Poesia de agora: No Tribunal – Pat Andrade

No Tribunal

meus crimes:
amar amores,
chorar dores
ignorar tristeza
elogiar beleza
gritar alegria
respeitar ironia
sonhar de noite
dormir de dia
meu júri:
a indiferença,
a ignorância,
a hipocrisia.
minha pena:
a da poesia.

Pat Andrade

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