MPE ajuíza ação contra Roberto Góes por utilização de dinheiro público em propaganda eleitoral antecipada


Nessa terça-feira, 17, o Ministério Público Eleitoral no Amapá (MPE) ajuizou mais uma ação por propaganda eleitoral antecipada contra o prefeito Roberto Góes (PDT).

Segundo o MPE, sob pretexto de divulgar ações institucionais da prefeitura, em maio e junho, o candidato à reeleição veiculou propagandas cujo conteúdo demonstrava nítida prática de promoção pessoal.

Para o MPE, as peças publicitárias configuram campanha eleitoral antes da data permitida por lei – 6 de julho.

O candidato transformou aquilo que deveria ser uma mera divulgação de atividades institucionais, em um verdadeiro culto à sua personalidade”, ressaltou a promotora eleitoral Rosemary Andrade.

Em junho, como registra o Ministério Público Eleitoral na ação, a prefeitura distribuiu o jornal impresso Informe Publicitário. O material, amplamente distribuído na cidade, promovia a imagem de Roberto Góes como prefeito de Macapá.

Verba Pública – “O prefeito utilizou verba pública para pagar pelas propagandas ilegais – impressas e televisivas. Elas custaram ao contribuinte quase R$ 700 mil. Por aplicar dinheiro da prefeitura para realizar propaganda ilegal, o prefeito de Macapá ainda pode responder por improbidade administrativa”, diz nota de release do MPE.

Trâmite – A ação será julgada pelo Juízo Eleitoral da 2ª Zona. Se condenado, o prefeito pode ser obrigado a pagar multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou o valor pago pela propaganda feita, cerca de R$ 700 mil.

No início deste mês, o prefeito Roberto Góes foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar mais de R$ 95 mil, também por propaganda eleitoral antecipada.

Fonte: Jornal Diário do Amapá

Ministra do TSE, Carmen Lúcia, chega a Macapá nesta segunda-feira


A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministra Carmen Lúcia Antunes Rocha, estará a Macapá na manhã da próxima segunda-feira, dia 23/07.

Na programação da visita oficial está prevista uma reunião com o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, Des. Raimundo Vales, com juízes, promotores eleitorais, chefes de cartórios e demais servidores da TRE-AP.

Depois de cumprir agenda interna institucional, a ministra Carmen Lúcia receberá a imprensa para esclarecer assuntos relacionados às Eleições 2012.

A Coletiva será realizada às 10h30, no plenário Luiz Calandrini, 1º andar do edifício sede do TRE-AP.

Soraia Carvalho
Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Tel: (96) 2101-1504 / Cel: 8406-4977

Doe sangue: Hemoap fará coleta neste sábado


O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) vai funcionar excepcionalmente neste sábado, 14, das 8h às 13h, para o serviço de coleta de sangue. O objetivo é ampliar o estoque e a quantidade de doadores de sangue fidelizados. O prédio do Hemoap fica localizado na Av. Raimundo Álvares da Costa, s/n, Centro de Macapá.

Segundo o diretor-técnico do Hemoap, Geice Maciel, a proposta é coletar a maior quantidade possível de sangue. Desta forma, o Hemocentro vai garantir bolsas de sangue para atender pacientes que necessitem de transfusão, principalmente para pacientes listados para serem submetidos a procedimentos cirúrgicos. “O momento é crítico de baixo estoque de sangue. Precisamos da população para reverter esse quadro”, justifica.

Neste sábado, equipes do Hemoap e do Serviço de Captação e Orientação Social (SCOS) estarão fazendo a coleta de sangue e prestando informações básicas sobre os procedimentos para a doação e a respeito do perfil de um doador de sangue.

Geice Maciel diz que esta será a primeira vez que o Hemoap vai funcionar em horário extraordinário. O diretor-técnico reforça a campanha de coleta de sangue e de adesão de novos doadores, dizendo que o Instituto é responsável pelo abastecimento de sangue em todos os hospitais da rede pública estadual e da rede privada.

Condições básicas para doar sangue

Sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional; ter entre 16 e 67 anos de idade e pesar acima de 50 quilos.

Recomendação para o dia da doação

Nunca vá doar sangue em jejum; repouso mínimo de 6 horas na noite anterior; não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação evitar alimentos gordurosos.

Quem não pode doar?

Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou que estejam amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como aids, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual, com múltiplos parceiros, nos últimos 12 meses.

O que acontece depois da doação?

O doador recebe instruções referentes ao seu bem-estar e cuidados que deverão ser tomados, tais como: beber bastante líquido nas primeiras 6 horas e alimentar-se normalmente; não fumar nas primeiras 2 horas; não praticar esportes radicais ou atividades de risco.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes  componentes (como hemácias, plaquetas, plasma e outros), e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma doação. Os componentes são distribuídos para os hospitais e clínicas da cidade para atender casos de emergência, pacientes internados e pessoas com doenças hematológicas.

Isso é importante:

Embora realizados exames no sangue coletado (hepatites, sífilis, doença de chagas, HIV e outros), há um período chamado janela imunológica – espaço de tempo entre a contaminação e a positividade do teste – isso significa que a pessoa pode ter sido contaminada por um agente infeccioso e este não ser detectado por meio dos exames realizados. Por isso, é fundamental que você seja sincero na entrevista. Honestidade também salva vidas. Diante de um teste positivo ou inconclusivo, o doador será convocado por meio de carta para realização de um novo exame.

Edy Wilson Silva/Sesa

Meu comentário: Doe sangue, não custa nada e é fundamental para salvar vidas. Lembre-se que boas ações trazem paz ao coração e produzem sonhos felizes. 

Elton Tavares

Remanejamento orçamentário aprovado pela AL não garante pagamento do Renda para Viver Melhor


Os deputados estaduais aprovaram no final da tarde desta quarta-feira, 11, o Projeto de Lei nº 005 de maio de 2012, que dispõe sobre autorização de abertura de créditos adicionais por anulação parcial do orçamento previsto. A proposta inicial do Executivo solicitava abertura de crédito suplementar de 30% para atender as demandas de reforço de dotação orçamentária das secretarias de governo, Judiciário e Ministério Público Estadual (MPE). O governador Camilo Capiberibe, em conversa com o presidente em exercício da Assembleia Legislativa (AL), Júnior Favacho, aceitou que houvesse uma diminuição na proposta para garantir um percentual de apenas 5%.

Do percentual solicitado pelo Governo do Amapá (GEA), a Assembleia Legislativa aprovou apenas 2,95%, percentual que comprometerá algumas ações do governo que prevê fazer este ano o pagamento, a partir do dia 29 de julho, dos dois meses (novembro e dezembro de 2010) das bolsas dos beneficiários do Renda para Viver Melhor. Além disso, compromete a garantia da contrapartida para a compra do helicóptero para o Grupo Tático Aéreo (GTA), Programa Onda Jovem, entre outros.

Percentual não garante recurso financeiro para o pagamento do piso dos professores

Os parlamentares vincularam parte dos 2,95% ao pagamento do piso salarial dos professores. O que não poderia acontecer por se tratar de reprogramação sobre o orçamento previsto das próprias secretarias, ou seja, com este remanejamento não há aumento no orçamento vigente.

É lamentável ver que a oposição esteja tentando enganar os professores dizendo que este percentual garante recursos necessários para o pagamento do piso salarial. Oposição com manobra dentro da Assembleia Legislativa politiza para impedir ações do governo, a exemplo do pagamento em atraso do Renda para Viver Melhor, referente a 2010“, avalia o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Tesouro (Seplan), Juliano Del Castilo.

Durante a maior parte da gestão do ex-governador Waldez Góes, a margem de remanejamento do Executivo era de 40%. O governo federal trabalha com margem de 20%, enquanto o GEA solicita apenas mais 5%, o qual garantiria a margem total de 10%.

Júnior Nery/Seplan

FIEAP e SESI realizam mais um curso do Programa SESI Cozinha Brasil na Escola Municipal José Leoves Teixeira em Santana


A Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP) através do Serviço Social da Indústria (SESI) estão realizando mais uma etapa do Programa SESI Cozinha Brasil, no período de 09 á 14 de Julho. O Cozinha Brasil está sendo realizado na Escola Municipal José Leoves Teixeira, no município de Santana.

O SESI Cozinha Brasil é um programa gratuito, de âmbito nacional, que objetiva promover alimentação inteligente e melhoria da qualidade de vida. O programa tem metodologia própria para atender trabalhadores e seus dependentes, comunidade e empresas do segmento industrial do Estado do Amapá.

A meta é introduzir novos hábitos na cultura alimentar focalizando a produção e a ingestão de uma alimentação de alto valor nutricional e baixo custo.

Os participantes recebem gratuitamente um kit contendo avental, touca, caderno, lápis e livro de receitas. Ao final do curso os alunos recebem certificados.

Informações pelo fone: 3084-8815.

COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FIEAP

Demóstenes Torres tem mandato cassado e fica inelegível até 2027


Por 56 votos a 19, o Senado aprovou hoje (11) a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres. Houve cinco abstenções no processo de votação secreta. Assumirá o mandato de senador o primeiro suplente de Demóstenes, Wilder Pedro de Morais, que é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Demóstenes foi condenado à perda de mandato pela acusação de ter se colocado a serviço da organização criminosa supostamente comandada por Cachoeira.

Assim que o resultado foi divulgado pelo painel do Senado, Demóstenes não esperou a proclamação pelo presidente do Senado, José Sarney. Ele se levantou, acompanhado de seu advogado, e seguiu para elevador privativo que o levou até a saída do Senado. Sem dar entrevista, Demóstenes entrou no carro de deixou a Casa.

Antes, em seu discurso de defesa, Demóstenes Torres se disse vítima da imprensa e atacou o relator do seu processo no Conselho de Ética, senador Humberto Costa (PT-PE).

Demóstenes reclamou de ter sido chamado de “braço político” e de “despachante de luxo” de Carlinhos Cachoeira, acusado pela Polícia Federal de comandar uma organização criminosa com a participação de políticos e empresários. “Fui moído, triturado, achacado na minha dignidade”, reclamou o senador. “Fui chamado de despachante de luxo, braço político. Como é que eu vou me defender disso, se é como acusar a mulher de vagabunda. Tudo que ela disser vão dizer que ela está equivocada.”

Demóstenes lembrou que em 2004, a Polícia Federal realizou a Operação Vampiro que investigou fraudes em compra de medicamentos, época em que Humberto Costa era ministro da Saúde do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele também negou ter mentido no plenário do Senado ao se defender das denúncias. “Eu não menti aqui. Eu tenho a conduta parlamentar impecável. Quantas vezes eu procurei um senador aqui para pedir qualquer favor para Carlinhos Cachoeira?”, questionou Demóstenes.

O senador disse ainda que está sendo visto como um “bode expiatório”. “Querem me pegar porque vai ficar mal para a imagem do Senado”, destacou Demóstenes. O senador repetiu que a mentira não configura quebra de decoro parlamentar. “Eu não menti, mas mentir não é quebra de decoro. Um senador não pode ser julgado pelo que fala na tribuna porque senão não sobra ninguém”, atacou Demóstenes.

Antes do discurso de Demóstenes, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, ocupou por 15 minutos a tribuna do Senado. Ele defendeu que Demóstenes foi alvo de uma campanha difamatória e que é acusado por gravações que foram feitas de forma ilegal pela Polícia Federal. Além disso, de acordo com o advogado, os vazamentos criminosos das gravações ocorreram com o objetivo de provocar um prejulgamento tanto na justiça quanto no Senado.

“Estamos aqui para falar da vida de um senador que foi submetido a gravações iligais”, disse o advogado. “Foram três anos um senador da República gravado indevidamente, ilegalmente”, enfatizou.

O advogado apelou para que os senadores esperassem o julgamento na Justiça para depois decidir sobre o mandato de Demóstenes. “Lá [no julgamento na Justiça] teremos o conforto da Constituição”, disse o advogado. “A vida dá, nega e tira”, ressaltou.

Almeida Castro também defendeu que a vontade dos eleitores de Demóstenes deveria ser respeitada pelos senadores. “Mais de dois milhões de eleitores trouxeram para cá o senador Demóstenes Torres”, disse o advogado. 

Fonte: Agência Brasil.

Sesc lança regulamento do 9º Salão de Artes


Sabemos que um cenário cultural diversificado e amadurecido se constrói através do uso de amplas possibilidades de criação artística, isto é, de seu nível de conexão com o panorama contemporâneo. Nesse sentido, o SESC/AP lança o regulamento do 9º Salão de Artes, um projeto de realização do Departamento Regional do SESC Amapá, através do qual se busca incentivar, valorizar e potencializar a produção artística contemporânea no Estado dinamizando discussões e provocando debates em torno da arte atual.

Realizado bienalmente desde 1996, o Salão de Artes do SESC/AP não possui limitação temática e permite inscrições de trabalhos artísticos nas vertentes: Fotografia, desenho, objeto, pintura, escultura, gravura, instalação, vídeo-arte, performance e intervenção.

Esse ano o Projeto traz uma inovação: o auxílio transporte – uma forma de subsídio financeiro ao artista para custear o transporte das obras.

O 9º Salão de Artes do SESC Amapá ofertará os seguintes prêmios:

a) Prêmio Aquisitivo, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 
b) Prêmio Especial Galeria Antônio Munhoz Lopes, aquisitivo no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais);
c) Prêmio Incentivo serão 05 (cinco), no valor de R$1.000,00 (mil reais);

Confira o regulamento e a ficha de inscrição no site: www.sescamapa.com.br

Ascom/Sesc/AP

Universidade Federal do Amapá lança edital de concurso público

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) lançou edital de concurso público para suprir cargos do quadro permanente de pessoal técnico-administrativo em educação da instituição. As vagas serão distribuídas entre a capital, Macapá, e o município fronteiriço de Oiapoque. As inscrições poderão ser efetuadas a partir de 1º de agosto e prosseguem até o dia 30 do mesmo mês, exclusivamente via Internet, no endereço eletrônico www.unifap.br/depsec

De acordo com informações do edital, as vagas serão ofertadas para cargos em três níveis de classificação funcional: C, D e E (ensino fundamental, médio e médio profissionalizante, e superior, respectivamente). Do total das 43 vagas disponibilizadas, 38 destinam-se ao Campus Marco Zero do Equador, em Macapá, e cinco ao Campus Oiapoque. 

Os cargos em concorrência são para administrador, arquivista, analista de tecnologia da informação, arquiteto, contador, economista, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro sanitarista, pedagogo, bibliotecário, técnico em assuntos educacionais, auxiliar em administração, assistente em administração, técnico em laboratórios e outros.  

O valor da inscrição para cargos de nível superior será de R$ 85. Para nível médio, R$ 75 e fundamental R$ 65. A prova será aplicada na cidade de Macapá, para todos os cargos, no dia 30 de setembro de 2012, com início às 8h. A Unifap oferece, além da remuneração salarial, níveis de classificação e capacitação, os seguintes benefícios: vale-transporte, vale-alimentação e auxílio-creche, se tiver dependente legal até a idade de seis anos. os vencimentos básicos variam de R$ 1.473,58 a R$ 2.989,33.

Serviço:

Departamento de Processos Seletivos e Concursos (Depsec): 3312-1766/1767/1768
Mais informações no site da Unifap: www.unifap.br/depsec

Lei de Acesso à Informação: Amapá é pioneiro na divulgação de salários dos servidores


Em vigor desde 16 de maio, a Lei de Acesso à Informação (LAI) exige a divulgação de informações de interesse público nas três esferas governamentais: municipal, estadual e federal. De acordo com a pesquisa realizada pelo portal G1, dentre os estados brasileiros o Amapá e o Distrito Federal são os únicos a atenderem as requisições contidas na Lei 12.527, como por exemplo, a divulgação dos salários dos servidores.

Pioneiro em expor os salários dos servidores no Portal da Transparência, antes mesmo que LAI entrasse em vigor, o Amapá serviu de exemplo também para o governo federal, que se baseou no site amapaense para a criação do Portal Nacional da Transparência.

“A medida adotada pelo governador Camilo Capiberibe integra a política para o fortalecimento da gestão pública, ou seja, a transparência é processo inevitável. O Governo do Amapá abraça a medida desde o dia 1º semestre de 2011, possibilitando a população à transparência ativa dos salários”, ressalta o auditor-geral do Amapá, Maurício Vianna.

Primeiras Medidas

O governador Camilo Capiberibe determinou no Decreto 1.768, de 16 de maio de 2012, a criação de um grupo de trabalho que tem como objetivo a implementação da Lei 12.527, visando socializar informações e possibilitar o diálogo permanente entre os agentes públicos sobre agenda transparência e o acesso a informação.

A Auditoria Geral do Estado (AGE), por meio da equipe de prevenção e orientação, promoveu no mês de junho palestras sobre a LAI, com a finalidade de divulgar as exigências contidas na Lei 12.527. De acordo com o coordenador do Núcleo de Prevenção e Orientação da AGE, Edilson Pereira, a ação deve continuar nos próximos meses.

Grupo de Trabalho

Formado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), Gabinete Civil do Governo do Amapá, Secretaria de Estado da Administração (Sead), Escola de Administração Pública (EAP), Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap) e Auditoria Geral do Estado (AGE).

Amelline de Queiroz/AGE

MPE denuncia deputados Moisés Souza e Edinho Duarte


O Ministério Público Estadual ofertou, nesta sexta-feira, 6, denúncia contra os deputados estaduais Edinho Duarte e Moisés Souza, e mais onze pessoas por atos ilícitos praticados na contratação da Cooperativa de Transportes do Amapá – TRANSCOOP. As investigações foram com bases nos autos do Processo Administrativo nº 024/2011-PRESI/AL, informações bancárias e prova testemunhal.

A contratação da Cooperativa, segundo as investigações, foi comandada por Moisés Souza e Edinho Duarte, e realizadas supostamente em caráter de emergência, sob o argumento de atender as necessidades de deslocamento de servidores e deputados até os municípios do Estado.

No entanto, a despeito da menção à apresentação de menor preço pela TRANSCOOP no referido despacho da Assembleia Legislativa do Amapá, não consta do processo administrativo nenhuma cotação de preços entre outras empresas do ramo de locação de veículos, contrariando a justificativa apresentada pelo presidente da CPL, onde argumenta que a TRANSCOOP “foi a que melhor atendeu às necessidades da Administração da Assembleia”.

O contrato com a TRANSCOOP deveria vigorar até o dia 28 de fevereiro de 2011, e, baseando-se no mandamento legal, são temporárias e não podem ser prorrogadas. No entanto, em março do mesmo ano, a Assembleia Legislativa firmou contrato com a COOTRAN, outra cooperativa de transporte.

Ainda de acordo com as investigações, a ALAP emitiu cheque nominal à TRANSCOOP, no valor combinado de R$ 235.000,00 (duzentos e trinta e cinco mil reais) para o pagamento dos serviços supostamente prestados, assinado por Moisés Souza, Edinho Duarte e Edmundo Ribeiro Tork Filho. Acontece que, com base na quebra de sigilo bancário, autorizado por decisão judicial, ficou provado que o cheque em questão, ao invés de ser depositado na conta da TRANSCOOP, foi sacado diretamente na boca do caixa pelo servidor da ALAP, Gleidson Luís Amanajás da Silva, conhecido popularmente como Gargamel, em março de 2011.

A fraude ganhou ainda mais sustentação quando o presidente da TRASNCOOP espontaneamente revelou o esquema de fraude à licitação, com o direcionamento da contratação e o pagamento pela ALAP por serviços não prestados, ou seja, a TRANSCOOP não apresentou nenhum veículo para a locação pela ALAP. O Ministério Público ainda ouviu a diretora financeira e os cooperados da TRANSCOOP que declararam desconhecer qualquer locação de veículos para Assembleia Legislativa.

“Esse destaque ganha importância por afirmar que o caso presente não passou de simulação, com o objetivo de fraudar os procedimentos licitatórios e se apropriar do dinheiro público. Não houve a prévia constituição do processo de dispensa de licitação, em todas as suas fases. Houve a assinatura do contrato entre a ALAP e a TRANSCOOP e, na mesma oportunidade, o endosso do cheque de R$ 235.000,00, que havia sido emitido sem que qualquer serviço de locação de veículos tivesse sido prestado”, afirma procuradora-geral do MP-AP, Ivana Cei.

Já na investigação referente à COOTRAN, outra cooperativa de veículos, o Ministério Público verificou o desvio de recursos superiores a R$ 5 milhões de reais, envolvendo os mesmo funcionários e parlamentares da Assembleia Legislativa.

Além dos parlamentares, os denunciados foram os servidores públicos Edmundo Ribeiro Tork Filho, Lindemberg Abel do Nascimento, Janiery Torres Everton, Fran Soares Nascimento Junior, Vitório Miranda Cantuária, Rogério Cavalcante Alcântara de Oliveira, Gleidson Luis Amanajás da Silva; e José Maria Miranda Cantuária, Eduardo da Costa Nunes Barreto e Fúlvio Sussuarana Batista, por práticas de crimes contra a administração pública.

O Ministério Público requer, para os denunciados, o afastamento da função pública e a proibição de freqüentarem o âmbito da Assembléia Legislativa e a citação dos acusados para responderem ao processo-crime.

Ta Carta Capital => Amapá: Presidente da Assembleia é afastado

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O Ministério Público Estadual do Amapá (MPE-AP) entrou com um pedido de prisão contra presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Moisés Souza (PSC). O pedido baseia-se em provas obtidas com a Operação Eclésia, da Policia Civil e do Ministério Público estadual, que investigou o desvio de verba pública através de contratos firmados pela Assembleia amapaense.

A operação revelou a contratação superfaturada de serviços de digitalização de documentos pela Assembleia em um contrato de 7,6 milhões de reais com a empresa Infomanager Ltda.

No entanto, a desembargadora Sueli Pini negou o pedido de prisão aos deputados Moisés Souza e Edinho Duarte, da empresa Infomanager e outras três pessoas por atos de improbidade administrativa. Ela determinou, porém, o afastamento administrativo do deputado estadual Moisés Souza (PSC) de suas funções. A decisão foi justificada pelas denúncias de improbidade administrativa e ofensa ao decoro parlamentar contra o deputado. Ao mesmo tempo, o Ministério Público abriu uma ação pela cassação do deputado Moisés, junto aos deputados estaduais, também motivada por ofensa ao decoro parlamentar.

“Diante de todas as denúncias contra Moisés Souza, acreditamos não ser mais possível sua permanência na presidência da Casa de Leis do Amapá, mesmo que venha a recuperar o cargo, por outra decisão judicial”, afirma a procuradora-geral de Justiça, Ivana Lúcia Franco Cei.

Irregularidades

Para quem não se lembra, Moíses Souza presidia a Assembleia Legislativa amapaense quando a Casa distribuía verbas indenizatórias de 100 mil reais ao ano. A verba indenizatória é um instrumento constitucional criado para cobrir despesas de passagens, locomoção, hospedagem, aluguel de imóveis e despesas gráficas. Na época, o alto alto valor faz o MPE-AP julgar a verba inconstitucional. Como comparação, o Senado Federal disponibiliza a cada um dos 81 senadores uma verba indenizatória de 15 mil reais, mais o dinheiro equivalente a cinco passagens aéreas entre Brasília e o estado de origem.

Embora à revelia do deputado Moisés, que negou o pedido do MPE-AP para abaixar o montante destinado à verba indenizatória, apenas 25 mil reais são destinados ao benefício hoje, graças a uma decisão da Procuradoria-geral da República.

Em um ato de desespero, o deputado Moíses Souza instaurou uma CPI para investigar a ação do Ministério Público do Amapá na tentativa de impedir as investigações da Operação Eclésia. No entanto, o Tribunal de Justiça do Amapá determinou a liberação das provas obtidas pela operação e a suspensão da CPI.

Partidos e Coligações têm até esta quinta-feira para registrarem seus candidatos


Agora, partidos e coligações precisam correr contra o tempo pra fechar suas chapas, registrar e lançar quem serão seus candidatos.
De acordo com o calendário eleitoral de 2012,  dia 5 de julho encerra o prazo para o Registro das Candidaturas.
Nas eleições municipais deste ano, as atas partidárias devem ser apresentadas aos juízes eleitorais com a previsão de limite de gastos das candidaturas dos cargos de prefeito e vereador. Também é necessário anexar declaração de todos os bens dos candidatos e os partidos devem cumprir a cota de gênero de 30% e 70% para mulheres e homens.
Em Macapá, os candidatos devem protocolar os requerimentos de pedidos de registro de candidaturas, juntamente com as atas das convenções, na Casa da Cidadania até as 19h desta quinta-feira.
Para o juiz da 10ª Zona de Macapá, Dr. Luciano Assis, a paralisação dos servidores do TRE-AP, que aderiram ao movimento nacional, não deve comprometer o recebimento dos registros de candidaturas. “Embora as atividades estejam previstas para serem suspensas das 15 às 18h do dia do fim do prazo, não haverá prejuízo aos partidos e coligações.” Garantiu Dr. Luciano Assis, juiz da 10ª Zona de Macapá.
Lembrando ainda que no dia 5 de julho, começa o regime de plantão dos cartórios e secretarias de todas as zonas eleitorais. Até o dia 12 de outubro, o funcionamento será de 08 às 11h e de 13 às 19h. Aos sábados, domingos e feriados apenas de 14 às 19h. 
Soraia Carvalho
Assessora de Comunicação
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Tel: (96) 2101-1504 / Cel: 8406-4977

Ministério Público Estadual propõe a destituição e a cassação do deputado Moisés Souza


O Ministério Público do Amapá, por meio de sua procuradora-geral de Justiça, Ivana Lúcia Franco Cei, representou pelo afastamento administrativo, por ofensa ao decoro parlamentar, contra o deputado estadual Moisés Souza, junto a Assembleia Legislativa; e representou ainda pela cassação, também por ofensa ao decoro parlamentar, do mesmo deputado, junto aos partidos políticos.

A PGJ sustenta que no próprio regimento interno da Assembleia Legislativa é estabelecido que “é incompatível com o decoro parlamentar a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou encargos dele decorrentes”.

“Diante de todas as denúncias contra Moisés Souza, acreditamos não ser mais possível sua permanência na presidência da Casa de Leis do Amapá, mesmo que venha a recuperar o cargo, por outra decisão judicial”, conclui Ivana Cei.

O Ministério Público, baseado na gravidade dos fatos praticados por Moisés Souza, no cargo de presidente da ALAP, propôs aos deputados estaduais que destituam Souza da presidência da Assembleia Legislativa do Amapá.

O deputado permanece afastado da presidência da ALAP, por decisão judicial, pela prática de inúmeros crimes e improbidade administrativa, o que resultou em denúncias feitas pelo Ministério Público, formalizadas no Tribunal de Justiça.

Pelos mesmos motivos, a procuradora-geral também representou pela cassação do deputado junto aos partidos políticos, enfatizando, ainda, a Constituição do Estado do Amapá, onde prescreve em seu art. 98 que “perderá o mandato o deputado cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar”. Segundo Ivana Cei, as representações visam resgatar a normalidade e a moralidade na Assembleia Legislativa do Amapá.

Os partidos notificados com a representação foram PT, PMDB, PTB, PR, PSB, PV, PPS, PP, DEM, PSD, PDT e PSDB.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

STJ mantém afastamento do presidente da Assembleia Legislativa do AP


O deputado estadual Moisés Reátegui de Souza deve permanecer afastado do cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP). O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, negou nesta terça-feira (3) pedido do parlamentar para suspender a decisão que determinou seu afastamento. 

Na decisão, Pargendler afirmou que o instituto da suspensão supõe ação de natureza civil movida contra o poder público ou seu agente. Para ele, não é o caso, que está sob jurisdição penal. “Uma decisão que, nesse nível, afasta do exercício de função administrativa um agente político está presumidamente afinada com a ordem pública”, afirmou o presidente do STJ. “Se ela está sujeita à reforma, só por meio de recurso esse resultado poderá ser alcançado”, concluiu. 

CPI do MP suspensa 

O ministro Ari Pargendler também negou pedido da ALAP e do deputado Moisés de Souza para suspender decisão que paralisou os trabalhos da CPI do Ministério Público. O desembargador Raimundo Vales, relator do mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público (MP) do Amapá no Tribunal de Justiça (TJ) do estado, concedeu liminar para suspender a CPI até o julgamento de mérito. 

Vales entendeu que a ALAP não cumpriu o parágrafo 3º do artigo 58 da Constituição Federal, que trata da instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito. Segundo ele, não houve indicação de nenhum fato determinado a ser objeto de apuração pela casa legislativa, o que torna a portaria de instauração da CPI “ato eivado de ilegalidade e abusividade”. 

O desembargador afirmou que instauração da CPI para apurar e fiscalizar diversos atos de gestão financeira do MP “curiosamente” ocorreu após a deflagração da Operação Eclésia, do MP e da Polícia Civil. O objetivo era apurar inúmeros indícios de irregularidades administrativas, como emissão de notas frias e contratação de empresas e funcionários fantasmas para desviar dinheiro público. 

No pedido de suspensão de segurança impetrado no STJ, a ALAP e o deputado alegaram grave lesão à ordem e à economia pública. Sustentaram haver indevida interferência do Judiciário no legítimo direito de apuração do Poder Legislativo. 

Pargendler negou o pedido por considerar que a suspensão dos trabalhos da CPI, decorrente de medida liminar, é precária e provisória, não provocando por ora grave lesão a interesse público. “Tudo recomenda que se aguarde o julgamento do mandado de segurança no TJ, antes de qualquer outra providência”, afirmou. 

Prédio da ALAP

A ALAP e o deputado Moisés de Souza tiveram um pedido de suspensão de liminar e de sentença atendido pelo ministro Ari Pargendler. Ele suspendeu liminar concedida pelo desembargador Luiz Carlos, do TJAP, para impedir a prorrogação do contrato de locação do imóvel onde funciona a assembleia. 

Pargendler entendeu que estava caracterizada a grave lesão à ordem administrativa porque a execução da liminar obrigava a imediata desocupação do imóvel, com a consequente paralisação dos serviços da ALAP até que outro local fosse alugado. Havia ainda o risco da obrigação de pagar indenização ao proprietário.