Produção de curta independente sobre o apagão no Amapá faz rifa para custear filmagens

Protesto de moradores de Macapá durante o apagão de novembro de 2020 — Foto: Maksuel Martins/Estadão Conteúdo

Por Laura Machado

A crise energética que atingiu o estado do Amapá em novembro de 2020 virou tema do curta-metragem independente “A Escuridão Sorrateira”. A produção do filme criou uma rifa para ajudar a custear as gravações, que devem começar na segunda quinzena de novembro.

Todos os prêmios da rifa são todos relacionados ao audiovisual e a cultura. Ao todo, cinco prêmios serão sorteados:

• 1 ensaio ou comercial (até 60 segundos);
• 1 ensaio fotográfico;
• 1 pintura autoral;
• 1 comissão/ilustração digital;
• 1 pintura emoldurada de um amigo da família/vídeo poético de até 3 minutos (tema livre).

Lucas de Carvalho, diretor de arte do curta, conta que a ideia da rifa surgiu para cobrir os gastos com equipamentos e transporte da equipe até as locações.

“Fomos muito longe com nosso primeiro filme ‘Ausência’, sem orçamento algum. Agora queremos avançar ainda mais. ‘A Escuridão Sorrateira’ é um trabalho muito ambicioso, com um grupo maior e mais qualificado, além das pessoas que estão nos ajudando de forma voluntária, por acreditarem em nosso potencial. Queremos mostrar o poder do cinema independente local”, justifica.

O sorteio está previsto para 15 de novembro e a rifa custa R$ 4. Para comprar e ajudar no financiamento da produção, é necessário preencher um formulário e aguardar a confirmação. As doações podem ser feitas através do Pix: [email protected].

Sobre o filme

O curta-metragem é uma ficção que narra o período do apagão no Amapá. A história fala sobre a protagonista Cecília, que se depara com a escassez de suprimentos durante a crise energética, enquanto tenta lidar com a ideia de um assassino que está solto na cidade.

O filme tem a direção de Igor Cardoso e Kleber Wandel; produção de Kleber Wandel, Igor Cardoso e Lucas de Carvalho; e roteiro de Ian Vitor Reis, Igor Cardoso e Kleber Wandel.

“Nossa ideia é entrar em vários festivais e jogar o filme no Brasil todo, além de disponibilizar o curta na internet, assim como fizemos com produções anteriores”, completa Lucas.

Fonte: G1 Amapá.

Nesta quinta-feira (21/10) acontece a primeira Sessão Inclusiva da Cinépolis no Amapá Garden Shopping

Com a estreia do filme Ron Bugado às 14h15, a sessão possui algumas adaptações conforme a Lei Estadual nº 2.479 de 8 de Janeiro de 2020: as luzes da sala permanecerão acesas em 50% da capacidade de iluminação, o volume do som permanecerá reduzido e é permitido entrar e sair da sessão sempre que desejar.

A sessão inclusiva tem como objetivo atender o público com Transtorno do Espectro Autista (TEA), síndrome de down e pessoas com outras condições que geram hipersensibilidade sensorial e seus familiares.

Participe e compartilhe!

Quinta-feira, 21 de Outubro às 14h15 no Cinépolis do Amapá Garden Shopping.
Filme: Ron Bugado.

Informações: (11) 99110-1200.
Assessoria de comunicação

Do Amapá para o mundo: Filme amapaense ‘Utopia’ é finalista em festival de Nova York

Por Lana Caroline

A produção ‘Utopia’ de Rayane Penha, está entre os finalistas do New York International Women Festival, um festival competitivo sazonal dedicado ao estilo cinematográfico e ao olhar feminino no cinema.

O documentário conta a história do garimpo do Vila Nova, localizado no município de Porto Grande, e sobre a perda do pai de Rayane na localidade.

“Ele fala sobre a história do meu pai que era garimpeiro e que perdeu a vida em um acidente no garimpo em 2017. Inicialmente era um projeto de ficção porque eu queria que ele [pai] trabalhasse junto. Eu fiz o filme para contar as histórias que meu pai contava sobre o garimpo. Cresci no Vila Nova, mas não conhecia outros lugares que ele tinha passado, como Lourenço e outros. Então resolvi ir atras das histórias”, falou Rayane.

A obra foi executada com recursos do 1º Edital de Produção Audiovisual – FSA do Estado do Amapá 2017/2018, produzido pela Catraia Filmes e dirigido por Rayane Penha.

“O filme ainda não está disponível para assistir no Youtube, pois está nesse processo de comercialização, em festivais. Ele está disponível nas plataformas dos festivais que eu sempre divulgando no meu Instagram @_raypenha”, encerrou a diretora.

Ficha Técnica:

Documentário Utopia
Argumento, Direção e Produção Executiva: Rayane Penha
Direção de Fotografia: Régis Robles
1º Assistente de Fotografia: Cézar Moraes
Produção de Campo: Silvana Eduvirgens
Som Direto: Klebson Reis
Montagem: Rodrigo Aquiles Santos E Mc Super Shock
Chefe De Maquinário E Elétrica: Marivaldo Rocha
2º Assistente De Fotografia E Assistente De Maquinário: Victor Vidigal
Direção De Arte (Performances) e Makin Off: Luiza Nobre
Trilha Original: Aron Miranda
Mixagem e Masterização: Saturação
Imagens de Arquivo (Raimundo Penha): Cassandra Oliveira e Tami Martins
Colorização E Finalização: Saturação
Identidade Visual: Rogério Araújo (Casa Da Floresta)
Interpretação das Cartas Voz Off: Jones Barsou
Motorista: Cezar Torres

Fonte: Diário do Amapá.

Projeto Cinema nas Redes promove debates a partir da exibição de três filmes com a temática Mulher

Cinema e discussão social juntos em um projeto virtual que inicia na próxima quinta-feira (16). O Projeto Cinema nas Redes é realizado pela produtora MPC Filmes, em parceria com universitários de todo Brasil. A mostra utiliza o Instagram e é formatada para a realidade de distanciamento social imposta pela pandemia. O tema dos três filmes na tela é: Mulher.

A exibição dos filmes segue um cronograma até o mês de novembro. Entre os títulos selecionados estão “Mexeu com uma, mexeu com todas”, “Seremos Ouvidas” e “Carne”, filmes abordam a vivência de mulheres na sociedade atual.

Debate local

Os filmes são exibidos em todos os estados e o projeto utiliza perfis locais para a mediação dos temas após a exibição. No Amapá, o Cinema nas Redes é conduzido pelo acadêmico de Enfermagem, Felipe Paixão, que hospedará em seu perfil do Instagram a LIVE-DEBATE.

“Pelo terceiro ano trazemos para a população do nosso estado o uso do cinema como instrumento de educação. A linguagem dos filmes é mais facilmente entendida por todos e construímos o conhecimento em conjunto através dos debates”, ressalta Felipe.

Para explanar sobre a temática do filme “Mexeu com uma mexeu com todas”, o projeto recebe a participação da psicóloga Laurana Bandeira, integrante da equipe multidisciplinar do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) e da Advogada Odineide da Silva, que atua nas áreas cível e criminal há 7 anos.

Para o filme “Seremos ouvidas” a debatedora será a advogada Maria Carolina, atual Diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Prefeitura de Macapá – IMPROIR/PMM.

E para finalizar o circuito, o filme “Carne” terá como debatedora a Psicóloga Karine Silva, ativista dos movimentos sociais e criadora do projeto social “Joga na Roda” que realiza rodas de conversa sobre saúde mental nas praças de Macapá.

O projeto é produzido pela MPC Filmes e conta com patrocínio do Instituto CNP Brasil, da Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Sinopses dos Filmes

Título: Mexeu com uma, Mexeu com todas, de Sandra Wernek (Documentário, Brasil, 70’, 2017)

Trailer: 

Sinopse: Reunindo depoimentos de vítimas e sobreviventes, o documentário coloca em pauta o abuso sexual. Depoentes como a farmacêutica Maria da Penha – que empresat o nome à lei de 2006 que criminaliza a violência contra a mulher -, a nadadora Joana Maranhão, a ex-modelo Luiza Brunet, a escritora Clara Averbuck e várias outras mulheres constroem suas narrativas, relatando os episódios sofridos e analisando o fenômeno generalizado da culpabilização da vítima e da intimidação como forma de evitar denúncias contra os agressores. Da mesma forma, avalia-se a necessidade de renovar os conceitos definidores da masculinidade.

Título: Carne, De Camila Kater

Trailer: 

Sinopse: Crua, Mal Passada, Ao Ponto, Passada e Bem Passada. Cinco mulheres compartilham experiências íntimas e pessoais sobre sua relação com o próprio corpo desde a infância até a terceira idade.

Título: Seremos Ouvidas

Trailer

Sinopse: Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

Próximas live-debates:

Data: 16/09, quinta-feira, às 18h

Instagram: @paixaofelipe_

Filme: Mexeu com uma, mexeu com todas

Debatedoras: Dra. Odineide e Laurana Bandeira

Mini currículo das debatedoras:

Odineide Ferreira da Silva é advogada, atuante nas áreas Cível e criminal a há 07 anos.

Gradua pela Faculdade de Macapá (Fama).

Laurana Bandeira, Psicóloga, integrante da equipe multidisciplinar do Centro de referência e atendimento a mulher. Supervisora de Estágio profissional em Psicologia na faculdade Estácio de Macapá. Mulher lésbica e militante das causas feministas.

Data: 17/09, sexta-feira, às 18h

Instagram: @paixaofelipe_

Filme: Seremos ouvidas

Mini currículo da debatedora, Dra. Maria Carolina: 

Maria Carolina Monteiro é advogada, pós-graduada em Estudos Culturais e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Amapá. Foi presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amapá biênio 2019/2021. Atualmente é Diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Prefeitura de Macapá – IMPROIR/PMM.

Data: 18/09, sábado, às 18h
Instagram: @paixaofelipe_
Filme: Carne
Debatedora: Karine Silva

Mini currículo da debatedora:

Karine Silva é psicóloga, feminista, ativista dos movimentos sociais e criadora do projeto social Joga na Roda que realiza rodas de conversa sobre saúde mental nas praças de Macapá.

Mais informações: 

Projeto Paralelo Comunicação: 21 2540 6960
Marcelle Braga: 21 98842 4820
Felipe Paixão: 96 98115 3566

Cine Perifa: curtas amapaenses são exibidos em sessão do cineclube nesta sexta-feira, 3

Em parceria com o Movimento Cultural Desclassificáveis, o Cine Perifa realiza, nesta sexta-feira (3), uma sessão de cineclube voltada para curtas amapaenses. Durante a sessão serão exibidos os curtas “Açaí” (André Cantuaria), “Ausência” (Igor Cardoso) e “Carta Sobre Nosso Lugar” (Rayane Penha).

O evento acontecerá no Barracão da Tia Gertrudes, localizado no bairro Santa Rita, a partir das 18h30 e contará também com a participação de Igor Cardoso, Kleber Wandel e Rayane Penha, que vão falar um pouco sobre suas trajetórias e produções no cinema amapaense.

O evento é gratuito e exige o cumprimento do protocolo de uso de máscaras e o distanciamento no Barracão.

Durante a sessão, os realizadores estarão recebendo doações de fraldas descartáveis infantis, que serão encaminhadas para crianças do Distrito de Anauerapucu, localizado no perímetro rural do município de Santana.

Serviço:

Cine Perifa
Local: Barracão da Tia Gertrudes, situado na Avenida Duque de Caxias, Nª 1203, no bairro Santa Rita.
Horário: a partir das 18h30
Entrada gratuita.

Documentário amapaense “Utopia” concorre ao prêmio de aquisição do Canal Curta

Diretora Rayane Penha – Foto: divulgação.

Dirigido por Rayane Penha e produzido pela Catraia Filmes, o documentário amapaense “Utopia” está participando do Festival Internacional de Curtas Metragrens de São Paulo, que acontece no período de 19 a 29 de agosto de 2021. A produção conta a história da busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no garimpo. O documentário procura humanizar homens que dedicam-se à terra e mostrar um relato íntimo e poético sobre suas vidas.

Só pra você saber: O “Utopia” foi executado com recursos do 1º Edital de Produção Audiovisual – FSA do Estado do Amapá 2017/2018. A ficha técnica conta com :

Diretora: Rayane Penha
Produtora: Rayane Penha
Diretor de Fotografia: Régis Robles
Trilha Sonora: Aron Miranda, Padre Zezinho
Direção de Som: Clebson Reis
Narração: Jones Barsou
Edição: Rodrigo Aquiles Santos, Mc Super Shock

A participação no festival é uma conquista e tanto para uma produção independente! Mas agora este trabalho merece mais uma: O prêmio de aquisição do Canal Curta.

Os filmes mais visualizados pelo público serão adquiridos pelo Canal. Vamos ajudar o cinema nortista a ter cada vez mais visibilidade! Curte cinema e a curiosidade bateu para assistir?

Veja aqui: https://linkr.bio/raypenha

Agora é a parte que sua participação é essencial:
ASSISTA E COMPARTILHE !

Assessoria de comunicação

Sesc promove fórum de cinema com exibição de cinco produções da região amazônica

Nesta terça (17) e quarta-feira (18), o Sesc Amapá vai promover o Fórum de Cinema, programação em que vão ser exibidos filmes de produtores dos estados Acre, Piauí, Roraima, Rondônia e Amapá para que seja possível uma reflexão sobre o cinema na Amazônia. À frente do debate está a cineasta Jamaile Gurjão, que fará suas impressões a respeito das obras junto ao público do evento, que são os profissionais do audiovisual e estudiosos da área.

O Fórum de Cinema é parte da programação do Sesc Amazônia das Artes, que acontece em nove estados e pretende ultrapassar a indispensável ação de divulgar os trabalhos, mas se desafia também a criar laços, fortalecer a criação artística, dar visibilidade para as potencialidades estéticas que aparecem “do lado de cá” do país, encontrar respostas criativas e alternativas para as dificuldades encontradas, como a do custo amazônico e a escassez de políticas públicas.

Como foco do debate, estão os desafios para a produção audiovisual e fomento dessa cadeia, dificuldade que se estendem na pré e pós-produção e na distribuição dos produtos. O objetivo possibilitar reflexões acerca do cinema, suas dificuldades, particularidades e seus avanços. Deseja-se também, debater as políticas públicas voltadas para o cinema, sua amplitude no cenário atual, bem como as iniciativas independentes de produção, exibição, distribuição e publicidade.

As sessões iniciam às 18h30 nos dois dias de evento, com exibição das seguintes obras:

DIAS DE ATERRO, Dhárcules Pinheiro (AC)
RIO RISO DESAFIO, Javé Montuchô (PI)
NOSSAS HISTÓRIAS NO MURO: MULHERES E ARTE NA FRONTERIA BRASIL-VENEZUELA, Adriana Duarte e Benjamin Mast (RR)
PASSAR UMA CHUVA, Aron Miranda (AP)
NAZARÉ ENCANTADA, Simone Noberto (RO)

SERVIÇO:

FÓRUM DE CINEMA

CONTATO:
Haynan Iago Araújo – Assessor de Comunicação
E-mail: [email protected]
Cel/WhatsApp (96) 98115-7855

Sweet Tooth – Resenha de @giandanton

Resenha de Ivan Carlo

Uma doença chamada flagelo mata a maior parte da humanidade. Ao mesmo tempo em que surge, bebês híbridos, humanos e animais começam a nascer. Ninguém sabe se eles são consequência do vírus ou a causa da pandemia. Na dúvida, a maioria das pessoas os odeia e eles são caçados como animais.

Essa é a premissa de Sweet Tooth, série da Netflix baseada nos quadrinhos de Jeff Lemire publicados pela DC Comics.

Sweet Tooth é centrada no garoto Gus, um híbrido de humano e cervo, criado pelo pai em uma floresta isolada de tudo e de todos. Esse idílio é quebrado quando o pai morre e Gus é aprisionado por caçadores e salvo por um homem chamado na série de Grandão. Grandão era um caçador de híbridos, mas a relação com Gus o transforma e surge daí uma amizade improvável. Os dois empreendem uma viagem, em busca de respostas e da mãe do garoto híbrido. No caminho, conhecem uma garota defensora dos híbridos chamada de Ursa. Forma-se assim um trio improvável e disfuncional, mas que magnetiza a simpatia do expectador.

Jim Mickle, o responsável pela adaptação, fez algumas mudanças. Gus, por exemplo, que é um garoto feio nos quadrinhos virou fofo garotinho na série. O tom também é menos cru. A relação de Gus com o pai, por exemplo, é mais afetiva.

Mas aparentemente, nada do que era realmente essencial na história foi modificado. A premissa das pessoas odiando e perseguindo tudo que é diferente, por exemplo, se mantém. Além disso, o garoto Christian Convery interpreta com perfeição o personagem, conquistando o público desde a primeira tomada.

Muito bem dirigida, a série mistura uma narrativa pós-apocalíptica e uma forte denúncia social com um tom de fábula do tipo que vemos em filmes de Tim Burton, por exemplo. E a trama é envolvente, com personagens carismáticos (interpretados por atores igualmente carismáticos) e sem sequências de pura enrolação como é comum vermos em seriados desse tipo. Tudo ali contribui para a narrativa fluir.

O clima é tão envolvente que acabamos esquecendo que na grande maioria das cenas o único efeito especial é um garoto com uma tiara de chifres na cabeça.

Fonte: Ideias Jeca-Tatu

Como Mestre Yoda falar devemos, mas falar assim fácil não será! – Crônica de Elton Tavares (ilustrada por Ronaldo Rony)

Yoda, o grande mestre Jedi, é uma das figuras mais marcantes da cultura pop. Mestre Yoda foi um guerreiro extraordinário da Ordem Jedi, e acima de tudo, um professor que marcou gerações de fãs da saga. Seus pensamentos filosóficos foram ensinamentos emblemáticos do cinema, transmitidos ao Luke e ao público, sobre disciplina, dedicação máxima e a Força.

Yoda falava uma versão incomum do Básico. Ele usualmente colocava os verbos (principalmente verbos auxiliares) após o objeto e do sujeito (um formato objeto-sujeito-verbo).

Cheguei à conclusão que seria muito mais prático se falássemos todos como o Yoda, colocando a ideia central – o que interessa – no início da frase e o sujeito no final. Muito mais simples seria se todos os Humanos assim falassem. Prática esta ideia irão achar. Resistentes a esta sugestão não devem ser, uma maior compreensão dos assuntos as pessoas iriam atingir.

Exemplos de fala de Yoda:

“Quando 900 anos você tem, ter aparência boa difícil é”.
“Aliada minha é a Força. E poderosa aliada ela é.”
“Por 800 anos treinei eu jedi. A mim decidir cabe quem treinado deve ser. Um Jedi precisa um profundo compromisso ter. A mente mais séria.”
“Iniciada, a Guerra dos Clones está.”
“A tempestade está piorando, temo eu.”
“Em um estado sombrio nós nos encontramos… um pouco mais de conhecimento iluminar nosso caminho pode.”
“O medo é o caminho para o Lado Escuro. O medo leva à raiva, raiva leva ao ódio; ódio leva ao sofrimento. Eu sinto muito medo em você.”
Algumas outras expressões legais colocadas na forma de falar do poderoso Mestre:
“Gelada, esta cerveja está!”
“Comigo cabreiros eles ficaram.”

Se expressar assim legal como Mestre Yoda falar devemos, mas fácil não será!

Estranheza sente vocês? Fácil é a adaptação, achar isto vocês irão em breve. Mais divertidas as conversas se tornariam, mais cedo o assunto perceberíamos e reduzida a especulação seria, muitas discussões desnecessárias evitar-se-iam assim. Pensar nisto devem vocês, mais prático, direto e interessante seria, não concordam vocês comigo?

Que a Força esteja conosco!

Elton Tavares

‘Solitude’: animação feita no Amapá leva a busca pelo autoconhecimento às telonas

1º filme de animação feito no estado com recursos da Ancine tem conquistado público e prêmios – Foto: Tami Martins/Arquivo Pessoal

Por Victor Vidigal e Fabiana Figueiredo

A busca da protagonista “Sol” pelo autoconhecimento e a mudança pessoal após o término conturbado de um relacionamento amoroso é o fio condutor da trama de “Solitude”, primeiro curta-metragem de animação produzido no Amapá com recursos da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

A obra, que também recebeu financiamento do governo estadual, foi aprovada no 1º Edital de Produção Audiovisual do Amapá, ocorrido em 2017, e tem colhido resultados até hoje.

‘Solitude’: produzida no Amapá, animação leva a busca pelo autoconhecimento às telonas – Foto: Tami Martins/Arquivo Pessoal

Diretora e roteirista do projeto, Tami Martins destaca que a história mostra a fuga da sombra da protagonista para o deserto do Atacama, onde acha que terá mais tranquilidade.

“‘Solitude’ conta a história de Sol, uma mulher amapaense que está passando por um ‘perrengue’, que acabou de terminar uma relação amorosa que não era muito legal, e ela está voltando a descobrir e entender a si mesma. E a sombra dela foge para o deserto do Atacama, onde ela acha que vai ficar o mais só possível, em busca de independência. E elas só vão poder se reencontrar, se encontrarem a si mesmas através da solitude”, disse.

Animação amapaense ‘Solitude’ — Foto: Tami Martins/Arquivo Pessoal

Essa “solitude” demostrada pela obra não tem a ver com a solidão, mas, sim, com um estado de espírito em que a pessoa entende o valor da própria companhia, como revelou Tami.

“Solitude é uma palavra diferente de solidão. É tipo você estar ‘de boa’, se sentir bem estando consigo mesma. A ideia do filme surgiu a partir de uma ilustração que representava isso e que eu ilustrei”, disse.

Animação “Solitude”, da Castanha Filmes, faz viagem lúdica sobre amor próprio e autoconfiança — Foto: Secult/Divulgação

Nos 15 minutos da animação em 2D são retratados lugares conhecidos dos macapaenses: como o Igarapé das Mulheres, no bairro Perpétuo Socorro, que também já inspirou outras obras, como a canção de Osmar Júnior, que leva o mesmo nome no trecho que fica na orla de Macapá.

O filme já foi exibido ao público algumas vezes. Uma delas foi em 2020, no Teatro das Bacabeiras, junto a outras obras audiovisuais financiadas pelo mesmo edital.

Para ser exibido nas telonas, animação passou pelas mãos de vários profissionais — Foto: Tami Martins/Arquivo Pessoal

A mais recente exibição aconteceu em junho, no 17º Festival da Imagem-Movimento (FIM). No evento, a obra concorreu e ganhou o prêmio “Gengibirra de Audiovisual”, se destacando a partir de votação do público perante outras produções amapaenses.

A obra ainda não está disponível em serviços de streaming, mas segue nos circuitos de mostras e festivais de cinema e, futuramente, deve ser disponibilizado ao grande público.

Sobre os próximos passos no cinema, Tami planeja continuar realizando produções com o DNA amapaense.

‘Solitude’: animação feita no Amapá leva a busca pelo autoconhecimento às telonas — Foto: Tami Martins/Arquivo Pessoal

“Nossos planos para o futuro são continuar produzindo um cinema amapaense, nortista, brasileiro, sul-americano, de qualidade, produzindo nossas histórias. Agora, por exemplo, a gente está produzindo uma série chamada ‘Amazônia Panc’, dirigida por Marcus Oliveira”, contou.

Para saber as datas das próximas exibições e locais, basta acompanhar o Instagram “@solitude.animacao”.

Fonte: G1 Amapá.

31 anos sem Cazuza

Cazuza em foto pessoal – Divulgação/Viva Cazuza

Hoje (7) é aniversário da morte (estranho estes termos juntos) do cantor e compositor Agenor de Miranda Araújo Neto, o “Cazuza”. Lembro bem daquele 7 de julho de 1990. Eu tinha 14 anos e tava de férias com minha família em Natal (RN). E lá se vão três décadas e um ano(já!??!!).

O artista, filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, nasceu em berço de ouro e conviveu, desde muito cedo, com grandes nomes da cultura brasileira.

Cazuza nos braços dos amigos de Barão Vermelho: Roberto Frejat, Guto Goffi, Maurício Barros e Dé – Foto: Diário do Nordeste 28/03/1985

Ele foi influenciado por Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Cazuza foi um privilegiado, por causa de seu pai, cresceu convivendo com grandes nomes da MPB, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, Caetano Veloso, Elis Regina e Gal Costa.

Cazuza apaixonou-se pelo rock and roll quando morou em Londres, em 1972. Passou no vestibular para Comunicação em 1976, mas abandou o curso, meses depois de começar a estudar. Cazuza participou de peças teatrais no Circo Voador, local que aglutinava a nata da cultura cênica e musical do Rio de Janeiro, na década de 80.

Logo depois, indicado pelo cantor Léo Jaime (que recusou os vocais do Barão), juntou-se a Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria). Nascia o Barão Vermelho, uma das maiores bandas do rock nacional.

O produtor musical Ezequiel Neves gostou do som da banda e convenceu o pai de Cazuza a lançar o Barão. Os maiores sucessos do Barão foram as canções “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Maior Abandonado”, “Bete Balanço” e “Bilhetinho Azul”.

Sua carreira solo também foi fantástica; Cazuza flertou com a MPB, misturou-a ao rock e gravou as canções “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Brasil”, “Faz Parte Do Meu Show”, “O Tempo Não Pára” e “O Nosso Amor A Gente Inventa”. O resto é história.

Literatura e cinema

Em 2004, foi lançado o filme “Cazuza – O tempo não pára”, baseado no livro “Só as mães são felizes”, de Lucinha Araújo, mãe do cantor – que, no longa foi interpretado pelo ator Daniel de Oliveira. O filme narra a vida de Cazuza pela ótica da mãe desde o início da carreira, até sua morte.

Em 1989, declarou ser soropositivo e a Aids o levou há exatos 31 anos. Cazuza foi um dos maiores artistas da música brasileira. O cara é um símbolo de rebeldia, pelo seu talento e sua loucura. Este post é uma pequena homenagem ao gênio da poesia. Viva Cazuza!

Elton Tavares

Lançamento de livro sobre a caracterização das imagens digitais

Assistir filmes televisivos ou cinematográficos, ou mesmo apreciar uma esplêndida fotografia, está cada vez mais realístico, principalmente com a evolução no processo de captação e exibição de imagens em pós-alta-definição. Com o intuito de proporcionar a reflexão aprofundada sobre o tema, o doutor em Arte e Cultura Visual e professor do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Aldrin Santana, estará lançando o livro Caracterização das Imagens Digitais.

Segundo o autor, a ideia é destacar o processo evolutivo pela imagem de altíssima definição e seus processos técnicos de produção. “Desde o surgimento das primeiras televisões com capacidade de exibir imagens em alta-definição (HD), nos meados da década de 2000, a preocupação com a qualidade de apresentação e visualização é uma constante”, elucidou Aldrin.

O livro traz um breve, mas detalhado histórico da evolução das imagens digitais ao longo dos anos. “O cotidiano expresso nas paredes das cavernas, de forma pictográfica, representa os primeiros registros de imagens. Contudo, a evolução das técnicas e de suas tecnologias, juntamente à evolução da captação de imagens, beneficiou a humanidade com representações cada vez mais próximas da realidade visível”, destaca a obra.

Aldrin ressalta ainda que o livro tenta desmistificar dúvidas que ainda perduram quando se fala sobre o assunto. “Muito se fala sobre 4K, 8K, mas pouco se sabe sobre o tema. Na obra Caracterização das Imagens Digitais versamos de uma maneira mais aprofundada sobre todas essas tecnologias”. Vale a pena conferir.

O livro possui o selo da Editora IXTLAN – Letras Científicas e suporte da coordenação de Artes Visuais da Unifap e da Duas Telas Produções. Será lançado no dia 3 de junho de 2021 no canal da TEFT Lives no YouTube. As inscrições devem ser feitas para ter o direito ao certificado de participação.

Inscrição: https://forms.gle/bHMkr7YCo4k1hxKv8

Participação: https://www.youtube.com/watch?v=XQPC9pAxoxQ

Ascom Unifap

XVII FIM: Roda de conversa “Cinema e Questões Indígenas” abre a programação deste sábado

Buscando causar uma reflexão sobre o assunto: Cinema e questões indígenas, foram convidados cineastas que abordam em seus filmes o universo indígena, variando entre a realidade e a ficção, apresentando temáticas políticas e sociais. São eles: Luiz Bolognesi, um cineasta que possui uma extensa bagagem de conhecimento cinematográfico, juntamente com uma longa estrada no cinema brasileiro, com filmes de ficção conhecidos, como o “Bicho de 7 cabeças”. Nos últimos anos, Luiz, vem evidenciando consigo temas políticos e questões indígenas. Como em seu filme “Ex-Pajé”, publicado em 2018 e mais recentemente, “A Última Floresta”. E Davi Galibi Marworno, que é um jovem cineasta amapaense, indígena da etnia Galibi Marworno do Oiapoque, que vem se destacando com suas produções. Possuindo um olhar político social, mostrando a vivência, a luta, a identidade do seu povo, buscando fazer uma conexão entre seu universo indígena e o Brasil.

A roda de conversa tem como foco abordar este universo de produções indígenas, que retratam as questões destas comunidades, além de toda a luta que eles têm enfrentado no cenário político nacional, a exemplo da PL 490, que altera a legislação da demarcação de terras indígenas, representando um atraso e uma das piores perdas da luta e resistência indígena, nos últimos anos. Em paralelo a isso, produções de um cineasta não indígena, que abordam também esta temática. Sendo assim, a intenção maior é promover esse diálogo de cineastas que vêm de vivências distintas, mas que produzem audiovisual a partir de uma mesma temática.

Mais sobre o cineasta Davi Galibi Maworno

Indígena do povo Galibi-Marworno, Davi trabalha na área de audiovisual como produtor, tanto na área da filmagem quanto de edição de vídeo. Já trabalhou na formação de agentes audiovisuais e atualmente está mais inserido em documentários e videoclipes sobre as questões indígenas.

Mais sobre o cineasta Luiz Bolognesi

Atua há mais de vinte anos no cinema brasileiro como roteirista, produtor e diretor de cinema. Como diretor, seu mais recente trabalho, “A Última Floresta” teve sua estreia mundial no Festival de Berlim em 2021. O xamã Davi Kopenawa Yanomami assina o roteiro em parceria com Bolognesi. Dirigiu a série documental “Guerras do Brasil” (Buriti Filmes e EBC/TV Brasil); Ex-Pajé (2018), que recebeu menção honrosa de melhor documentário do Festival de Berlim 2018, assim como foi premiado como Melhor Fotografia no Festival Présence Autochtone (Canadá, 2018) e Hugo de Prata no Festival Internacional de Chicago (2018). No Brasil, foi premiado pela crítica como melhor filme no festival de documentário É Tudo Verdade 2018.

Como roteirista, escreveu os roteiros dos filmes Bicho de Sete Cabeças (2001), O Mundo em Duas Voltas (2006), Chega de Saudade (2007), As Melhores Coisas do Mundo (2010) e Amazônia, Planeta Verde (2014), que receberam prêmios de melhor roteiro da Academia Brasileira de Cinema, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e nos festivais de Brasília e Recife.

De 1996 a 2015, ao lado da também cineasta Laís Bodanzky, Bolognesi coordenou os projetos de cinema itinerante e oficinas audiovisuais Cine Mambembe e Cine Tela Brasil, promovendo o encontro entre cinema e educação nas comunidades de baixa renda. O projeto já levou mais de 1.3 milhões de pessoas ao cinema em 759 bairros de todo o Brasil e produziu mais de 450 curtas de jovens moradores de periferias.

Link da roda de conversa:

https://www.youtube.com/user/imagemovimento

SERVIÇO:

XVII Festival Imagem-Movimento
Coordenação de Comunicação
Roda de Conversa – Questões Indígenas
Data: 26/06
Hora: 18h30
Convidados: Luiz Bolognesi (SP) e Davi Galibi Maworno (AP)

Conheça as convidadas da roda de conversa: Cinema Documental e Questões Identitárias

Em sua XVII edição, o FIM (Festival Imagem-Movimento) realiza uma programação intensa com rodas de conversas, oficinas, premiações e mostras de filmes independentes.

Nesta sexta-feira 25, acontece uma roda de conversa abordando o tema “Cinema Documental e Questões Identitárias”, que tem como objetivo contar a trajetória de criação e cinema das duas convidadas para a roda de conversa. Rayane Penha (AP), que retrata fortemente em seus filmes a identidade negra e questões periféricas. E a Jade Rainho (MT), que busca mostrar em seus recortes cinematográficos assuntos feministas, produzindo no universo indígena e evidenciando as mulheres do local. Ambas as cineastas, trazem conteúdos políticos e sociais, inseridos sempre na linguagem identitária.

A roda de conversa com as duas realizadoras tem início às 18h30 e será transmitida pelo canal do festival no YouTube.

Quem é Rayane Penha

Rayane Penha é uma cineasta e jornalista amapaense. Graduanda no curso de Jornalismo pela Universidade Federal do Amapá, trabalha com audiovisual a mais de 08 anos. Foi uma das coordenadoras e produtora executiva do projeto de jornalismo investigativo para o Fundo Brasil de Direitos Humanos no Amapá. Participou em 2014 do projeto nacional “Inventar Com a Diferença Cinema e Direitos Humanos”. Também é uma das idealizadoras e realizadora do “Cine Catraia” projeto de cine clube itinerante no arquipélago do município do Bailique/AP. Atuou como diretora e roteirista no curta documental “Carta Sobre o Nosso Lugar – Mulheres do Vila Nova” para o Canal Futura, em 2017. Com o seu mais novo trabalho, o curta “Utopia”, que foi vencedor do edital de audiovisual amapaense em 2018, também estará competindo na mostra Fôlego do FIM 2021.

Quem é Jade Rainho

Jade Rainho é cineasta, documentarista, poeta, pesquisadora cultural, educadora e ativista pelos direitos humanos e ambientais. Graduada em Comunicação Social pela UFRGS (2004-2010), estudou Ciências Sociais e Poéticas Visuais na USP, em 2012. Iniciou sua carreira no mercado publicitário como planejamento estratégico e pesquisadora cultural e comportamental, participando de estudos para instituições e marcas como Akatu – Pelo Consumo Consciente, ISA – Instituto Socioambiental, Rede Globo, Nike, Lacoste Coca-Cola e Kraft Foods. Em 2011, foi cofundadora do Estúdio Lâmina em São Paulo – apontado como referência em movimento cultural e arte contemporânea brasileira por jornais brasileiros e revistas internacionais. Em 2013, com o “Raiz das Imagens: Cinema-Ação Etapa Xavante”, deu aulas de documentário para jovens indígenas Xavantes e viveu por dois meses na aldeia Guadalupe, Reserva de São Marcos (MT). Em 2014, lançou “Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra”, seu primeiro documentário de curta-metragem, uma produção ativista, independente e colaborativa, que apresenta a história de uma família de rezadores guarani-kaiowá da aldeia Jaguapiru, Reserva de Dourados (MS), que há 40 anos vive violações de direitos ambientais e humanos devido à mineração em terra indígena. O filme estreou na sala de cinema do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, como parte da Virada Cultural 2014. Desde então, foi exibido em mais de 60 festivais e mostras em 21 países, traduzido para seis línguas e premiado no Brasil, Bolívia, Peru e México. Entre 2014 e 2015, participou do projeto educativo “Sons Diamantinos”, documentando sua atuação em nove vilarejos da Chapada Diamantina (BA), resultando no documentário de curta-metragem “Sons Diamantinos – Agricultura Celestial” e no livro de fotografia “Imagens Diamantinas”. Em 2017, publicou o livro de poesia “Canção da Liberdade”. Desde 2018, está produzindo seu primeiro longa-metragem, “Toda Vida é uma Obra de Arte”, que se encontra em fase de montagem.

SERVIÇO:

Festival Imagem-Movimento
Roda de Conversa – Cinema Documental e Questões Identitárias
Período: 25 de junho
Hora: 18h30
Link da Roda de Conversa:

https://www.youtube.com/watch?v=FCE5HH8_qas&ab_channel=festivalfim
Plataformas: YouTube, Redes Sociais e Blog Festival FIM

Texto: Ana Paula Vilhena