Há 415 anos, morria Guy Fawkes (para alguns, conspirador, para outros, herói)

Preso, torturado e condenado à morte, Guy Fawkes teve os testículos e o coração arrancados, e acabou decapitado e com o corpo não só esquartejado, como exposto em praça pública para apodrecer e servir de alimento aos corvos. Tudo porque ele era católico na Inglaterra (país de maioria anglicana) e decidiu participar de um complô para explodir o Parlamento, matar o rei, sequestrar sua filha e liderar uma insurreição popular. Ele morreu em 31 de janeiro de 1606. Há exatos 415 anos.

Guy Fawkes nasceu em 1570, em família anglicana e se converteu ao catolicismo aos 18. Em 1588, junta-se à armada espanhola contra os ingleses e adota o nome Guido Fawkes. Cinco anos depois, alista-se no exército do arquiduque da Áustria. Os católicos ingleses recuperam o direito ao voto em 1829 e o 5 de novembro vira o Guy Fawkes Day, feriado nacional.

Em 1977, Johnny Rotten, líder da banda Sex Pistols, chama-o de precursor do anarquismo punk.

Sua história inspirou a HQ V for Vendetta (V de Vingança), de Alan Moore. Em 2006, V de Vingança foi adaptado para o cinema. Dois anos depois, o movimento hacker Anonymous adotou a máscara para protestar contra a Igreja da Cientologia nos Estados Unidos.

O acessório se tornou um símbolo de 2011, quando foi visto em protestos por todo o mundo, como nos movimentos Occupy. Mesmo sendo um ícone anticorporações, a venda da máscara dá dinheiro a uma grande empresa. A Time Warner detém seus direitos autorais.

Vídeo sobre a história de Guy Fawkes:

Fonte: Superinteressante.

 

Programa virtual Conhecendo o Artista recebe a equiep de produção Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo”

O programa virtual Conhecendo o Artista, atualmente em uma breve pausa, traz o lançamento oficial do Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.”, a equipe de produção estará conosco falando sobre a criação e o lançamento da obra.

Vanea Ávlis é artista e licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá. Como roteirista e diretora de fotografia, ficou como suplente do 1º Edital do Audiovisual do Amapá/ANCINE/FSA/BRDE, na categoria de “Obras Seriadas”, com o documentário “Vem Que Eu Te Conto!”, em 2017. Uma parceria firmada com a Rossi Vídeos, que aliás, também fará parte desse encontro. Vanea tem um vasto currículo artístico e há anos tem contribuído com a cena cultural local, desde atuação até a produção cultural. E estará conosco para falar sobre o lançamento oficial do Curta Documentário “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.”, que acontecerá no próximo dia 04 de fevereiro as 16h em dentro do Mercado Central. O doc que homenageia a história dos trabalhadores mais antigos do Mercado Central de Macapá, é repleto de sensibilidade poética, e em seus 14:14:23mts de duração traz depoimentos de trabalhadores, músicas e fotografias autorais e imagens saudosas de um monumento “vivo” com histórias de pessoas reais, ou não. É preciso assistir para compreender. Vanea menciona o cineasta paulista, René Guerra, com quem teve as primeiras instruções e foi de grande importância para o projeto.

Receberemos, ainda, Roberval Sousa e Silva diretor da empresa Rossi Vídeo Stories, parceiro de mais esse projeto da artista Vanea Álvis, Roberval é FilmMaker na direção de fotografia e imagens do curta “Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo.” É co-produtor da obra seriada “Vem que Eu Te Conto”. A Rossi Vídeo Stories é uma empresa criada em Macapá desde 2008, fazendo diversos tipos de representações e oferecendo os melhores serviços para festas e eventos, tais como shows artísticos e culturais, cobertura de fotografias e vídeos, Roberval investiu na modernização da técnica de captação de imagens e adquiriu equipamentos específicos e mais modernos para atuar na produção cinematográfica. A partir de 2021, a Rossi vídeo explora outras vertentes do audiovisual, pois incluiu no ato constitutivo da empresa, Produção de filmes para publicidade, Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão e agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas.

E hoje às 20h, no insta @srta.modesto, haverá uma edição super especial da Live programa Conhecendo o Artista, onde Kassia Modesto recebe a equipe do projeto para falar sobre todo o processo de criação e lançamento desta obra, haverá também, um sorteio de uma sacola promocional do projeto, contendo uma camisa e convite com direito a um acompanhante.

TEASER: FICHA TÉCNICA. ABERTURA Título: Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo. Tempo: 14:14:23mts. Link do teaser: https://youtu.be/8qf72ePfKyY

Edição e Finalização:
Imagens e Edição: Roberval Sousa e Silva.
Roteiro de Imagens, fotografias, poesia: Vanea Ávlis.
Voz-poética e narração: Kássia Modesto – Atriz.
Produção e Marketing: Rossi Vídeo Stories e Studio Digital Photo e Vídeo – Macapá – AP
Auxiliar de Produção: Kássia Modesto.
Apoio Técnico: Therry Taylon.
Trilha Sonora Original do Filme: Iassôu Marinho.
Direção: Vanea Ávlis
Orientação de Imagens (Oficina em 2015): René Guerra – São Paulo – SP

Projeto de cinema abre inscrição para seleção de bolsistas

O Cine Perifa, projeto vinculado ao Instituto Tarumã, abriu edital para seleção de estudantes interessados em atuar como bolsistas auxiliares no projeto. As vagas são para jovens de 14 a 21 anos residentes em Macapá e estudantes de instituições públicas. Podem participar da seleção jovens macapaenses de 14 a 21 anos, regularmente matriculados em instituições públicas de ensino e interessados em cinema.

Para participar deve-se preencher as informações e anexar uma carta de interesse no formulário de inscrição pelo linktr.ee/cine.perifa

Com objetivo de despertar nos estudantes a capacidade de atuar de forma crítica e criativa com a câmera, o edital dispõe de 5 (cinco) vagas para jovens regularmente matriculados no ensino médio ou nos dois anos iniciais do ensino superior em instituição pública de ensino. Os selecionados irão participar das oficinas promovidas pelo Cine Perifa e devem compor o núcleo de produção audiovisual pertencente ao projeto. Os bolsistas receberão o valor de R$ 300 (trezentos reais) pelo período de oito meses.

Sobre o projeto

Em sua primeira etapa, o projeto atendeu escolas públicas da periferia de Macapá e alguns centros sociais a partir do apoio da Universidade Federal Fluminense (UFF) através da II Chamada Pública do Inventar com a Diferença. Em 2020, o Cine Perifa tornou-se um dos projetos apoiados pelo investimento social do Movimento Bem Maior, com apoio institucional do Instituto Phi – Philantropia Inteligente.

Para 2021, o projeto possui um calendário de oficinas gratuitas de cinema a serem realizadas de forma remota a partir de fevereiro, onde o objetivo é compartilhar teorias, técnicas e exercícios de cinema que podem ser utilizados em sala de aula. O Cine Perifa também dispõe, a partir do investimento social do Bem Maior, de um núcleo de produção audiovisual independente localizado no bairro Cidade Nova I, onde os bolsistas poderão colocar em prática os exercícios contando com diversos equipamentos que estão à disposição, como câmeras, objetivas, microfones, gravadores de áudio, computadores, iluminação, estúdio, mesas digitais e outros.

Fonte: Repiquete no Meio do Mundo.

Programa virtual “Conhecendo o Artista” entrevista Fábio Zanoni, que fala sobre o lançamento oficial do curta metragem “A Quinta Casa”

O programa virtual Conhecendo o Artista, atualmente em uma breve pausa, traz o lançamento oficial do curta metragem “A Quinta Casa”, em uma conversa distraída sobre o projeto. Receberemos Fábio Zanoni, Juliana Fabri, a equipe de produção, elenco e alunos do projeto Ficcionando no Amazonas.

Em outubro de 2020, o projeto Ficcionando no Amazonas trouxe à capital amapaense uma oficina que girou em torno da aprendizagem de técnicas de escrita de roteiro. Com a duração de uma semana, ocorreram uma série de aulas teóricas e práticas a respeito dos procedimentos formais que envolvem a confecção de narrativas cinematográficas. Paralelamente às aulas de roteiro, foram realizadas também oficinas de fotografia, som, montagem e produção.

Patrocinado pelo Banco da Amazônia, o projeto Ficcionado no Amazonas foi idealizado pelo cineasta e professor de Filosofia da Universidade do Estado do Amapá – UEAP, Fábio Zanoni e produzido por Juliana Fabri. As inscrições foram gratuitas, os participantes selecionados receberam, ainda, uma bolsa auxílio no valor de R$100,00. A oficina resultou na produção de um curta metragem chamado “A Quinta Casa”, que contou em sua ficha técnica com artistas e equipe de apoio local e alunos da própria oficina, que tiveram a possibilidade de conhecer o outro lado das produções cinematográficas, à moda do trabalho com produção, figurinos, adereços cênicos, maquiagem, contrarregragem etc.

Sinopse

Em uma pequena comunidade na cidade de Macapá, uma mulher decide ajudar os moradores a superarem seus impasses e dilemas existenciais. Pouco a pouco, vamos descobrindo quais os segredos que se escondem em cada uma das casas. A violência de um homem que se imagina traído pela mulher, a desesperança de continuar vivendo que se abate sobre uma menina adolescente, o desejo de um homem de idade já avançada de pertencer e ser reconhecido pelos signos de poder que caracterizam a vida dos ricos e famosos, ou, ainda, outro homem que passa seus dias ouvindo músicas da época da ditadura militar brasileira, tudo isso vai compondo as “casas” subjetivas que, em alguma medida, todos nós habitamos.

Considerando todos os acontecimentos que Macapá sofreu ao fim do ano passado, o projeto encabeçou, juntamente com o Banco da Amazônia, uma campanha de arrecadação de alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal para ajudar as instituições IJOMA, em Macapá, e a Casa da Hospitalidade, em Santana.

E hoje às 19h, no perfil do Facebook do @ficcionando, haverá uma edição super especial da Live programa Conhecendo o Artista, onde Kassia Modesto recebe a equipe do projeto para falar sobre todo o processo de criação desta obra, que será oficialmente lançada hoje, e que já teve suas inscrições iniciadas em festivais pelo Brasil afora.

Elenco:

Inacio Senna
Debora Bararuá
Kassia Modesto
Hary Silva
Roberto Prata
Nedy Mendes
Ficha técnica:
Roteiro, Direção e Montagem: Fábio Zanoni
Produção: Juliana Fabri
Diretor de fotografia: Dyego Bucchiery
Captação de áudio: João Amorim
Desenho de som: Felipe Rezende
Cor e Finalização: Marcelo Rodrigues

Curta-metragem produzido no Amapá conquista prêmios no 43º Festival Guarnicê de Cinema (MA)

Lançado em fevereiro de 2020, o curta-metragem Açaí, da produtora de audiovisual amapaense Grafite Comunicação, participou do 43º Festival Guarnicê de Cinema e conquistou dois prêmios durante o evento, o de Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Curta-metragem Nacional Júri Popular. A trilha premiada é uma obra do músico Manoel Cordeiro e da banda O Sósia.

A produção local concorreu com mais 22 obras de outros estados na Mostra Nacional de Curtas, sendo a única produção amapaense durante o festival. O prêmio dado pelo júri popular é um dos maiores do festival, que este ano recebeu votos via aplicativo próprio da organização. Já o título de Melhor Trilha Sonora Original é dado por uma comissão técnica que avalia a qualidade das músicas e a composição com a parte visual da produção.

Segundo André Cantuária, diretor do filme, a trilha é fortemente influenciada pelos ritmos brega e melody, típicos do estado. “A ideia era resgatar a identidade do Norte também nas músicas, então escolhemos O Sósia, que é uma banda de brega rock de Macapá, e depois o Manoel Cordeiro, amapaense e nacionalmente conhecido como Mestre da Guitarrada, para fechar uma trilha envolvente e dançante”, pontuou o diretor.

O Festival foi realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão e promovido pela Diretoria de Assuntos Culturais (DAC).

Filme Açaí

No ano de 2017, a produção foi selecionada no 1º Edital de Fomento ao Setor Audiovisual do Amapá, organizado pelo Governo do Estado para conteúdos inéditos. O curta conta a saga de Dionlenon, um homem de 30 anos que está acostumado com a vida que leva ao lado da mãe, com quem mora numa periferia de Macapá. Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não conta com uma viagem tão distante assim.

A ideia do roteiro inicial veio de alunos da escola Estadual Professora Raimunda dos Passos, bairro Novo Horizonte, durante o ano de 2015, dentro do Festival “Curta o Curta”, iniciativa que busca desenvolver os talentos da comunidade escolar. A partir de 2017, a Grafite Comunicação iniciou o projeto “Cine Perifa” na instituição, por meio da parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ), oferecendo curso de formação em cinema na metodologia do “Inventar com a Diferença”, para professores e alunos da Escola sobre audiovisual.

Ficha Técnica

Direção: André Cantuária

Roteiro: Sandro Romero

Produção: Rafael Aleixo

Produção Executiva: Jhenni Quaresma

Direção de Fotografia: Nildo Costa

Direção de arte: Pedro Stkls

Edição/Montagem: Richard Monteiro e Ícaro Reis

Trilha Sonora: Manoel Cordeiro e O Sócia

Desenho de som: Hian Moreira

Preparador de elenco: Thomé Azevedo

Estrelando: Joca Monteiro

Elenco: Deize Pinheiro, Rute Xavier, Naldo Martins, Paulo Bastos, Lu d Oliveira, Adalberto Marques, Veerney Nunes, Murillo Mathiel, Dionizio Junior, Kaio Castillo, José Augusto, Neto Montalvão, Laura do Marabaixo, Danu Alcântara, Sarah Aranha, Lucas Souza, Silvana Eduvirgens, Maria Rosa, Mauricio Maciel, Nilton “Biro Biro”, Caique Sampaio, cadela Pantera.

Serviço:

Daniel Alves
Assessor de Comunicação
96 98131-8844

Cinema amapaense: filme Açaí compete com curtas de outros estados no 43º Festival Guarnicê de Cinema

Lançado em fevereiro de 2020, o curta-metragem Açaí, da produtora de audiovisual amapaense Grafite Comunicação, está entre os filmes que compõem o 43º Festival Guarnicê de Cinema. Nessa edição, devido à pandemia, as atividades ocorrerão de forma presencial e remota, no período de 13 a 20 de outubro no canal do Guarnicê no YouTube e na plataforma digital da Academia Internacional de Cinema (AIC).

A produção local concorre com mais 22 obras de outros estados na Mostra Nacional de Curtas, sendo que os espectadores poderão assistir e votar gratuitamente baixando o App Guarnicê em smartphones com sistemas operacionais Android e iOS. Na plataforma o usuário tem acesso a um menu com as Mostras Nacionais e Maranhenses, Atividades Formativas, Júri Técnico e Curadoria.

O Festival é realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Universidade Federal do Maranhão e promovido pela Diretoria de Assuntos Culturais (DAC). A abertura oficial do evento ocorreu na última quarta-feira (14), onde foram exibidos filmes convidados e que já participaram de outros festivais de cinema, além do longa “Selvagem”, direção Diego Costa, vencedor do Guarnicê edição de 2019.

Filme Açaí

No ano de 2017, a produção foi selecionada no 1º Edital de Fomento ao Setor Audiovisual do Amapá, organizado pelo Governo do Estado para conteúdos inéditos. O curta conta a saga de Dionlenon, um homem de 30 anos que está acostumado com a vida que leva ao lado da mãe, com quem mora numa periferia de Macapá. Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não conta com uma viagem tão distante assim.

A ideia do roteiro inicial veio de alunos da escola Estadual Professora Raimunda dos Passos, bairro Novo Horizonte, durante o ano de 2015, dentro do Festival “Curta o Curta”, iniciativa que busca desenvolver os talentos da comunidade escolar. A partir de 2017, a Grafite Comunicação iniciou o projeto “Cine Perifa” na instituição, por meio da parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ), oferecendo curso de formação em cinema na metodologia do “Inventar com a Diferença”, para professores e alunos da Escola sobre audiovisual.

Ficha Técnica:

Direção: André Cantuária

Roteiro: Sandro Romero

Direção de Fotografia: Nildo Costa

Preparador e diretor do elenco: Thomé Azevedo

Edição/Montagem: Richard Monteiro e Ícaro Reis

Trilha Sonora: Manoel Cordeiro e O Sócia

Desenho de som: Hian Moreira

Elenco: Joca Monteiro, Deize Pinheiro, Rute Xavier, Naldo Martins, Paulo Bastos, Lu d Oliveira, Adalberto Marques, Veerney Nunes, Murillo Mathiel, Dionizio Junior, Kaio Castillo, José Augusto, Neto Montalvão, Laura do Marabaixo, Danu Alcântara, Sarah Aranha, Lucas Souza, Silvana Eduvirgens, Maria Rosa, Mauricio Maciel, Nilton “Biro Biro”, Caique Sampaio, cadela Pantera.

Assessoria de Imprensa: Daniel Alves – (96) 98131-8844

Filme lançado pelo Governo do Amapá participa do Festival Guarnicê de Cinema

Por Jorge Abreu

A comédia amapaense “Açaí” participa de um dos mais populares e antigos festivais de cinema nacional: o “Guarnicê”, que acontece em São Luís (MA). Esta obra foi uma das nove produções cinematográficas lançadas pelo Governo do Estado com a proposta de retratar a cultura, a história e o cotidiano do povo amapaense.

Inspirado em situações do dia a dia e o jeito de falar dos amapaenses, a história de um jovem da periferia da zona norte de Macapá é a única obra do estado que faz parte da programação do 43ª Festival Guarnicê de Cinema. O Açaí concorre na categoria de melhor curta-metragem.

Para o diretor do filme, André Cantuária, o incentivo do edital lançado pelo governo foi fundamental para a execução da obra com mais qualidade e estrutura. Ele destaca a importância de levar as características da “nossa gente” para outros estados e festivais de nível nacional.

“É muito gratificante ter a oportunidade de representar o Amapá com o único filme totalmente caraterístico local. O Açaí retrata nossa base cultural, com as passagens da nossa cidade, e a questão linguística, nosso modo de falar, ou seja, é bem representativo”, disse.

Cantuária ressalta também a valorização da mão de obra dos profissionais amapaenses, para também buscar um resultado típico e peculiar. Ainda de acordo com o diretor, as produções locais ainda enfrentam desafios para serem lançados e, partir do 1º Edital de Audiovisual do Amapá, ele espera viver um outro momento da arte.

“O nosso filme é 100% amapaense, com equipe toda composta por nossa gente. Nós nos preocupamos em buscar esta valorização em relação aos profissionais daqui. Queríamos mostrar que aqui no Amapá nós também fazemos cinema”, destacou.

A comédia amapaense foi publicada na plataforma de streaming do festival (guarnice.ufma.br), na categoria de curta-metragem, e estará disponível até o dia 20 de outubro. Com duração de 18 minutos, o filme tem classificação livre. Para assistir, basta clicar neste link.

Sinopse e produção

O curta conta a saga de Dionlenon, um homem de 30 anos que está acostumado com a vida que leva ao lado da mãe, com quem mora no bairro Novo Horizonte. Ele sai em busca de dois litros de açaí para almoçar, mas não conta com uma viagem tão distante assim.

Açaí surgiu do projeto social “Cine Perifa”, que é coordenado pela diretora executiva da obra, a jornalista Jhenny Quaresma. O trabalho consiste na oferta de oficinas sobre a arte do cinema para moradores de periferia.

Com as realizações das oficinas, o grupo identificou o potencial dos roteiros para a produção de curtas. A obra “Açaí” contou com a participação de 50 amapaenses entre diretores, atores, produtores, entre outros profissionais.

Fotos: Açaí/Divulgação

Cultura: Museu da Imagem e do Som do Amapá passa por reestruturação: com novas instalações, site e adapta projetos de audiovisual para atender a sociedade amapaense

Com a renovação do espaço físico, estrutura e função social, o Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS/AP) passa por reestruturação e traz novidades para os amantes do audiovisual. Com total apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), instituição a qual o MIS/AP é vinculado, as atividades iniciaram no segundo semestre de 2020, com  levantamento e catalogação do seu acervo, o que possibilitou dar nova estética ao ambiente, além da adaptação de projetos para receber o público nesse período de pandemia.

Com nova administração, sob a gerência de Bruno Masim, o MIS vem ajustando os seus projetos para atendendo a população amapaense. Um exemplo é o “Cine MIS”, que fará a exibição e debate coordenado de filmes, respeitando os limites estabelecidos pelos órgãos de saúde. Outras iniciativas são o “Cine Club MIS”, com debates acerca do movimento cineclubista do Amapá, e o “Ensaio MIS”, onde os interessados em conhecer a fotografia local participam de palestras.

Mesmo ainda sem data para a reabertura presencial, a equipe do MIS trabalha no desenvolvimento do seu banco de dados e em um site exclusivo. A plataforma virtual será uma forma dos usuários terem acesso ao vasto acerto do Museu. De acordo com a gerência, o objetivo é que o site já esteja disponível em novembro de 2020, no intuito de fomentar e promover a cultura amapaense, incentivando também a formação de público.

“Atualmente, organizamos as peças e criamos uma pequena sala para exibição de filmes e documentários. O objetivo do secretário Evandro Milhomen é que o Museu volte a ser um importante instrumento de suporte como arquivo e distribuição, fomentando ainda mais a produção audiovisual, fotográfica, quadrinhos e qualquer forma de arte que preserve a imagem do Estado. Sobretudo no resgate e reforço Memória do Amapá”, garantiu Bruno Masim.

E, ainda, com o objetivo de propor e planejar ações estratégicas e contínuas de assessoria, capacitação técnica e compartilhamento de informações e conhecimento, a equipe do órgão  está empenhada na implantação do MIS/AP no Sistema Estadual dos Museus, uma ferramenta que ajudará no estabelecimento de políticas públicas para o campo museológico.

Sobre o MIS

O Museu da Imagem e do Som do Amapá atua no registro da história e da cultura amapaense, também reúne e mantem um acervo histórico e/ou artístico cultural do Estado. Com seus projetos e iniciativas ajuda a difundir a cultura histórica, técnica, científica e educacional de toda a população amapaense, incentivando a apoiando a produção artística do setor audiovisual.

O Museu foi fundado em 2007, a sua criação aconteceu quando a antiga Fundação de Cultura do Amapá (Fundecap) tornou-se Secult. A missão da instituição é preservar, mapear e divulgar registros audiovisuais referentes à história e à cultura do Amapá, através de ações de educação patrimonial, eventos que promovam elementos de nossa cultura e de formação de produtores audiovisuais.

Outra atribuição do MIS/AP é tratamento adequado do acervo: catalogação, digitalização e facilitação do acesso às fotografias, slides, vídeos, filmes e áudios que compõem a reserva técnica do MIS é essencial para a memória da cultura amapaense, como em qualquer sociedade.

O gerente do MIS/AP e o titular da Secult, Evandro Milhomen.

“Sabemos da importância história e da memória para a cultura amapaense. Esse trabalho de reestruturação do MIS/AP é essencial para isso. Confiamos no trabalho de Bruno Masim e sua equipe e vamos dar apoio total para que o Museu volte a cumprir sua missão institucional, extremamente relevante para a sociedade amapaense no âmbito da valorização e fortalecimento cultural “, frisou o titular da Secult, Evandro Milhomen.

O MIS fica localizado no térreo do prédio da Secult/AP, Avenida Pedro Lazarino, nº 22, no bairro Santa Inês.

Texto: Daniel Alves e Elton Tavares, do site Blog De Rocha.

Produções amapaenses serão exibidas em mostra de cinema digital

Por Lívia Almeida

A Mostra Cuité, realizada por quatro mulheres, é um intercâmbio entre o Norte e o Sul do Brasil, com apoio do Festival Imagem-Movimento (FIM) e demais instituições, inicia a partir de amanhã (05) uma programação voltada à exibição e debates de produções audiovisuais do Norte do país. Segundo as idealizadoras, a Mostra Cuité “surge da vontade de extrapolar as barreiras físicas e invisíveis de um Brasil continental, aproximando as regiões Norte e Sul por meio da sétima arte”.

Cena do documentário “Cartas sobre o nosso lugar”, de Rayane Penha.

Esta é a primeira edição da mostra, que conta com 16 filmes, entre curtíssimas, médias e longas, todos retratando à sua forma o cotidiano ribeirinho. Uma das produções a serem exibidas é o documentário “Cartas sobre o nosso lugar” da diretora Rayane Penha, que “apresenta histórias de mulheres que moram e trabalham no garimpo do Vila Nova, interior do Amapá. O curta “Intervenção Urbana”, fruto de um registro de um projeto de design gráfico e graffiti voltado para os moradores das áreas de ressaca da capital, de Chyara Gomes, também está na programação.

“A Mostra Cuité pretende ampliar a visibilidade de produções e projetos independentes da Região Norte, possibilitando assim novos olhares sobre o audiovisual brasileiro”, destaca o projeto.

Debates

O Ciclo de Debates Igarapé traz mulheres do audiovisual, tanto do Norte, quanto do Sul, que vão compartilhar das adversidades de produzir audiovisual nos extremos do país. Os debates vão acontecer nos 3 dias de mostra, com participação de Jami Gurjão, que já integrou o FIM, diretora de arte e integra hoje o coletivo criativo Tenebroso Crew de vídeo e fotografia.

Também estará no ciclo de debates, Camila de Moraes, diretora do documentário “O Caso do Homem Errado”, pré-selecionado para representar o Brasil no Oscar 2019, além de outras sete participantes.

Para prestigiar os debates gratuitamente via Zoom, é preciso se inscrever neste link: https://www.sympla.com.br/ciclo-de-debates-igarape-programacao-da–mostra-cuite-de-cinema-nortista__942867

Programação:

A Mostra Cuité ocorre do dia 05 ao dia 07 de setembro, a partir das 19h15 no site da Mostra.

Para ver a programação completa, basta acessar o site da Mostra Cuité: https://mostracuite.github.io/

Lívia Almeida
Coordenadora de Produção de Conteúdo

Do Amapá para o mundo: vídeo produzido por estudantes Waiãpi é selecionado para mostra My World 360º

A aldeia Aramirã é o ponto central de encontro das 93 aldeias espalhadas por todo o território indígena. Foto: Victor Moriyama.

Isolados desde o início da pandemia do novo coronavírus na comunidade Waiãpi, em Pedra Branca do Amapari, no Amapá, os estudantes Kauri Waiãpi, Motã Waiãpi, Kuripiri Waiãpi, o professor Aikyry Waiãpi e o diretor da escola indígena, Evilázio Ribas, ainda não sabem que o vídeo Moma’e jarã kõ jikuwaê’ã kõ (Os donos que não vemos) é hoje uma das histórias imersivas que compõem a mostra MY World 360º (Meu mundo 360 graus).

Criada em 2018, a MY World 360º é uma parceria da ONU com a Oculus (Facebook) e propõe a criação de histórias através de tecnologias imersivas, tratando de assuntos relevantes dentro das comunidades e os relacionando aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atualmente, a mostra compila mais de 100 histórias, que são exibidas em encontros e eventos da ONU, incluindo agora o vídeo Os donos que não vemos.

Projeto Cineastas 360º – O vídeo produzido pelos estudantes da Escola Indígena Estadual Aramirã só se tornou realidade através do projeto Cineastas 360º, promovido pela ONG Recode. Também em parceria com a Oculus, a ONG estimula que alunos de ensino médio reflitam sobre os problemas de suas comunidades e há 25 anos trabalha com empoderamento digital, doando equipamentos de tecnologia imersiva e capacitando professores de escolas públicas.

Como usar esses equipamentos – headsets, tripés, smartphones, câmeras 360º, softwares e materiais didáticos -, e como eles podem contribuir para resolver questões na comunidade? Partindo dessa provocação, o projeto já produziu mais de 100 curtas em todo território brasileiro, revela Rafael Romão, especialista em educação audiovisual da Recode e responsável pedagógico do Cineastas 360º.

Uma wajãpi banha seu bebê ao lado dos panos típicos que secam. O tecido vermelho, tingido de urucum, é uma marca do povo indígena. Foto: Victor Moriyama.

Os Donos Que Não Vemos – No segundo semestre de 2019, a Escola Indígena Estadual Aramirã foi uma das selecionadas para representar a região norte do país e o professor de Educação Intercultural Aikyry Waiãpi se deslocou até a sede da Recode no Rio de Janeiro para uma capacitação. Por conta da dinâmica da escola, Romão decidiu ajudar na finalização do projeto indo até a escola em Pedra Branca do Amapari, em vez de oferecer assistência remota, como nos outros projetos.

Imagem do documentário.

“Eles queriam difundir os saberes e a cultura Waiãpi”, conta Romão em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). No filme rodado com tecnologia 360 graus, eles contam que as entidades “que cuidam” da floresta são também as “donas” de rios, igarapés, matas, animais – tudo o que integra o habitat da comunidade. E pedem o fim das queimadas na Amazônia e da poluição das águas porque o dano ao meio ambiente afeta os povos visíveis (os Waiãpi) e os povos invisíveis (entidades donas de todo o ecossistema onde habitam).

“Para eles, todos os seres e os fenômenos possuem donos metafísicos. Se eles, por exemplo, exploram demais determinado rio, estariam ofendendo esse dono, que se vingaria deles. Eles têm essa relação temerária com a natureza”, explica o especialista. “A cosmologia Waiãpi é importante nesse sentido de respeito pelo meio ambiente. Eles têm uma cosmovisão que atravessa tudo, uma disposição, uma ética de se olhar para as coisas com outro olhar”, completa.

Filmagens do vídeo na floresta amazônica. Foto: Rafael Romão

Vinculando sempre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aos projetos, Romão explica que a dinâmica de abordagem dos objetivos acontece de maneira que se entenda como questões locais podem estar conectadas com o global. “Primeiro fazemos o vídeo e depois eles conectam com os ODS e percebem o quanto um problema local se vincula com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, diz.

O vídeo foi finalizado com Romão quando os estudantes se deslocaram até Brasília, para o evento nacional da Recode em 2019. Neste ano, a produção foi então selecionada para a mostra do MY World 360º, uma surpresa que os waiãpi só receberão quando saírem do isolamento da pandemia da COVID-19.

Assista ao vídeo aqui:

Datas internacionais – O trabalho dos jovens Waiãpi vai de encontro ao tema de 2020 do Dia Internacional da Juventude – lembrado em 12 de agosto -, que é “Engajamento da Juventude para Ação Global”. O mês de agosto também celebra o Dia Internacional dos Povos Indígenas no dia 9. O tema da data neste ano foi “COVID-19 e a resiliência dos povos indígenas”, focando nas maneiras inovadoras pelas quais eles demonstram resiliência e força para enfrentar a pandemia mesmo ao confrontar graves ameaças à sua sobrevivência. Recentemente, as Nações Unidas em Colômbia, Brasil e Peru pediram um aumento nos esforços de apoio e resposta na região amazônica, à medida que a COVID-19 continua em alta na região, afetando centenas de milhares de pessoas indígenas

No dia 10 de agosto, ocorreu uma comemoração virtual do Dia Internacional dos Povos Indígenas, transmitida ao vivo (em inglês), na TV da ONU . Para saber mais sobre o assunto, acesse aqui a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas em português.

Fonte: Eco Amazônia

Festival FIM abre inscrição da Mostra Competitiva Nacional de sua 2ª edição

O FIM – Festival Internacional de Mulheres no Cinema anuncia para novembro de 2020 a sua 2ª edição. Criado em 2018 por Minom Pinho, com o objetivo de valorizar e premiar filmes dirigidos por mulheres e o protagonismo feminino em tela, o evento está com inscrições abertas para sua Mostra Competitiva Nacional.

Até o dia 10 de setembro, poderão ser inscritos gratuitamente pelo site longas-metragens de ficção, documentais ou de animação dirigidos por mulheres de todo o Brasil. Inéditas ou não, as obras devem ter sido concluídas nos últimos 24 meses. O comitê de curadoria, comandado por Beth Sá Freire e Marcia Vaz, selecionará cinco filmes entre os inscritos e caberá ao público eleger o vencedor, que receberá um prêmio de R$ 5 mil, destinado à sua diretora.

Neste ano, o FIM terá formato inteiramente online, permitindo que sua seleção de filmes chegue a todas as regiões do país. A programação também trará uma Mostra Internacional (não-competitiva) e Programas Especiais.

“Em 2020, talvez ainda mais necessário a partir dos imensos desafios trazidos pela Covid-19, as lutas mundiais contra o racismo e a atual crise do cinema brasileiro, o Festival reafirma a sua determinação de colocar um sonoro FIM à sub-representação de gênero e raça na indústria cinematográfica e iluminar novas sementes, novas narrativas e novas oportunidades”, declara em nota Minom Pinho, idealizadora do Festival.

O FIM é uma realização da Casa Redonda, em parceria com a Associação Cultural Kinoforum. O Festival é patrocinado pelo Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio do Projeto Paradiso, Grupo Mulheres do Audiovisual Brasil, +Mais Mulheres – Lideranças do Audiovisual Brasileiro, Núcleos Criativos Latino-americanos, VideoCamp e Imprensa Mahon.

Fonte: Tela Viva

Curta-metragem do Amapá é o representante da região Norte na Mostra Competitiva da 15ª edição do Festival Taguatinga de Cinema

Por Marcus Vinícius de Oliveira

É com grande alegria que anunciamos a participação do filme “De Domingo a Domingo” no tradicional Festival de Taguatinga. O documentário está entre os 24 curta-metragens selecionados de um total de 601 produções inscritas de quase todos os estados do Brasil.

A produção realizada de forma independente e sem qualquer fonte de financiamento, aborda a poesia e reflexões de Domingos Gomes, um horticultor agroecológico que conduz com sabedoria e dedicação o Mundo das Plantas, uma horta orgânica no interior da Amazônia, mais precisamente no distrito de Fazendinha, em Macapá.

Quem conhece o Seu Domingos, se alimentou de suas hortaliças e já teve a oportunidade de trocar meia dúzia de palavras com ele, sabe o que pode esperar desse filme. As palavras desse incansável trabalhador brasileiro agora será compartilhada com todo o país. Participar de um festival de relevância nacional e com esse perfil curatorial já é uma vitória para nós.

Realizado desde 1998, o Festival Taguatinga de Cinema é um espaço de existência para filmes que investem na construção de novos imaginários de sociedade, engajados no combate às injustiças sociais, violências estruturais, ao racismo e ao machismo fundantes da sociedade brasileira, buscando nutrir o amor, a confiança, coragem, conscientização e o desejo de militância e ativismo político e social, a partir de narrativas contra hegemônicas.

O “FesTaguá” 2020 será totalmente online por causa da pandemia de Covid-19. De casa, você poderá assistir às Mostras Competitiva, Popular e Infantil, por meio do site do Festival. Ainda estão sendo realizadas oficinas e debates, oferecidas gratuitamente e disponibilizadas no canal do festival no YouTube, o TARAPE TV.

A programação já começou. A Mostra Competitiva é composta de 8 sessões que acontecem aos finais de semana. “De Domingo a Domingo” compõe a 6º Sessão, que estreia no dia 08 de agosto, ao lado de dois filmes baianos. Para assistir, basta fazer o cadastro no festival. O público pode votar nos filmes de sua preferência. Se você for amapaense, do Norte ou de qualquer rincão do mundo e gostar do nosso trabalho e da mensagem que ele carrega, dá essa moral e vota no nosso filme.

“De Domingo a Domingo” já estreou no Amapá e recebeu o Prêmio Gengibirra de Produção Destaque na 15ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), realizado em dezembro de 2018.

Ficha Técnica de “De Domingo a Domingo”:

Argumento: Domingos Gomes e Marcus Vinícius de Oliveira
Direção, Fotografia e Montagem: Marcus Vinícius de Oliveira
Produção: Samara Alencar e Marcus Vinícius de Oliveira
Som Direto: Samara Alencar
Agradecimentos especiais a jornalista Andreza Gil, pela força.

Documentário Tatuagem da Cidade mostra grafite nas ruas de Macapá

Por Paula Monteiro

Você gosta ou tem curiosidade em saber mais sobre o grafite? Então, você precisa assistir ao documentário Tatuagem da Cidade. O curta traz depoimentos de dez grafiteiros, entre homens e mulheres, que contam a própria história, vivências e dificuldades que passam para fazer a arte urbana na capital amapaense.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

O documentário possui pouco mais de 30 minutos de duração. Nele, grafiteiros que vivenciaram o início da arte urbana em Macapá e os novos talentos falam como é dar vida aos muros e paredes da cidade que está se verticalizando.

O filme nasceu por acaso, fruto do trabalho de conclusão do curso de Artes Visuais de Danrlei Santos (Jack) e Raimundo Brito (Ramones), ex-acadêmicos da Unifap e também grafiteiros. Motivados pela necessidade de popularizar a história do grafite local à sociedade, eles resolveram aproveitar as entrevistas e transformá-las em vídeo.

“Nossa ideia é apresentar e valorizar alguns artistas urbanos que fazem acontecer no grafite amapaense, mostrar suas motivações, origens e dificuldades, e não ficar só na parte escrita do trabalho. A edição ficou por conta de André Cantuária e da Jhenni Quaresma”, explicou Santos.

Foto: cena do documentário.

Ele, assim como a maioria dos grafiteiros entrevistados, acredita que o grafite ainda passa por muito preconceito e falta de incentivos. “Ainda tem muita gente que acha que grafitar é coisa de quem não tem o que fazer da vida. Ainda temos muita dificuldade para adquirir material de grafite, pois o que chega aqui ainda é muito caro. Sem contar a falta de incentivo do poder público e empresários”, desabafa.

Rogério Araújo (Nomed), é um dos entrevistados no documentário. Designer e ilustrador, ele conheceu o grafite por meio de matérias de jornais, TV e revistas. Ele conta que sempre admirou a estética do grafite e da pichação de São Paulo, principalmente.

Foto: cena do documentário.

“Como eu tenho interesse na ilustração, o grafite veio conciliar essa coisa da arte na cidade com desenhos e letras distorcidas. Antes, eu achava uma coisa muito perigosa de se fazer, arriscada e bonita ao mesmo tempo. Acho que foi por isso que eu me apaixonei pelo grafite”, conta.

Nomed gosta de personagens e letras mais simples com cores bem fechadas. Adota um estilo regional e às vezes com uma “pegada” de horror. “Eu tenho um personagem que é o Medinho, um demoninho de boa inspirado no Hellboy, e o Tentáculos que não é bem um personagem, é mais uma escrita, inspirado no Cthulhu, de Lovecraft”, conta.

Foto: Rogério Araújo/ Arquivo Pessoal.

Nomed conta que o grafite em Macapá sempre teve seus altos e baixos e, nos últimos anos, deu uma alavancada porque teve uma cena muito forte e importante das mulheres. Recentemente, Nomed teve seus trabalhos projetados em um prédio de Belém, por meio do projeto “Mostra Tua Arte”, uma campanha de financiamento coletivo durante a quarentena.

Fonte: Portal Égua, mano!

Assistir filmes de dentro de carro vira alternativa na pandemia para os fãs de cinema em Macapá

Em cinema drive-in de Macapá, são 30 vagas por cada sessão — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Por Willian Amanajás e Wesley Abreu, Rede Amazônica

Com os cinemas fechados por conta da pandemia do novo coronavírus, moradores de Macapá, assim como em muitas cidades brasileiras, podem viver um tipo de diversão que era muito comum nos anos 60: os cinemas a céu aberto, com poltronas automotivas. O cinema drive-in é uma alternativa de entretenimento durante o período de distanciamento social.

Os segmentos que conseguiram apresentar as medidas de segurança à pandemia receberam o sinal verde para retomar os atendimentos, como shoppings, lojas do Centro comercial e restaurantes. Mas os cinemas, por exemplo, continuam fechados.

Tentando se adaptar, um velho tipo de cinema voltou, o drive-in, que possibilita assistir filmes de dentro dos carros. A venda do ingresso é feita na portaria próprio carro, tudo para evitar aglomeração entre as pessoas.

Para ouvir o som é necessário sintonizar na frequência do cinema — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Em um cinema drive-in aberto em Macapá são trinta vagas. Essa é uma alternativa para quem gosta de ver filmes nas grandes telas, para os que querem ter uma nova experiência e para os que estavam loucos para sair de casa com toda a família.

Tudo é adaptado para atender as regras de distanciamento. As pessoas só podem sair do carro se for para ir ao banheiro. O uso de máscara é obrigatório. Comidas e bebidas tem que levar de casa para evitar qualquer contato externo.

Para ouvir o som do filme, é preciso ligar o rádio, sintonizar na estação exclusiva e pronto. É uma sessão diária. Em menos de uma semana, cerca de 400 pessoas passaram por esse cinema, onde, pode-se dizer, a única aglomeração possível é de carros.

Fonte: G1 Amapá