçamentária. Nosso tamanho aumentou bastante, contudo nosso recurso para manter essa estrutura (física e de pessoal) vem diminuindo”, observa o professor Allan Jasper, pró-reitor de Planejamento.

Risco de diminuição das atividades

Segundo Eliane Superti, o contingenciamento deste ano coloca em risco as atividades como a assistência estudantil e a continuidade das obras, o que não havia ocorrido até então ̶ com exceção da obra do hospital universitário, que tem recursos garantidos devido serem oriundos de emenda impositiva, conquista da bancada parlamentar amapaense.

“Se colocarmos todos os gastos previstos até o final do ano só para garantir que as salas de aula estejam funcionando e que a Universidade se mantenha aberta à comunidade, não teríamos recursos suficientes para além de outubro. O recurso que hoje a Unifap dispõe para o seu funcionamento seria apenas para honrar os contratos, principalmente com os terceirizados, e com o funcionamento básico da Instituição (energia, vigilância, limpeza e manutenção) até outubro. Isso significa que, se não tivermos uma suplementação orçamentária ou a devolução do que foi contingenciado, teremos, a partir de outubro, que reconhecer dívidas que só poderão ser pagas no orçamento de 2018”, afirma Eliane Superti.
Confira as datas das Assembleias Gerais:
19 DE MAIO DE 2017 (sexta-feira)

9h30 – Assembleia Geral no campus Marco Zero (Macapá-AP)
Local: Hall do Centro Integrado de Pesquisa e Pós-graduação (Cipp)
19h – Assembleia Geral no campus de Santana

1º DE JUNHO DE 2017 (quinta-feira)
10h – Assembleia Geral no campus Binacional do Oiapoque

5 DE JUNHO DE 2017 (segunda-feira)
10h – Assembleia Geral no campus de Mazagão

Serviço:

Assembleia Geral da Unifap: Cortes no orçamento
Dia 19 de maio de 2017, às 9h30, no campus Marco Zero do Equador (Rod. Juscelino Kubitschek, km 02, bairro Jardim Marco Zero, Macapá-AP), e às 19h no campus de Santana (Rodovia Duca Serra, nº 1233, bairro Fonte Nova, Santana-AP); dia 1º de junho de 2017, às 10h, no campus Binacional do Oiapoque (Rodovia BR-156, nº 3051, bairro Universidade, Oiapoque-AP); e dia 5 de junho, às 10h, no campus de Mazagão (Av. Intendente Alfredo Pinto, s/n, bairro União, Mazagão – AP). Entrada franca e aberta ao público em geral.

Jaqueline Araújo
Assessoria Especial da Reitoria
Universidade Federal do Amapá

Amapá quer antecipar regulamentação sobre Zona Franca Verde

11219439_904835346236164_2204810749584034937_n

De olho nas oportunidades que os incentivos da Zona Franca Verde podem levar ao Estado do Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) participou de uma reunião com a titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Rebecca Garcia. O encontro aconteceu nesta terça-feira (19), em Manaus, e destacou as regulamentações necessárias para o beneficiamento de produtos em cidades como Macapá e Santana.

O parlamentar trouxe em sua comitiva o governador do Amapá em exercício, Papaléo Paes; o prefeito de Macapá, Clécio Luiz; além de líderes empresariais e representantes de entidades ligadas à industria. Os amapaenses e a superintendente Rebecca Garcia, almoçaram com o diretor-presidente do Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou; os diretores vice-presidentes da Grupo Rede Amazônica, Phelippe Daou Júnior e Cláudia Paixão; e o diretor-financeiro do Grupo Rede Amazônica, Ely Paixão.

Nós do Amapá, em Macapá e Santana, esperávamos a instalação da Zona Franca Verde assim como o vigia esperava pela aurora“, explicou. “Tivemos uma reunião extremamente produtiva com a superintendente da Rebecca Garcia, que adiantou as regulamentações necessárias. Esperamos que no próximo dia 18 ou 19 de abril, ter todos os instrumentos necessários para que indústrias se espalhem no Amapá a partir de uma matriz produtiva nossa com beneficiamento de produtos da Amazônia Ocidental e do Amapá como diz o decreto“, completou.

O senador aposta no açaí e na andiroba como matérias-primas com maior potencial de exploração. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de açaí no Amapá, em 2014, foi de 2.225 toneladas.

O Estado do Amapá tem 766.679 habitantes distribuídos em 16 municípios. Mas apenas a capital, Macapá, e o município vizinho de Santana receberão os incentivos. Somadas, as populações das duas cidades somam 120.840 habitantes.

1422459_1027005340694857_4518544405571425237_n

Próximos passos

O empenho do amapaense em relação a lei é tanto que, em março, Randolfe vai coordenar um seminário sobre o processo de instalação e funcionamento da estrutura industrial da Zona Franca Verde no Amapá. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, já confirmou presença. Além disso, Randolfe revelou que um seminário, nos mesmos moldes, será realizado em estados da Região Sudeste para atrair investidores para as áreas de incentivo.

Os senadores dos Estados abrangidos pelos incentivos também devem se reunir antes da próxima reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS).

A lei, que concede benefícios fiscais a indústrias de determinados municípios do Amapá, Amazonas, Acre e de Rondônia, é pauta constante nos discursos do senador desde que foi sancionada em dezembro de 2015. Além do interesse nos incentivos, o amapaense também quer mudar da nomenclatura da Suframa. “Hoje, a realidade da autarquia é diferente de quando ela foi criada. O seu escopo é muito mais abrangente e a nomenclatura precisa ser mudada para Superintendência das Zonas Francas da Amazônia”, explica. A sugestão deve ser apresentada em Brasília em breve.

12507048_1005724916147206_799000396_n

União

O senador amapaense é um dos poucos parlamentares brasileiros a defender a integração da Amazônia Legal e Internacional. Ele vê na Zona Franca Verde esta possibilidade. “[O panamazonismo] é uma compreensão necessária que eu espero que nossos colegas de parlamento e governadores entendam que não se restringe ao Brasil. Este é o único conceito de delimitação geográfica que é supranacional: quando falamos em Amazônia, temos que falar dos nove Estados que compõe a região, mas Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru e Bolívia. Temos que ter um projeto integrado de desenvolvimento com estes países da região. Eu tenho insistido nisso e acho que a Zona Franca Verde será uma oportunidade de implementação disso”, avaliou.

Fonte: Portal Amazônia

Justiça nega pedido de Roberto Góes contra professor


A Magistrada Dra. Laura Costeira Araujo de Oliveira, da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública do Amapá em 24/05/2012, indeferiu o pedido de cautela antecipada a Roberto Góes, Prefeito de Macapá, contra o Professor Célio Alicio Santos Cardoso e Centro de Ensino Podium, no qual requeria a proibição aos requeridos entregarem, informarem ou mesmo divulgarem qualquer material didático que trate da Operação Mãos Limpas, bem como indenização por danos morais.

Entenda o assunto:

Antonio Roberto Rodrigues Góes da Silva ajuizou ação de indenização por danos morais, com expresso pedido de tutela antecipada, contra Célio Alicio Santos Cardoso e Centro de Ensino Podium, argumentando, em síntese, que o professor do cursinho preparatório para concurso em uma aula ministrada para o curso preparatório para concurso, no dia 5/5/2012, entregou aos alunos uma apostila denominada atualidades, com o subtema operações mãos limpas, na qual resume a referida operação da Polícia Federal.

Segundo postagens no twitter, dão conta que professor Célio Cardoso, em 05/05/2012, distribuiu para os alunos do curso preparatório para concursos do Podium, uma apostila de atualidades e com subtema ‘Operação Mãos Limpas’ e por isto, sofreu agressões verbais, de alunos ligados aos acusados de desvios de recursos públicos, pela dita operação. Após o bate bocas, os alunos se queixaram na diretoria do cursinho Podium. Que segundo as mesmas postagens no twitter, além de afastar o professor de sua sagrada função de ensinar, houve por parte do cursinho tentativa de recolher as apostilas já distribuídas, situação que rechaçada pela maioria dos alunos que já há tinha em mãos.

Após esta situação vexatória e vã tentativa de empurrar a sujeira para baixo do tapete e fazer de conta que a Operação Mãos Limpas não existiu e que não pode ser matéria exigida em concurso publico. O prefeito de Macapá, Roberto Góes, envolvido na operação e sendo dos políticos o que mais tempo ficou preso, sob nova acusação, de tentar-se livrar das provas dos crimes investigados pela operação.

Em 18/05/2012 Ingressou na justiça e pasmem, requerendo a proibição do assunto, distribuição da apostila que trata do tema Operação Mãos Limpas, bem como indenização por danos morais, pedido que foi indeferido pela Magistrada da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública do Amapá, em 25/05/2012, Processo (0018922-14.2012.8.03.0001) deu o seguinte e esclarecedor entendimento do caso: “Ora, a citada operação é de conhecimento público e notório, pelo que proibir a entrega de material, por si só, não impediria aos alunos o acesso a notícia, uma vez que bastariam pesquisar na internet que conseguiriam uma gama de informações.” Que em concreto resultaria somente em odiosa e combatida censura.

Após indeferir o pedido de tutela antecipada a Magistrada ofereceu aos Réus o prazo de 15 (quinze) dias para apresentarem a defesa. Porém o que se ver no processo, é no dia seguinte da decisão, outra advogada do Sr. Roberto Góes, fez carga do processo e que até presente data, não foram notificados os réus, bem os autos não foram devolvidos.

Entendemos este processo, desde a tentativa de obstruir a distribuição das apostilas, o arbitrário afastamento do professor de suas funções, e até a abominável tentativa de requerer indenização por danos, como a mais absurda tentativa de intimidação contra toda a sociedade.