Conversa com Fernando Segtowick no segundo dia do começo do FIM

Nesta quinta-feira (24), segundo dia do começo do FIM, às 18h30 tem bate-papo com Fernando Segtowick, diretor do longa-metragem documentário “O reflexo do Lago” e do curta-metragem “Matinta”. O tema da conversa é “Ficção e Documentário: o desafio audiovisual na Amazônia” com a moderação de Alexandre Brito.

Sobre o diretor

Roteirista e diretor. Formado em jornalismo pela UFPA, estudou cinema na New York Film Academy nos Estados Unidos e dirigiu vários comerciais, vídeos institucionais e documentários. Dirigiu uma série de curta-metragens e documentários. Dirigiu em 2019 seu primeiro filme longa metragem, o documentário O Reflexo do Lago, selecionado para a mostra Panorâma do Festival de Berlim.

Serviço:

Bate Papo com Fernando Segtowick

24 /6/2021 – 18h30 – YouTube do FIM

Para mais informações, acesse o blog do FIM: festivalfim.blogspot.com

YouTube do FIM: https://www.youtube.com/c/festivalfim

Assessoria de comunicação do FIM

De 23 a 27 de junho: XVII Festival Imagem-Movimento divulga programação

A edição deste ano conta com rodas de conversa, oficinas formativas, mostras de filmes e premiação para produções audiovisuais amapaenses.

Durante cinco dias, de 23 a 27 de junho, o Festival Imagem-Movimento (FIM) realizará uma vasta programação on-line, no canal do festival no YouTube. Sob o mote “A Cura está nas Margens”, o evento propõe ao público enxergar as “margens” e valorizar o que elas têm a ensinar e construir, como ponto de partida para uma mudança em meio ao caos que o Brasil está vivendo.

E, para gerar toda essa reflexão e, ao mesmo tempo, celebrar toda a potência e diversidade do audiovisual brasileiro, a programação conta com mais de 50 filmes de 22 estados, divididos em cinco mostras.

O destaque absoluto desta edição é a mostra de filmes amapaenses, batizada pelo festival de Mostra Fôlego! que será a maior de toda a história do FIM e, por isso, precisou ser dividida em quatro sessões.

Dia 01: O início do FIM

No primeiro dia (23), às 19h30, o festival inicia com a live “Abre Caminhos” com a participação especial do ator Arthur Cardoso, que junto da apresentadora Thaise Medeiros, vão contar um pouco sobre a edição, programação e convidados. Em seguida, o curta-metragem “Matinta”, do diretor Fernando Segtowick, abre a programação de filmes às 19h30 e, logo depois, tem início a Mostra Fôlego!, com exibição de quatro produções audiovisuais amapaenses, dentre elas “Açaí” do diretor André Cantuária e “Solitude” de Tami Martins. Pra encerrar o primeiro dia de festival, às 21h30 a Mostra Miscelânea traz curtas e médias-metragem com linguagem ficcional, contando histórias de diversos lugares do Brasil, com mistura de sotaques e realidades, a exemplo do curta natalense “Distorção”, dos diretores Davi Revoredo e Paula Pardillos e “Juízo, menino… juízo”, do diretor Diego dos Anjos, de Bonito, RJ.

Letícia Simões

Dia 02: Oficina, filmes amapaenses e de outras paragens

No segundo dia de programação, 24 de junho, tem início a primeira oficina do festival, das 16h às 18h. Ministrada pela diretora e roteirista, Letícia Simões (BA), a oficina de Escrita Documental consistirá no aprendizado de possibilidades de escrita para o documentário, através de exposição e debates, culminando em uma troca a partir de projetos dos alunxs”.

À noite, a programação reinicia às 18h30 com um bate papo com o diretor do curta-metragem “Matinta”, Fernando Segtowick, com o tema: “Ficção e Documentário: o desafio do audiovisual na Amazônia”.

A partir das 20h, tem mais Mostra Fôlego!, desta vez com oito produções audiovisuais, dentre elas o curta “Rasga” do diretor Elielson Júnior e os clipes musicais “Décimo primeiro mês” da banda Desiderare, sob direção de Rodrigo Aquiles Santos e “Amanhã” da banda VM Rock dirigido por Augusto Máximo e Sergiomar Junior. Às 21h30 chega a “Mostra Quintessência”, que traz produções experimentais como “Corppas Liqquiddas” de Mateus Rosa e “Corpus Animam Viventem” de Edemar Miqueta. Pra finalizar, “Mostra Apocalipse”, onde são reunidos os filmes mais voltados ao terror, suspense e ação ou que apresentem violências mais impactantes de forma geral. Três filmes serão exibidos nesta sessão: “AzulScuro”, produzido pelo Qu4rto Studio, “Estilhaços”, da diretora Julie de Oliveira e “Enterrado no Quintal” de Diego Bauer.

Dia 03: Chegamos à metade da programação, siga firme

Já no dia 25 de junho, a programação segue à tarde com o segundo dia de oficina de Escrita Documental e, a partir das 18h30, acontece a roda de conversa “Cinema documental e questões identitárias” com as cineastas Jade Rainho (RJ) e Rayane Penha (AP).

Em seguida, às 20h a terceira noite da Mostra Fôlego!, que vai exibir sete produções, como o clipe “Plano do Século” do MC Rogerinho Absurdo, sob direção da produtora Saturação e “Utopia” de Rayane Penha. Em seguida, terá início a primeira sessão da Mostra Memorabilia, às 21h30 com cinco filmes, que apresenta um rico recorte da produção audiovisual documental brasileira, com trabalhos inscritos no XVII FIM. Integram esta mostra cinco documentários. “Banca Paraíso” dos diretores Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecker, “Terra de Nazaré” de Shaynna Pidori estão na lista.

Carlos Lima

Dia 04: Educomunicação, audiovisual e os parentes indígenas

No sábado, 26, tem início a segunda oficina da programação. A partir das 16h, o professor Carlos Lima (SP) vai ministrar a oficina Educomunicação: produção audiovisual na escola, onde os participantes devem aprender noções de produção audiovisual voltada a estudantes.

A programação noturna já inicia com a roda de conversa Cinema e questões indígenas com os cineastas Luiz Bolognesi, Davi Marworno e Takumã Kuikuro , às 18h30. 20h, ao final da roda de conversa, chega a vez da última sessão da Mostra Fôlego!, “ Anut gidahankis minikwekviyenekis: conhecimentos dos antigos” de Davi Marworno, “Passar uma chuva” de Aron Miranda e o videoclipe “Eu Tô na Área!” de Judas Sacaca feat. Ariel Moura, sob a direção de Augusto Máximo e Kleber Nasper são algumas das seis produções que serão exibidas.

Às 21h45, tem a segunda sessão da Mostra Memorabilia com três filmes. São eles: “Endless Love” de Duda Gambogi, “Mulheres de Mandinga” de Danieli Andrade Santos e “Cama de Espinho” de Denis Carlos. Finalizando, será exibido o filme convidado “Karioka”, de Takumã Kuikuro.

Dia 05: O fim do FIM (não resistimos ao trocadilho, perdoem-nos)

O último dia de festival abre a programação com a oficina “Educomunicação: produção audiovisual na escola” e segue no início da noite com a grande estreia da “Mostra Despintada”, às 18h que conta com seis produções de estudantes de escolas públicas do Amapá, dentre elas “O Biscoito” do estudante Júlio Davidson e “Azul” de Arthur Andrigues. Após a exibição, será realizada uma roda de conversa com os estudantes.

A partir das 19h entra a “Mostra Abre Caminhos”, a mostra de encerramento da XVII edição do festival. Uma mostra que reproduz a lógica dos ciclos, onde os finais são, na verdade, inícios nos quais encontramos uma nova parte do caminho. Ela traz um pouco daquilo que melhor representa o Brasil: desde a beleza de nossas potentes brasilidades ao descaso com a universidade pública e a tentativa de enfraquecimento de tantas lutas nossas. Abre caminhos nos faz pensar no amanhã como um novo dia, mas sem esquecer que precisamos de um hoje renovado, que se faz urgente, sem deixar de caminhar. Os filmes “A Barca” de Nilton Resende e “Sábado não é dia de ir embora” de Luísa Giesteira, estão entre os três filmes que integram a mostra.

Festa Auvaitssê

Finalizando a programação da XVII edição do FIM, acontece a entrega do Prêmio Gengibirra de Audiovisual e incentivo financeiro de R$ 2.500,00 e do Prêmio Despintado de Audiovisual (R$ 1.500,00) aos vencedores da Mostra Fôlego! e da Mostra Despintada respectivamente e um bate papo com os premiados da noite.

A atração musical da festa será a banda Pinducos.

A XVII edição do FIM será realizada em parceria com a OCA Produções, está sendo viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult).

Veja abaixo o período de cada uma das oficinas do festival:

Oficina de Escrita Documental

Prazo de inscrições: 15 a 21 de junho

Resultado de selecionados: 22 de junho

Público-alvo: interessados em roteiros para linguagem documental

Período da oficina: 24 e 25 de junho (16h às 18h)

Plataforma: será divulgada em breve
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1WkTdHbdHV-QR4S36FIT1SNcU6VmH6UM0NigTy90DD7I/edit

Oficina Educomunicação: produção audiovisual na escola

Prazo de inscrições: 15 a 21 de junho

Resultado de selecionados: 22 de junho

Público-alvo: estudantes do ensino médio, professores e animadores culturais

Período da oficina: 26 e 27 de junho (16h às 18h)

Plataforma: será divulgada em breve

Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1R-fy2ysgSew_7KYMaFAUsA8aG-iAYQT9NN1m7XrXyjA/edit

O FIM está próximo!

PROGRAMAÇÃO COMPLETA XVII FESTIVAL IMAGEM-MOVIMENTO

DIA 01 – 23/06 (QUARTA-FEIRA)

18h30 às 19h30

Live Abre Caminhos – Abertura do festival

+ Participação ator Arthur Cardoso ( @arthurcrds )

19h30 às 21h30

Filme Convidado: Matinta, de Fernando Segtowick

+ Mostra Fôlego

21h30 às 23h

Mostra Miscelânea

DIA 02 – 24/06 (QUINTA-FEIRA)

16h às 18h

Oficina 01: Escrita documental com Letícia Simões (BA)

18h30 às 20h

O desafio do audiovisual na Amazônia:

Conversa com o diretor Fernando Segtowick (PA)

20h às 21h30

Mostra Fôlego

21h30 às 23h15

Mostra Quintessência

+ Mostra Apocalipse

DIA 03 – 25/06 (SEXTA-FEIRA)

16h às 18h

Oficina 01: Roteiro documental Letícia Simões (BA)

18h30 às 20h

Roda de conversa com as cineastas:

Rayane Penha (AP) e Jade Rainho (MT)

Tema: Cinema e questões identitárias

20h 21h30

Mostra Fôlego

21h30 a 23h15

Mostra Memorabilia

DIA 04 – 26/06 (SÁBADO)

16h às 18h

Oficina 02: Educomunicação: produção audiovisual na escola

18h30 às 20h

Roda de conversa com os cineastas:

Luiz Bolognesi (SP), Takumã Kuikuro (MT) e Davi Maworno (AP)

Tema: Cinema e questões indígenas

20h às 21h45

Mostra Fôlego

21h45 à 23h45

Memorabilia

+ Filme convidado: Karioka, de Takumã Kuikuro

DIA 05 – 27/06 (DOMINGO)

16h às 18h

Oficina 02 : Educomunicação: produção audiovisual na escola

18h às 19h

Mostra Despintada

+ Roda de Conversa Despintada

19h às 21h30

Mostra Abre Caminhos

21h30 – 23h30

Festa Auvaitssê

Banda Pinducos

+Prêmio Despintado de Audiovisual

+Prêmio Gengibirra de Audiovisual

SERVIÇO:

Coordenação de Comunicação Festival Imagem-Movimento
Período: 23 a 27 de junho
Hora: 18h às 23h
Plataforma: YouTube
Redes Sociais
Blog Festival FIM
Contatos: Lívia Almeida (96) 9 9168-2464
Mary Paes (96) 981385712 / 99179-4950

Streaming do Itaú Cultural apresenta filmes do Norte do Brasil: filme “Encantes – Histórias de Laranjal do Maracá”, da documentarista amapaense Cassandra Oliveira está entre eles

Terra em Transe está entre os títulos disponíveis na estreia da Itaú Cultural Play (imagem: divulgação)

Por Caio Pimenta

No Dia do Cinema Brasileiro, um presente para os cinéfilos: o Itaú Cultural lançou, no último sábado (19), um streaming dedicado às produções do país. O catálogo oferece mais de cem títulos já na estreia e é composto de filmes, séries, programas de TV, festivais e mostras temáticas e competitivas, além de produções audiovisuais de instituições culturais parceiras. A parceria com o Matapi – Mercado Audiovisual do Norte é uma das atrações e destaca cinco filmes da Região Norte do Brasil.

A mostra ‘O Ser Amazônico” traz os seguintes filmes: o amazonense “A Floresta de Jonathas“, primeiro longa-metragem de Sérgio Andrade, o paraense “Para ter Onde Ir“, longa de ficção de Jorane Castro, o curta rondoniense “Banho de Cavalo”, de Francis Madson, o amapaense “Encantes – Histórias de Laranjal do Maracá”, de Cassandra Oliveira, e “Fronteira em combustão”, policial de Roraima comandado por Thiago Briglia.

“O pertencimento amazônico passa pela compreensão e apropriação dos modos de construir e reconstruir imagens, em diálogo constante com a natureza. Falamos a partir de uma cultura encharcada, quente-úmida, do rio e seus fluxos que ditam horas de trabalho e descanso. Porém, esse pertencer não é imutável e os rios da região constroem, forjam e ressignificam práticas deste ser amazônico. Há uma multiculturalidade atravessada por uma afirmação regional frente a invisibilidade de uma identidade nacional que a diminui. Se afirmar como amazônico é um ato político de pertencer ao Brasil”, informa o Matapi.

Criado em 2018 e organizado pelas produtoras amazonenses Dabacuri e Leão do Norte, o ‘Matapi – Mercado Audiovisual do Norte’ traz como principal missão reunir agentes e profissionais do audiovisual, estudantes e demais interessados em discutir, além de fomentar a cadeia produtiva do setor, contribuindo para a conexão de realizadores, produtores e players, a capacitação de profissionais do setor e o empreendedorismo visando a geração de novas oportunidades.

Mais sobre o Itaú Cultural Play

Gratuito, o novo serviço de streaming estreia com duas importantes homenagens: Glauber Rocha com sete filmes dirigidos por ele estão em exibição – Barravento (1961); Câncer (1968-1972); Deus e o diabo na terra do sol (1964); O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969); A idade da Terra (1980); Pátio (1959); e Terra em transe (1967), e Luiz Carlos Barreto, sendo títulos com sua produção e direções variadas, todos dedicados ao tema do futebol – Garrincha, alegria do povo (1962); Isto é Pelé (1974); Mané Garrincha (1978); O casamento de Romeu e Julieta (2004); e Uma aventura do Zico (1998).

Outros quatro diretores ganham mostras, com quatro filmes de cada um à disposição do público. De Carlos Nader, estarão disponíveis A paixão de JL (2014), sobre o artista Leonilson; Pan-cinema permanente (2008), documentário sobre o poeta Waly Salomão vencedor do festival É tudo verdade em 2008; Homem comum (2014), também vencedor do É tudo verdade, em 2014; e Tela (2010).

Os trabalhos de Junia Torres disponíveis, todos em parceria com outros diretores, serão: Aqui favela, o rap representa (2003), documentário sobre a cena do rap em São Paulo e em Belo Horizonte; A rainha Nzinga chegou (2019); Nos olhos de Mariquinha (2008); e O Jucá da volta (2014).

Joel Pizzini aparecerá com 500 almas (2005), documentário de temática indígena; Caramujo-flor (1988), curta baseado na obra de Manoel de Barros; Glauces: estudo de um rosto (2001), curta sobre a atriz Glauce Rocha; e Olho nu (2013), sobre a vida e a carreira de Ney Matogrosso.

De Otto Guerra, teremos A cidade dos piratas (2018), baseado nos quadrinhos e nos personagens da Laerte; Até que a Sbórnia nos separe (2013), animação adulta premiada em festivais brasileiros; Wood & Stock: sexo, orégano e rock’n’roll (2006); e Novela (1992).

Curadorias convidadas

A plataforma também contará com seleções feitas por convidados, com festivais e recortes regionais. Do É tudo verdade, os destaques são filmes que receberam o Prêmio de Melhor Documentário de Curta-Metragem em várias edições do festival. Entre eles, estão Remo Usai – um músico para o cinema (2008), de Bernardo Uzeda; Casa de cachorro (2001), de Thiago Villas Boas; Dormentes (2003), de Inês Cardoso; e Capistrano no quilo (2007), de Firmino Holanda.

Equipes dos festivais In-Edit, dedicado a documentários sobre música, e fórumdoc.bh, dedicado a documentários etnográficos, focalizando a luta por terra e moradia, também são curadores convidados.

Já a antropóloga e cineasta Junia Torres será a curadora da mostra Um outro olhar – cineastas indígenas, que entre os destaques terá Yãmĩyhex – as mulheres-espírito (2019), de Sueli Maxakali e Isael Maxakali. Sueli é uma das primeiras mulheres indígenas a dirigir um filme.

Mostras regionais

Além do Matapi trazendo o melhor do cinema do Norte do Brasil, outras regiões também terão destaque no Itaú Cultural Play. O Centro-Oeste chega por meio de uma seleção feita pelo Mercado Sapi. Entre os filmes disponíveis, teremos Maria Luiza (2019), de Marcelo Díaz, documentário sobre a primeira transexual reconhecida na história das Forças Armadas do Brasil; De tanto olhar o céu, gastei meus olhos (2018), de Nathália Tereza, curta do Mato Grosso do Sul que teve carreira internacional; e Taego Ãwa (2016), de Marcela Borela e Henrique Borela, documentário de temática indígena premiado e lançado comercialmente nos cinemas.

A mostra Reexistências audiovisuais nordestinas reúne destaques da produção recente nos estados do nordeste do Brasil, com curadoria do Nordeste Lab. A região com mais estados da federação aparece com Voltei! (2021), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, novo longa dos diretores do premiado Café com canela; A noite amarela (2019), de Ramon Porto Mota, filme da Paraíba que, por enquanto, é o único de terror na programação; Memórias de quando metemos o pé na estrada (2020), de Weslley Oliveira, curta universitário realizado no Piauí; Iemanjá pela última vez (2017), de Denis Carlos, documentário do Maranhão; Não fique triste, menino (2018), de Clébson Oscar, produção do Ceará sobre representatividade negra; e A parteira (2019), de Catarina Doolan, do Rio Grande do Norte.

Filme amapaense

Filme: Encantes – Histórias de Laranjal do Maracá

Direção: Cassandra Oliveira

Sinopse: No interior do Amapá, uma comunidade vive há décadas entre feiticeiras e seres encantados da floresta amazônica. A região tem imensas cavernas nas quais os povos indígenas guardavam suas urnas funerárias. O filme conta esta e outras histórias deste lugar mágico e ancestral.

VEJA TODOS OS FILMES DO STREAMING AQUI

Fonte: Cineset

Açaí tá on: produção amapaense entra para o catálogo de streaming brasileiro

Após a participação em Festivais de Cinema e alcance de premiações e reconhecimento nacional, o curta-metragem amapaense “Açaí”, da produtora de audiovisual Grafite Comunicação, começa a fazer parte do catálogo de filmes da plataforma Wolo Tv, neste sábado (19). O streaming foi desenvolvido no Brasil e dá espaço para às produções da população negra. Acesse o site e conheça: https://www.wolo.tv/

Lançado em 2020, com recursos do 1º Edital de Fomento ao Setor Audiovisual do Amapá, o filme conta a saga de Dionlenon, um homem de 30 anos que está acostumado com a vida que leva ao lado da mãe, com quem mora em uma periferia de Macapá (AP). Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não conta com uma viagem tão distante assim na sua missão.

O elenco é formado por artistas locais, entre eles, Joca Monteiro (no papel de Dionlenon), Deize Pinheiro, Paulo Bastos, Rute Xavier, Naldo Martins, Veeney Nunes e Lu de Oliveira. Com o roteiro de Sandro Romero e direção de André Cantuária, a equipe técnica traz profissionais experientes com a produção audiovisual. Participam da trilha sonora o mestre Manoel Cordeiro e a banda O Sósia.

Caminho até o cinema

A ideia inicial para o projeto partiu de alunos da escola estadual Professora Raimunda dos Passos, bairro Novo Horizonte, durante o ano de 2015,fazendo parte da programação do Festival “Curta o Curta”, iniciativa voltada ao desenvolvimento de talentos da comunidade escolar. A partir de 2017, a Grafite Comunicação iniciou o projeto “Cine Perifa” na instituição, por meio da parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ), oferecendo curso de formação em cinema na metodologia do “Inventar com a Diferença”, para professores e alunos da Escola sobre audiovisual, possibilitando, deste modo, a construção da obra audiovisual.

Daniel Alves
Assessor de imprensa – 96 98131-8844

Festival Imagem-Movimento abre inscrições para oficina de Escrita Documental

Durante a programação do XVII Festival Imagem-Movimento, serão realizadas duas oficinas, dentre elas a oficina de escrita documental, voltada a desenvolver técnicas de roteiro especificamente para documentários.

A oficina será ministrada pela diretora e roteirista, Letícia Simões. De acordo com Letícia, “debateremos os meandros das possibilidades de escrita para o documentário, através de exposição e debates, culminando em uma troca a partir de projetos dos alunxs”.

Durante o curso, os alunos poderão conhecer teorias da escrita do documentário, mesclando trechos de obras da realizadora Letícia Simões com fragmentos de curtas e longas do cinema moderno e contemporâneo até a abertura para projetos dos participantes, buscando efetivar o debate criativo.

A oficina é voltada a interessados em roteiros para linguagem documental.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas através do blog do Festival. Basta o interessado preencher o formulário de inscrição até o dia 19 de junho As inscrições são limitadas.

A oficina terá duração de dois dias, sendo realizada nos dias 24 e 25 de junho, das 16 às 18h. São 6h de carga horária, com direito a certificado.

Seleção de inscritos

Devido a limitação no número de participantes, a curadoria do festival realizará uma seleção dos alunxs, dando prioridade a inscritos da Região Norte. O resultado com os selecionados para a oficina, será divulgado dia 20 de junho nas redes sociais do festival e no blog.

Sobre a oficineira

Letícia Simões nasceu em Salvador, em 1988. Formou-se em Comunicação na PUC-Rio e estudou Roteiro e Documentário na London Academy of Film, Media and TV e Artes Plásticas na London Art Academy. É Mestre em Cine-Ensaio pela Escuela de Cine y Televisión de San Antonio de Los Baños, em Cuba e Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense.

Como diretora e roteirista, assina a trilogia de longas-metragens sobre literatura brasileira “Bruta Aventura em Versos”, “Tudo vai ficar da cor que você quiser” e “O Chalé é uma Ilha Batida de Vento e Chuva”; e o documentário autobiográfico “CASA”.

O mais antigo do norte

O FIM acontece em terras amapaenses, anualmente, desde 2004, consolidando-se, ao chegar a sua XVII edição, como o festival de audiovisual mais antigo da região norte do país. Esse ano, o evento conta com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc de emergência cultural captados através de editais da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) e, além de sua tradicional equipe de realizadores independentes, essa edição é assinada também pela Oca Produções.

SERVIÇO:

Oficina de Escrita Documental
Prazo de inscrições: 15 a 21 de junho
Resultado de selecionados: 22 de junho
Público-alvo: interessados em roteiros para linguagem documental
Período da oficina: 24 e 25 de junho (16h às 18h)
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1WkTdHbdHV-QR4S36FIT1SNcU6VmH6UM0NigTy90DD7I/edit

Fonte: Blog do FIM.

Festival Imagem-Movimento abre inscrições para oficina “Educomunicação: produção audiovisual na escola”

Durante a programação do XVII Festival Imagem-Movimento, serão realizadas duas oficinas, dentre elas a oficina “Educomunicação: produção audiovisual na escola”, com foco na produção audiovisual.

A oficina será ministrada pelo professor Carlos Lima, coordenador do Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Segundo o professor, a oficina é voltada a estudantes do ensino médio, professores e animadores culturais e pretende apresentar propostas para realização de produção audiovisual direcionada a estudantes.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas através do blog do Festival. Interessados devem preencher o formulário de inscrição até o dia 21 de junho. As inscrições são limitadas.

A oficina terá duração de dois dias, sendo realizada nos dias 26 e 27 de junho, das 16 às 18h. São 6h de carga horária, com direito a certificado.

Seleção de inscritos

Devido a limitação no número de participantes, a curadoria do festival realizará uma seleção dos alunxs, dando prioridade a inscritos da Região Norte. O resultado com xs selecionadxs para a oficina será divulgado dia 22 de junho nas redes sociais do festival e no blog.

Quem é Carlos Lima

Carlos Lima Professor da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, atua desde 2006 na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo como Coordenador do Núcleo de Educomunicação. Radialista, especialista em Educomunicação formado pela ECA/USP e em Letras pela Unicsul, desenvolveu os projetos Rádio Escolar em 1999 e Imprensa Jovem em 2005. Atuou como conselheiro Municipal de Ciência Tecnologia e Inovação na cidade de São Paulo. Ganhador do prêmio Mariazinha Fusari de Educomunuicação da ECA USP e vencedor e do prêmio Aprendizagem Criativa do MIT com o Programa Imprensa Jovem – Criando Agências de Notícia. Em 2020, ganhou o prêmio mundial Aliança Global de Mídia e Informação da Unesco (UNESCO MIL Alliance).

O mais antigo do norte

O FIM acontece em terras amapaenses, anualmente, desde 2004, consolidando-se, ao chegar a sua XVII edição, como o festival de audiovisual mais antigo da região norte do país. Esse ano, o evento conta com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc de emergência cultural captados através de editais da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) e, além de sua tradicional equipe de realizadores independentes, essa edição é assinada também pela Oca Produções.

SERVIÇO:

Oficina Educomunicação: produção audiovisual na escola
Prazo de inscrições: 15 a 21 de junho
Resultado de selecionados: 22 de junho
Público-alvo: estudantes do ensino médio, professores e animadores culturais
Período da oficina: 26 e 27 de junho (16h às 18h)
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1R-fy2ysgSew_7KYMaFAUsA8aG-iAYQT9NN1m7XrXyjA/edit

Fonte: Blog do FIM.

Festival Imagem-Movimento: Lives de Quinta desta semana entrevista equipe de curadoria do FIM

Todo ano, o Festival Imagem-Movimento realiza a seleção dos filmes que integrarão suas mostras. Este processo fica a cargo da curadoria do festi val.

Parte da equipe de curadoria estará no Lives de Quinta desta semana, para contar um pouco desse processo de seleção, além de falar sobre o audiovisual brasileiro e, claro, da programação deste ano.

A live acontece às 20h, no canal do festival no YouTube.

Lives de Quinta

Lives de Quinta é um projeto voltado a entrevistas com diversos profissionais do audiovisual amapaense, realizado pelo Festival Imagem-Movimento (FIM).
O mais antigo do norte

O FIM acontece em terras amapaenses, anualmente, desde 2004, consolidando-se, ao chegar a sua XVII edição, como o festival de audiovisual mais antigo da região norte do país.

Esse ano, o evento conta com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc de emergência cultural captados através de editais da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) e, além de sua tradicional equipe de realizadores independentes, essa edição é assinada também pela Oca Produções.

Serviço:

Lives de Quinta entrevista Curadoria do FIM
Dia: 10/6/2021 | 20h
Local: YouTube do FIM, no link da live: https://www.youtube.com/watch?v=dphVx2u6KPU

Mary Paes
Assessoria de comunicação do FIM.

FIM Indica #12 fala sobre filme “Fora de Série”

Arte: Beatriz Belo

Sabe aquelas comédias adolescentes cheias de estereótipos que costumávamos ver na sessão da tarde? Agora tudo mudou. Os tempos são outros, e o mundo é delas.

O FIM Indica #12 apresenta pra vocês o filme “Fora de Série”, voltado ao público jovem, com o espírito feminino feito pras meninas por meninas.

Neste episódio, o nosso querido cinéfilo Roberto Dias apresenta o filme, as temáticas abordadas, bem como o time de mulheres profissas por trás do longa.

O filme você encontra na plataforma TeleCine.

Então, tá esperando o quê, maninhx? Chega mais lá no nosso canal no YouTube, assiste, curte, comenta, compartilha e pelamordi, não se esquece de se inscrever no nosso canal!

Fonte: Blog do FIM.

Festival Imagem-Movimento: Jhenni Quaresma é a convidada do Lives de Quinta desta semana

O Lives de Quinta, estreia o mês de junho trazendo para a conversa, a jornalista e produtora audiovisual, Jhenni Quaresma.

Jhenni, tem dois filhos e vai falar como é fazer cinema e maternar, e ser mulher no audiovisual amapaense.

O evento rola nesta quinta-feira (3), às 20h, no YouTube do FIM (Festival Imagem Movimento).

Sobre a convidada

Jhenni Quaresma é jornalista, produtora audiovisual e atualmente professora de comunicação. Começou atuando na fotografia, mas atualmente dedica-se ao processo de pós-produção e a produção executiva. Foi motion design e editora no curta Solitude e produtora executiva no Açaí, ambos contemplados no 1º Edital FSA/AP. Coordena o projeto Cine Perifa, que oferece oficinas de cinema e possui um núcleo de produção audiovisual independente, Jhenni também é mãe do Hari e da Catarina.

Serviço:

Lives de Quinta entrevista Mc Super Shock
Data: 3/6/2021
Hora: 20h
Para inscrever-se no YouTube do FIM acesse:

https://www.youtube.com/channel/UCdfrf7sWzOtRtKcGUt3KvcQ

Mary Paes
Ascom Festival Imagem-Movimento

Festival Imagem-Movimento: Elder de Paula é o convidado do Lives de Quinta desta semana

Nesta quinta-feira, 20 o ator Elder de Paula será o entrevistado do Lives de Quinta.

Elder atualmente reside em Brasília, onde cursa artes cênicas e trabalha tanto para o teatro, quanto para o cinema. Já foi premiado duas vezes como melhor ator em festivais de cinema nacionais e vai contar pra gente como é trabalhar pro teatro e pro cinema e as diferenças nesse processo.

Sobre o convidado:

Elder de Paula, 32 anos, é graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Vale do Acaraú, UVA (polo AP),concluído em 2010 e atualmente cursando Licenciatura em Artes Cênicas na UnB.

No cinema fez os filmes: “Trajetória”, 2013, direção de Lucas Pennafort, “E o Oscar vai para…”, 2014, direção de Erdman Correia, “Ursortudo”, 2017, direção de Januário Jr, “Mil dias: A saga da construção de Brasília” 2018 History Channel, “Aulas que matei” 2018, direção de Amanda Devulski e “Presos que menstruam” 2018, direção de Alisson Sbrana.

Ganhou o 22 (Vigésimo Segundo) Troféu Câmara Legislativa – MOSTRA BRASÍLIA, de Melhor Ator pelo filme “Ursortudo” no 40 (Quadragésimo) Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e o prêmio de melhor ator no FAVERA – Festival Audiovisual Vera Cruz, pelo filme “Ursortudo”.

Atualmente mora na Ceilândia Norte – Distrito Federal.

Lives de Quinta

Lives de Quinta é um projeto voltado a entrevistas com diversos profissionais do audiovisual amapaense, realizado pelo Festival Imagem-Movimento (FIM).

Serviço:

Link para acesso: https://youtu.be/Bg-F_jafqV0

Fonte: Blog do FIM.

FIM divulga lista de filmes selecionados para a sua XVII edição

O Festival Imagem-Movimento (FIM) divulga a lista de filmes selecionados para sua 17ª edição que acontecerá de 23 a 27 de junho, no formato on-line, através de seu canal do Youtube.

Ao todo, o evento recebeu a inscrição de 93 filmes provenientes de 22 estados do país e um filme estrangeiro. Destes, 52 foram selecionados pela curadoria para serem exibidos em três categorias: Mostra Nacional, Mostra Fôlego e Mostra Despintada.

A Mostra Nacional é aberta a filmes de todo o Brasil e não é competitiva. Já a mostra Fôlego é competitiva e dedicada exclusivamente ao realizador amapaense, com premiação de R$ 2.500,00 para a produção destaque. A Mostra Despintada também é competitiva com o diferencial de receber apenas produções dos estudantes do ensino médio de escolas públicas do Amapá, concedendo premiação de R$ 1.500,00 para o filme vencedor.

De acordo com a coordenadora do festival, Carla Antunes, “essa edição nos surpreendeu pelo volume de filmes inscritos, mesmo considerando o contexto da pandemia. Ver também, pela primeira vez, os filmes amapaenses ocupando a maior parte da programação é, sem dúvida, uma novidade que nos deixa muito felizes e atesta a evolução e o crescimento da nossa cena audiovisual, bem como fortalece a principal missão do FIM”.

O processo de curadoria esse ano também foi diferente para seguir as recomendações de distanciamento social. Em contextos normais, a equipe se reúne para assistir e debater os critérios de seleção dos títulos que irão compor a programação mas, desta vez, o trabalho precisou ser todo realizado em home office. O resultado das incontáveis reuniões para chegar às 16h30min de programação do festival está na listagem abaixo, organizada por mostras e em ordem alfabética:

“Juízo, menino…”, dirigido por Diego dos Anjos – selecionado da Mostra Nacional

FILMES SELECIONADOS PARA MOSTRA NACIONAL

1 – A Barca – Maceió/Alagoas/Brasil
2 – Azulscuro – Belo Horizonte /Minas Gerais / Brasil
3 – Banca Paraíso – Rio de Janeiro/ Rio de Janeiro/Brasil
4 – BEATMAKERS – São Paulo / São Paulo/ Brasil
5 – Cama de Espinho – São Luís/ Maranhão / Brasil
6 – Corppas Liqquiddas – Alto Paraiso de Goias, Vila de São José/Goiás/ Brasil
7 – Corpus Animam Viventem – “Corpo Vivo” – Curitiba / Paraná / Brasil
8 – Distorção – Natal/Rio Grande do Norte/Brasil
9 – Endless Love – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro/Brasil
10 – Enterrado no Quintal – Manaus/ Amazonas / Brasil
11 – Estilhaços – Florianópolis / Santa Catarina / Brasil
12 – Juízo, menino… – Rio Bonito/ Rio de Janeiro / Brasil
13 – Mulheres de Mandinga – Mauá / São Paulo / Brasil
14 – Nuvem Baixa – Guarulhos / São Paulo / Brasil
15 – O que meu corpo fala – Marechal Deododo/Alagoas/Brasil
16 – Pega-se Facção – Caruaru/ Pernambuco/ Brasil
17 – Praias Interditadas – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro/Brasil
18 – Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que Não Existe Mais – Fortaleza / Ceará / Brasil
19 – Quarta: dia de jogo – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro/Brasil
20 – Rafameia – João Pessoa/ Paraíba /Brasil
21 – Sábado Não é Dia de Ir Embora – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro/Brasil
22 – Terra de Nazaré – Itapipoca / Ceará / Brasil

Açaí, dirigido por André Cantuária – um dos selecionados da Mostra Fôlego!

 
FILMES SELECIONADOS PARA A MOSTRA FÔLEGO
(COMPETITIVA PARA REALIZADORES AMAPAENSES)

 1 – 188 – Macapá/Amapá/Brasil
2 – Anut gidahankis minikwekviyenekis: conhecimentos dos antigos – Oiapoque/ Amapá/ Brasil
3 – Açaí – Macapá/Amapá/Brasil
4 – Amanhã/VM Rock – Macapá/Amapá/Brasil
5 – Ausência – Macapá/Amapá/Brasil
6 – Butterfly – Macapá/Amapá/Brasil
7 – Cada ponto um pensamento – Macapá/Amapá/Brasil
8 – Décimo Primeiro Mês – Macapá/Amapá/Brasil
9 – Deusa – Macapá/Amapá/Brasil
10 – Documentário – Macapá/Amapá/Brasil
11 – Eu Tô na Área! – Macapá/Amapá/Brasil
12 – Memórias da Terra – Vila Velha do Cassiporé, Oiapoque / Amapá/ Brasil
13 – Minas Armadas – – Macapá/Amapá/Brasil
14 – Montanha Dourada – Distrito do Lourenço em Calçoene / Amapá / Brasil
15 – Passar Uma Chuva – Macapá/Amapá/Brasil
16 – Pavulagi – Macapá/Amapá/Brasil
17 – Plano do Século – Macapá/Amapá/Brasil
18 – Rasga – Macapá/Amapá/Brasil
19 – Renúncia – Macapá/Amapá/Brasil
20 – Solitude – Macapá/Amapá/Brasil
21 – Super Panc Me – Macapá/Amapá/Brasil
22 – Tatuagem da cidade – Macapá/Amapá/Brasil
23 – Utopia – Macapá/Amapá/Brasil
24 – Vida Ribeirinha – Distrito de Anauerapucu, Santana/ Amapá/ Brasil

FILMES SELECIONADOS PARA A MOSTRA DESPINTADA
(COMPETITIVA PARA ESTUDANTES AMAPAENSES)

1 – O Biscoito – Macapá / Amapá / Brasil
2 – Espelho – Macapá / Amapá / Brasil
3 – Azul – Macapá / Amapá / Brasil
4 – Sedentary lifestyle – Santana/ Amapá/ Brasil
5 – O segredo da Noite – Porto Grande/ Amapá / Brasil
6 – Cuida de mim – Macapá / Amapá / Brasil

A XVII edição do FIM conta com recursos da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult)  e a realização acontece em parceria com a Oca Produções.

Assessoria de comunicação do FIM.

Festival Imagem-Movimento: diretor Gavin Andrew é o convidado do projeto Lives de Quinta

Nesta quinta-feira (13), o projeto Lives de Quinta, traz um convidado internacional, o produtor e diretor audiovisual, Gavin Andrews. Além de falar de audiovisual independente, a conversa vai incluir a trajetória de produções do diretor, tanto no Amapá, quanto no Canadá.

Sobre o convidado: 

Gavin Andrews é canadense nascido em Singapura, morou no Amapá entre 2000 e 2014. Fundou a Castanha Filmes, primeira produtora amapaense focada na produção independente de documentários. Mais conhecido como diretor do “Alô, alô Amazônia”, realizou várias produções destinadas para TVs

Serviço: 

Lives de Quinta – Com Gavin Andrews | 13/05/2021 – 20h

Para inscrever-se no YouTube do FIM clique AQUI

Mary Paes
Ascom Festival Imagem-Movimento

Caminho das águas: Filme amapaense ‘Utopia’ participa de eventos ao redor do país

Por Laura Machado

Viajando por vários cantos do Brasil, Rayane Penha possui trabalhos exibidos em grandes eventos para além do Amapá. A diferença de “Utopia”, seu mais novo projeto, é a narrativa pessoal que envolve uma de suas grandes inspirações, o pai, falecido em 2017.

A história que surge no garimpo foi lapidada com amor por uma filha, que na dor, precisava homenagear e honrar a memória do pai.

“O filme nasceu em um processo trágico da minha vida que foi a morte do meu pai. Em 2017 eu estava finalizando o primeiro filme que dirigi, meu pai tinha sido produtor de campo pois conhecia o lugar onde gravamos. Ele me apoiou muito a realizar tudo e queria aparecer no filme, mas não deu porque a história era sobre mulheres [risos]”, relembra Rayane com carinho.

O documentário se passa no garimpo e conta a história do pai de Rayane – Foto: Luiza Nobre

Força da natureza

Banhada pelas águas e pela luz do sol, Rayane sempre envolve em seus projetos o que existe de mais importante na arte: o coração. Histórias contadas de maneira forte e principalmente humanizadas, em que o personagem ganha o maior papel na cena. O protagonista de Utopia já não é mais presente em vida, mas foi eternizado na memória em forma de arte.

“Comecei a escrever um filme que gostaria que ele atuasse. Queria muito trabalhar com não atores e achava que meu pai iria render muito. Ele era um artista, tocava violão e escrevia muitas músicas, mesmo tendo estudado só a primeira série. Era muito inteligente e adorava estar nos holofotes, [risos], como um bom leonino”, explica.

‘Ray de sol’, como é chamada carinhosamente por amigos, carrega marcado na pele o trecho da música ‘Caminho das águas’. A canção fala sobre o reencontro de pai e filha, assim como a história de Rayane. “Caminho bordado à fé, caminho das águas, me leva que quero ver meu pai”.

O cinema sempre esteve presente na história da jovem jornalista – Foto: Luiza Nobre

Perdas e recomeços

“Iniciei a escrita desse novo projeto, em seguida fui pra Belém, trabalhar e finalizar o filme que já estava em andamento, quando voltei ‘o pai’ estava para o garimpo. Ele era garimpo. Houve um acidente no serviço em que ele estava e ele faleceu. É difícil descrever esse sentimento, mas nessa ausência eu resolvi transformar o filme que estava escrevendo em um documentário que trouxesse a memória dele, mas que também mostrasse o quanto esses corpos são violados assim como a terra que eles também violam, trazendo uma outra perspectiva sobre o masculino que, muitas vezes, é retratado a partir de um fetiche de truculência e insensibilidade”.

De acordo com dados da Fundação Jorge Duprat e Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), o índice médio de acidentes de trabalho no Brasil foi de 8,66%, de 2002 a 2010, em contrapartida, na mineração essa taxa chegava a 21,99%.

A produção de Rayane foi uma maneira de homenagear a memória do pai, que morreu trabalhando no garimpo – Foto: Luiza Nobre

“No Utopia você vê homens desamparados vivendo o luto, a perda de alguém amado e importante. Eles choram, sentem saudade e mostram que ali é um lugar de sobrevivência, um lugar que o estado faz questão de não alcançar e estar presente. Não existe outra possibilidade para eles. Meu pai morreu porque nós não tínhamos como pagar a conta de energia e ele teve que voltar para o garimpo”.

Em abril, o documentário da amapaense participou da Mostra de Cinema Negro Itinerante na Paraíba, a Mostra Pilão. O evento foi totalmente online e gratuito, dos 126 filmes inscritos, 27 foram selecionados na curadoria. Utopia foi executado com recursos do 1º Edital de Produção Audiovisual – FSA do Estado do Amapá 2017/2018, produzido pela Catraia Filmes e dirigido por Rayane Penha.

“É lindo ver a trajetória do Utopia” – Foto: Luiza Nobre

“Eu tenho tantos sonhos [risos], sempre digo que a maior herança que papai me deixou foi a capacidade de sonhar, eu sempre vou ter um sonho para realizar. Mas hoje, especificamente no trabalho, sonho em realizar meu primeiro longa de ficção”.

Recentemente a jornalista venceu um concurso de roteiro da Associação de Profissionais Negros do Audiovisual Brasileiro, para desenvolver um projeto em um laboratório junto com a Amazon Prime. De acordo com a diretora, a produção deve lançar em breve.

Fonte: Café com Notícias.

Festival Imagem-Movimento: Mc Super Shock é o convidado do projeto Lives de Quinta

Nesta quinta-feira (6), o papo no Lives de Quinta será sobre audiovisual e música independente com o convidado, Mc Super Shock. A coversa será mediada por Thaise Medeiros, do FIM (Festival Imagem-Movimento).

Mc Super Shock, além de rapper, produtor musical e audiovisual, é um dos responsáveis pelo fomento à cultura Hip Hop Amapaense desde 2011, com shows em vários formatos, dentro e fora do estado.

O rapper também é o idealizador da Saturação, Produtora Independente, iniciada em 2017 e direcionada ao fomento de artistas independentes em projetos audiovisuais que ganham um novo olhar através do viés cinematográfico.

Serviço:

Lives de Quinta entrevista Mc Super Shock
Data: 6/5/2021
Hora: 20h
Link para acesso: https://www.youtube.com/channel/UCdfrf7sWzOtRtKcGUt3KvcQ

Mary Paes
Ascom Festival Imagem-Movimento