Discos que Formaram meu Caráter (Parte 53) – Sublime …“Sublime” (1996) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem amiguinhos do Rock and Roll e afins, o viajante das notas esta volta trazendo mais uma bombástica bolacha recheada de sons, memórias e muita coisa legal pra vocês.

Abrandem seus corações e preparem seus ouvidos para curtir:

“Sublime”, terceiro álbum dos caras do…. Sublime , palmas muitas palmas pra ele.

Bom já corria o ano de 1996, as rádios estavam tocando rock a valer, por aqui a geração 90 estava em alta e os caras dos anos 80 finalmente tinham deixado a preguiça de lado e estavam fazendo trabalhos novos sólidos e embarcando na onda “acústica MTV”, que também lançou trabalhos contundentes, mas essa é conversa para outra hora.

Bom vamos lá, oriundos da Califórnia, terra do sol, surf e do hardcore valioso os caras do Sublime estavam na ativa desde 1988. Com uma pegada mais levada para SKA e Reagge mas sem esquecer dos elementos punk a banda já conseguia um certo reconhecimento pelas quebradas gringas.

Os excepcionais “ 40 Oz. To Freedom” de 92 e “Robbin’ The Hood” de 94, já davam aos caras de Long Beach um norral maiúsculo, a misturada que Bradley Noweel, Bud Gaugh, Eric Wilson e Lou Dog, faziam com sons eletrônicos com os elementos dos ritmos supracitados davam uma certa alternatividade, algo como um novo som, não que outras bandas ainda não tivessem feito, mas os caras realmente arrebentavam. Uma curiosidade, Lou Dog era um dálmata, isso mesmo um “Auau”, que era mais que uma mascote dos caras.

O reconhecimento mundial era algo já esperado e foi alcançado na gravação do terceiro álbum. Na gravação a coisa foi pesada, muita onda braba envolvendo os caras o que culminou com a morte do vocalista Bradley Noweel em decorrência de uma overdose de heroína.

Esse episódio culminou com o encerramento das atividades do Sublime, que mesmo tendo acabado chegou ao topo.

Os hits como “Wrong Way”, “Santeria” ( transformado em algum bem salutar pela galera da Tribo Dejah, por aqui), “Same in The End”, “What I Got”, e outros sons presentes no álbum são uma verdadeira aula de originalidade, uma mistura bem batida de Bad Religion, Noefx com Bob Marley.

Esse disco por si só merece estar na discografia de quem viveu bem os anos 90, mostra apesar de póstumo que a vontade de vencer estava acima de tudo, medalha de ouro pra ele, se tu não conhece, corre atrás que teu certificado de foda vai acabar sendo confiscado.

Conheci este belo míssil sonoro através do meu amigo Antônio “Malária”, do qual sou fã e agradecido até hoje por ter me passado uma cópia no maior esquema “brodagem”, este belo exemplar sonoro abre a cabeça para outras tendências dentro da música e faz reconhecer que o mundo é mais que três acordes.

Antes de tudo é algo simples, para se ouvir com belo semblante no rosto e como diz a letra de genial de “What I Got”, “a vida é muito curta, então ame quem você tem”.

“Sublime” é um álbum que fala de amor, paz e esperança e o Sublime é uma banda que realmente faz muita falta nos dias de hoje.

Por hoje é só. Encontro vocês outro dia.

Raoni Holanda gira a roda da vida pela 35ª vez. Feliz aniversário, manão! – @RaoniHolanda

Meu amigo Raoni Holanda – Foto: Arquivo pessoal do brother

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Roni Holanda. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida pela 35ª vez.

Esse maluco é desenhista, ilustrador, ateu, humanista, desencanado e jornalista, compositor, cantor, e brother deste editor. Um cara gente fina, com um puta bom humor, inteligente e papo firmeza. Ele mora há anos em São Paulo (SP). Sibixo fez faculdade de jornalismo comigo e nos tornamos amigos.

Raoni nos vocais, Sandra Borges no contrabaixo, Magrão na bateria e Wendril na guitarra, a GODZILLA ERA FIRME. Foto: arquivo da banda.

Um figura que escreve bem, tem boas ideias e uma felicidade infinita e invejável. Ele é fã de música, cinema e quadrinhos, esse brother possui uma visão legal das coisas; quem conhece esse santanense sabe do que falo. Holanda foi vocalista da banda de rock amapaense, Godzilla. Talentosíssimo, ele arrebentava nos vocais, sempre com atitude e presença de palco. Aliás, esse grupo dá saudades, eles eram foda.

Sobre a Godzilla

A Godzilla misturava performance, técnica e crueza. A banda possui linguagem própria, totalmente visceral. Eles me surpreendiam a cada show. Se fosse no Liverpool então, era cagada firme. Formada em 2007, além de Raoni, a formação original tinha a Sandra Borges no contrabaixo, o Magrão na bateria e Wendril na guitarra.

Eles Conquistaram seu espaço no Rock And Roll amapaense e tocaram em Belém (PA), no Nordeste e em Sampa. Tinham público, fãs, eram queridos. Chegaram a gravar um disco. Eles eram fodas mesmo. Acompanhei, divulguei, fui plateia. Agora é só história e nostalgia.

Em 2019, estive em São Paulo a trabalho e tive o prazer de tomar umas cervejas com o Raoni. Ele continua o mesmo cara porreta. É como a frase de Paulo Sant’Ana: “tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos”.

Com o Raoni – Sampa 2019. A foto ficou palha, mas essa noite foi firme!

Raoni, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia! Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto atualizado e republicado de coração.

Nesta sexta-feira (22) rola show em alusão ao “Dia Mundial do Rock” da cantora Hanna Paulino no Farofa Tropical – @hanna_paulino

Hoje (22), a partir das 20h, no Farofa Tropical Gastrobar, vai rolar Rock And Roll com a cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem. A apresentação será em alusão ao “Dia Mundial do Rock”, celebrado no último dia 13 de julho. Eles são artistas que impressionam pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado, com canções gringas e nacionais. A noite contará ainda com participação especial do cantor e produtor cultural, Bio Vilhena.

É chato ser repetitivo, mas elogios não podem deixar de ser feitos. Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela e tem um vozeirão que dá gosto de ouvir. A menina, que não é deste mundo, sempre arrebenta. Além disso, Bruno Milhomem é, apesar de jovem, um exímio músico, que destrói no violão. Ele nos acostumou com seus lindos acordes e afinamento com sua parceira de palco. O cara toca muito.

Serviço:

Show em alusão ao “Dia Mundial do Rock”, com a cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem. E, ainda, participação especial do cantor e produtor cultural, Bio Vilhena.
Data 26/03/2022
Hora: 20h
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.

Elton Tavares

Discos que formaram meu Caráter (Parte 52) – Replicantes … “O Futuro é Vortex”  (1986) – Por Marcelo Guido

Salve moçadas esperta, amantes do rock and roll e afins, o viajante dos discos, notas solos e riffs está de volta como prometido trazendo mais uma belo disco,  mais um singular artefato sonoro que de certo mudou vidas e ao menos colocou pra poguear e dançar uma única vez.

Falo sem mais nem menos de “O Futuro é Vortex”, álbum de estreia dos caras do Replicantes, palmas muitas palmas pra ele.

Na ativa desde 1983 a gauchada do Replicantes já estava dando o que falar lá pelas bandas do sul do país, a cena de Porto Alegre é realmente um verdadeiro celeiro de bandas boas e nessa época estava em verdadeira ebulição.

Os caras já botavam pra arregaçar no lendário bar Ocidente, já tinham gravado o clipe da maravilhosa “Nicotina” e estavam estouradíssimos na Ipanema FM e começavam a  chamar a atenção do restante do Brasil. Em 1985 os caras participaram da excelente coletânea “O Princípio do Nada”, quando mostraram um excelente e bem apimentado punk rock nacional, ou seja, já se fazia punk de qualidade no Brasil fora de São Paulo.

Chega o ano de 1986, o Rock estava com tudo nas rádios e nas cabeças libertárias da juventude nacional, Rock in Rio tinha rolado um ano atrás , o país era governado pelo vice Sarney, o Tancredo tinha remado pra beira, um gosto de mudou mas nem tanto já pairava no ar, mas rock ainda encontrava um celeiro farto para continuar na crista da onda e dominar as paradas.

Neste contexto, os caras da banda conseguem um contrato com a RCA e se mandam para São Paulo, a Meca do Punk no Brasil e entram em estúdio para registrar pela primeira vez um disco e assim se deu o nascimento de “O Futuro é Vortex”.

Sem mais delongas vamos dissecar a bolacha:

O disco começa com nada mais nada menos que “Boy do Subterrâneo”, o encontro com a mudança na vida de todo jovem. “Surfista Calhorda”, a vil e estruturada farsa da juventude bem nascida, foi barrada pela banda no disco de covers do Lobão, ponto pra eles. “Hippie Punk Rajneesh”, uma crítica ao status quo que a sociedade impõe para todo mundo. “One Player”, opinião que se tem, você faz suas escolhas. “ A Verdadeira Corrida Espacial”, a dúvidas das incertezas que se colocam presentes na vida, pra onde vai o mundo. “O Futuro é Vortex”, imponente não a toa dá título ao disco. “Choque”, a desilusão com tudo que acontece na vida, nada mais punk que um choque de realidade. “ Ele quer ser Punk”, a vontade de destruir e reconstruir tudo. “ Motel de Esquina”, uma história de amor. “ Mulher Enrustida”, os desafios e as decepções da noite “ Hardcore”, bem explicativa, o mundo que morra. “ O Banco”, o assalto que sofremos. “ Censor”, a busca por justiça contra quem nos amordaçava. “Porque  Não”, uma crítica coesa a música brasileira.

Puta que pariu, um pouco mais de meia hora de uma verdadeira aula de rebeldia que todo mundo precisa, letras coesas e instrumental mais que bem trabalhado (contém demais ironia). Medalha de ouro para esta puta míssil sonoro. Eleito pela Rolling Stone o oitavo melhor disco de punk rock Tupiniquim. Se tu não conheces, tua medalha de foda corre um sério risco.

Wander Wildner, Claudio e Heron Heinz e Carlos Gerbase simplesmente conceberam uma verdadeira obra prima que deveria ser exibida nas escolas. Visceral, humano e cru como um verdadeiro disco punk.

Conheci essa bolacha ali por 94 ou 95, tinha lá meus quatorze pra quinze anos e realmente foi um estouro na minha cabeça de moleque, que na época recém saído das asas já estava nas ruas sendo um punk. Realmente foi uma época de muito aprendizado nas  universidades da vida.

Ainda hoje quando  vejo o pessoal da Stereo Vitrola (excelente banda) fazendo um cover contundente de “Surfista Calhorda”, ou vejo o Renato Punk um Wander Wildner Tucujú ( com uma personalidade estética similar mas diferente, os fodas vão entender) eu lembro dessa época.

O “Futuro é Vortex” é um disco essencial para quem se mete a entender o Rock Nacional, atemporal soa como se Ramones tomassem chimarrão e tomassem cerveja polar.

Vida longa ao Punk Rock.

*Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento e maridão da Bia.

O Rock Feminino Amapaense pela América Latina

A artista amapaense Brenda Zeni continuará os shows pela América Latina em agosto, divulgando o disco Goma, que leva o selo Natura Musical, via projeto Pororoca Sound. O disco saiu em fevereiro e a cantora está em turnê desde então. Desta vez ela tem apresentações agendadas em La Plata, Buenos Aires e em Montevideo, no Uruguai.

Desde o lançamento do disco a artista já fez shows em Belém, Macapá e La Plata, capital da província de Buenos Aires. Se apresentar no exterior é um trabalho realizado pela produtora Mayara Rodrigues, amapaense que reside em La Plata e também das conexões do seu produtor, Alan Flexa, do estúdio Zarolho Records.

A cantora, compositora e instrumentista radicada no Amapá, Brenda Zeni, produz desde 2009. Em 2017 começou a lançar músicas autorais e desde lá segue produzindo e se apresentando em outros estados e agora países. Seu show no exterior apresentará, além do seu som no rock experimental, uma amostra da raiz amapaense, o Marabaixo, que na última viagem foi representado pelas percussões da banda e tambores de maracatu.

Dessa vez a artista levará uma legítima caixa de Marabaixo, feito por Pedro Bolão, e apresentará o verdadeiro som dos tambores amapaenses. Sobre sua carreira internacional, Brenda Zeni conta “estou aproveitando o máximo essas oportunidades que estão surgindo. Claro que estou muito feliz de representar o Amapá fora do país. E mais feliz ainda por ser uma artista feminina do rock experimental que está se aproximando cada vez mais da nossa cultura raiz. Nas apresentações, serviremos uma pequena degustação de gengibirra, que nós mesmas produzimos nas cidades. As pessoas adoram e pedem a receita. É muito bacana incentivar esse interesse, proporcionar a experiência e contar um pouco sobre a origem da cultura amapaense”.

Confira a agenda:

Dia: 05.08
Local: Colibri Arte y Cultura – La Plata / Argentina

Dia: 06.08
Local: Club Otra Historia – Buenos Aires / Argentina

Dia: 07.08
Local: Estación Provincial – La Plata / Argentina

Dia: 12.08
Local: Makandal – La Plata / Argentina

Dia: 26.08
Local: Casa Camaleon – Montevideo / Uruguai

Acompanhe o trabalho da artista em suas redes sociais. Acesse www.brendazeni.com.

Foto: Luan Macedo
Assessoria de Comunicação

Cantor, compositor e músico, Ozy Rodrigues gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Tenho muitos amigos que são Phodas nas suas respectivas áreas de atuação. Sim, gabo-me disso. Sempre digo que gosto de parabenizar, neste site, as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Neste décimo nono dia de julho, Ozy Rodrigues a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois além de artista talentoso, ele é uma baita cara porreta!

Ozy é um professor, músico, cantor e  e artista plástico. Um musicista e roqueiro paraense que escolheu o Amapá como lar. Conheci o cara em 2013, quando ele tocava no Recanto do Guerreiro (Bar do Márcio), na Praça do Santa Inês, ao lado da pista de skate, na orla de Macapá. De lá pra cá, pirei muito com Rodrigues, que é dono de vasta cultura geral, papo porreta, bom humor e, além do Rock and Roll, é fera também na MPB e MPA.

Foto: Elton Tavares

Com 27 anos de trajetória na música, Ozy integrou a banda ‘Acorda Alice”, banda de rock retrô anos oitenta de grande sucesso no início dos anos 2000 em Belém (PA).  Rodrigues apresentou-se nas mais tradicionais casas da capital paraense tocando em voz e violão.

Ele também gravou dois álbuns solo autorais, o “Clandestino” e “Forasteiro”, este último que possui  canções cantadas ao lado de nomes como Nilson Chaves e Zé Miguel (produtor do álbum).

Em 2014, Ozy montou a banda de pop rock Tia Biló. Com o grupo, em 2019, gravou o CD intitulado “Antes do Apagar das Luzes”, com músicas autorais. Além disso, segue sua carreira solo na noite de Macapá. Sem nenhuma dúvida, é um lutador da cultura e um músico foda.

Ozy é um  pai e marido apaixonado por sua família, talentoso músico, engenhoso compositor, ardoroso e feliz torcedor do Flamengo, excelente vocalista e líder da banda Tia Biló. Gosto dele. Aliás, o cara já fez a alegria de minha família em dois festejos que o contratei para tocar e cantar. Ele arrebentou em ambos.

Ozy, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, amigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Dia Mundial do Rock em Macapá tem 7 horas de shows gratuitos com bandas do AP e PA

Banda Keona Spírit é uma das atrações do Dia Mundial do Rock em Macapá — Foto: Gabriel Flores/PMM

O Dia Mundial do Rock vai ser celebrado nesta quarta-feira (13) em Macapá com uma programação especial. Cantores e bandas do Amapá e do Pará vão tocar músicas autorais e também os sucessos do rock nacional e internacional. O evento é gratuito e acontece a partir das 14h, na Praça da Bandeira, no Centro.

A atividade faz parte da agenda do Macapá Verão 2022 que oferta ações em balneários e pontos turísticos durante todo o mês de julho.

O festival ficou suspenso durante 2 anos, por conta da pandemia da Covid-19. Neste ano, são 15 atrações divididas em dois palcos e as bandas começam as apresentações às 17h.

‘Rockada’ na Praça da Bandeira, em Macapá — Foto: Eddie Martins/Arquivo Pessoal

Além disso haverá sorteio de brindes, venda de produtos e alimentos, e atividades na pista de skate.

Serviço:

Dia Mundial do Rock em Macapá
Data: 13 de julho (quarta-feira)
Hora: a partir das 14h
Local: Praça da Bandeira (Rua General Rondon, bairro Central)
Entrada gratuita

Programação:

Palco 1

17h – Slide
18h – Ossos e Destroços
19h – Johnny Bigode
20h – Opus Profanus
21h – SPS 12
22h – Arsenyo
23h – Vennecy
0h – Mente Suicida (banda convidada)

Palco 2

17h30 – Amélia Lunar
18h30 – Dama de Preto
19h30 – Toxodonte
20h30 – Firesnake
21h30 – Carnnyvale
22h30 – Terror Room
23h30 – Keona Spírit

Fonte: G1 Amapá.

O Rock – Por Patrick Bitencourt #DiaMundialDoRock

Por Patrick Bitencourt

É hoje! 13 de Julho, dia mundial do Rock. Único gênero musical reconhecido mundialmente por lutar contra tudo que é escroto nessa vida. Amo Rock, do fundo das minhas entranhas. Quem não gosta de Rock só pode ser doente do pé, da cabeça e da alma.

No século passado, fui apresentado ao gênero, e com ele, tive a sorte incomensurável de absorver toda a aura paid’égua and FIRME de ser Rocker ou Roquer.

O rock é tão LEGAL, que a primeira coisa em que ele te encaminha é o exercício de soltar a língua, soprar a voz ao ar sonoramente. Ele ajuda a colocar as juntas, as vértebras e as articulações no lugar.

Cúpula do Trovão no show do Mossissey – Brasília (DF) – 2015

O Rock é corrente elétrica alternada e contínua, te faz transpirar tudo que desespera, que tá torto, errado. Te faz lembrar do amor, mas também de bichos escrotos, é o único que de tão paid’égua sai da Louisiana e transforma-se em Birmingham. É tão foda, que constrói público severo e crítico de si mesmo.

Ah!…O Rock é extraordinário, que de tão foda transmission até o lado negro da lua, saca?! Constrói escadas para o céu e te mantém em contato direto com o divino e o underground.

E, sem mais delongas nesse papo furado, o Rock é matéria escura que absolve e ajuda criar, teorias, ideias, inquietações e revoluções. Portanto, viva o Rock in roll meus queridos olds Friends todos os dias.

*Patrick Bitencourt é professor e amante de Rock and Roll a vida toda. Além de membro fundador da Cúpula do Trovão, confraria porreta de doidos varridos-boêmios-sacanas-amigos de Macapá, que existe desde os anos 90. 

Com 14 bandas locais e uma paraense: nesta quarta-feira (13), rola os 23 anos do Dia Mundial do Rock na Praça da Bandeira, em Macapá

Tradicionalmente comemorado em todo o mundo no dia 13 de julho, o Dia Mundial do Rock também é realizado em Macapá há mais de 20 anos, e a praça da Bandeira é o palco deste que será a volta do maior evento de rock da capital.

Depois de 2 anos sem a realização do festival, devido a pandemia de covid-19, o Dia Mundial do Rock volta com força total e com uma estrutura memorável e parcerias de sucesso.

A programação faz parte da agenda de grandes eventos do Estado do Amapá e este ano fará parte da programação do Macapá Verão 2022, com a grande parceria e apoio total da Prefeitura Municipal de Macapá e organização de sempre do produtor Bio Vilhena e agência JOB.

Assim, divide-se a programação do dia 13:

-02 PALCOS com som e iluminação, além de telão de led com as marcas dos apoiadores
– Feira de empreendedores
– Praça de alimentação com bares.
– Sorteio de camisetas, bonés, discos de vinil, tatuagem etc…
– 14 bandas locais.
– E com encerramento da banda Paraense de Thash Metal, MENTE SUICIDA.
Festival Dia Mundial do Rock 23 anos.

Por que o dia mundial do rock é comemorado no dia 13 de julho?

Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof, organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath. Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.No Live 8 o Grupo de Rock Britânico Pink Floyd tocou junto, depois de 20 anos de separação.Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

Mais informações com o produtor do Dia Mundial do Rock, Bio Vilhena, pelo telefone: 96 99191 5928.

Assessoria de comunicação 

Hoje rola Especial The Cranberries no Davuk Rock Bar, com a cantora Brenda Zeni

Roqueira amapaense Brenda Zeni – Foto: divulgação

A roqueira amapaense Brenda Zeni, faz neste sábado, 9 de julho, uma saudação à banda The Cranberries, grande sucesso nos anos 90. Este ano fez quatro anos da morte de sua vocalista, Dolores O’Riordan.

O clima da banda é simplesmente entorpecedor. É fácil mergulhar no clima que a banda criou e registrou em centenas de sons ao longo da carreira. Sendo absorvida facilmente pelos seus ouvintes e tendo diversos ouvintes.

Brenda revela que um de seus sons de maior alcance é uma declarada inspiração nos arranjos da banda. A música Sonho Leve, bebeu diretamente do climão da banda.

“Tava muito a fim de ter um discurso louco e cheio desse torpor que a banda traz em seus arranjos e como sou ouvinte assídua, foi fácil me aproximar do jeito como a banda costuma soar – conta Brenda”, que vai executar a composição – Sonho Leve – inspirada na banda, durante o show. Também vai tocar outras duas músicas suas que recentemente saíram no seu último disco – via Natura Musical, Pororoca Sound, no clima do show do The Cranberries.

O show Especial acontece dia 09 de julho, no Espaço DAVUK Rock Bar, onde Brenda Zeni, junto da banda Macho Véio farão essa grande saudação a uma das mais fortes influências da artista.

Os ingressos são limitados e já estão à venda no próprio DAVUK Rock Bar, nas lojas Norte Rock do Vila Nova Shopping e Cerimonial Rock Bar, além de poderem ser comprados pelo telefone 96 991100724.

Assessoria de comunicação

Ponto Cego Fest apresenta “Surra”: show de hardcore com banda nacional movimentará cena Rock and Roll de Macapá nesta quinta-feira (16)

Para mostrar que o rock n’ roll nunca morreu e na verdade está mais vivo do que nunca em terras tupiniquins a Ponto Cego Shop, Punk Dog Studio + amigos parceiros realizam essa semana um grande show com a banda “Surra”, vindo diretamente de Santos/SP.

Em turnê de comemoração de 10 anos de vida, a banda retorna a Macapá trazendo seu show para os amantes de música pesada e extrema. E ainda vamos contar com a participação das bandas veteranas e genuinamente amapaense, Nova Ordem (punk rock) e SPS12 (hardcore).

“Nosso objetivo é focar em vertentes mais pesadas do rock n’ roll, como o hardcore e punk, pois acreditamos que Macapá tem um grande potencial musical a nível de bandas mais tradicionais do sul e sudeste”, comenta Warlisson Ferreira, um dos membros organizadores do evento.

Vale lembrar que o evento é somente para maiores de 18 anos sendo obrigatório a apresentação de documento de identificação.

Serviço:

Ponto Cego Fest apresenta “Surra” (Santos/SP)
Dia: 16 de junho de 2022
Horário: 19:00h
Local: SINTRACOM (Av. Iracema Carvão Nunes, 644 – Central)
Ingressos: Antecipado até o dia 15.06 nas Lojas Norte Rock e Davuk Rock Bar (40 reais) ou no dia na portaria do evento (50 reais)

Assessoria de comunicação da Ponto Cego Fest

“Especial Pitty”: show de Rock tem protagonismo feminino na cena de Macapá

Cantora Carol Pessoa – Foto: Alexandre Brito

A cena de rock feminino em Macapá ganha novos ares e riffs. Neste sábado (11), o “Especial Pitty” trará aos palcos mulheres com vozes potentes acompanhadas com som de guitarra. O show acontecerá no Davuk Rock Bar.

A noite contará com a apresentação da jornalista e cantora Carol Pessoa, que também já organizou uma homenagem à roqueira baiana, Pitty, em 2017. “Pitty sempre foi minha referência musical. Eu cantei muito as músicas da Pitty em apresentações. Faz parte da minha história e quero compartilhar esse momento com mais pessoas”, comentou Carol Pessoa.

As cantoras Nicole Leone e Mirian Negrão também estão escaladas para a noite, que será uma vitrine das novas vozes na cena de rock feminino amapaense. O repertório do show será todo voltado para os sucessos da cantora Pitty e promete ser uma noite nostálgica mas cheia de energia. “É muito importante incentivar o trabalho dessas mulheres, fortalecer os corres e dar visibilidade para que todas nós consigamos construir uma nova cena rock na cidade de Macapá”.

O evento começa a partir das 21h, no Davuk Rock Bar e o ingresso já está à venda nas lojas Norte Rock localizadas no Shopping Villa Nova e Garden Shopping. Na hora do show, os ingressos também estarão à venda.

Serviço:

Especial Pitty em Macapá
Dia: 11 de junho
Horário: 21h
Local: Davuk Rock Bar (R. Hamilton Silva, 2352 – Trem)
Postos de vendas: lojas Norte Rock e Davuk Rock Bar

Assessoria de comunicação

Cantora Hanna Paulino & banda Los Coveros apresentam “Especial Evanescence”, no Amapá Garden Shopping, neste sábado (30) – @hanna_paulino

Neste sábado (30), a partir das 19h30, na Praça de alimentação Amapá Garden Shopping, a cantora Hanna Paulino & a banda Los Coveros, apresentarão o “Especial Evanescence”. Para o show, os músicos reuniram os maiores sucessos dos álbuns da banda com todos os hits, além de musicais “Lado B” e covers feitos em turnês mundiais do grupo internacional.

Com seu pop gótico, a banda Evanescence, surgida na segunda metade dos anos 90, vendeu 25 milhões de cópias de CDs e DVDs em todo o mundo e a banda ganhou dois Grammys, incluindo o de Melhor Banda Nova.

De acordo com Hanna Paulino, o show, com duração de 1h30, será emocionante, pois fará uma viagem no repertório dessa banda que marcou o rock dos anos 2000 e se mantém na ativa até hoje.

Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela. A menina (que não é deste mundo) sempre arrebenta. Além disso, os caras dos Los Coveros, banda formada pelo meu amigo Rafael Costta (guitarrista dos bons), Angelo Kevin (contrabaixo), Rudi Silva (teclado) e Julian Emerson (bateria), estão afiadíssimos para botar pra quebrar.

Faremos um especial inesquecível interpretando canções de uma das bandas de rock mais icônicas dos anos 2000. Temos certeza de que será INESQUECÍVEL. Se preparem para grandes emoções, pois faremos o Fallen completo e mais alguns hits! Portanto, cheguem cedo e garantam seus lugares para curtir, bater cabeça e se emocionar com os grandes sucessos da Evanescence. Não percam!”, comentou Hanna Paulino.

Serviço:

Cantora Hanna Paulino & banda Los Coveros apresentam: Especial Evanescence
Data: 30/04/2022 (sábado)
Local: Praça de alimentação Amapá Garden Shopping
Horário: 19h30
Entrada: gratuita.
Mais informações: 96-98131-4668 (Hanna)

Apoio:

Norte Rock
Site De Rocha

Elton Tavares, com informações de Hanna Paulino.

Rock and Roll: banda All Star faz sucesso nas noites amapaenses

All Star – Foto: arquivo da banda.

Movimentar, promover e valorizar a cena do Rock Autoral amapaense é essencial. Dentro deste universo, a banda All Star faz sucesso nas noites de Macapá. O grupo, formado por Paulo Ricardo (vocal), Clever Santos (guitarra), Rulan Leão (contrabaixo) e Paulo Carvalho (bateria), tem feito a alegria dos roqueiros que frequentam os bares da cidade.

A banda All Stars foi fundada no dia 16 de setembro de 2015 com o objetivo de fazer covers de grandes clássicos do rock and roll mundial. Desde então, já são quase 7 anos de muitas histórias tocando em bares icônicos do cenário rock and roll da cidade tais como Underground, Cerimonial Rock Bar, Scorpions, Davuk, festas particulares e confraternizações, fazendo o público das noite amapaenses cantarem juntos os clássicos de grandes bandas do cenário mundial.

Entre as bandas que a All Star toca no seu repertório, estão: Aerosmith – Bon Jovi – Bryan Adams – Deep Purple – Guns and Roses – Iron Maiden – Kiss – Led Zeppelin – Metallica – Ozzy Osbourne – Pink Floyd – Queen – Scorpions – U2 – Whitesnake, entre muitas outras.

Com um setlist diversificado, eles são muito bons. Alguns dos integrantes, como meu amigo Rulan, tocaram na Sloth, uma das bandas com mais tempo de trajetória do Rock local, pois foi criada em 1994.

All Star – Foto: arquivo da banda.

Eles sempre fazem apresentações em alto nível. Com muito trabalho, empenho, descontração e talento, os caras ganharam notoriedade na cena do rock cover local amapaense.

Sou fã de muitos músicos e compositores, brasileiros e gringos. E também de letristas locais, pois a cena rock autoral no Amapá é forte. Porém, sempre digo: se você quer tocar cover, faça bem feito. A banda All Star é um exemplo a ser seguido por músicos e cantores que desejam trampar neste âmbito. É isso mesmo, Rock’n’roll da melhor qualidade.

Elton Tavares – Jornalista e fã de Rock and Roll a vida toda