Rock and Roll: banda All Star faz sucesso nas noites amapaenses

All Star – Foto: arquivo da banda.

Movimentar, promover e valorizar a cena do Rock Autoral amapaense é essencial. Dentro deste universo, a banda All Star faz sucesso nas noites de Macapá. O grupo, formado por Paulo Ricardo (vocal), Clever Santos (guitarra), Rulan Leão (contrabaixo) e Paulo Carvalho (bateria), tem feito a alegria dos roqueiros que frequentam os bares da cidade.

A banda All Stars foi fundada no dia 16 de setembro de 2015 com o objetivo de fazer covers de grandes clássicos do rock and roll mundial. Desde então, já são quase 7 anos de muitas histórias tocando em bares icônicos do cenário rock and roll da cidade tais como Underground, Cerimonial Rock Bar, Scorpions, Davuk, festas particulares e confraternizações, fazendo o público das noite amapaenses cantarem juntos os clássicos de grandes bandas do cenário mundial.

Entre as bandas que a All Star toca no seu repertório, estão: Aerosmith – Bon Jovi – Bryan Adams – Deep Purple – Guns and Roses – Iron Maiden – Kiss – Led Zeppelin – Metallica – Ozzy Osbourne – Pink Floyd – Queen – Scorpions – U2 – Whitesnake, entre muitas outras.

Com um setlist diversificado, eles são muito bons. Alguns dos integrantes, como meu amigo Rulan, tocaram na Sloth, uma das bandas com mais tempo de trajetória do Rock local, pois foi criada em 1994.

All Star – Foto: arquivo da banda.

Eles sempre fazem apresentações em alto nível. Com muito trabalho, empenho, descontração e talento, os caras ganharam notoriedade na cena do rock cover local amapaense.

Sou fã de muitos músicos e compositores, brasileiros e gringos. E também de letristas locais, pois a cena rock autoral no Amapá é forte. Porém, sempre digo: se você quer tocar cover, faça bem feito. A banda All Star é um exemplo a ser seguido por músicos e cantores que desejam trampar neste âmbito. É isso mesmo, Rock’n’roll da melhor qualidade.

Elton Tavares – Jornalista e fã de Rock and Roll a vida toda

Rock and Roll: neste sábado (2), rola “Especial Charlie Brown Jr.” no Davuk Rock Bar

Neste sábado, 02 de Abril, a banda Macho Véio juntamente com o vocalista Helden Duarte realizarão o Especial Charlie Brown Jr no Davuk Rock Bar.

Com uma proposta de dar um choque de ânimo nos eventos de rock da cena amapaense, a banda Macho Véio escolheu homenagear uma das bandas mais emblemáticas da história recente do país, também relembrando os nove anos da partida precoce do cantor Alexandre Magno Abrão, conhecido pelo público como Chorão, que ocorreu em Março de 2013.

Com o repertório pautado nos grandes sucessos da banda, mas contando com algumas belas surpresas, o sentimento de nostalgia estará bastante presente. O convite para cantor Helden participar foi bastante natural, pois ele costumeiramente faz participações nos shows da Macho Véio e em seu currículo musical conta com diversos shows fazendo covers de Charlie Brown Jr, sendo citado por Rafael Costta (vocal e guitarra) como o “Chorão Tucuju”.

O evento contará ainda com duas bandas de abertura, Viajantes e Slide, o que fará do mesmo uma verdadeira celebração do rock.

Haverá também sorteio de brindes durante o decorrer da noite.

O evento conta com o patrocínio de: Norte Rock, Donort’s Donuts, Ei Mana! T-shirts, Lojas Jumbinha, Chopp da Vovó e Agência Job.

Davuk Rock Bar está localizado na Rua Hamilton Silva, nº 2352, bairro do Trem. Esquina com Avenida Cônego Domingos Maltês.

Rainha do cangaço é homenageada em disco da Mini Box Lunar – Por Sílvio Neto

Por Sílvio Neto

Maria Bonita, o mito do cangaço, nasceu no dia 29 de julho de 1938 após a morte brutal da mulher Maria Gomes de Oliveira, a Maria de Déa, ou Maria do Capitão, ser anunciada nos principais jornais do Rio de Janeiro, então capital do país.

Doze anos antes, porém, com apenas 15 anos de idade, Maria casou-se (de casamento arranjado) com seu primo Zé de Neném, sapateiro, alcoólatra, adúltero e violento. A menina era espancada toda vez que questionava o comportamento do marido. Logo, por vingança e gênio forte, começou a ter diversos casos extraconjugais. Até que, em um dia qualquer do ano de 1929 conheceu o temido cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, rei do cangaço, tornando-se sua amante.

Ainda nesse mesmo ano decidiu fugir com Lampião e tornou-se a primeira mulher a ingressar no cangaço. Eles tiveram uma única filha e viveram juntos por nove difíceis anos, até serem mortos numa emboscada no dia 28 de julho de 1938. A morte de Maria foi um ato de covardia do volante (policial) José Panta de Godoy que, depois de acertar um tiro no abdômen e outro pelas costas, a decapitou ainda viva. E assim nascia Maria Bonita, nome que se popularizou com os jornais que noticiaram a morte de Maria, mas que jamais foi usado pelo bando ou por sua família.

Neste ano de 2022, completam-se 83 anos da morte da menina ultrajada e espancada que se tornou a rainha do cangaço.

Maria Bonita é o protótipo mais fiel da mulher nordestina que por muito tempo sofreu com as agruras da vida e se reinventou pela sua própria força e determinação. Uma mulher que foi capaz de amansar o coração da mais temida fera do sertão e que de tão apaixonado era capaz de lhe dar o mundo.

E pessoalmente para mim, que carrego o nome de um dos amigos do casal, que sempre os recebia em sua casa junto com todo o bando, quando estavam de passagem pelo sertão da Paraíba, foi uma grande surpresa ouvir o novo trabalho da banda amapaense Mini Box Lunar, que acabou de lançar o EP Maria Bonita, com 6 faixas que, de uma forma ou de outra, trazem referências a este ícone da cultura popular nordestina.

Começando pela capa que traz a belíssima arte gráfica de Rodrigo Aquiles, percebe-se de imediato que o álbum traz todas as cores e leveza da cultura popular, no azul celeste da seda e nas estrelas que ornavam os sertões e os chapéus dos cangaceiros; sem perder a força da feminilidade da mulher brasileira, representada pelas rendas, flores e pelo semblante sério de olhar penetrante no registro fotográfico em preto e branco de Maria.

O EP, que tem direção e produção musical de Otto Ramos, também é uma homenagem da banda ao produtor Carlos Eduardo Miranda – aquele que participava como jurado técnico do programa Ídolos, no SBT, e que morreu em 2018, tendo produzido e ajudado a levar o nome da Mini Box Lunar para todo o Brasil.

Contemplado pela Lei Aldir Blanc, por meio do Edital003/2020 da Secretaria de Estado de Cultura (Amapá), o disco, como já foi citado anteriormente, traz 6 faixas, abrindo com a música que dá título ao trabalho, Maria Bonita.

Antes de falar de cada música, para quem ainda não conhece o som da Mini Box, algumas informações ajudam a entender o clima que envolve este disco. A banda amapaense já tem mais de 15 anos de carreira, tendo participado de vários festivais do circuito alternativo. Atualmente é formada pelos músicos Heluana Quintas (vocais); Alexandre Avelar (guitarras); Ppeu Ramos (bateria/percussão); Helder Melo (baixo) e Otto Ramos (teclados/sintetizadores).

Toda a estética da banda remete ao grandes nomes do Tropicalismo – dos Mutantes a Tom Zé, passando pelos Novos Baianos e pelos Doces Bárbaros (Caetano, Gil, Gal e Bethânia) – mas também por experimentalismos da Vanguarda Paulistana (Itamar Assumpção, Arrigo Barnabé, entre outros) e com a pegada regionalista de ritmos do Pará e Amapá, como a guitarrada de Manoel Cordeiro, o brega pop de Wanderley Andrade e o marabaixo do Mestre Pavão e de Laura do Marabaixo (que faz uma participação toda especial na faixa “Festejo”.

Evidentemente, as influências da banda como um todo ultrapassam todas estas fronteiras citadas e transcende em uma musicalidade ao mesmo tempo doce, forte e alegre, boa de ouvir e de dançar.

Dito isto, vamos às músicas!

“Maria Bonita” é um frevinho bem compassado em marcha que vai chegando de mansinho e tomando de assalto todo o espaço – assim como faziam os cangaceiros ao invadir os pequenos povoados da caatinga. A música como um todo, lembra muito as cantigas tradicionais de ciranda muito populares no interior nordestino, especialmente na região de Paulo Afonso (BA), onde a rainha do cangaço nasceu e viveu até os 18 anos, quando fugiu com Virgulino. Destaque também para o arranjo de teclados e guitarra que fazem uma referência às tradicionais bandas de pífano daquela mesma região.

A segunda faixa, “Corra”, é uma espécie de ska que se funde com o brega paraense, trazendo, já de cara, um tom de alegria (ainda que sob frases imperativas). Gosto da letra em que, ao mesmo tempo que traz os tais imperativos tão comuns nas publicidades e redes sociais dos nossos tempos atuais, faz um chamado pra uma conversa ao pé do ouvido, naquele cantinho escuro do boteco, perto da vitrola.

Em “Festejo”, terceira faixa do disco, temos a participação de Laura do Marabaixo. O que me chamou atenção nesta música, além da referência sutil ao ritmo amapaense, foi o arranjo sobreposto por uma levada carnavalesca ao estilo dos Novos Baianos (inclusive a voz da Heluana Quintas lembra muito a da Baby nessa música) e, especialmente a sacada do refrão em que a banda consegue sair do lugar comum e faz com que Laura transcenda os cantos tradicionais do marabaixo e entre num clima bem próximo ao psicodelismo.

A quarta música é a minha preferida. “Fada”, é um samba-rock que nos traz uma certa saudade dos bons tempos do Jorge (quando ainda era só Ben) e do Simonal. Destaque para o cavaquinho de Jefferson Shory e para a guitarra de Alexandre Avelar que muito me lembrou Carlos Santana em “Samba Pa Ti”. A música traz ainda a participação de Elysson Perera nos backing vocals.

Elysson também participa da quinta música do disco, “Folk da Escada”, um folk rock com pegada foxtrote e country. A letra é uma das mais criativas de todo o disco. A música entra como que para lembrar que, mesmo com todos os experimentalismos, a Mini Box Lunar é, em essência, uma banda de rock – ainda que não reivindique nenhum rótulo para si.

Por fim, o disco volta para o universo do cancioneiro popular com “A Rosa”, numa releitura urbana da cantiga popular de ciranda do “Cravo e a Rosa”. O arranjo de teclados aqui é o que mais marca presença e faz com que o disco deixe um gostinho de “quero mais”.

Penso que Maria de Déa ficaria vaidosa com a homenagem e que Miranda, em algum universo paralelo, esteja, a essa altura, orgulhoso de ter conhecido e trabalhado com a Mini Box Lunar. Parabéns a todos os envolvidos no projeto!

FICHA TÉCNICA:

Direção e produção Musical: Otto Ramos
A Mini Box Lunar é:
Heluana Quintas | https://www.instagram.com/heluana/
Alexandre Avelar | https://www.instagram.com/alexandre_d21/
Ppeu Ramos | https://www.instagram.com/ppeuramos/
Helder Melo | https://www.instagram.com/heldermelol…
Otto Ramos | https://www.instagram.com/ottoramos/

Participações:

Elysson Perera: Backvocals em Fada e Folk da Escada
Jefferson Shory: Cavaquinho
Laura do Marabaixo: Back Vocal em “Festejo”
Estúdio de Gravação: Poliphonic Records | https://www.instagram.com/casapolipho…
Design de Capa: Rodrigo Aquiles | https://www.instagram.com/rodrigoaqui…
Produção Executiva: Duas Telas Produções | https://www.instagram.com/2telasprodu…
Vídeo / Registro e Distribuição: Augusto Máximo | Go Augusto | https://www.instagram.com/go_augusto/

*Silvio Neto é jornalista, quase ex-bancário, terapeuta e pilota a blog “A Vida é Foda”.

Hoje é o Dia Mundial dos Beatles – Um texto para fãs #16deJaneiro #16Jan #BeatlesDay #DiaDosBeatles #Beatlemaniacos

The Beatles foi uma banda de Rock and Roll inglesa, fundada nos idos de 1960. É o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música. A banda era formada por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal).

Os Beatles tiveram uma importância inestimável para a música. Eles gravaram álbuns clássicos atemporais e souberam como ninguém captar o contexto político e social de sua época.

Foto: Camila Karina

Aliás, assim como Jimmi Hendrix, Pink Floyd, Rolling Stones, Led Zeppelin, Bob Dylan e The Doors, não fizeram somente música, fizeram história!

Apesar de amarmos muitas bandas, os Beatles foram e sempre serão os maiores da história do Rock. A banda acabou em 1970.

John Lennon e companhia nos ensinaram que devemos valorizar o amor, sermos críticos e termos ideais. Eles cantaram “All you need is Love”, o que precisamos e sempre precisaremos: amor. E como!

Portanto, nossos aplausos e agradecimentos aos geniais caras de Liverpool. Viva o Dia Mundial dos Beatles!

* A Unesco NESCO negou, numa mensagem através de sua conta no Twitter em 2013, que tenham promovido a consagração de um dia mundial dedicado aos Beatles. “Embora nós gostássemos, a UNESCO NÃO proclamou o Dia Mundial Dos Beatles, mas nada impede que celebrar a sua música :)”, dizia a postagem. Não sei se a verdade é essa ou a que foi realmente instituída a data, mas celebrar foi o que nós, fãs, fizemos.

Elton Tavares

Se vivo, David Bowie faria 75 anos hoje – Happy birthday, Starman!

Se vivo, David Bowie, um dos caras mais fodas que andaram sobre a terra, completaria 75 anos hoje. Reverenciado pelos amantes do Rock, o velho “Camaleão” possuía status de estrela de primeira grandeza no universo musical. Pois o cara foi um genial louco varrido. David morreu em 11 de janeiro de 2016.

Puta compositor, cantor e músico, David também possuía uma performance peculiar, muita atitude e um visual que encheu os olhos do mundo dos anos 60 pra cá. Com um estilo ímpar, foi o astro de Rock que mais mudou de cara e cabelos na história. Também revolucionou a história dos videoclipes algumas vezes.

Um cara que começou a tocar saxofone aos 12 anos e recusou quando a Rainha da Inglaterra o quis transformar em “Sir”. Para qualquer pessoa, dispensar tal honraria já seria algo inusitado. No caso dele, que é inglês, achei firmeza!

Além de ter feito tantas músicas incríveis e nos presentear com uma das melhores discografias da história, Bowie também foi um sujeito firmeza, pois ajudou vários Brothers em suas respectivas carreiras. Ah, ele também desenhava, pintava, esculpia e escrevia.

Quatro dias antes de morrer, no dia 7 de janeiro de 2016, ele lançou o clipe de ‘Lazarus’, faixa de seu último álbum, “Blackstar”.

Bowie possui uma das melhores discografias de todos os tempos. Aliás, o Camaleão do Rock vendeu mais de 140 milhões de discos em toda sua carreira.

Por tudo que David fez nestas cinco décadas de rock’n’roll e o que ele representa para a história da música, digo: não à toa, ele é um dos meus “heroes”. Ao papa da música pop, rock, arte e cultura, minhas homenagens. E palmas para o cara, que ele foi PHoda!

Elton Tavares

Ruan Patrick gira a roda da vida. Feliz aniversário ao talentoso amigo guitar hero!

É  2 de janeiro e de dezembro e Ruan Patrick gira a roda da vida. Trata-se do marido da professora e escritora Amanda Moura e pai da pequena poeta Maria Cecília, irmão da querida Jamile, violonista, cantor, compositor, skatista, discotequeiro, profissional da saúde,  fundador e líder da banda stereovitrola. Um cara da nossa arte e brother deste jornalista. Um figura porreta e por isso lhe rendo homenagens.

Quem faz boa música é foda! É o caso desse brother. Um maluco gente boníssima, talentoso, dono de uma “paideguice” peculiar, honestidade, simplicidade, entre outras qualidades. O “Patrickinho” é um  importante personagem do Rock amapaense.

Patrick, Maria Cecília e Amanda – Foto: Insta da Amanda. Gente querida.

Num passado não muito distante, juntar rock and roll e diversão era uma tarefa muito complicada em Macapá. Se tratava de uma atividade realmente incomum na nossa cidade, mas existia. Patrick foi fundamental para disseminar o “roquenrou” por aqui. Foram centenas de festas, promovidas em quadras de escola, MV13, Sede dos Escoteiros, praças, pistas de skate, residências e o antigo Mosaico Rock Bar.

stereovitrola – Foto: Arquivo da banda.

Sua banda, stereovitrola,  existe desde 2004,  com quatro discos 100% autorais, os discos “Cada Molécula de um Ser” (2006); “No Espaço Líquido” (2009), “Simptomatosys” (2013) e “Macacoari, Rio Triste” (2019). Parafraseando o aniversariante, “o grupo segue seu caminho há 17 anos nesta rota arenosa e nebulosa que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, rock este muitas vezes solitário, underground, alto, estranho e com um monte de guitarras por vezes desagradáveis”.

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Litlle: Big ontem e hoje– Foto: Arquivo deste site

Antes disso, lá nos anos 90, Patrick foi integrante da lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense, que embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo.

A Little Big ainda gravou canções autorais como “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”. A banda Era PHODA!

Além de sua importância para todo esse movimento musical, o cara é gente e querido por mim. Guitar Hero, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Patricknho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Show que reúne quatro bandas de Macapá propõe despedida de 2021 com música independente

Banda Stereovitrola é uma das atrações de ‘A Saideira’ — Foto: Stereovitrola/Arquivo

As bandas O Sósia, Stereovitrola, O Janus e Capitão Pupunha são as atrações de um evento cultural que ao público uma despedida de 2021 com arte independente. A programação inicia no fim de tarde desta quinta-feira (30), em um espaço de eventos no Centro de Macapá.

“A Saideira” exige comprovante de vacinação contra a Covid-19 e o uso de máscaras é obrigatório para o público.

Evento terá ainda um show da banda O Sósia — Foto: Divulgação/O Sósia

Previstas para iniciarem as apresentações às 18h, as bandas prometem muito brega, rock e ainda misturas de elementos da música nortista com sintetizadores.

Serviço:

“A Saideira”
Dia: 30 de dezembro (quinta-feira)
Hora: a partir das 17h
Local: Casa Viva (Avenida Almirante Barroso, entre as ruas Hamilton Silva e Professor Tostes – bairro Santa Rita)
Ingresso: R$ 10

Fonte: G1 Amapá.

Nesta quarta-feira (8) rola Rock and Roll: cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem no Pub on – @hanna_paulino

Nesta quarta-feira (8), a partir das 21h30, vai rolar Rock And Roll no Pub on. A cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem se apresentam no bar com repertório Pop & Rock (mais Rocker que pop, é verdade). Eles são artistas que impressionam pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado, com canções gringas e nacionais.

É chato ser repetitivo, mas elogios não podem deixar de ser feitos. Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela e tem um vozeirão que dá gosto de ouvir. A menina, que não é deste mundo, sempre arrebenta. Além disso, Bruno Milhomem é, apesar de jovem, um exímio músico, que destrói no violão. Ele nos acostumou com seus lindos acordes e afinamento com sua parceira de palco. O cara toca muito.

O Pub on abre às 18h, mas o show será às 21h30. Para quem gosta de som porreta é uma excelente pedida. Recomendo!

Serviço:

Apresentação da cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem
Data: 08/12/2021
Hora: 21h30 (mas o bar abre às 18h)
Local: Pub on, na Rua General Rondon, Nª 1816 – Centro de Macapá.
Entrada: Couvert Artístico de R $ 10,00 (baratíssimo para um show tão bom).

Elton Tavares

Sobre os 41 anos da morte de John Lennon completados hoje #LennonLivesOn

Hoje, 8 de dezembro, completam 41 anos que John Winston Lennon foi assassinado covardemente com cinco tiros, por Mark David Chapman, “fã” dos Beatles, lendária banda fundada por Lennon.

A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, “O Apanhador no Campo de Centeio” de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue. O ano era 1980 e o ex-beatle tinha quarenta anos de idade.

John Lennon foi um músico, compositor e cantor brilhante e um ativista fervoroso. Um artista original, que fazia questão de expressar o que pensava e sentia, ainda que várias caísse em contradição ou criasse confusão com isso.

Além da trajetória com os Beatles, teve uma carreira solo consistente e recheada de sucessos inesquecíveis, como a canção “Imagine”. Sim, ele transformou suas alegrias e tristezas em música, de forma sublime.

Se estivesse vivo, John teria 81 anos e, com toda certeza, seria ainda maior do que é, e do que representa para todos que admiram ótimas ideias, belas músicas e atitude.

John Lennon foi um músico, compositor e cantor brilhante e um ativista fervoroso. Um artista original, que fazia questão de expressar o que pensava e sentia, ainda que várias vezes caísse em contradição ou criasse confusão com isso. O cara foi, além de talentosíssimo, muito polêmico.

Ele não foi o mais louco, o melhor guitarrista e nem o mais boa pinta, mas foi o maior de todos os rock stars. Lennon foi bem mais que um músico brilhante. Graças a um talento ímpar, ele conseguiu experimentar tudo o que sonhou até encontrar um tipo de alegria plena. Um cara genial, com um talento ímpar, que viveu como quis. Ele foi PHODA demais!

Em 14 de novembro de 2015, a banda Pearl Jam fez um show no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Eu tava lá. O grupo americano homenageou, de uma só vez, os mortos nos atentados terroristas em Paris (FRA), ocorridos na noite anterior ao show, e John Lennon (o falecido Beatle completaria 75 anos em 2015). O Pearl Jam tocou “Imagine” e todos no estádio do Morumbi acenderam seus celulares, pois a luz da esperança nunca apaga. Foi emocionante e lindo!

Sim, o velho Lennon sabia das coisas. Certa vez ele disse:

Eu acredito em Deus, mas não como uma coisa única, um velho sentado no céu. Eu acredito que o que as pessoas chamam de Deus, está dentro de cada um de nós. Eu acredito que Jesus ou Maomé ou Buda e todos os outros estavam certos. Foi só a tradução que foi feita errada” – John Lennon.

Um relato para finalizar: certa vez, um colega jornalista (daqueles chegados num pagode, micaretas e afins) me perguntou por que sou “tão fã” de Lennon. Nem me dei ao trabalho, só disse: “Eu realmente preciso explicar?” (risos).

A vida é o que te acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos” – John Lennon

Fonte: Revistas, filmes, discos, livros, sites, amigos e minha imensa admiração por John Lennon.

Elton Tavares

Com shows de Rock e Seresta em duas noites de festa, 3 e 4 de dezembro marcam o “Soft Opening” do “Espaço Aberto”, o novo local de eventos de Macapá

Macapá ganhará um novo espaço para eventos. Shows de Rock e Seresta em duas noites de festa, 3 e 4 de dezembro de 2021, respectivamente sexta-feira e sábado, marcarão o “Soft Opening” (palavras em inglês que significam “lançamento suave”  ou “abertura suave”) do “Espaço Norte”, no bairro Novo Horizonte, na zona Norte da capital amapaense.

A abertura do local contará com shows da banda de Rock Moinhos de Vento na primeira noite e da dupla Kleuson e Arnaldo Batista, na segunda noite.

A proprietária do Espaço Norte, Michelle Mesquita, afirmou que a ideia dos shows é apresentar o local ao público. A intenção da empresária é alugar o espaço para eventos, pois o local é bonito, aparelhado com Salão Coberto, churrasqueira, área gramada, área campestre e piscina.

Sobre os shows

A Moinhos de Vento se apresentará na sexta-feira (3). A banda é formada por Jean Carlos (Guitarra e Voz), Gerson Lima (Baixo e Voz) e Anderson Coutinho (Bateria). Os caras tocam bem e costumam executar um repertório Rock and Roll do  que existe de melhor no rock nacional e gringo. Já no sábado (4), a segunda noite promete fazer a alegria dos amantes da dança com o show de Kleuson e Arnaldo Batista. A noite terá ainda, antes da seresta, apresentação de violão e voz  com o músico e cantor Gerson Lima. Os shows serão na área aberta.

Mais sobre o Espaço Norte

Localizado na Rua Maria da Conceição Santos, o Espaço Norte estará à disposição para grandes eventos e com uma das maiores e mais completas estruturas de espaço para eventos corporativos, familiares, confraternizações, palestras, lançamentos de produtos, divulgação, treinamento, aniversários e casamentos. Tudo para atender os que queiram unir qualidade e beleza do cenário.

Serviços:

“Soft Opening” do “Espaço Norte”, o novo local de eventos de Macapá
Local: Rua Maria da Conceição Santos, no bairro Novo Horizonte, na Zona Norte de Macapá.
Datas: Rocks Days – 03/12/2021 – Sexta-feira – Com show de Rock da banda Moinhos de Vento.
Saudades do Baile –  04/12/2021 – Sexta-feira – Com show da dupla especialista em bailes dançantes e canções de seresta, Kleuson e Arnaldo Batista.
Hora: a partir das 20h nas duas noites
Ingressos antecipados no valor de R $20,00 (com direito a um drink).
Para adquirir as entradas e mais informações, falar com Michelle Mesquita pelo telefone: 96-98134-0006.

Elton Tavares

Quarta-feira de Rock and Roll: cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem se apresentam hoje no Pub on – @hanna_paulino

A noite desta quarta-feira (3) promete ser de Rock And Roll no Pub on. A cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem se apresentam hoje no bar, a partir das 21h. Com repertório escolhido a dedo e bem ensaiados, a dupla de artistas sempre impressiona pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado com clássicos do Rock gringo e nacional.

Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela e tem um vozeirão que dá gosto de ouvir. A menina, que não é deste mundo, sempre arrebenta. Além disso, Bruno Milhomem é, apesar de jovem, um exímio músico, que destrói no violão. Ele nos acostumou com seus lindos acordes e afinamento com sua parceira de palco. O cara toca muito.

O Pub on abre às 17h30, mas o show será às 21h. Para quem gosta de som porreta é uma excelente pedida. Recomendo!

Serviço:

Apresentação da cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem
Data: 03/11/2021 (também conhecido como hoje)
Hora: 21h (mas o bar abre às 17h30)
Local: Pub on, na Rua General Rondon, Nª 1816 – Centro de Macapá.
Entrada: Couvert Artístico de R $ 10,00 (baratíssimo para um show tão bom).

Elton Tavares

Os 26 anos do álbum “Mellon Collie And The Infinite Sadness”, do Smashing Pumpkins

Parece que foi ontem, mas já faz 26 anos que a banda de rock alternativo norte-americana The Smashing Pumpkins lançou o magnífico álbum “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (em 24 de outubro de 1995 pela Virgin Records).

Este é o terceiro disco da carreira do grupo liderado por Billy Corgan (o careca antipático do rock sabe fazer canções que tocam a alma e o coração).

Mellon Collie foi o álbum que definiu a cara do rock há 20 anos. Um clássico instantâneo que provou que a música alternativa poderia ser complexa e ambiciosa.

Billy Corgan se encontrava no auge da sua megalomania criativa e lapidou todas as músicas com muita astúcia; desde sua introdução instrumental até a última música, o disco é arrebatador.

Ele contém muitas canções sensacionais, como a beleza da instrumental Mellon Collie And The Infinite Sadness, a visceralidade de “Zero” e “Bullet with Butterfly Wings”, a saudade dramática de “Thirty-Three”, a inocência de “1979” e a aula de vivência em “Tonight, Tonight”. Isso para citar somente as que gostamos mais.

O disco recebeu, com a canção “Bullet with Butterfly Wings”, o Grammy de 1997. A obra foi eleita como 29º maior álbum de todos os tempos, em 1998, pela Revista Q. Em 2003, a revista Rolling Stones o colocou como um dos 500 melhores discos de todos os tempos, no 487ª lugar.

A Revista Time elegeu Mellon Collie and the Infinite Sadness o melhor álbum de 1995. Não à toa, ele está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

O disco é eclético dentro do rock, já que possui desde canções bem melodiosas até rock pesado com guitarras sujas e gritos de FUCK YOUUU!. É realmente um álbum memorável, com um apelo artístico fantástico (sem falar naquele encarte sensacional).

Em 1995, Kurt Cobain já tinha ido para as estrelas e tudo que surgia de genial era mais uma esperança. No final, sabemos que o Rock nunca morre. Ele adoece, mas sempre volta com tudo.

Até hoje as músicas de Mellon Collie emocionam e transportam no tempo quem tem mais de 40 anos. Sim, nostálgico. Agora é só escutar Tonight, Tonight, onde o velho Corgan canta “acredite em mim” ou 1979 e viajar no tempo.

Elton Tavares e André Mont’Alverne

Domingo de Rock and Roll: cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem se apresentam hoje no Treta Club – @hanna_paulino

A noite deste domingo (17) promete ser de Rock And Roll no Treta Club. A cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem se apresentam hoje no bar, a partir das 21h. Com repertório escolhido a dedo e bem ensaiados, a dupla de artistas sempre impressiona pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado com clássicos do Rock gringo e nacional.

Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela e tem um vozeirão que dá gosto de ouvir. A menina, que não é deste mundo, sempre arrebenta. Além disso, Bruno Milhomem é, apesar de jovem, um exímio músico, que destrói no violão. Ele nos acostumou com seus lindos acordes e afinamento com sua parceira de palco. O cara toca muito.

Assisti uma apresentação deles noite dessas e digo sem dúvida alguma: Hanna e Bruno só melhoram e surpreendem positivamente. O Treta já abriu às 17h, mas o show será às 21h. Para quem gosta de som porreta é uma excelente pedida. Recomendo!

Serviço:

Apresentação da cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem
Data: 17/10/2021 (também conhecido como hoje)
Hora: 21h
Local: Treta Club (Av. Presidente Vargas, nº. 2467, Santa Rita)
Entrada: Couvert Artístico de R $5,00 (baratíssimo para um show tão bom).

Elton Tavares

Discos que formaram meu caráter: Achtung Baby (1991) – U2 (30 anos do álbum) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem “sementinhas do mal”, lá vamos nós para mais uma etapa da nossa jornada musical. Vendo nada mais que belos discos, músicas inesquecíveis e momentos agradáveis. Iremos “descascar” mais uma bela bolacha do saudoso ano de “91”, não canso de lembrar vocês sobre a importância musical de 1991 (podem ler os outros textos), quando a natureza convergiu-se em inspiração e presenteou nós meros mortais com uma excelente safra de discos (mais fresco logo).

Sem mais delongas eu lhes apresento “Achtung Baby”. Sétimo disco (estúdio) do U2.

Antes de qualquer coisa, quero lembrar que não vou ficar naquele papinho deveras escroto de “Ah, o Bono vai salvar o mundo”, “Ele ama as criancinhas da África”, “Melhor banda do mundo”, esse papinho enche meu saco. Até porque todos sabem que a melhor banda são os Ramones (ahahaah). Vamos lá.

Os anos 80 tinham terminado e o U2 já estava consagrado mundialmente, discos como “Boy” (1980), “War” (1983) e principalmente “The Joshua Tree” (1987) já tinham feito isso pelos caras. Então oque fazer, quais forças para continuar, já se tem tudo o que se pode ter. No meio de tudo isso Bono magistralmente dá um susto em toda sua horda de fãs “Temos que partir – e voltar a sonhar tudo outra vez.” (1989). De quanto tempo seria a espera?

Aí chega “1991” e eles não iriam ficar de fora da festa. Com um título realmente simples, acredito que chega até ser tolo, retirado de filme. Os caras conseguem se reinventar e marcar um verdadeiro golaço.

Se antes eles eram os caras que representavam toda a fúria, agora vieram com uma proposta totalmente diferente. Deixando de lado toda aquela “Sisudez”, mudaram toda sua direção musical, incorporando elementos do Rock Alternativo, Música Industrial e porque não da famigerada Dance Music. Sim caros amigos eles voltaram mais obscuros, porém bem mais introspectivos, sim amigos era o U2 para as massas.

Eram tempos novos, “The Fly” (alter ego de Bono), estava de óculos escuros andando de limousine com fome ele queria conquistar o mundo.

A nova proposta chegou a chocar muitos puristas, que se acostumaram com a imagem revolucionária da banda. Mas logo ao ouvir os primeiros acordes de “Zoo Station” chegaram a conclusão que realmente aquilo valia muito a pena. Vamos deixar de onda e ir para faixas.

O disco começa a todo vapor com “Zoo Station” que teve o título inspirada em uma estação de metrô de Berlin, alguns acreditam que existem referências a “The Kids from The Zoo Station” (livro de Cristiane F, os fodas sabem quem é), vai para “Even Better Than The Real Thing” uma singela brincadeira com um slogan da “Coca-Cola”, extasia todos com “One”, uma das mais belas canções já executadas, fala de relacionamentos, fala de amor (uma de minhas músicas preferidas no vinil).

Depois chega em “Until The End Of The World”, simplesmente Judas conversando com Jesus, deixando aberta a qualquer um sua interpretação. Em “Who`s  Gonna Ride Your Wild Horses” uma força do Bono para o The Edge que passava por divórcio naqueles tempos. Já “So Cruel” fala como não a crença no amor verdadeiro, ou o desespero do parceiro para que o relacionamento não acabe. Tem também “The Fly”, magnífica parodia do rock star que eles queriam ser. A marcante “Mysterious Ways” o lado feminino de envolver um homem. Segue com “Tryn`To Throw Your Arms Around The World”, uma homenagem a um bar frequentado pela banda, quando os caras estavam nos EUA (nada mais justo, bar é bar). Por sua vez, “Ultra Violet (Light My Way) traz muitas metáforas românticas. Em “Acrobat” rola uma temática extremamente religiosa, como se você pudesse resolver todo caos que existe em sua vida. E termina tudo em “Love is Blindness” depressiva , algo como uma visão incorreta do amor. Na boa é ou não um PUTA DE UM DISCO FODA ??.

Fica redundante falar que esse verdadeiro míssil de emoções bombásticas vendeu mais de 18 milhões de cópias e foi premiado pra caralho. Clássico de primeira ordem.

Sim os caras, não perderam tempo e entraram relevantes nos anos 90, horas com uma bela bolacha dessas não seria diferente.

Hoje, há 30 anos e alguns meses após o lançamento dessa obra prima, ela  ainda consegue arrancar suspiros desse coração tosco e gorduroso que vós escreve.

Esse disco é grande, belo e foda, se você se mete a entender de Rock tenha esse em sua coleção. E não ligue para os papos furados do Paul Hewson. Se reinventar e continuar relevante é para poucos. Bem vindo aos anos 90.

*Marcelo Guido é jornalista, pai da Lanna Guido e do Bento Guido e maridão da Bia.