Sempre digo que aprendi a ter amigos longevos, pois sou sortudo por ter bons companheiros há muito tempo. Hoje encontrei velhos e queridos deste grupo de pessoas. A controada foi com o advogado Anderson Favacho e os assessores jurídicos Werlen Leão e Cris Lozich. Apesar dos três serem Doutores operadores do Direito, são irreverentes e divertidos. É sempre bacana revê-los, mesmo de forma rápidola.
Cris e Werlen, que, aliás, são casados e estão juntos desde a época que os conheci, lá por 1998, sempre foram tranquilos, mas festeiros e parceiros de momentos memoráveis. Já o Anderson, da malucada e porralouquice dos anos 90, assim como eu, e era chamado de “Gordo Loco”. Imaginem as merdas que já fiz com esse brother (risos).
É como se durante aquele breve encontro, o tempo se dobrasse, e por alguns instantes, os quarentões vissem uns nos outros, os jovens embriagados pela bebida barata, música e saudosa euforia da juventude.
Muitas das histórias com meus velhos amigos são recheadas de momentos sensacionais e memoráveis. Porém, alguns episódios são totalmente impublicáveis e hilários. Como diz o escritor Fernando Canto: “de um tempo que fomos para sermos o que somos”. É isso mesmo.
Ah, a ironia é a “normalidade careta cotidiana”, nada peculiar, dessa nossa turma no trampo. Chega a ser engraçado. Quatro pessoas que o Rock and Roll fluí em suas veias, mas vestidos como cândidos profissionais, com vestimenta meio social, com postura convencional. Aliás, que é o certo, pois todos somos responsáveis com o que paga nossas divertidas vidas.
Dos quatro, sou o único que não tem filhos. Mas meus outros três velhos amigos sabem igualmente navegar entre os mundos dos normais e o nosso universo Rock and Roll.
Mesmo assim, na conversa, soltamos pérolas da boa malandragem e boemia. Sem sair da ética, claro. Conversamos, rimos, prometemos um encontro etílico para logo que possível e seguimos.
Em resumo, Werlen, Cris e Anderson são pais, filhos e amigos amorosos. Uma galera gente boa demais. Com eles, mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. Mas os encontros são sempre bons. Amizade é um bem precioso, fato. E no trabalho, a gente finge ser normal. É isso!
Elton Tavares
1 Comentário para "No trabalho, a gente finge ser normal – Crônica de Elton Tavares sobre encontro com velhos amigos, em ambiente profissional"
Extremamente bem construída…Parabéns!