Morre mestre bonequeiro e diretor de teatro no Amapá, Guiga Melo

Guiga Melo, mestre bonequeiro, ator e diretor de teatro, morreu nesta segunda-feira (3), em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Macapá, vítima de uma convulsão. O artista, figura tradicional dos palcos e praças do Amapá, foi vítima de complicações resultantes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), sofrido em 2022.

Nascido em Caruaru, Pernambuco, em 1958, Guiga Melo fez arte na capital amapaense por mais de 30 anos. Ele se apresentou em praças, escolas e eventos culturais no Amapá, sempre com a atriz e pedagoga Paiody Rodrigues, com quem era casado.

Ator e diretor da Companhia Viva de Teatro, em 2016 recebeu o título de “Mestre de Teatro de Bonecos do Nordeste”, reconhecimento conferido pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Ministério da Cultura. Guiga Melo também foi vencedor do Prêmio Mira Muniz de Teatro, e participou do documentário Simãosinho Sonhador, vencedor do edital Doctv IV, exibido em rede nacional em 2009.Além da arte, foi dono da pizzaria Mão na Massa Espaço Cultural.

Sempre divulguei o trabalho do Guiga. E ajudei na campanha de arrecadação por sua saúde no ano passado.

Sei lá quando conheci o Guiga, mas faz tempo. Tive, inclusive, a honra de dividir mesas de bares com ele e outros malucos legais. Fica aqui meu até logo e pêsames à Paiody e Raoni (seu filho) pela passagem do brother.

Valeu, Guiga. Até a próxima vez.

Elton Tavares

  • Obrigada querido pela linda homenagem. Guiga Mello merece todas as honras foi um grande guerreiro a luta da política cultural brasileira. E será sempre um grande artista meu coração chora de dor por neste momento não ter podido abraço lo. Vai em paz mestre a guerra terrena já não mas lhe pertence. Um grande abraço.

  • Meu amigo do coração. Tantas conversas e risadas boas… Vai na luz que levaste a tantas crianças com a tua arte.

  • uma perda enorme para a cultura amapaense. meu coração se enche de tristeza. que ele descanse em paz.

  • Um grande amigo. parceiro. Pude aprender com ele o que era inflexão de voz, por exemplo. Aprendi muito mais…
    Mas, nada sobre o que fazer nesse momento.

  • PARACARÚ, era como chamávamos a relação de amizade, entre o elenco do Grupo Experiência com o Grupo de Caruarú (Pernambuco).
    Conheci o Guiga Mélo em 1980 no Festival de Teatro em Campina Grande (Paraiba). Estávamos com a peça Mãe D’agua e o Guiga no elenco de Caruarú (Pernambuco), com o Auto da Sete Luas de Barro. Um espetáculo teatral maravilhoso que contava a história do Mestre Vitalino.
    Também, em Janeiro de 1981, encontramos no Mambembão, projeto do INACEN que levava para Brasília, Rio e São Paulo os melhores espetáculos regionais. Em 1981 (Junho), o Guiga veio para Belém e fez parte do primeiro elenco de Ver-de-Ver-Peso.
    Um Mestre da Cultura Popular que também, contribuiu e fez história no movimento teatral do Amapá.
    Nossas melhores referências estão partindo.
    Mestre Guiga Mélo, obrigado pela contribuição e ensinamentos. Agora, você é mais um ponto de Luz, entre as estrelas, e sempre vai brilhar no universo da nossa memória e da Cultura Popular.
    Que seu espírito seja conduzido por Deus e os espíritos de Luz em seu novo plano evolutivo.
    Meus sentimentos á Paiodhy Marly Rodrigues, seu filho Raoni, famíliares e amigos.

  • Na década de 90 Guiga me dirigiu em “Zapt, zupt. Traques e truques para manter o verde vivo” Foi um enorme aprendizado. Valeu mestre. Siga em paz!!

  • Toda minha gratidão a dedicação que o Guiga junto com Paiodhy, entregaram aos pequenos pacientes do Hospital da Criança e Adolescente do Amapá. Na ocasião, eu estava coordenando as ações do hospital e Guiga e Paiodhy estavam sempre presentes. Guiga, sei que você está sendo recebido na luz, por tanta generosidade e alegria que espalhou neste mundo. Que seu encontro com Deus seja pleno! Obrigada.

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