Após 59 anos na bateria dos Rolling Stones, Charlie Watts parte para a banda de Rock and Roll celestial #rollingstones

Rolling Stones em show realizado na Califórnia em 2019 – Foto: Mario Anzuoni / Reuters

Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, morreu hoje (24), aos 80 anos. A informação foi confirmada por Bernard Doherty, agente do músico, em comunicado para a imprensa britânica. “É com imensa tristeza que anunciamos a morte de nosso amado Charlie Watts”, escreveu no comunicado. Watts morreu em um hospital, cercado por sua família. A causa da morte não foi revelada.

Charles Robert Watts nasceu Londres, em 02 de junho de 1941, e começou sua carreira em 1960, como baterista da banda Blues Incorporated. Tocando na noite, conheceu Mick Jagger, e ingressou nos Rolling Stones em 1963, permanecendo na banda desde então. Um porta-voz do artista já havia anunciado, no início de agosto, que ele não participaria da turnê norte-americana da banda, prevista para o outono boreal, por motivos médicos. “Charlie foi operado com sucesso, mas seus médicos acreditam que ele precisa descansar”, explicou, sem mais detalhes.

O baterista, que completou 80 anos em junho, estava com os Stones desde 1963. Junto com o cantor Mick Jagger e o guitarrista Keith Richards, Charlie Watts era um dos membros mais antigos da famosa banda de rock, na qual também participaram Mick Taylor, Ronnie Wood e Bill Wyman.

Em 2004, Watts foi tratado no Hospital Royal Marsden de Londres de um câncer de garganta, do qual se recuperou após uma luta de quatro meses contra a doença, incluindo seis semanas de radioterapia intensiva.

“Charlie era um amado esposo, pai e avô e também, como membro dos Rolling Stones, um dos maiores bateristas de sua geração”, afirmou Doherty. Antes de ingressar em uma das bandas de rock mais icônicas da história, Charlie Watts trabalhou como ator, aos 14 anos de idade, no filme A Túnica Escarlate (The Scarlet Coat, 1955). Ele também apareceu nos filmes 4 Schlüssel (1966), Digital Dreams (1983) e Blue Ice (1992), além de aparecer no documentário Sympathy For the Devil (1968), dirigido por Jean-Luc Goddard.

Poucos minutos após a notícia do falecimento de Charlie Watts , a banda postou uma declaração do assessor do baterista expressando “imensa tristeza” por sua morte e lembrando-se dele como “um dos maiores bateristas de sua geração”.

Charlie Watts durante show dos Rolling Stones em Chicago 21/06/2019 REUTERS/Daniel Acker

Meu comentário e agradecimento

Sou um apaixonado pelo Rock and Roll. Além de ler e assistir tudo sobre o estilo musical, tento ir a shows das bandas que sou fã e tive sucesso com dezenas delas ao longo dos anos. Era um sonho ver um show dos Rolling Stones. Em 2016, na última vez que eles estiveram no Brasil, eu escrevi: perdemos a chance. Hoje, vejo que realmente perdemos, pois é bem difícil as velhas pedras continuarem rolando sem o lendário baterista.

Foram Com 58 anos na cozinha dos Stones, mandando porrada com baquetas nos couros e nos ferros. Uma longa vida de Rock and Roll em uma das maiores e mais fodas bandas da história.

Num futuro próximo, quando estivermos bem velhos e não existir mais os Rolling Stones, talvez tenhamos a verdadeira noção da representatividade e da importância que eles tiveram para a evolução não só da musica, mas também da arte.

Que Watts siga na luz e vá formar uma banda celestial com Lennon, Hendrix, entre outros tantas lendas como ele. Valeu, Charlie!

Elton Tavares

Fontes: Memória Cinematográfica, Yahoo e Rolling Stones

  • Sem comentario….sua posição nesse texto…é conclusiva.
    Os couros…a baquetas…os pedais…os pratos…e o Som.
    Estão em silêncio.

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