Professores de Jornalismo doam livros de sua autoria à biblioteca da Unifap

                                                                  Por Roberta Scheibe

Os professores do novo curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap) oferecem à Instituição alguns exemplares de livros e artigos de sua autoria. A doação ocorre na próxima sexta-feira, dia 18 de fevereiro, às 18h no hall de entrada da biblioteca da Unifap.

As obras ofertadas são de autoria de Aldenor Benjamim dos Santos, Cláudia Maria Arantes de Assis, Jefferson Ferreira Saar, Ivan Carlo de Oliveira Andrade, Rafael Wagner dos Santos Costa e Roberta Scheibe. As obras retratam assuntos de Comunicação Social, com enfoque principal em Jornalismo e as áreas afins de literatura, história, marketing e esporte.

Na oportunidade, também acontecerá o lançamento da obra Extremo Norte, Extremo Sul, organizada pela professora Roberta Scheibe. Este livro reúne artigos de alunos orientados pela professora Roberta no Rio Grande do Sul e no Amapá.

Fazem parte do livro artigos dos amapaenses Marco Antonio A. de Brito, Stefanny N. A. Marques, Amelline H. B. de Queiroz, Daniela F. Pereira e Aline L. Carneiro.
Meu coment: Essa galera estudou comigo. Estou muito feliz e parabenizo a professora Roberta pela iniciativa.

Trote literário

O trote dos calouros do curso de Jornalismo da Unifap será de estímulo à leitura. Os alunos irão libertar livros no campus Marco Zero.

A inciativa faz parte do movimento Livro Livre Amapá, de estímulo à leitura. A ideia é colocar em circulação livros em pontos de grande movimentação de pessoas. Os que pegarem as obras não devem guardar em casa, mas soltar em outro local público após a leitura. Assim, mais e mais pessoas têm acesso à literatura.

O projeto faz parte de uma inciativa nacional que pode ser acompanhada no endereço http://www.livrolivre.art.br/. No Amapá, o movimento ganhou um blog (http://www.livrolivre.art.br/) e teve várias ações de libertação no ano de 2009. A proposta do curso de Jornalismo da UNIFAP é retomar as ações.

Entre os livros libertos estarão dois de professores do curso: O crônicas faquianas, de autoria da professora Roberta Scheibe e Bem Hur, uma vesão juvenil do clássico do cinema escrito pelo professor Ivan Carlo e publicado na coleção Clássicos da Literatura Juvenil, da editora Minuano.

EXTREMO NORTE, EXTREMO SUL

“Extremo Norte, Extremo Sul” assim como no filme de Wim Wenders, é o retrato de um tempo, onde o que está em jogo é a observação e o envolvimento com os episódios do cotidiano, que inevitavelmente estão “tão longe, tão perto” da Comunicação Social e de muitos espaços geográficos.

Este livro relata pesquisas acadêmicas vividas alunos de Jornalismo da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul; e da Faculdade Seama, em Macapá. De um extremo ao outro, no decorrer da obra o leitor vai conhecer e entender a realidade da Comunicação social em lugares tão distintos.

No livro, além do incentivo à prática da pesquisa específica em jornalismo, há um diálogo entre comunicação, cultura e sociedade; as múltiplas linguagens e a pluralidade de idéias e discursos de novos pesquisadores. Ao longo dos treze artigos desvendam-se trabalhos com temáticas singulares em cada aldeia, relacionando à clássica “aldeia global” de Marshall MCluhan.

Informações sobre a obra:
ISBN: 9788579532481
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 204
Acabamento: Brochura
Formato: 14×20 cm

ROBERTA SCHEIBE
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Li isso e achei a cara da minha mãe…

Rosto de Maria Lúcia, minha mãe, tatuado na minha perna. Ela é uma mulher maravilhosa! Ah, a arte é do Edricy França.
As Mulheres são fantásticas
A Mãe e o Pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse:
– Estou cansada e já é tarde, vou me deitar!
Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas taças das pipocas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tijelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças de jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar.
Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar.
Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto.
Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o Professor do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira.
Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura, o Pai disse lá da sala:
“Pensei que você tinha ido se deitar”.
“Estou a caminho” respondeu ela. Pôs água na tijela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando no quarto.
Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos.
Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada.
A essa altura, o pai desligou a televisão e disse:
“Vou me deitar”. E foi. Sem mais nada.
Notaram aqui alguma coisa de extraordinário? Ainda perguntaram por que é que as mulheres vivem mais…
E são tão MARAVILHOSAS?
PORQUE SÃO MAIS FORTES…
FEITAS PARA RESISTIR…
Envie isto às mulheres fantásticas que conhece.
Elas vão amar!
E para os homens também: pode ser que eles percebam alguma coisa…
“Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa, mas apenas um para amá-la”.
 

Carlos Drummond de Andrade
 
Fonte: Farofa

Seiscentos e Sessenta e Seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ªfeira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente …
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Mário Quintana – Livro – Esconderijos do Tempo

Viva!

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Luis Fernando Veríssimo

Sem destino, sem dogma e sem fé

“O mundo não é um sistema ordenado, não é um cosmos, é um aspecto passageiro de um processo mutável e múltiplo cujos cambiantes não se conseguem prever, cujo objetivo nos é incompreensível. As leis que Zeus introduz não são eternas e insondáveis leis da natureza, mas o resultado de um equilíbrio entre tendências em contraste; a todo momento o caos pode irromper sobre nós. Com isto, o racionalismo científico não é excluído uma vez por todas da nossa consideração. É uma das fábulas que contamos para suportar temporariamente o absurdo que nos rodeia.”

“O nonsense e a fé, por muito estranha que possa parecer a ligação, são duas supremas afirmações desta verdade: não é possível arrancar a alma das coisas com um silogismo; aquele que estudando apenas o aspecto lógico das coisas, chegou a conclusão de que ‘a fé é nonsense’ não sabe como são verdadeiras suas palavras; poderá replicar-se que ‘o nonsense é fé’.”

— Gillo Dorfles, em seu livro “Elogio da desarmonia”.

Felicidade Realista

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.

Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormentam e provocam inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Um fraterno abraço!
Mário Quintana

O livro dos mortos do rock

Revelações sobre a vida e a morte de sete lendas do Rock’n’Roll
Conhecidos como ícones culturais e lendas do rock’n’roll, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Elvis Presley, John Lennon, Kurt Cobain e Jerry Garcia têm mais em comum do que se possa imaginar. Cheios de atitude e genialidade quando o assunto é música, eles também eram figuras problemáticas e autodestrutivas. O Livro dos Mortos do Rock, de David Comfort, desconstrói esses mitos ao revelar particularidades e detalhes da vida de cada um, especialmente no período que antecedeu sua morte.

Da infância solitária, arruinada por perdas irreparáveis, às músicas e atitudes que falavam de amor e revolução, essas lendas encontraram um fim precoce, trágico e coberto de mistérios e especulações. Com a exceção de Lennon, todos tentaram o suicídio ou ameaçaram cometê-lo. Quatro morreram aos 27 anos – vale lembrar que 2010 marca 40 anos da morte de Jimi Hendrix (18 de setembro) e Janis Joplin (4 de outubro), e 30 anos do assassinato de John Lennon (8 de dezembro).

Os capítulos foram organizados em ordem cronológica, seguindo a sequência de suas mortes, ocorridas ao longo daquela que foi a era de ouro do rock. Diferente de outros livros que se concentram pontualmente em minúcias biográficas, O Livro dos Mortos do Rock é o primeiro estudo sobre o lado sombrio desses músicos. Com uma linguagem leve e muitas vezes sarcástica, David Comfort revela com precisão os medos, fraquezas e excessos que levaram esses astros à condição de imortais.

Alguns dos mistérios explorados pelo O LIVRO DO ROCK:

Kurt Cobain estava deixando o Nirvana, divorciando-se de Courtney Love, reescrevendo o testamento para excluí-la e preparando-se para pedir a custódia de sua filha. Seu corpo sem vida foi encontrado no cômodo acima de sua garagem, ao lado de uma espingarda e de um bilhete de suicídio. Além disso, de acordo com a autópsia, a quantidade de heroína detectada em seu sangue correspondia a três vezes a dose letal da droga. Como o próprio Cobain ainda poderia ter puxado o gatilho da espingarda?

Jim Morrison havia abandonado o The Doors e estava tentando ressurgir como poeta, mas encontrava-se em um impasse criativo. Embora fosse um ávido consumidor de drogas, Morrison sempre evitou a heroína. Teria ele tomado de forma consciente uma overdose fatal naquela noite em Paris? Teria sua esposa viciada, que enganou a polícia francesa e organizou um funeral às pressas, se suicidado dois anos depois em virtude de alguma culpa inconfessável?

Dois anos após o falecimento de Elvis Presley, a causa real de sua morte foi finalmente revelada. Ou não? Ele estava tomando uma droga “miraculosa” que, em doses elevadas, normalmente causava depressão suicida. Além disso, ele ingeriu durantes anos os poderosos analgésicos encontrados em seu organismo – todos menos um, ao qual sabia ser alérgico. Ele conseguiu um frasco dessa droga em uma consulta de emergência ao dentista no meio da noite, horas antes de sua morte. Por quê?

Ao promover seu primeiro álbum em cinco anos, John Lennon recusou guarda-costas e seguranças de qualquer tipo, apesar das ameaças de morte e terríveis predições dos oráculos de sua esposa. Em virtude de seu ativismo político, o ex-Beatle estava sob vigilância constante do FBI. Após anos de antagonismo mútuo e infidelidades, Yoko planejava em segredo divorciar-se de John depois que ele a ajudasse a lançar seu álbum solo. Pouco antes do assassinato do marido, por que ela e seus assíduos e cuidadosos “direcionadores” psíquicos aconselharam-no a atravessar o Triângulo das Bermudas em uma minúscula corveta?

O Livro dos Mortos do Rock é a primeira obra a comparar em profundidade as vidas conturbadas e as mortes trágicas dos sete maiores ícones do rock ‘n’ roll: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morisson, Elvis Presley, John Lennon, Kurt Cobain e Jerry Garcia. O autor apresenta fatos reveladores e surpreendentes sob um ponto de vista inédito, analisando as ambições e lutas que estes artistas tinham em comum. Carismáticos e talentosos, mas isolados e cheios de conflitos, eles não foram exatamente os ídolos que pensávamos conhecer. Para além de sua genialidade, este livro revela o lado humano e dramático destas sete lendas do rock. Uma jornada frenética ao outro lado da fama. Uma viagem às fantásticas histórias de inquietação e excessos que culminaram em suas mortes prematuras e os elevaram à condição de Imortais.

David Comfort

A Coisa

A Coisa

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa… e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita”

Mario Quintana

Papo de Boteco

O jornalista Renivaldo Costa, lançará hoje (13), ás 20h, no Bar do Abreu, o livro “Papo de Boteco”. Leiam o comentário do também escritor, Fernando Canto, sobre a obra de Renivaldo:

Com fotos dos personagens, a obra é uma coletânea de textos publicados na imprensa amapaense que contam histórias e estórias de “abreulistas”, desde os que já se foram, como os jornalistas Hélio Penafort, Alcyr Guimarães e Jorge Ernani, o escritor Carlos Cordeiro, o poeta Isnard Lima; e de quem ainda freqüenta o bar, bebedores ou não, como Bira, Fernando Canto, Emanoel Reis, Paulinho, os proprietários e até o autor.


Em 104 páginas, Renivaldo conta os “causos” divididos em 42 textos que deixam o leitor com impressão de que estão realmente no balcão do bar, escutando os ruídos típicos de copos e garrafas, ao som de música variada, convivendo com os personagens em diferentes níveis de embriaguês ou sobriedade, e participando das histórias reais porém com os exageros próprios dos que freqüentam balcões de bar.

Vale pena dar um pulo no Abreu, prestigiem!

Serviço:

Data de lançamento: 13 de agosto de 2010

Local: Bar do Abreu, na Av. Fab – Centro – Macapá – AP

Hora: 20:00h