O que eu sinto a respeito dos homens é estranho É estranho como é frio É estranho como eu perdi a fé Éestranho como é estranho Perguntar o nome
O que eu sinto a respeito de nós é estranho É estranho como é triste É estranho como olhar pra trás É estranho como é estranho Esquecer um nome
Eu amei e acho que algumas vezes Ela também me amou Só que o prazer é tão curto Eu amei e acho que algumas vezes Ela também me amou Só que esquecimento é tão longo
O que penso a respeito de tudo é tão estranho É estranho como é simples É estranho como essa canção É estranho como é estranho Sussurrar um nome
Everybody Hurts (Todos Se Magoam) – R.E.M. (versão sensacional da The Corrs)
Quando seu dia é longo E a noite, a noite é solitária Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida Aguente firme
Não desista de si mesmo Pois todo mundo chora E todo mundo se magoa, às vezes
Às vezes tudo está errado Agora é hora de cantar junto Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme) Se você tiver vontade de desistir (aguente firme) Se você achar que teve demais desta vida Para prosseguir
Pois todo mundo se magoa Consiga conforto em seus amigos Todo mundo se magoa Não se resigne, oh, não Não se resigne Quando você sentir como se estivesse sozinho Não, não, não, você não está sozinho
Se você está sozinho nessa vida Os dias e noites são longos Quando você sentir que teve demais dessa vida para Seguir em frente
Bem, todo mundo se magoa Às vezes, todo mundo se chora E todo mundo se magoa, às vezes Mas todo mundo se magoa, às vezes Então aguente firme
Tears In Heaven (Lágrimas no Paraíso) – Eric Clapton
Você saberia meu nome Se eu o visse no paraíso? Seria o mesmo Se eu o visse no paraíso?
Eu devo ser forte e seguir em frente Porque eu sei Que não pertenço Aqui no paraíso
Você seguraria minha mão Se eu o visse no paraíso? Você me ajudaria a ficar em pé Se eu o visse no paraíso? Encontrarei meu caminho Pela noite e pelo dia Porque eu sei Que não posso ficar Aqui no paraíso
O tempo pode te derrubar O tempo pode te fazer ajoelhar O tempo pode quebrar seu coração Você implora por favor Implora por favor
Além da porta Existe paz, tenho certeza E eu sei Que não haverá mais Lágrimas no paraíso
Você saberia meu nome se eu o visse no paraíso? Você seria o mesmo se eu o visse no paraíso? Eu devo ser forte e seguir em frente Porque eu sei que não pertenço aqui ao paraíso
João Roberto era o maioral O nosso Johnny era um cara legal
Ele tinha um Opala metálico azul Era o rei dos pegas na Asa Sul E em todo lugar
Quando ele pegava no violão Conquistava as meninas E quem mais quisesse ter Sabia tudo da Janis Do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling Stones
Mas de uns tempos pra cá Meio que sem querer Alguma coisa aconteceu
Johnny andava meio quieto demais Só que quase ninguém percebeu
Johnny estava com um sorriso estranho Quando marcou um super pega no fim de semana Não vai ser no CASEB Nem no Lago Norte, nem na UnB
As máquinas prontas Um ronco de motor A cidade inteira se movimentou
E Johnny disse: “- Eu vou pra curva do Diabo, em Sobradinho, e vocês?”
E os motores saíram ligados a mil Pra estrada da morte o maior pega que existiu Só deu para ouvir, foi aquela explosão E os pedaços do Opala azul de Johnny pelo chão
No dia seguinte, falou o diretor: ” O aluno John Roberto não está mais entre nós Ele só tinha dezesseis Que isso sirva de aviso pra vocês”
E na saída da aula, foi estranho e bonito Todo o mundo cantando baixinho:
Folhas Secas – Diogo Nogueira e Beth Carvalho (composição de Nelson Cavaquinho)
Quando eu piso em folhas secas Caídas de uma mangueira Penso na minha escola E nos poetas da minha Estação Primeira Não sei quantas vezes Subi o morro cantando Sempre o sol me queimando E assim vou me acabando
Quando o tempo avisar Que eu não posso mais cantar Sei que vou sentir saudade Ao lado do meu violão Da minha mocidade.
Quem já passou por essa vida e não viveu Pode ser mais, mas sabe menos do que eu Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não Nao há mal pior do que a descrença Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair Pra que somar se a gente pode dividir Eu francamente já não quero nem saber De quem não vai porque tem medo de sofrer Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Thirty-three (Trinta e Três) – The Smashing Pumpkins
Fale comigo em uma linguagem que eu possa entender Alegre-me antes que eu tenha que ir Imerso em pensamentos eu perdôo qualquer um Enquanto as tortuosas ruas cumprimentam-me novamente Eu sei que eu não posso me atrasar, o jantar está esperando na mesa
O amanhã é apenas uma desculpa qualquer Então eu arrumo a minha gola e enfrento o frio sozinho A terra zomba de mim debaixo de meus pesados pés Na blasfêmia do meu andar estridente A torre me guia para o meu coração e casa O sol nasce e morre novamente
Eu sei que conseguirei, o amor pode durar para sempre Graciosos cisnes tombam nesta terra E você pode fazer isso durar, eternamente Você pode fazer isso durar, eternamente
E por um instante eu me perdi Envolvido pelos prazeres do mundo Eu viajei daqui para lá e de volta novamente Mas nos mesmos velhos lugares eu ainda encontro meus amigos Mistérios ainda não prontos para serem revelados Solidariedades eu estou pronto para recompensar
Eu me esforçarei, o amor pode durar para sempre Graciosos cisnes tombam nesta terra O amanhã é apenas uma desculpa E você pode fazer isso durar, eternamente Você pode fazer isso durar, eternamente
Há exatamente um ano, as bandas Interpol e Smashing Pumpkins arrebentaram no Lollapalooza Brasil 2015. Assim como outras quatro vezes, fui à Sampa para assistir shows de Rock and Roll, segunda no Festival Lollapalooza Brasil.
Na verdade, o festival do ano passado contou com atrações mais dançantes do que pesadas, mas atingi meu objetivo: ver as apresentações das bandas Interpol e Smashing Pumpkins. Ambas com performances perfeitas.
Era um domingo frio e cinzento. Quando o Interpol subiu ao palco Skol. O grupo tocou de 15h30 às 17h debaixo da garoa dos paulistas, o nosso “chuvisco”. Logo a banda nova-iorquina aqueceu o coração e alma dos fãs que estavam no autódromo de Interlagos.
Eu não sabia se pulava, fotografava ou cantava (com meu pobre inglês) as canções da banda indie. A força do Rock and Roll fez aqueles caras levantarem a multidão de fãs. Foi lindo!
O Smashing Pumpkins fechou o festival no palco Onix do Lollapalooza Brasil 2015. Billy Corgan, compositor, líder, único membro da formação original do grupo e dono da bola mandou muito bem. Ele veio acompanhado do guitarrista Jeff Schroeder (na banda desde 2007), pelo baixista Mark Stoermer (The Killers) e baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine).
Eu aguardava um show do Smashing Pumpkins desde os anos 90. Eles levaram sons como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore, Bullet With Butterfly Wings”, “Disarm”, “Cherub Rock”, Today, 1979, a nova “Being Beige”.
O público estava hipnotizado com a apresentação, muita gente, como eu foi às lágrimas. Como não chorar? O careca antipático do rock cantou com o coração e a banda tocou de forma perfeita.
Essa foi mais uma aventura rocker sensacional e emocionante. Já faz um ano, mas parece que foi ontem. Entrou para a história Rock and Roll da minha vida. É isso!
Stella Was a Diver And She Was Always Down (Stella Era Uma Mergulhadora e Estava Sempre Deprimida) – Interpol
Essa se chama Stella era uma mergulhadora E estava sempre deprimida
Quando ela caminha pela rua Ela sabe que existem pessoas a espiando As frentes dos prédios são somente fachadas Para esconder as pessoas a espiando
Mas ela, uma vez, caiu através da rua Em um bueiro, naquele caminho ruim O gotejamento do subsolo Era como seus tempos de mergulho
Dias Confusão Dias Confusão
Ela estava bem porque o mar era tão impermeável, ela separou-se
Ela estava bem porque o mar era tão impermeável, ela separou-se
Ela estava bem, mas ela não pode sair hoje à noite, ela separou-se Ela estava bem porque o mar era tão estreito, impermeável Ela separou-se, separou-se
No fundo do mar ela reside No fundo do mar ela reside De fendas acariciadas por dedos Em inchaços de serpentes gordas e azuis Stella, stella, stella, stella eu te amo
Essa se chama Stella era uma mergulhadora E estava sempre deprimida
Bem, ela era meu brinquedo sexual catatônico, mergulhadora de amor e prazer Ela ia fundo, fundo, fundo lá no oceano Sim, ela ia fundo, fundo, fundo lá, fundo por mim, vamos lá
Muito bom, sim, vamos lá
(Há uma coisa que é invisível Há coisas que você não pode esconder Tentar te detectar quando eu estou dormindo Num aceno você diz adeus)
Tonight, Tonight (Hoje à Noite, Hoje à Noite) – The Smashing Pumpkins
O tempo nunca é tempo, afinal Você nunca pode partir sem deixar um pedacinho de juventude E as nossas vidas são mudadas para sempre Não seremos mais os mesmos Quanto mais você muda, menos você sente
Acredite, acredite em mim, acredite Acredite que a vida pode mudar Que você não está preso em vão Não somos os mesmos, somos diferentes hoje à noite Hoje à noite, tão brilhante Hoje à noite
E você sabe que você nunca tem certeza Mas está certo de que poderia estar correto E se você se levantasse contra a luz E as brasas nunca apagassem na sua cidade à beira do lago O lugar onde você nasceu
Acredite, acredite em mim, acredite Acredite na urgência resoluta do “agora” E se você acredita que não há uma chance hoje à noite… Hoje à noite, tão brilhante Hoje à noite
Nós crucificaremos a falsidade hoje à noite Nós faremos do jeito certo, sentiremos isso tudo hoje à noite Nós encontraremos uma forma de oferecer a noite, hoje à noite Os momentos indescritíveis da sua vida hoje à noite O impossível é possível hoje à noite Acredite em mim como eu acredito em você Hoje à noite
Durante solenidade realizada no Teatro das Bacabeiras para apresentação dos programas sociais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, o público se emocionou com a apresentação cultural da orquestra “Música na Fronteira”, que faz parte do programa idealizado pela Comarca de Oiapoque em cooperação com o Corpo de Bombeiros.
As crianças e adolescentes do programa Música na Fronteira tocaram três canções para uma plateia lotada. Foi um momento de encanto e emoção a todos os presentes. Na orquestra também há alunos indígenas da etnia Kumenê.
Presentes na cerimônia, os juízes Diego Moura de Araújo e Laura Costeira, da Comarca de Oiapoque, destacaram que o programa executado no extremo Norte do Estado atende crianças e adolescentes de 9 a 17 anos de idade, que são estimulados à formação musical ao aprendem a tocar os instrumentos.
“O programa Música na Fronteira desde 2014 vem envolvendo jovens com baixa renda familiar e em situação de risco social. O Poder Judiciário busca cumprir sua função social, obrigação de todas as instituições públicas, ao propiciar oportunidades a crianças e adolescentes, proporcionando-lhes cultura, disciplina e uma visão de futuro”, finalizou o juiz Diego Moura, titular da 2ª Vara da Comarca de Oiapoque com competência da Infância e Juventude.
Comfortably Numb (Confortavelmente Entorpecido) – David Gilmour & David Bowie
Olá! Há alguém aí dentro? Só acene com a cabeça se você consegue me ouvir Há alguém em casa?
Vamos, vamos, agora Ouço dizer que você anda deprimido Posso aliviar sua dor Pôr você em pé de novo
Relaxe Precisarei de alguma informação primeiro Apenas os fatos básicos Você poderia me mostrar onde dói?
Não há nenhuma dor, você está recuando Um navio distante soltando fumaça no horizonte Você só está sendo captado em ondas Seus lábios se movem mas eu não consigo ouvir o que você está dizendo Quando era criança, tive uma febre Minhas mãos me pareciam dois balões
Agora tenho essa sensação mais uma vez Não consigo explicar, você não entenderia Não é assim que eu sou Me tornei confortavelmente entorpecido Me tornei confortavelmente entorpecido
OK Apenas uma picadinha de agulha Não haverá mais ah! Mas você poderá se sentir um pouco enjoado Você consegue se levantar? Acredito mesmo que esteja funcionando, bom! Isso o fará agüentar fazer o show Vamos, está na hora de irmos
Não há nenhuma dor, você está recuando Um navio distante soltando fumaça no horizonte Você só está sendo captado em ondas Seus lábios se movem mas não consigo ouvir você Quando era criança Eu peguei um vislumbre passageiro Pelo cantinho do olho Me virei para olhar mas tinha ido embora Não consigo detectá-lo agora A criança cresceu O sonho acabou E eu fiquei Confortavelmente entorpecido