The Doors: O filme – Resenha

Gostamos de cinema e rock, quando essas duas coisas estão juntas então, nem se fala. Hoje falaremos um pouco do filme “The Doors”, que contou a história da banda, homônima ao longa-metragem. Tudo bem que a película exalta muito mais a figura doideira do Jim Morrison (Val Kilmer) que dos outros componentes do grupo, ou a intelectualidade do vocalista (que lançou alguns livros nos EUA).

O filme é de 1991. Foi dirigido pelo renomado diretor Oliver Stone, que ganhou o MTV Movie Awards 1992 (EUA). Stone arrebentou, escolheu o ator Val Kilmer para o papel do lendário Jim Morrison, retratou os shows com ótimos efeitos e adicionou cenas reais ao filme.

O ator mais cotado para o papel era John Travolta, mas Kilmer enviou a Oliver um vídeo onde canta músicas da banda. Isso e o fato de ser muito parecido com o “Rei Lagarto” (como Morrison era conhecido) fez com que ele ganhasse o papel. E ele foi foda naquele filme, para mim, sua melhor atuação.

Para aqueles que não sabem (que devem ter vindo de Marte), o The Doors foi, na segunda metade dos anos 60 e início de 70, uma banda de rock norte-americana. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda tinha influências de Blues, Jazz, Flamenco e Bossa Nova. Foi uma das maiores da história do rock mundial.

O filme conta a vida anárquica de Jim, todo tipo de loucura, paixão e sexo. Algumas amigas minhas detestaram a postura de Morrison, que faz muitas cagadas com sua namorada Pamela Courson (Meg Ryan), mas isso não é nenhuma peculiaridade dos rockstars (risos). O que queremos dizer aqui é: poucas películas fazem jus ao jargão “sexo, drogas e rock and roll” como esta obra de Stone.

Ouvimos dizer que Val Kilmer teve problemas para sair do personagem, andou meio doido, por ter vivido Jim. A atuação dele foi extraordinária, até Ray Manzarek e John Densmore elogiaram publicamente o desempenho de Kilmer.

O filme tem cada “liga torta” (mas muito bacana), como a influência xamânica de Morrison (que ele absorveu depois de presenciar um acidente de carro na estrada, onde um índio teria morrido e espírito do figura virou um “encosto” no rockstar (risos). O filme retrata até o envolvimento amoroso de Jim e a jornalista Patricia Kennealy.

Jim Morrison morreu em 1971, foi cedo demais, assim como muitos, antes e depois dele. Jim influenciou, definitivamente, uma geração que, posteriormente, influenciou outras. Por exemplo, Iggy Pop que decidiu fundar sua banda (Stooges) depois de ver Jim Morrison. Apesar de não gostar do som e da poesia dos Doors, Iggy admirava a postura sensual e misteriosa de Morrison.

Assim, juntando a vontade de criar uma nova sonoridade para o rock, a preocupação com o visual da banda nas apresentações ao vivo, os Stooges marcaram o início de um movimento que culminaria com o punk rock. Mas essa é outra história.

Voltando ao filme, Ray Manzarek (tecladista do Doors) lançou, anos depois, um livro falando de algumas “potocas” de Oliver Stone no filme e que a película conta “de forma horrível” a história da banda. Mas o diretor fez vários pedidos para que Manzarek trabalhasse como consultor no filme. Entretanto, Robbie Krieger (guitarrista dos Doors) foi o consultor, então tá valendo.

Enfim, este site aconselha a todos que não assistiram a fazê-lo. Os que já assistiram e gostam muito de rock e cinema, o assistem de vez em quando. Abraços na geral!

Ficha técnica:

Gênero: Biografia, Drama.
Direção: Oliver Stone.
Elenco: Billy Idol; Val Kilmer; Meg Ryan; Kyle MacLachlan, Frank Whaley, Kevin Dillon e Kathleen Quinlan.
Duração: 140 minutos.
Ano de produção: 1991.
Classificação indicativa: 18 anos.

Assista ao trailer do filme: 

Elton Tavares e André Mont’Alverne

Festival Imagem-Movimento: Hoje rola Lives de Quinta, com Alexandre Brito 

Nesta quinta-feira (29), rola o 11º episódio do projeto Lives de Quinta, no perfil do FIM (Festival Imagem-Movimento), no YouTube. Desta vez, o convidado é ninguém menos que Alexandre Brito. O cara é um dos fundadores do festival que nasceu em 2004 e está em sua 17ª edição.

Durante o bate-papo, mediado por Thaise Medeiros (membro do FIM), Brito vai falar da trajetória que levou o FIM a se tornar o festival de cinema mais antigo da região norte, sua importância para a cena audiovisual amapaense e sua integração com os movimentos artísticos vivenciados pelo estado.

Lives de Quinta é um evento voltado ao público interessado em arte e cultura.

Sobre o convidado  

Alexandre Brito é jornalista, fotógrafo, professor e membro da coordenação do FIM desde 2004. Em sua trajetória profissional, destaca-se a gestão a frente do Museu da Imagem e do Som do Amapá e sua atual iniciativa de formação de fotógraf@s, a Photocursos. Integrou também o Coletivo Urucum, o Espaço Caos Arte e Cultura, Coletivo AP Quadrinhos, Fotoclube Fotógrafos Anônimos e o Clube de Cinema. É o membro mais antigo do FIM.

Serviço: 

Lives de Quinta – Com Alexandre Brito
Dia: 29/4/2021 – 20h
Local: YouTube do FIM, no link da live: https://www.youtube.com/watch?v=SOcHTRxuu-E 

Mary Paes
Assessoria de comunicação do FIM.

Festival Imagem-Movimento: Inscrições para “Mostra Despintada” encerram hoje, 26 de abril

Estudantes do ensino médio da rede pública do estado que desejam inscrever seus filmes na XVII edição do Festival Imagem-Movimento têm até HOJE, dia 26 de abril, para efetuar a inscrição. A data foi prorrogada com intuito de dar uma nova oportunidade a realizadores estudantis que não conseguiram efetuar a inscrição dos filmes dentro do prazo anterior.

A coordenação do festival ressalta que não é preciso pagar taxa de inscrição e que os filmes podem ser de qualquer gênero, ficção, documentário, videoclipe, o importante é participar.

Para inscrever o filme, os/as realizadores/as devem preencher o formulário online e realizar o pagamento, conforme as instruções do Regulamento.

Estudantes menores de idade precisam enviar também a autorização de pais ou responsáveis, para que possam concorrer na mostra estudantil.

Ressaltando que a Mostra Despintada é uma mostra competitiva e que o melhor filme desta edição ganha R$ 1.500 (mil e quinhentos) em incentivo financeiro.

O objetivo da mostra voltada a realizadores estudantis é de incentivar a produção audiovisual independente por parte dos alunos.

Serviço:

XVII Festival Imagem-Movimento
Período de Inscrições da Mostra Despintada: até 26 de abril
Inscrições: festivalfim.blogspot.com
Ver Regulamento
Ver Formulário online
Mais informações: festivalfim.blogspot.com e redes sociais

Cabeleira e Berenice

Diálogo do filme Cidade de Deus:

CABELEIRA: Alô Berenice. É o seguinte, vou te mandar uma letra invocada agora. Pô mina… já viu falar em amor à primeira vista?
BERENICE: Malandro não ama, malandro só sente desejo.
CABELEIRA: Assim não dá prá conversar…
BERENICE: Malandro não conversa, malandro desenrola uma idéia.
CABELEIRA: Pô! Tudo que eu falo, tu mete a foice!
BERENICE: Malandro não fala, malandro manda uma letra!
CABELEIRA: Vou parar de gastar meu português contigo que tá f***.
BERENICE: Malandro não para, malandro dá um tempo.
CABELEIRA: Falar de amor contigo é barra pesada.
BERENICE: Que amor que nada. Tu tá é de sete-um!
CABELEIRA: É que o otário aqui te ama.

*Contribuição do amigo jornalista Renivaldo Costa.

“Resistência Ancestral”: Mídia NINJA lança último episódio de série documental sobre a Amazônia

A Mídia NINJA lança na próxima segunda-feira (19), dia de luta dos povos indígenas do Brasil, o documentário “Resitência Ancestral”, às 20h. O filme integra a série Brigada NINJA Amazônia que percorreu cinco estados da região para ampliar a denúncia contra a destruição das florestas e de seus povos. O episódio tem 14 minutos e é o último da série que traz narrativas sobre a proteção do bioma diretamente por quem nele vive e a partir de diferentes pontos de vista. O lançamento será no canal de Youtube da Mídia NINJA e COIAB, com transmissão ao vivo nas páginas de Facebook da Coiab, Apib e Casa NINJA Amazônia.

O episódio acompanha a XVII Assembleia da COIAB, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, realizada em Santo Antônio do Içá (AM), e mostra como indígenas dos mais diversos povos começaram a construção de um movimento social que teve como meta inicial a própria sobrevivência indígena e hoje luta pela manutenção de seus direitos. No dia do lançamento a Coiab completa 32 anos de existência.

Os depoimentos mostram como lideranças precisaram enfrentar do preconceito à morte, a ponto de sair de seus territórios e ir a Brasília, para a defesa de suas terras. “Pra gente não é fácil porque nós deixamos família, nossos pais, nossos filhos. Mas é um ‘deixar’ não porque fomos embora, mas para lutar por eles”, diz a indígena Nara Baré, coordenadora da entidade.

Assista ao trailer:

Brigada Amazônia

Cada documentário lançado para a série Brigada Amazônia traz a denúncia a partir de diferentes estados da região amazônica. Foram realizadas cinco rotas, começando no Acre e passando por Rondônia, Pará, Mato Grosso, além do Amazonas. No pico das queimadas durante o período da seca de 2019, que ganhou ampla repercussão internacional, a Mídia NINJA lançou uma convocatória em suas redes para montar equipes de comunicação que pudessem narrar o cotidiano de quem lutava contra a devastação, dando início ao projeto.

À frente e por trás das câmeras, estiveram indígenas, ribeirinhos e brigadistas voluntários que correram contra o tempo para evitar uma tragédia maior que a que ocorreu naquele ano. Em junho, o desmatamento na Amazônia havia registrado o pior cenário dos últimos 13 anos. Os episódios também trouxeram denúncias de ameaças e torturas por conflitos por terra no Acre, os incêndios no Cerrado Amazônico em Mato Grosso, o impacto das hidrelétricas nas comunidades ribeirinhas de Rondônia e a grilagem, queimadas e criminalização dos movimentos no Pará. Todos os filmes estão disponíveis no canal da Mídia NINJA, no Youtube e no site do projeto brigada.midianinja.org.

Serviço:

O que: Lançamento do documentário “Resistência Ancestral”, da série Brigada Amazônia.
Quando: 19 de abril, às 20h
Onde: Youtube da Mídia NINJA e COIAB, com transmissão ao vivo no Facebook da Coiab, Apib e Casa NINJA Amazônia

Mais informações :
Raíssa Galvão: 21 97238 0249
Clayton Nobre: 61 99644 9138
Dríade Aguiar: 11 97346 6894

Rasga: curta-metragem amapaense concorre no 5º Festival Petit Pavé

Equipe do Curta. Foto: divulgação.

Por Leno Serra Callins

Neste ano de 2021, o Festival de Cinema Independente de Curitiba “Petit Pavé” retornou com a sua quinta edição, em caráter inteiramente online, e, entre os filmes das “Mostras Paralelas”, há um curta-metragem de um grupo amapaense – o qual também está concorrendo ao Prêmio de Melhor Filme do Júri Popular: “Rasga”.

SOBRE O FESTIVAL

De acordo com as informações contidas no próprio site do festival:

“O Petit Pavé nasceu em 2015 como uma pequena mostra de filmes de curta-metragem independentes produzidos em Curitiba. O nome “Petit Pavé” vem do apelido dado às pedras portuguesas utilizadas na pavimentação de calçados nos anos 30 e 40, na região central de Curitiba, que comumente retratavam o pinhão, a semente de Araucária, árvore nativa do Estado do Paraná.

A partir da 2ª edição do Festival Petit Pavé, adotou-se um modelo de abertura de inscrições para receber filmes de curta-metragem produzidos por todo o Brasil, o que garantiu obras com pluralidade de ideias e linguagens, marca tão presente no cinema brasileiro. O Festival entende que sua programação deve sempre instigar e ao mesmo tempo dialogar com os espectadores, visto que a acessibilidade ao cinema, sobretudo o cinema de curta-metragem, deve transcender o público composto pelos realizadores e entusiastas do cinema independente.

Em 2021, o festival retorna com sua 5ª edição, que ocorrerá online por conta da pandemia de Covid-19. O 5º Petit Pavé ocorrerá entre 05 e 11 de abril de 2021.”

No caso, no momento da publicação deste artigo, o festival está em andamento e conta com uma “programação de Mostra Competitiva” e 11 (onze) “Mostras Paralelas”, dentre as quais, a “Mostra Experimental”, que conta com 25 (vinte e cinco) filmes de curta-metragem, incluindo o amapaense “Rasga”.

RASGA

O curta-metragem “Rasga” mostra Madison, que viajou para a fazenda de seu avô, sendo saudado pela materialização dos seus traumas. Com uma duração de 16 minutos e 35 segundos, o filme foi escrito e dirigido por Elielson Junior. Quem é ele?

Elielson Junior é produtor, diretor, roteirista, escritor e um dos criadores do Beco Teatral. Estudante de Cinema e Audiovisual pela Universidade Veiga de Almeida no Rio de Janeiro, publicou seu primeiro livro, “A anfitriã”, em 2014, aos 18 anos e, no mesmo ano, participou da Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Além disso, já integrou a antologia de contos “Círculo do Medo”, com o texto “Os Medos de Christian” e publicou o seu segundo livro, “Aquele que te vigia ao anoitecer” em 2018.

Em 2016, Elielson ajudou a criar o “Beco Teatral”, companhia em que atua como produtor, diretor e roteirista, além de trabalhar na iluminação e sonorização dos espetáculos e ser o responsável pelas suas artes gráficas.

Quanto à companhia “Beco Teatral”, como dito anteriormente, ela surgiu em 2016, possuindo o Elielson como um dos seus fundadores e a finalidade de levar espetáculos de temática jovem e de cultura pop para o público amapaense, bem como fomentar a cultura no Estado. O seu primeiro espetáculo foi uma versão parodiada com regionalismos da peça “Harry Potter e a criança amaldiçoada”. Desde então, o grupo já trabalhou versões de “Percy Jackson” e prepara um musical e uma peça original inspirada no livro amapaense “A anfitriã”.

E o “Beco Teatral” é a companhia que apresenta o filme, com atuações de Henrique Reis, Lorrana Brito, Eva Gemaque e Iuri Laudrup. A preparação de elenco ficou por conta de Daniela Aires e Iuri Laudrup, este último também cuidando da Direção de Arte e sendo produtor juntamente com Elielson Junior. A fotografia ficou a cargo de Lorrana Brito e Elielson Junior, este último também sendo o produtor executivo.

O curta-metragem “Rasga” está disponível no site do festival, que você pode acessar no link a seguir:

Assistir ao filme “RASGA”

Além disso, como já informado, o filme concorre ao Prêmio de Melhor Filme do Júri Popular. Para votar, basta em ir na aba “Votação Júri Popular”.

Fonte: Éramos Gatos Astronautas.

Festival Imagem-Movimento: Inscrições para “Mostra Despintada” encerram dia 11 de abril

Objetivo da mostra é incentivar a produção audiovisual entre alunos da rede pública de ensino.

Estudantes do ensino médio da rede pública do estado que desejam inscrever seus filmes na XVII edição do Festival Imagem-Movimento têm até o dia 11 de abril, domingo, para efetuar a inscrição.

A coordenação do festival informa que não é preciso pagar taxa de inscrição e que os filmes podem ser de qualquer gênero, ficção, documentário, videoclipe, o importante é participar.

Para inscrever o filme, os/as realizadores/as devem preencher o formulário online , conforme as instruções do Regulamento.

Estudantes menores de idade precisam enviar também a autorização de pais ou responsáveis, para que possam concorrer na mostra estudantil.

Ressaltando que a Mostra Despintada é uma mostra competitiva e que o melhor filme desta edição ganha R$ 1.500 (mil e quinhentos) em incentivo financeiro.

O objetivo da mostra voltada a realizadores estudantis é de incentivar a produção audiovisual independente por parte dos alunos.

Serviço:

XVII Festival Imagem-Movimento
Período de Inscrições
Mostra Despintada: até 11 de abril
Inscrições: festivalfim.blogspot.com
Ver Regulamento
Ver Formulário online
Mais informações:  festivalfim.blogspot.com e redes sociais do FIM.

Lívia Almeida – Jornalista e assessora de comunicação do FIM.

XVII FIM: inscrições para Mostra Nacional e para Mostra Fôlego! encerram HOJE, 25/03

O Festival Imagem-Movimento (FIM) encerra as inscrições de produções audiovisuais para a Mostra Nacional e Mostra Fôlego! HOJE, 25 de março. A data foi prorrogada com o objetivo de possibilitar a inscrição de um maior número de realizadores no festival, tendo em vista que vários deles estão em processo de finalização de seus filmes.

Mostra Nacional

A Mostra Nacional de filmes abrange produções realizadas em todos os estados brasileiros (exceto o Amapá) independente do gênero, linguagem ou duração. São permitidos desde documentários, ficções, videoclipes, vídeoarte até filmes de animação nas durações de longa, média e curta metragem. Nesta categoria, podem se inscrever inclusive filmes estrangeiros, nesse caso, o filme precisa estar legendado em português.

Tradicional projeção na muralha da Fortaleza de São José, uma das marcas do FIM, será substituída por exibições na web — Foto: Divulgação/FIM

Mostra Fôlego!

Já a Fôlego! é uma mostra competitiva especificamente para as produções de realizadores amapaenses. Ela foi criada com o objetivo de incentivar e fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual do estado e também visando ser uma janela para conectar as obras produzidas no Amapá ao público local. Os filmes inscritos nesta edição concorrem ao Prêmio Gengibirra do Audiovisual e levam R$ 2.500 em incentivo financeiro.

XVII FIM

Este ano, pela primeira vez, o FIM acontecerá em formato online, através do seu canal no YouTube, no período de 24 a 27 de junho.

Além das mostras já citadas, o festival ainda vai exibir filmes produzidos por estudantes da rede pública de ensino estadual, que vão competir na Mostra Despintada. O filme vencedor garante o prêmio de R$ 1.500 em incentivo financeiro. Para a Mostra Despintada as inscrições são gratuitas.

Inscrições

As inscrições para as três categorias podem ser feitas através do blog festivalfim.blogspot.com. Lembrando que é importante ler o regulamento, antes de preencher o formulário de inscrição e, no caso da Mostra Nacional e da Mostra Fôlego!, efetuar o pagamento da taxa de inscrição que é de R$ 20,00 e pode ser feito através de cartão de crédito, boleto e até via PIX. Já no caso da inscrição de estudantes menores de idade é necessário enviar o Termo de Autorização de Pais ou Responsáveis.

Serviço:

XVII FIM

Inscrições prorrogadas
Prazo: 25 de março
Mais informações: redes do FIM
Contato: (96) 99168-2464 Lívia Almeida e (96) 98138-5712 Mary Paes

17ª edição do Festival Imagem-Movimento no Amapá será on-line; inscrições estão abertas

Por Núbia Pacheco

As inscrições para a 17ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM) de audiovisual estão abertas no Amapá. Com as restrições por causa da pandemia de Covid-19, as exibições dos filmes serão feitas totalmente de forma on-line, entre 24 e 27 de junho.

Os interessados podem concorrer em duas categorias: a tradicional, conhecida como “Mostra Fôlego”, recebe inscrições até 11 de março. A novidade de 2021, a “Mostra Despintada”, é voltada para estudantes da rede pública e recebe produções até 11 de abril.

Acesse o regulamento do festival
Acesse o formulário de inscrição

O FIM, que já acontece desde 2004 em Macapá, é tradicionalmente marcado pelas exibições nas praças da cidade, em especial a ‘Mostra Muralha” que acontece na Fortaleza de São José de Macapá. Neste ano, será completamente on-line através das redes sociais do festival.

A premiação será de R$ 2,5 mil na “Mostra Fôlego”, onde participam filmes de seleção geral do festival, e R$ 1,5 mil na “Mostra Despintada”, na qual poderão participar alunos da rede pública de ensino com produções estudantis.

Tradicional projeção na muralha da Fortaleza de São José, uma das marcas do FIM, será substituída por exibições na web — Foto: Divulgação/FIM

A inscrição é gratuita para os estudantes amapaenses e para os demais participantes será no valor de R$20. Podem participar apenas realizadores, produtores ou representantes legais dos filmes.

O Festival Imagem-Movimento recebe inscrições de forma permanente, mas, para participar da 17ª edição do festival, interessados devem se habilitar respeitando os prazos estabelecidos no regulamento do evento.

Fonte: G1 Amapá.

Festival Imagem-Movimento inicia período de inscrições para XVII edição

Mostra Despintada”, voltada para produções estudantis e R$ 4.000,00 em prêmios são a novidade deste ano. Inscrições vão até 11 de abril.

Vai começar mais uma edição do festival de cinema mais antigo da região norte do país! E, para dar a largada na XVII edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), anunciamos o início do período de inscrições para este ano.

Sob o mote “A cura está nas margens”, o festival será realizado no formato online, a fim de obedecer às normas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19) e de resguardar a saúde e integridade tanto da equipe do festival, quanto dos realizadores e do público.

As inscrições

Nesta edição, os realizadores de todo o país interessados em participar com suas produções têm que ficar atentos a duas datas: o dia 11 de março é a data limite para quem quiser ter seu trabalho audiovisual exibido pelo festival, incluindo aí os realizadores amapaenses que participam da Mostra Fôlego, que é competitiva e esse ano oferecerá o prêmio de R$ 2.500,00 à produção vencedora do Prêmio Gengibirra de Audiovisual.

A novidade fica por conta da “Mostra Despintada”, cuja data limite para inscrições é 11 de abril. Essa é a primeira edição dessa mostra que também é competitiva e, segundo os organizadores do evento, busca estimular o surgimento de novos realizadores entre o público estudantil do estado do Amapá. A produção vencedora da “Mostra Despintada” receberá a premiação de R$ 1.500,00.

Em todos os casos, as inscrições devem ser feitas apenas pelo/as realizadore/as, produtore/as ou representantes legais dos filmes, conforme consta no Regulamento.

Para inscrever o filme, os/as realizadores/as devem preencher o formulário online e realizar o pagamento, conforme as instruções do regulamento. As inscrições para a Mostra Despintada são gratuitas. Nesse caso, quando o estudante for menor de idade, precisará enviar também a autorização de pais ou responsáveis, para que sua inscrição seja validada pelo festival.

Após o período de inscrições, os filmes serão analisados pela curadoria do FIM, para garantir que preenchem todos os requisitos exigidos no regulamento. A lista de filmes selecionados será divulgada no site festivalfim.blogspot.com e nas redes sociais do festival em data a ser definida.

Festival online

Com a realização do FIM em formato online, os/as realizadores/as que tiverem seus filmes selecionados, devem estar atentos ao Termo de Exibição, que precisará ser preenchido autorizando a exibição online da respectiva obra audiovisual no festival.

Segundo o regulamento, os filmes que farão parte da programação devem ficar por 24 horas em exibição no canal do Youtube do FIM. Após este período, serão excluídos da plataforma.

O mais antigo do norte

O FIM acontece em terras amapaenses, anualmente, desde 2004, consolidando-se, ao chegar a sua XVII edição, como o festival de audiovisual mais antigo da região norte do país. Esse ano, o evento conta com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc de emergência cultural captados através de editais da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult-AP) e, além de sua tradicional equipe de realizadores independentes, essa edição é assinada também pela Oca Produções. Para mais informações, acesse o site festivalfim.blogspot.com e as nossas redes sociais!

XVII Festival Imagem-Movimento
Período de Inscrições
Seleção Geral e Mostra Fôlego: até 11 de março

Mostra Despintada: até 11 de abril

Inscrições: festivalfim.blogspot.com
Ver Regulamento

Ver Formulário online

Mais informações: festivalfim.blogspot.com e redes sociais

Festival Imagem-Movimento
http://festivalfim.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/festivalfim
Inscreva-se

Coordenação de Comunicação Festival Imagem-Movimento
Alexandre Brito (96) 98118-3510
Lívia Almeida (96) 99168-2464
Hilário Monteiro (96) 99164-1847

Cine Perifa: inscrições para “oficina Dispositivos de Cinema” vão até o dia 2 de março

As inscrições para a primeira turma dos Dispositivos de Cinema, uma atividade promovida pelo Cine Perifa, que tem como público-alvo professores e estudantes de licenciatura, irão até o dia 2 de março. O objetivo é compartilhar questões técnicas e teóricas, mas também alguns exercícios que podem ser utilizados para levar o cinema pra sala de aula, promovendo atividades híbridas e abrindo novas possibilidades.

O curso é promovido pelo projeto Cine Perifa, vinculado ao Instituto Tarumã, com apoio do Movimento Bem Maior e apoio institucional do Instituto Phi. Serão ofertadas 30 vagas divididas em dois turnos, manhã e noite.

Mais informações pelo e-mail: [email protected] ou pelo site do projeto https://www.cineperifa.com/

Cineasta seleciona atores para filme sobre a corrida do ouro no Amapá

Cineasta Rodrigo Aquiles – Foto: Diário do Amapá

Por Cleber Barbosa

Em busca de novos talentos para o cinema, o publicitário, designer, escritor e cineasta Rodrigo Santos, o conhecido “Aquiles”, confirmou na última sexta-feira (05), em entrevista ao programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9), estar em busca de dois novos atores para o curta-metragem de ficção “Tu Oro” que começa a ser rodado esse ano.

A produção vem sendo trabalhada desde janeiro de 2020, participando de editais de subvenção tanto estaduais como nacionais, tendo sido aprovado pela Associação Nacional do Audiovisual Negro, que agora presta toda a consultoria para a roteirização, criação do elenco e a pesquisa de campo, que envolve busca por documentos, textos e o assessoramento de um profissional de história – outro objeto de seleção pela produção.

O nome do curta-metragem é uma alusão à corrida pelo ouro que sempre esteve presente na trajetória do Amapá, isso há séculos. “Acaba sendo também uma excelente oportunidade para se mergulhar na história do nosso estado, pois a trama se passa num período histórico do século XIX, numa disputa entre dois homens, então a gente vai sair de um micro cosmo para um macro cosmo”, disse Aquiles.

De acordo com o produtor, a busca agora além das pesquisas para a contextualização do roteiro, é identificar dois atores – um negro e outro branco. “Mas o ator branco terá que falar um francês básico, pois o filme aborda também a questão do contestado entre Brasil e França pela disputa do garimpo no município de Calçoene”, aponta.

Aquiles acredita que a pandemia ainda irá prejudicar bastante o cronograma e o calendário inicial previsto, mas que até o mês de maio a trama começa a ser rodada. Para interessados em alguma etapa da seleção, a produção disponibiliza um contato de WhatsApp, o número (96) 98122-1285.

Fonte: Diário do Amapá

Nesta quinta-feira (4), rola live do FIM, com entrevista do artista Ronaldo Rony #LivesdeQuinta #XVIIFIM #audiovisual #cinema #Amapa

Maaanx, te prepara! 🤪 Nesta quinta-feira, 04/02, as 20h, vamos iniciar uma série de entrevistas com uma galera porreta, que se garante no que faz quando o assunto é audiovisual!

E pra começar com o pé direito, o nosso primeiro entrevistado é o artista Ronaldo Rony, que vai falar das várias facetas que ele tem no mundo das artes. 🤩

Além disso, vamos dar um pequeno spoiler da 17a edição do Festival! 😎

Então, salva aí: 📍HOJE (Quinta-feira- 04/02), às 20h no insta do FIM tem Live de Quinta!

Vamos te aguardar, viu?! Bora?

#LivesdeQuinta
#XVIIFIM
#audiovisual
#cinema
#Amapa
#festivalfim
#festivalimagemmovimento
https://www.instagram.com/p/CK2xFZWp-Ov/?igshid=2dd7xdcu0bw5 bora da-lhe

Feitiço do tempo – Por @giandanton (republicado por ser 2 de fevereiro)

Assisti, finalmente, Feitiço do tempo (roteiro de Danny Rubin e Harold Ramis, direção de Harold Ramis). Na verdade, o interesse maior foi na interessante narrativa em elipse, que era sempre citada por alunos quando eu falava de narrativas não-lineares.

Trata-se de um jornalista arrogante e egocêntrico, que, ao fazer uma matéria numa cidadezinha sobre uma marmota capaz de prever o fim do inverno, fica preso em um lapso temporal de um dia que sempre volta. Assim, os mesmos fatos vão se repetindo várias vezes e o protagonista passa várias vezes pelos mesmos fatos.

Já tinha visto outros exemplo, como um episódio de O Arquivo X. Eu mesmo já escrevi um texto nessa estrutura, num e-book dos Exploradores do Desconhecido. O interesante é que o mesmo dia não se repete 3 ou 4 vezes, mas centenas, talvez milhares de vezes, o que traz algumas oportunidades interessantes para o roteiro, como, por exemplo, repetir uma cena várias vezes (o receptor acaba sacando que cada repetição é um dia diferente).

Apesar da preocupação maior ser com a questão narrativa, foi impossível não reparar em algo que muitos textos espíritas falam: Feitiço do Tempo é uma ótima metáfora do processo reencarnatório, segundo a visão espírita.

A cada vez que o protagonista volta, é como se ele estivesse em outra encarnação e tivesse outra chance de consertar os erros do passado e evoluir espiritualmente.

Arrogante e egocêntrico, Phil usa a volta eterna inicialmente para questões duvidosas do ponto de vista ético, como, por exemplo, descobrir algo sobre uma mulher para depois seduzi-la, ou cometer crimes sabendo que sua ação não teria consequências (como, por exemplo, quando ele rouba dinheiro do carro forte).

Com o tempo, esse tipo de coisa perde a graça e ele passa a se suicidar. Faz isso dezenas de vezes, tentando escapar do dia que sempre retorna. Em vão. Sua vida só começa a fazer sentido quando ele melhora espiritualmente e começa a ajudar as pessoas à sua volta. A máxima de Chico Xavier (Não há salvação fora da caridade) fica bem exemplificada no filme.

Em suma, um ótimo filme: pelo estrutura do roteiro, pela mensagem, pelo humor e pela ótima atuação de Bill Murray.

Fonte: Ideias Jeca-Tatu