Sobre o Troféu Juremas de Literatura e gratidão – Por Elton Tavares

Na última sexta-feira (6), na Escola Estadual Mário Quirino, recebi o Troféu Esmeraldina Santos (escritora quilombola do Curiaú, que dá nome ao prêmio). A honraria rolou durante o primeiro dia da II Edição do Festival Literário de Macapá (Flimac). Fui agraciado com o Troféu por conta de meu trabalho literário de apoio e divulgação da cultura há mais de 13 anos, neste site.

Será que dei valor? Sempre fui um jornalista comprometido com a cultura da minha terra e entusiasta da boa literatura produzida no Amapá.

Outras pessoas também receberam a homenagem. Entre elas os poetas imortais da Academia Amapaense de Letras (AAL) Osvaldo Simões (que representou o presidente da AAL, meu querido amigo Fernando Canto, no evento) e Rostan Martins, além de políticos, como o senador Randolfe Rodrigues, principal incentivador e patrocinador desta edição do Flimac.

O evento noite não foi somente de festa e reconhecimento, mas um grande encontro de gente querida, de pessoas fantásticas com Marabaixo, Estátuas vivas, declamação de poesia e música.

Com o tema ‘Literatura e Amazônia: territórios e saberes’, o Flimac é realizado pelo Coletivo Juremas e a produtora cultural Ói Noiz Aki e tem o objetivo de celebrar a literatura e a arte, reunindo talentos locais para compartilhar obras e expressões artísticas, e assim, estimular a produção artística, literária, cultural, intelectual e editorial do Estado do Amapá de forma gratuita. Este ano o Festival acontece oficialmente do dia 17 a 21 de outubro.

Com Esmeraldina Santos – Foto: Bruna Cereja

Durante os dias de programação, o debate será em torno do fortalecimento de um espaço para as artes e literatura na capital amapaense. Você pode acompanhar a programação na íntegra, saber as atrações confirmadas e outras informações pelo instagram @coletivojuremas_oficial.

Aqui deixo meu agradecimento à poeta Carla Nobre, idealizado e organizadora do Flimac, pelo reconhecimento do trabalho de disseminação da literatura amapaense no De Rocha. Também sou grato à poetisa Andreia Lopes, que fez a apresentação e a publicitária Bruna Cereja, minha namorada, por estar comigo naquele momento.

Gratidão, define aqui. Valeu!

Escreva sobre sua aldeia e você pode tornar-se universal” – Leon Tolstói

Há quem ache que escrever é um mistério, que poetizar é um tipo de magia que torna o escritor um ser diferenciado. Talvez sim, talvez não, pois cada um demonstra sua própria verdade no que cria ou faz. Essa é a sua responsabilidade” – Fernando Canto.

Elton Tavares – Jornalista e escritor

  • Para um trabalho bom como o seu, nesse blog eclético que é o De Rocha, textos dourados brilham na escuridão e se tornam arte e conhecimento. No teu caso é o teu reconhecimento literário em tempo certo. Parabéns, meu amigo.

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