Playlist – Crônica de Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena

Crônica de Lorena Queiroz

Dia desses eu estava bebendo sozinha em casa. Sim, eu adoro fazer isso. Gosto muito da minha companhia. Posso passar um dia bebendo sozinha, dançar, cantar e rir como se estivesse em uma rave. O que a gente precisa nessa vida é de um alucinógeno e música. Nietzsche disse certa vez que só acreditaria em um Deus que soubesse dançar. Eu também, bigode. Eu também.

Acredito que por isso, nestes momentos de solitude, muito diferente de solidão, a música é tão importante como fiel companheira. E dentro dessa sintonia entre álcool e música, tem uma trepada prazerosa que acaba parindo a literatura. Acho que é por isso que eu gosto tanto de beber e ouvir música.

Estava ouvindo 1979 do Smashing Pumpkins  e um amigo recente me disse que sabia que eu era gente boa quando prestou atenção nas músicas que eu escutava. No filme Mesmo se nada der certo, a personagem da Keira Knightley diz que você pode descobrir tudo sobre uma pessoa só olhando a sua playlist de músicas. Acho que de certa forma a personagem acertou, ao menos comigo é assim, mas acredito que esse reconhecimento só é possível à pessoas que possuem certa sensibilidade, pois nem todo mundo dá a mesma importância às coisas. Talvez por minha trilha sonora estar tão conectada ao que eu sou, é que eu dou.  Eu canto Vaca profana por um trecho que me define: “Respeito muito minhas lágrimas, mas ainda mais minhas risadas”. Gilberto Gil me ajuda a limpar a casa andando com fé, que a fé não costuma falhar. Eu lembro de amigos dançando com uma touceira de mato na bunda ao som de Morrissey. Eu danço com Ian Curtis até hoje. Repenso a vida com Krishna Das. Vibro com meu parceiro da vida, Belchior. Brindo com Marisa Monte.

Vejo minha filha dançar com Tim. Revisito toda uma vida com Chico, Vinicius e Tom. E todas as memórias de inícios retornam com Beto Guedes, Milton Nascimento e Lo Borges. Lembrar de todas as vezes que fui a Salinas com meu pai ouvindo Noite ilustrada. Uma colcha de retalhos cheia de sons e poemas.

A maioria dos escritores que conheço estão diretamente ligados a essa junção; a empolgação que Cortázar tinha pelo Jazz e que explode como tomadas em suas obras. Nosso velho safado completamente embriagado e genial. E o nosso amigo Fernando Canto? Esse é literalmente um megazord de música, birita e literatura.

Então é isso, leitor. Abra sua garrafa, ou qualquer alucinógeno da sua preferência, ou os dois, e escute a sua canção. Não sei o que essa música vai te dizer e também não é da minha conta. Eu nem sei o que eu queria escrever aqui. É só mais um dia em que eu estou bebendo e escutando a minha playlist.

*Lorena Queiroz é advogada, amante de literatura, devoradora compulsiva de livros e crítica literária oficial deste site, além disso é escritora, contista e cronista. E, ainda, mãe de duas meninas lindas, prima/irmã amada deste editor.

Arte, cerveja e Rock and Roll: nesta sexta-feira (30), rola mais uma edição da “Feira da Banca”, com expositores e apresentação de @hanna_paulino

Nesta sexta-feira (30), a partir das 16h, na Banca Rios Beer, vai rolar a segunda edição da “Feira da Banca”. Expositores (artistas, artesãos e comerciantes de coisas muito bacanas) estarão lá.

O evento contará com a artesã Camila Karina (@camila_karina), lojas Ateliê Nhandeva (@atelienhandeva), Caverna SkateShop (@caverna_skateshop), Babalan Store (@babalonstore), Lado B Discos (@ladobdiscos), Ponto Cego Shop (@pontocegoshop) e Proletariado Store (@proletario.store). Durante a Feira, eles comercializarão acessórios, artesanatos, CD’s, discos, itens de decoração, roupas, calçados, entre outros produtos.

A Feira da Banca contará também com apresentação da cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem, que sempre mandam bem demais. Ou seja, arte, cerveja e Rock and Roll. Uma excelente pedida para o sábado.

Sobre a Banca Rios Beer

A Banca Rios Beer existe desde 2016. O estabelecimento é um pub/cervejaria especializado em cervejas especiais e artesanais. Lá você pode beber Weiss’s, IPA’s, Pilsen’s, Stout’s, Porter’s, Witbier’s, entre tantos outros disponíveis na carta diversificada do bar. Além de chopp e tira-gostos variados.

Com a Feira, além de proporcionar um espaço para a cultura, com cerveja de qualidade e boa música, temos o objetivo de movimentar a cadeia produtiva underground amapaense. Assim ganha o empreendedor, artista e o público que curte arte, rock e cerveja”, frisou Herval Barbosa, dono da Banca Rios Beer.

Serviço:

II Feira da Banca.
Atração musical: Hanna Paulino
Local: Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a partir das 16h.
Data: 30 de setembro de 2022 (sexta).

Elton Tavares

Adroaldo Júnior, o “Astro”, gira a roda da vida pela 50º vez. Feliz aniversário, mano velho!

É 27 de setembro e um dos meus queridos amigos com quem perdi quase totalmente o contato (quase se não fosse as redes sociais) gira a roda da vida pela 50º vez neste dia. Trata-se de o Adroaldo Pacheco Jr., o “Astro”. Um figura tranquilo, inteligente e demais gente fina. Trata-se de é um cara muito porreta.

Pai do Bernardo e marido da Elisa, Adroaldo mora em Goiânia (GO) há anos, onde é sócio fundador da empresa Chair.in (que trabalha com Economia colaborativa, Coworking, entre outras conexões profissionais). Fico feliz que ele e a família estão bem.

Conheci o Adroaldo no início dos anos 90, quando chamávamos as festa de rock de “piseiros”. Era época das bandas como Primos do Brau (Braulino), a qual ele era o vocalista, Little Big, Drop’s Heroína e Slot.

Depois acompanhei os shows deles no velho Mosaico, comecei a ir onde a Primos do Brau tocava. Até ficarem somente no Mosaico, aquele saudoso bar, Quem foi ali, nunca esquecerá aquelas noites.

Adroaldo foi o melhor cantor de rock nos tempos em que a gente fazia festinhas, lá nos anos 90, em Macapá. Viajante do mundo, poliglota e, entre tantas outras coisas, ele é um dos caras mais extrovertidos que conheci na vida. O “astro” é e sempre será o meu vocalista local preferido, quando o papo é Rock and Roll.

Esse sacana rodou o mundo, passou pela Europa e África, a trabalho. De tão querido, quando saiu de Macapá em 2008 (eu acho), recebeu diversas festas de despedida organizadas por várias galeras. Ah, cada visita sua à capital amapaense é um acontecimento, pois sabemos que é diversão garantida.

Não fui nas três ou quatro últimas vidas do amigo até essa cidade cortada na linha do equador, nosso lugar neste planeta. E peço desculpas ao Adroaldo. É que minhas opiniões conflitantes sobre comportamento e visão política de alguns dos nossos “velhos amigos” me impede de socializar com os mesmos. Mas com o Adroaldo não, ele é e sempre será brother.

Mas este é um texto de aniversário e o astro é gente fina demais. Ele, assim como o Adriano Joacy, outro querido, conseguem com que todos gostem deles. Algo extraordinário, incomum e invejável.

Nós sempre sentimos saudades de suas presepadas e amizade, Adroaldo. E, é claro, de ouvir você cantar.

Adroaldo, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos, sempre com essa serenidade, sabedoria e coragem que lhe é peculiar. Que tudo que couber no seu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tu continues espalhando alegria, seja cantando, tocando ou somente marcando presença. E que tua vida seja longa, pelo menos por mais 50 anos, repleta de momentos porretas. Você merece. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Discos que formaram meu caráter (parte 13) – Ozzy Osbourne – No More Tears (1991) – Por Marcelo Guido – Republicado por hoje completar 31 anos de lançamento deste álbum

Por Marcelo Guido

Muito bem amigos, voltando a nossa programação normal. Eis que estamos mais uma vez aqui para falar sobre música, ou melhor, sobre discos. Minha viagem ultrassônica pelo que resta de minha macabra memória nos leva a relembrar mais um clássico.

O disco em questão é mais um da valiosa safra de 1991 (já disse algo sobre esse belo ano) e atende pela alcunha de “No More Tears”, do famigerado Ozzy Osbourne.

Bom, como já disse, corria o ano de 1991 e a música, ou melhor, o rock estava em maré alta, o Nirvana quebrava tudo com “Nevermind” (já falei desse), o Pearl Jam dava seu recado com “Ten” (também sobre esse), o U2 se reinventava com o espetacular “Achtung Baby” (desse ainda vou falar), os Ramones mais vivos do que nunca com seu “Loco Live” e o Metallica só lançou o “Metallica” (o preto, caso não tenham entendido). É ou não é uma excelente safra de discos? Mas amiguinhos o Ozzy andava mal.

Mais lembrado por suas peripécias etílicas (para ficar só no álcool), como por exemplo, cheirar formigas, tomar mijo, comer cabeças de pombos e, claro abocanhar morcegos. O velho Osbourne via sua vida, sua carreira e todo seu legado indo para o ralo junto com ele.

Com uma tentativa de estrangulamento contra sua esposa, brigas com produtores importantes, acusações na justiça americana e o pior: vendo que seus antigos companheiros de Black Sabbath tinham recrutado o “Todo poderoso” Dio e estavam, como era de se esperar, fazendo algo contundente. Ozzy estava cada vez mais atolado em sua própria sujeira e vendo o tempo passar.

Ele não poderia deixar essa época passar, seus últimos trabalhos solos, posso ser chato e dizer que todos estavam longe da genialidade de “Blizard Off Ozz” (1980) e de “Diary Of Madman” (1981), é realmente Ozzy não era uma boa companhia naquela época. Ele precisou passar por muita merda para “dar um tempo” na onda se internar e realmente fazer oque sabia fazer de melhor. Ele sai de cena para voltar e nos presentear com essa excelente bolacha.

Vamos a ela:

Começa com a sensacional “Mr Tinkertrain”, com seus riffs incríveis que fazem qualquer mortal levantar a cabeça e ter a noção de que o inferno está próximo, vai para “I Don`t Want To Change The World”, nessa faixa Ozzy mostra como está contente em ser ele mesmo. A sensacional “Mama, I`m Coming Home”, reflexão visceral sobre sua trajetória de excessos (próprio Lemmy contribuiu com versos para essa música), “Desire” para não se perder e cantar um belo refrão junto, “No More a Tears”, poderosa, faixa título, está na história do rock.

Em “S.I.N”, essa é para quebrar tudo, arrebentar com todos, “Hellraiser” Lemmy aparece de novo, para ajudar a contar essa história sobre a “vida na estrada”, “Time After Time”, o momento clássico de acender o isqueiro, “Zombie Stomp” para relembrar os gloriosos anos 80, “A.V.H” (ou melhor Alcohol, Vlium and Hashish), um verdadeiro estouro, a fórmula ideal com solos incríveis e refrão para todo mundo cantar e fechando com “Road To Nowere” para deixar os problemas realmente no passado. Na boa, um puta disco.

Reflexivo, porém fantástico. Clássico com letras garrafais.

Justo lembrar que essa bolacha eleva o patamar do “Hard Rock” e o velho Ozz estava muito bem acompanhado dos sensacionais Zakk Wilde nos solos e de Mike Inez no baixo, que depois iria para o Alice in Chains (Grande banda) e claro do Lemmy Kilmister (os fodas sabem quem é).

Esse disco devolveu o respeito para o “Príncipe das Trevas” e o tirou das profundezas da mesmice.

Ozzy Osbourne merece toda nossa consideração. E vai ser sempre lembrado. Para os jovens que o conhecem pelo personagem bonachão do seriado de TV, posso dizer que ele é muito mais que aquilo.

Vida longa, alteza!

*Republicado por hoje completar 31 anos de lançamento deste álbum

**Marcelo Guido é punk, jornalista, pai da Lanna e do Bento, maridão da Bia.

Rock and Roll: músico Adriano Joacy se apresenta show acústico na Banca Rios Beer, neste sábado (17)

Neste sábado (17), a partir das 20h, Banca Rios Beer, vai rolar show acústico com o músico Adriano Joacy. Figura reconhecida no Rock and Roll amapaense, o artista é especialista nos clássicos do Rock britânico, como The Cure, The Smiths, entre tantas outras icônicas bandas. Além disso, um pouco de pop e MPB.

Serão mais de 2h de show no formato violão e voz. É o que sempre digo: se você quer tocar cover, faça bem feito. E o Adriano sempre bota quente!

Sobre a Banca Rios Beer

A Banca Rios Beer existe desde 2016. O estabelecimento é um pub/cervejaria especializado em cervejas especiais e artesanais. Lá você pode beber Weiss’s, IPA’s, Pilsen’s, Stout’s, Porter’s, Witbier’s, entre tantos outros disponíveis na carta diversificada do bar. Além de chopp e tira-gostos variados.

Serviço:

Apresentação do músico Adriano Joacy
Local: Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a partir das 18h.
Data: 17 de setembro de 2022 (sábado).

Elton Tavares

Rock and Roll: banda Toxodonte celebra quatro anos de existência no Davuk Rock Bar, na sexta-feira (9)

A banda Toxodonte celebrará quatro anos de existência com um show no Davuk Rock Bar, nesta sexta-feira (9). A apresentação, prevista para começar às 20h, terá cerca  3h de Rock and Roll gringo e nacional. Cover da melhor qualidade, como os que já conhecem o trabalho do grupo sabem.

A apresentação contará com a presença vip do guitarrista Fábio Ramon (da imagem), que vem ao Amapá especialmente para o evento. A noite contará ainda com participações de músicos que passaram pela banda e da cantora Hanna Paulino ( Vennecy), Rosa Tarcila (Firesnake) e Ygor Muniz ( Savoye ).A abertura do piseiro ficará por conta da banda Maverik V8, com um repertório 100% pop rock nacional anos 80 e 90.

A Toxodonte, formada por Fábio Ramon- guitarra, Marcos Fernandes – bass, Anderson Coutinho – drumms e Kamilo dias – vocal, possui repertório que vai de Sistem of down, Raimundos, Matanza, Pantera e Charlie Brow Jr, entre outras muitas bandas no setlist, com duração prevista para 2h de muita sonzeira. A noite contará ainda com participações especiais de alguns outros cantores e músicos.

Segundo o vocalista da Toxodonte e multi-instrumentista Kamilo Dias, a banda também tocará sucessos do rock no estilo New Metal, com um setlist formado por covers dos grupos System of a Down, Linkin Park, Limp Bizkit, Slipknot, Disturbed, R.A,M, Mudvayne, Papa Roach entre outros grupos do gênero.

“Pra comemorar nossos quatro anos de trajetória, tocaremos por três. O repertório será uma compilação entre o nacional e internacional com um pouco de tudo o que temos executado nos palcos nesse período”, frisou Kamilo.

A banda está bem ensaiada e promete uma apresentação em alto nível. Tá aí uma boa pedida. Só não irei porque estarei no Rock in Rio, mas recomendo!

Serviço:

Quatro anos da banda Toxodonte
Dia: 09 de setembro de 2022 (sexta)
Horário: 22h
Local: Davuk Rock Bar (R. Hamilton Silva, 2352 – Trem)

Elton Tavares

Arte, cerveja e Rock and Roll: neste sábado (27) rola a “Feira da Banca”, com expositores e apresentação de @hanna_paulino

Neste sábado (27), a partir das 16h,  Banca Rios Beer, vai rolar a “Feira da Banca”. Expositores (artistas, artesãos e comerciantes de coisas muito bacanas) estarão lá.

O evento contará com a artesã Camila Karina, lojas Babalan Store, Lado B Discos, Norte Rock, Pinupdol, Ponto Cego Shop e Proletariado Store. Durante a Feira, eles comercializarão acessórios, artesanatos, CD’s, discos, itens de decoração, roupas, calçados, entre outros produtos.

A Feira da Banca contará também com apresentação da cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem, que sempre mandam bem demais.

Sobre a Banca Rios Beer

A Banca Rios Beer existe desde 2016. O estabelecimento é um pub/cervejaria especializado em cervejas especiais e artesanais. Lá você pode beber Weiss’s, IPA’s, Pilsen’s, Stout’s, Porter’s, Witbier’s, entre tantos outros disponíveis na carta diversificada do bar. Além de chopp e tira-gostos variados.

Serviço:

Feira da Banca.
Atração musical: Hanna Paulino
Local: Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a partir das 16h.
Data: 27 de agosto de 2022 (sábado).

Elton Tavares

Rock and Roll autoral amapaense: banda stereovitrola se apresenta no Davuk Rock Bar, nesta sexta-feira (26)

A banda stereovitrola, a melhor do rock autoral amapaense, se apresentará, nesta sexta-feira (26), a partir das 22h, no Davuk Rock Bar. O grupo, formado por Rubens (bateria), Marinho (contrabaixo) e Patrick Oliveira (guitarras, ruídos e vocais), tocará por cerca de 2h. A apresentação será um compilado dos quatro discos da carreira dos caras.

Segundo o guitarrista e compositor Patrick Oliveira, a stereo tocará quase todo o disco “No Espaço Líquido”, de 2009. Para mim, o melhor dos caras.

Sobre a stereovitrola

A banda existe há quase 18 anos. Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

De lá pra cá, a stereo tocou em porrada de festivais dentro e fora do Amapá e hoje em dia promove festas em parceria com outras bandas que labutam no autoral amapaense.

A discografia da banda conta com quatro trabalhos 100% autorais, os discos “Cada Molécula de um Ser” (2006); “No Espaço Líquido” (2009); “Simptomatosys” (2013) e “Macacoari, Rio Triste” (2019).

Saco a banda e gosto do som dos caras desde o início. É isso mesmo, Rock’n Roll da melhor qualidade no DaVuk, que também é uma casa Phoda.  Força sempre, stereo!

Serviço:

Show da banda stereovitrola
Dia: 26 de agosto
Horário: 22h
Local: Davuk Rock Bar (R. Hamilton Silva, 2352 – Trem)

Elton Tavares

Alerta de nostalgia: Especial Rock Anos 2000 acontece nesta sexta-feira (19) no Davuka Rock Bar (Sucesso, @mln_filho e @klingermaxwell)

O Davuka Rock Bar abre as portas para o bom e nostálgico rock dos anos 2000 nesta sexta-feira (19/08). A casa promove um especial com o melhor de bandas como Audioslave, Coldplay, Linkin Park, King’s of Leon, CPM22, Charlie Brown Jr e outros sons que embalaram juventudes de tantas vidas adultas de hoje. Uma verdadeira (e necessária) viagem no tempo.

São mais 2h de show, que ficam por conta de Klinger Maxwell, acompanhado por Marcelo Nunes na guitarra, Ian na bateria e Bang no contrabaixo. A banda está em alta temporada nos pubs de Macapá e o público tem a oportunidade de opinar sobre o repertório.

“Toda quarta-feira eu faço Live às 23h no Instagram para bater papo e pedir ideia de repertório paro público. Eles que ajudam a montar o set dos shows, inclusive dessa de sexta”, conta Klinger.

O show inicia às 23h e os ingressos antecipados já estão à venda por R$10 com pagamento facilitado por pix, o número é disponibilizado no Instagram (www.Instagram.com/klingerr__).

Dica De Rocha: Não é possível reservar mesas no Davuka, então, se você prefere curtir um piseiro sentado, chegue cedo e aproveite a playlist da casa, sempre de muito bom gosto.

Serviço:

Especial Rock Anos 2000
Dia: 19 de agosto (sexta-feira)
Horário: 23h
Local: Davuk Rock Bar (R. Hamilton Silva, 2352 – Trem)
Mais informações: (96) 99115-1941

Assessoria de comunicação

Discos que Formaram meu Caráter (Parte 55) – Def Leppard …“Hysteria” (1987) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Salve moçada que curti o bom e velho Rock and roll, o viajante das letras, riffs esta de volta, e já estaciona sua nave muito louca trazendo na bagagem mais histórico e inquestionável super disco que com certeza mudou a minha vida e também a de muitos de vocês, sem muito lari –lari vamos conversar sobre:

“Hysteria”, o quarto trabalho dos caras do Def Leppard, palmas pra ele.

Então estamos agora nos anos 80, e o hard rock estourado no mundo inteiro, era em propaganda de cigarro, bebida e ate em absolvente intimo feminino, realmente parecia que a brilhantina tinha ficado mais pesado.

Neste contexto, bandas do mundo inteiro se aventuravam e faziam bons sons e discos excelentes, e o Def  Leppard estava surfando e bem os bons momentos que seus excelentes trabalhos já haviam proporcionado, meu destaque vai para o excelentíssimo “Pyromania” de 1983 (prometo revisitar esse, ele também é formador), sendo assim a banda excursionava a valer e usufruía do seu prestigio por varias partes do mundo.

Integrantes assíduos do movimento NWOBHM , “New Wave of British Heavy Metal” (A nova onda do heavy metal britânico, literalmente) , os caras nunca esconderam que o objetivo era nada mais nada menos que estourar nos EUA, o que gerou uma certa antipatia lá pelas bandas da terra da Rainha, uma ilha tão legal que já tinha nos dado o Queen e Iron Maiden  por exemplo, mas a molecada queria estar no epicentro da coisa, ou seja fazer sucesso na terra do Tio Sam era sim um sonho a ser alcançado.

Assim sendo, deixaram o velho mundo e com seus penteados marcantes chegaram com tudo nas paradas americanas que já fervilhava neste novo som. A MTV era novidade e um dos primeiros clipes de Heavy Metal foi nada mais nada menos que “Photograph”, presente no já citado “Pyromania”, que desbancou nada mais nada menos que “Beat It” do Michael Jackson, este formador disco, vendeu milhões de copias no seu seu ano de estreia, sendo apenas superado por “Thriller”, que quem manja de som sabe do que estou falando.

 

Mas então, muito sucesso nos EUA, e um fracasso comercial na Inglaterra, os caras eram adorados nas américas e nem cheiravam o top 10 no velho mundo, coisa de inglês.

Neste contexto, os rapazes foram desafiados a nada mais nada menos, converterem o novo disco que ainda seria gravado em uma espécie de “Thriller” do estilo, ou seja pelo menos 7 musicas do disco teriam que estourar nas paradas, oque era de fato muita responsabilidade, sendo assim depois de toda pompa e promoção, os caras se mandaram para a Irlanda e se deram a trabalhar.

Mas nem tudo eram flores e trabalhos, como se é de praxe muita onda também rolava, isso começou a atrasar as coisas e o clima foi ficando pesando, era gente desistindo e o processo criativo ficando caro, os caras desistiram de vir ao Brasil no primeiro Rock In Rio em 85, cederam o espaço para o geniais bichos do Whitesnake, e a gente sabe a história.

Para piorar, na virada do ano o baterista Rick Allen, conhecido como “The Thunder”, sofreu um grave acidente de carro, resultando na amputação de seu braço esquerdo, que merda para um baterista. Seria o fim, mais estamos falando de Heavy Metal porra, e a turma se recusou a mudar de baterista e o cara se superou.

Sendo assim entram em estúdio quatro anos depois de estourados e ficam na historia da musica com lagrimas, superação e muita onda este verdadeiro marco na longa trajetória do heavy metal. Vamos a ela:

Dissecando a bolacha:

O disco começa com “Women”, vai para “Rocket”, chega em “Animal”, “Love Bites”, “Pour Some Sugar on Me”, “Armageddon It”, “Gods of War” “Don’t  Shoot Shotgun”, “Run Riot”, “Hysteria”, “Excitable” e “Love and Affection”.

Primordial em todas as musicas, excelente em tudo com letras marcantes que falam em vitória, paixões, lutas diárias. Misturadas com a mais pura vontade de fazer realmente um disco foda, Joe Elliot no vocal, Rick Allen na bateria, Phil Collen e Steve Clarck nas guitarras e Rick Savage no baixo, fizeram historia e reconstruíram as bases do estilo.

Já em 88 venderam 3 milhões de copias, arrebentaram com tudo na ilha do príncipe Charles e chegaram com tudo nas terras do Pato Donald.

O objetivo inicial de fazer um super disco foi alcançado, esta bolacha esta listada em as 200 obras definitivas do Rock and Roll of Fame. E ela tem que estar obrigatoriamente na tua estante se tua inda sonhar com uma medalha de foda.

“Hysteria”, apareceu para mim nos anos 90, e ainda hoje esta presente na minha vida, sem duvida alguma me fez olhar com mais seriedade para o rock and roll por ser um disco profundamente respeitado.

O Heavy Metal passou a ter outra cara depois dele e por isso é um disco singular e atemporal mesmo quase 40 anos de seu lançamento.

O Def Leppard como banda nos ensina ter o orgulho exato da excelência no que se faz, e que nenhum desafio é grande que não possa ser superado.

Menção honrosa para versão nacional de “Love Bites” feita pelo Yahoo.

Uma puta banda, um puta disco. Recomendo ouvir no máximo e foda se a surdez.

Marcelo Guido é Jornalista, pai da Lanna e do Bento, maridão da Bia. 

“Metal Lords” – Resenha de Marcelo Guido

Resenha de Marcelo Guido

Impressões positivas sobre um filme que trata de exclusão, adolescência, derrotas, vitórias e Heavy Metal.

A trama segue em torno de dois garotos excluídos que juntos nutrem uma paixão ou melhor um verdadeiro amor pelo Heavy Metal. Juntos os caras montam uma banda, no qual pretendem ganhar a grande “Batalha das Bandas” do colégio.

No meio termo, conhecem uma menina que toca violoncelo, da mais improvável mistura acaba saindo algo muito bom, e a banda vai pra frente não sem antes dar muito pano pra manga.

Sinceramente não gostava tanto de um filme a esmo a algum tempo, trilha sonora incrível, e participações de ouro em mais ou menos uma hora e meio de película (hummmm).

Ou seja, não demora muito pra ficar chato e não é muito curto para não ter pé nem cabeça.

“Metal Lords” é sem dúvidas um filme adolescente escrito pelos mesmos caras de “Game Of Trones”, com a produção do Tom Morelo, para adolescentes velhos como eu e muitos de vocês possam realmente viajar sem culpa.

Recomendo para todos que gostam de som do bom e histórias sensacionais.

Fica a dica, está disponível na NetFlix.

Agora é com vocês.

Rock and Roll: Especial The Cure & U2 rola no Davuk Rock Bar, nesta sexta-feira (12)

Um “Power Trio” composto por renomados músicos do universo rocker amapaense apresentará, nesta sexta-feira (12), a partir das 22h, no Davuk Rock Bar, o ” Especial The Cure & U2″. Serão mais de 2h30 de show com canções clássicas e algumas músicas Lado B das duas icônicas bandas inglesas. O piseiro promete ser uma das melhores festas de Rock’n’roll de 2022.

A banda que embalará a noite é formada por Adriano Joacy (guitarra, teclados e vocal), Igor Sam (contrabaixo) e Richard Ribeiro (bateria). Todos eles com passagens por grupos que fizerem história na noite amapaense.

Ao som dos britânicos, minha geração fez muitas festas, noitadas e reuniões com amigos. As canções do The Cure e U2 estão na memória afetiva da maioria de nós, fãs de Rock.

É o que sempre digo: se você quer tocar cover, faça bem feito. As bandas U2 e The Cure são duas das bandas mais influentes oitentistas. E tocar esses clássicos não é pra qualquer bandinha, não. Esses três caras são excelentes. Certamente, teremos diversão garantida. É isso mesmo, Rock’n’roll da melhor qualidade no DaVuk, que também é uma casa Phoda. Bora lá!

Serviço:

Especial The Cure & U2
Dia: 12 de agosto
Horário: 22h
Local: Davuk Rock Bar (R. Hamilton Silva, 2352 – Trem)

Elton Tavares

Discos que Formaram meu Caráter (Parte 53) – Sublime …“Sublime” (1996) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem amiguinhos do Rock and Roll e afins, o viajante das notas esta volta trazendo mais uma bombástica bolacha recheada de sons, memórias e muita coisa legal pra vocês.

Abrandem seus corações e preparem seus ouvidos para curtir:

“Sublime”, terceiro álbum dos caras do…. Sublime , palmas muitas palmas pra ele.

Bom já corria o ano de 1996, as rádios estavam tocando rock a valer, por aqui a geração 90 estava em alta e os caras dos anos 80 finalmente tinham deixado a preguiça de lado e estavam fazendo trabalhos novos sólidos e embarcando na onda “acústica MTV”, que também lançou trabalhos contundentes, mas essa é conversa para outra hora.

Bom vamos lá, oriundos da Califórnia, terra do sol, surf e do hardcore valioso os caras do Sublime estavam na ativa desde 1988. Com uma pegada mais levada para SKA e Reagge mas sem esquecer dos elementos punk a banda já conseguia um certo reconhecimento pelas quebradas gringas.

Os excepcionais “ 40 Oz. To Freedom” de 92 e “Robbin’ The Hood” de 94, já davam aos caras de Long Beach um norral maiúsculo, a misturada que Bradley Noweel, Bud Gaugh, Eric Wilson e Lou Dog, faziam com sons eletrônicos com os elementos dos ritmos supracitados davam uma certa alternatividade, algo como um novo som, não que outras bandas ainda não tivessem feito, mas os caras realmente arrebentavam. Uma curiosidade, Lou Dog era um dálmata, isso mesmo um “Auau”, que era mais que uma mascote dos caras.

O reconhecimento mundial era algo já esperado e foi alcançado na gravação do terceiro álbum. Na gravação a coisa foi pesada, muita onda braba envolvendo os caras o que culminou com a morte do vocalista Bradley Noweel em decorrência de uma overdose de heroína.

Esse episódio culminou com o encerramento das atividades do Sublime, que mesmo tendo acabado chegou ao topo.

Os hits como “Wrong Way”, “Santeria” ( transformado em algum bem salutar pela galera da Tribo Dejah, por aqui), “Same in The End”, “What I Got”, e outros sons presentes no álbum são uma verdadeira aula de originalidade, uma mistura bem batida de Bad Religion, Noefx com Bob Marley.

Esse disco por si só merece estar na discografia de quem viveu bem os anos 90, mostra apesar de póstumo que a vontade de vencer estava acima de tudo, medalha de ouro pra ele, se tu não conhece, corre atrás que teu certificado de foda vai acabar sendo confiscado.

Conheci este belo míssil sonoro através do meu amigo Antônio “Malária”, do qual sou fã e agradecido até hoje por ter me passado uma cópia no maior esquema “brodagem”, este belo exemplar sonoro abre a cabeça para outras tendências dentro da música e faz reconhecer que o mundo é mais que três acordes.

Antes de tudo é algo simples, para se ouvir com belo semblante no rosto e como diz a letra de genial de “What I Got”, “a vida é muito curta, então ame quem você tem”.

“Sublime” é um álbum que fala de amor, paz e esperança e o Sublime é uma banda que realmente faz muita falta nos dias de hoje.

Por hoje é só. Encontro vocês outro dia.

Raoni Holanda gira a roda da vida pela 35ª vez. Feliz aniversário, manão! – @RaoniHolanda

Meu amigo Raoni Holanda – Foto: Arquivo pessoal do brother

Tenho alguns companheiros (brothers) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Roni Holanda. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida pela 35ª vez.

Esse maluco é desenhista, ilustrador, ateu, humanista, desencanado e jornalista, compositor, cantor, e brother deste editor. Um cara gente fina, com um puta bom humor, inteligente e papo firmeza. Ele mora há anos em São Paulo (SP). Sibixo fez faculdade de jornalismo comigo e nos tornamos amigos.

Raoni nos vocais, Sandra Borges no contrabaixo, Magrão na bateria e Wendril na guitarra, a GODZILLA ERA FIRME. Foto: arquivo da banda.

Um figura que escreve bem, tem boas ideias e uma felicidade infinita e invejável. Ele é fã de música, cinema e quadrinhos, esse brother possui uma visão legal das coisas; quem conhece esse santanense sabe do que falo. Holanda foi vocalista da banda de rock amapaense, Godzilla. Talentosíssimo, ele arrebentava nos vocais, sempre com atitude e presença de palco. Aliás, esse grupo dá saudades, eles eram foda.

Sobre a Godzilla

A Godzilla misturava performance, técnica e crueza. A banda possui linguagem própria, totalmente visceral. Eles me surpreendiam a cada show. Se fosse no Liverpool então, era cagada firme. Formada em 2007, além de Raoni, a formação original tinha a Sandra Borges no contrabaixo, o Magrão na bateria e Wendril na guitarra.

Eles Conquistaram seu espaço no Rock And Roll amapaense e tocaram em Belém (PA), no Nordeste e em Sampa. Tinham público, fãs, eram queridos. Chegaram a gravar um disco. Eles eram fodas mesmo. Acompanhei, divulguei, fui plateia. Agora é só história e nostalgia.

Em 2019, estive em São Paulo a trabalho e tive o prazer de tomar umas cervejas com o Raoni. Ele continua o mesmo cara porreta. É como a frase de Paulo Sant’Ana: “tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos”.

Com o Raoni – Sampa 2019. A foto ficou palha, mas essa noite foi firme!

Raoni, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia! Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto atualizado e republicado de coração.