Sempre lamento a decepção alheia


Sem nenhum tipo de demagogia, digo a vocês: a decepção alheia me afeta. Vou explicar, sou um cara passional, característica que vive em atrito com minha inteligência (sim, me acho meio inteligente). Quando gosto de alguém, sejam familiares ou amigos, involuntariamente, tomo as dores da pessoa querida. 

Podem me chamar de ciumento, desconfiado, estranho, maldoso, mas de sujeira não. Sei que cada caso é um caso, cada relacionamento é um relacionamento. Sei também que não deveria julgar, afinal, não tenho nada com isso. Na verdade, não dou pitaco, mas traição é sempre um assunto delicado. Não meto minha colher, pois fiz isso no passado e sai como o vilão da história. Mas que é decepcionante, ah isso é.

O dramaturgo, jornalista e cronista, Nelson Rodrigues, dizia: “se a traição aconteceu é porque alguma coisa estava errada, ausência de desejo, carência, superficialidade, e afins, não há ser humano que aguente, inclusive as mulheres”.

Essa galera, metida a moderninha e sabichona, detém o dom de sifudê na vida. Vão desperdiçando as oportunidades sistematicamente, seguindo o ledo engano de que a sorte nunca lhe faltará.  Como li certa vez: “essas figuras possuem síndrome de Gabriela: ‘eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim’…”. Ahan, então tá. 

Como todos sabemos, há pessoas que não lidam bem com a verdade e sempre há os dois lados da história. Mas é preciso assumir os erros, sem maquiar a realidade. O pior mesmo é depois aturar as simuladas lágrimas de crocodilo de quem produziu a cagada. Se for o caso, claro. 

Ainda existem aqueles que soltam fogos com a desgraça alheia. Eu só lamento e sinto pena. Será mais um casal de amigos que “partiram por outros assuntos, mas no meu canto estarão sempre juntos”, como cantou Milton Nascimento na música Paula e Bebeto. 

Elton Tavares

Juiz que ordenou prisão de Cachoeira é trocado de vara e processo da Monte Carlo fica ‘acéfalo’


A ação penal em que figuram como réus Carlinhos Cachoeira e outras 80 pessoas vinculadas à sua quadrilha está acéfala. O juiz federal que ordenou a deflagração da Operação Monte Carlo, Paulo Augusto Moreira Lima, não é mais o titular da 11a Vara da Seção Judiciária de Goiás, onde corre o processo.

Por ordem do desembargador Mário César Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região, sediado em Brasília, o magistrado Moreira Lima passará a dar expediente, nesta segunda-feira (18), noutra frequezia, a 12a Vara da mesma Seção Judiciária de Goiás. Vai substituir o colega Társis Augusto de Santa Lima.

O blog obteve cópia do ato que formalizou a troca. Leva o número 882. Foi assinado, sem alarde, há três dias, na última quinta-feira (14). Anota que Moreira Lima vai à 12a Vara, “com prejuízo de suas funções na 11a Vara”. Significa dizer que as ações que presidia até então, entre elas a Monte Carlo, já não lhe dizem respeito.

O documento não faz menção ao nome do substituto de Moreira Lima. Tampouco explica as razões do seu deslocamento. Limita-se a informar que a dança de cadeiras decorre do “processo administrativo número 4.319/2012”. Nos subterrâneos, o que se diz é que o próprio magistrado pediu para trocar de ares.

Seja quem for, o futuro substituto de Moreira Lima será submetido a uma maratona que empurrará o processo do caso Cachoeira para uma fase de hibernação. O novo juiz terá de desbravar 53 volumes. Apenas a transcrição dos grampos telefônicos ocupa 36 volumes. Estão anexados aos autos, de resto, mais de uma centena de relatórios da Polícia Federal.

A análise de todo o material demandará tempo. O caso envolve, além de Cachoeira, uma quadrilha de 80 pessoas. Entre elas seis delegados e dois agentes da polícia civil goiana, dois delegados e um servidor da própria Polícia Federal, 30 policiais militares e um servidor da Polícia Rodoviária Federal.

A mudança no comando do processo ocorre em momento delicado. Na última terça-feira (12), dois dias antes da assinatura do ato de transferência do juiz Moreira Lima, iniciou-se na 3a turma do TRF-1 um julgamento que pode levar à anulação dos grampos telefônicos colecionados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

Discute-se um habeas corpus ajuizado por Márcio Thomaz Bastos e sua equipe, defensores de Cachoeira. Alega-se na petição que a investigação estaria viciada por ter nascido de uma denúncia anônima. Relator do caso, o desembargador Tourinho Neto deu razão à defesa de Cachoeira.

No seu voto, Tourinho Neto (foto ao lado) anotou que o sigilo das comunicações telefônicas é assegurado pela Constituição. Só pode ser quebrado em casos excepcionais. Para o desembargador, o juiz Moreira Lima autorizou as escutas sem fundamentar adequadamente a decisão. Assim, as provas seriam ilegais e devem ser anuladas.

Integram a 3a turma do TRF-1 três desembargadores –Tourinho Neto e outros dois. Um deles, Cândido Ribeiro, pediu vista dos autos, adiando a decisão. O julgamento deve ser retomado nesta semana. Basta que um dos desembargadores siga o voto do relator para que todas as escutas da Monte Carlo sejam enviadas ao lixo.

A perspectiva de anulação das provas deixa desalentados os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira, que acompanham o caso Cachoeira pelo Ministério Público Federal. Em privado, a dupla avalia que, prevalecendo o entendimento de Tourinho Neto, ficarão comprometidos os inquéritos e as ações penais abertas contra Cachoeira e seu bando.

O questionamento das provas é apenas parte da guerrilha judicial que assedia a Monte Carlo. Ironicamente, coube a Márcio Thomaz Bastos protagonizar a ofensiva. Ex-ministro da Justiça de Lula, ele vem colecionando êxitos que minam o inquérito feito pela Polícia Federal que já dirigiu.

Graças a Thomaz Bastos, o processo contra Cachoeira encontra-se em banho-maria desde 31 de maio. Nesse dia, o juiz Moreira Lima deveria ter tomado o depoimento do contraventor, de outros seis réus e de 15 testemunhas. Seria a primeira audiência de instrução da ação penal. Julgando um habeas corpus da defesa de Cachoeira, o desembargador Tourinho Neto suspendeu as oitivas.

O magistrado Moreira Lima havia determinado o desmembramento do processo. Desejava acelerar o julgamento dos réus que se encontravam presos, entre eles Cachoeira. Thomaz Bastos alegou que o desmembramento prejudicou a defesa. Por quê? Como a denúncia inclui o crime de formação de quadrilha, o que for declarado por um réu pode influir no destino dos outros. Portanto, todos teriam de ser julgados em conjunto.

Para fundamentar o pedido de suspensão do depoimento de Cachoeira, Thomaz Bastos citou o processo do mensalão, no qual os 38 réus, mesmo os que não têm mandato, estão submetidos ao mesmo foro privilegiado do STF. Ao acolher as alegações, o desembargador Tourinho deu-lhe razão. Anotou:

“Observe-se o que afirmou o ministro Joaquim Barbosa, citado pelas impetrantes, no processo conhecido por mensalão, em que são denunciadas 40 pessoas: ‘o contexto em que tais fatos ocorreram não aconselha esse desmembramento, sob pena de perdermos a sequência lógica e a conjunta em que teriam sido praticados os crimes. Isso para o julgador.’ Para a defesa, seria pior.”

Ironicamente, o trecho citado por Tourinho Neto fora escrito num despacho em que, vinte dias antes, Joaquim Barbosa indeferira um recurso do mesmo Thomaz Bastos. O ex-ministro defende no STF um dos réus do mensalão: José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural.

Como seu cliente não tem mandado eletivo, Thomaz Bastos solicitara que as acusações contra ele fossem apartadas do processo principal e enviadas para a primeira instância do Judiciário.

Quer dizer: o advogado pediu no STF o oposto do que iria requerer no TRF-1 vinte dias depois: o desmembramento dos autos. E utilizou em favor de Cachoeira os mesmos argumentos que o ministro da Corte Suprema usara para negar o que pretendia para José Salgado, o outro cliente.

Como se fosse pouco, os últimos oito réus da Monte Carlo que continuavam presos estão deixando, um após o outro, a cadeia. O próprio Cachoeira obteve na sexta-feira (15) uma liminar ordenando sua libertação. Expediu-a o mesmo desembargador Tourinho Neto, sempre ele.

A ordem só não foi cumprida porque está em vigor um decreto de prisão do contraventor baixado noutra ação penal. Decorrência da Operação Saint Michel. Trata-se, por assim dizer, de um filhote da Monte Carlo.

Sindjor repudia violência de membros do Sinsepeap contra jornalistas



O Sindicato dos Jornalistas do Amapá, o Sindjor, repudia a ação de alguns membros do Sinsepeap que usaram de violência e truculência para impedir o trabalho de profissionais da imprensa. Os jornalistas, no exercício da profissão, tem o interesse de cobrir a assembleia dos professores para informar a sociedade sobre os rumos desta greve, que já dura quarenta e sete dias. Situação que deixa centenas de pais e alunos aflitos e ávidos por informações. A decisão dos professores sobre continuar ou não com o movimento reflete diretamente na vida da população.


Agredir verbalmente, fisicamente os jornalistas para impedir o trabalho é tentar calar liberdade de expressão. O SINDJOR entende que a ação arbitrária não partiu de todos que participavam da assembleia e sim de alguns membros da comissão de negociação do SINSEPEAP. Pessoas que representam uma categoria que deveriam dar exemplo de educação, cordialidade e bom senso. O estado de greve é um direito do trabalhador, mas não pode ultrapassar limites que resultem neste fato lamentável. É coerente acrescentar também que esta situação ocorrida hoje (06.06.12) não foi a primeira vez que jornalistas foram coagidos, no exercício do trabalho, desde que os professores entraram em greve.

O SINDJOR orienta aos jornalistas que foram agredidos fisicamente ou verbalmente por membros do Sinsepeap, que procurem a polícia e registrarem ocorrência.

O SINDJOR também convoca os trabalhadores que sofreram algum problema que procurem a sede do Sindicato . Precisamos do seu relato para que possamos tomar outras providências. A sede do sindicato fica na Avenida Mendonça Júnior, 2647 A. Como amanhã é feriado os colegas podem mandar seus relatos para o email simoneguimaraes2 para que possamos ficar cientes do número de trabalhadores ofendidos e agredidos.

Vini, vidi, vinci


Nos diz a nova mãe dos burros, a Wikkipedia: Veni, vidi, vici (em português: “Vim, vi, venci”) é uma famosa frase latina supostamente proferida pelo general e cônsul romano Júlio César em 47 a.C.. César utilizou a frase numa mensagem ao Senado Romano descrevendo sua recente vitória sobre Farnaces II do Ponto na Batalha de Zela. A frase serviu tanto para proclamar seu feito, como também alertar aos senadores de seu poder militar (Roma passava por uma guerra civil).

Na era pós-moderna ou seja lá qual for o nome que dá-se ao momento, as relações mais pessoais se perderam ao entrar no Facebook.Alguns dizem que a rede social aproximou gente que mal sabia se existir e até aumentou números de visitas a sites e blogs. Confesso não saber se isso é bom ou ruim, mas tenho algumas considerações a respeito.

Por exemplo, de uns tempos pra cá, nada que se faça – sem todos os amigos presentes – pode ser postado na tal rede social. A desculpa é sempre a mesma: não chamei todo mundo e fulano deve acabar chateado por saber que não foi chamado. O resultado é o não compartilhamento de um momento bom. E… oras! Pra que serve o facebook se não for para falar de nossas ações cotidianas?

Eu me desliguei do processo. Agora, estou pouco me lixando se vou a um jantar com uma amiga e ela, afinal foi ela quem me convidou, não chamar amigos em comum. Também pouco me importam as ligações de ‘vocês foram lá com cicrana e ninguém me chamou’? Isso é ridículo.

O melhor mesmo é continuar quem sou: escrevendo pouco, jogando muito e deixando aos que me largam em segundo plano as consequências de seus próprios atos. Porque eu, meu amor, não vou ficar choramingando quando minhas amigas foram tomar um chopp e não me chamaram. E isso se chama maturidade!

Darth J. Vader

Fernando Canto detona “paisagismo” da PMM

“EMBELEZAMENTO” COM PNEUS

Não sei de onde vem esse conceito de estética que a Prefeitura de Macapá achou para, diz-que, “embelezar” Macapá com pneus pintados nos logradouros públicos. Só quem acha bonito isso são os carapanãs que transmitem o dengue. Pneu velho é para ser reciclado industrialmente para fabricação de emborrachados e outros produtos, não para servir como vaso (pintado com cores horríveis) de plantas e servindo de chacota para os visitantes da nossa cidade. Quer embelezar a cidade? Limpa ela todo dia, asfalta, dá destinação ao lixo e usa os recursos do orçamento municipal e do Ministério das Cidades para a educação ambiental e construção de logradouros planejados com sentido estético melhor, não com improvisação. Beleza é uma coisa, coisa de pobre é outra. E, como diz o Elton Tavares: – É a minha opinião. E pronto!

Fernando Canto 

Obs: É a NOSSA opinião, Fernando. 

Os caras de pau

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Eu sempre digo aqui que sou um observador, fico bizulhando as coisas, pessoas e acontecimentos, porém não consigo deixar de me surpreender com os caras de pau. Não, não estou falando dos sem graça “Gordo e o Magro” da domingueira global. 
 
Falo dos figuras que vão aos programas de rádio e televisão falar que, mesmo com tudo indicando que cometeram atos ilícitos, são inocentes. E que tudo é um grande complô malévolo espiritofláutico conspiratório. 
 
Refiro-me aos vilões que se dizem vítimas, afirmando conspirações sem sentido para confundir a massa.  Impávida sordidez!
 
Eles são craques na arte de tapear todo mundo. Como dizia Guimarães Rosa: “Muitas fingidades” Sim, notáveis hipócritas. O pior é que trata-se de senhores, já com o rosto cheio de dobradiças, mas nenhuma vergonha na cara.
 
Tais caras de pau estão acostumados a comprar consciências e versões para mascarar o óbvio banditismo. Mas estão perdendo a mão, pois ao ver seus mundos ruírem, estes senhores fazem discursos demagogos com total falta de criatividade ou originalidade. É, diante da cagada, mentir “no ar” não é fácil. 
 
Ao que tudo indica, os caras estão com a lama até o pescoço, mas negam ferrenhamente. Fica mais feio ainda pra quem defende todas essas tramoias e malandragens, diante de tantas evidências.  
 
Não aguento mais assistir essas entrevistas, é muita dissimulação, cretinice, descaramento e falta de respeito a inteligência alheia. É, tem gente que vai pra televisão e rádio gritar aos ventos sobre moralidade, mas sua palavra é um risco na água. 
 
Mas muitos de nós, cidadãos, já sabemos a verdade. A ingenuidade está diminuindo. Sim, as coisas estão mudando e a descompostura, desonra e rapinagem dos caras de pau, se Deus quiser, terá fim. A coisa há de mudar!
 
Certa vez, li a seguinte frase (Saulo Ramos em seu livro “Código da Vida”, narrativa 98, à página 201.): “Entre figuras brasileiras canonizadas, a mais importante deveria ser a Santa Paciência”. Concordo plenamente. 
 
Elton Tavares

XUXA E OS DUENDES (sobre a entrevista dela no Fantástico)


“Tinha cheiro de álcool”: Xuxa diz que foi abusada várias vezes até os 13 anos, mas “não lembra direito” por quem e Globo chega aos 30 pontos no Ibope.

Qual o melhor comentário sobre a notícia acima?

a) Se era para abrir o jogo, por que ela não falou do filme que mandou recolher das locadoras? Aliás, quantos anos tinha aquele menino quando contracenou com ela?

b) Eu não acredito em duendes.

c) Sexo? Cheiro de álcool? Oh… wait!

                                  Xuxa: “Tá duro, Mussum!” / Mussum: “Não. Tá ‘erétis’.”

                      Fonte: http://kibeloco.com.br/2012/05/21/xuxa-e-os-duendes/

O fervoroso debate virtual


Hoje (20), li um “debate” interessante no Facebook, a rede social mais popular de 11 entre 10 internautas. O “feice”, para muitos. Como sempre acontece, a discordância promove o choque de ideias e ajuda na construção do conhecimento. Isso é bom. Mais legal ainda quando megalomaníacos começam a discorrer sobre um determinado tema e usam muito “eu fiz isso” e “eu sou isso”. Uma verdadeira guerra egocêntrica. 

Neste caso, ambas as partes possuem conhecimento, menos do que acreditam, mas possuem. Eles detonaram com suas sacadas brilhantes (ou que acham que são) para atender os anseios do “ego descontrol”. Sim, trata-se de debatedores estrelas, verdadeiros gênios entre os bestas. Tudo com licença poética, observações sacais, estado emocional artístico (pura viadagem) e muita indagação. Aí é que a galera curte, pois todo mundo quer mesmo é “ver o oco”. 

Eu já protagonizei várias discussões virtuais no falecido Orkut, morto pelo “feice”. A diferença é que na extinta (já que ninguém mais a usa) rede social, este blogueiro brigava mais por diversão do que ideologia (muitos querem uma pra viver, já dizia o saudoso poeta). É, adoro discutir sobre cultura, política, filosofia, futebol, cinema e também uma boa conversa fiada. Se for num bar então, é festa! Mas sem aquele “quê” de frescura. 

Voltando a referida discussão, os figuras botaram suas insatisfações na roda. Falaram de música, política, imposição e manipulação, uma briga boa de se ler. Lembrei da porrada no blog “A vida é foda”, do meu amigo Silvio Carneiro, do meu embate com o Marco Leal no Orkut e o combate do Lênio Mont’Alverne contra internautas carolas. Tudo lavagem de roupa suja das boas, mas com ótimas argumentações.

É, querido leitorado, foi muita onda! Uma forte boçalidade intelectual no centro da coisa, umas prolixidades pra lá, pitadas de ironia fina pra cá e, é claro, total falta de humildade. Muito massa, melhor que ver briga de rua (sim, gosto de ver uma ondinha de vez em quando, e daí?). Neste caso, foram ganchos, cruzados, jabs e diretos. Porreta!

Lembrei-me de um maluco que conheci nos as 90, que dizia que “humildade é para os fracos”. Ainda acredito que ela não faz mal á ninguém. No fundo, concordo um pouco com cada um deles, talvez mais com uma parte de que com outra, mas prefiro bicorar as alfinetadas. 

No final das contas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Pois os egocêntricos debatedores nada sofreram e para a nossa alegria, continuarão a trabalhar pela cultura amapaense.  

Vamos ver se a coisa continuará. Tomara que sim. 

“Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!” – Millor Fernades.

Elton Tavares

Felipe Andreoli é agredido pelo deputado Marcio Reinaldo Moreira e registra B.O.


Na noite da última terça-feira (8), o repórter do programa “CQC” (Band), Felipe Andreoli, registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal, alegando ter sido agredido pelo deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG) durante uma entrevista no Congresso.

O humorista disse ter levado um tapa e publicou o fato nas mídias sociais. No Twitter, ele postou a foto do B.O. e escreveu: “Descobri que o agressor, Dep.Marcio Reinaldo Moreira, tem twitter:@mrm2020. Aqui o B.O. registrado por sua agressão”.

Apesar de ofendido, ele usou também o humor e escreveu no microblog que “iria se benzer”: “Vamos benzer. Aproveitamos e compramos um protetor pra cabeça, aquele de Boxe…”, escreveu ele no microblog.

Leia abaixo o texto “Tapa na cara”, de Felipe Andreoli na íntegra:

“Tapa na cara

O melhor jeito de descontar a raiva, é escrevendo, não tem outro jeito, então lá vai…

Hoje, assim que entramos no Congresso, disse pro Guga (nosso produtor): Depois de sair daqui tem que tomar banho de sal grosso, o ambiente é muito pesado.

Mal sabia eu…

Eu gosto de fazer matéria em Brasília, são os caras que tenho mais gana de confrontar, questioná-los da maneira que qualquer cidadão sonha em fazer. Pra mim, lugares que exalam poder não tem um bom cheiro. A sensação de trama, de conspiração, de que algo está sendo meticulosamente planejado, é constante. Aqui, até na hora de fazer xixi no mictório, olho pra trás pra ver se não tem ninguém bolando uma maldade comigo.

Sinceramente tem poucos, pouquíssimos deputados e senadores que eu olho e penso: taí, esse cara é do bem. Grande novidade, você deve pensar assim também.

Nesta terça-feira entrevistei o Deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG). Fiz uma pergunta – vocês verão no CQC – que nós nos fazemos todo santo dia. Ele me respondeu com um tapa na cara. Fora os xingamentos…

O tapa na cara dói. Não aquela dor doída de um soco. É mais parecido com uma cusparada, uma humilhação. Eu senti aquele senhor batendo na cara de todos estavam ao meu redor.

Indignado, não hesitei. Vou na polícia. Na hora em que cheguei à delegacia para fazer o boletim de ocorrência – confesso – fiquei com medo. Pensei: Caraca! Sabe Deus da onde é esse cara, quem são os amigos dele, o ‘poder’ que ele tem ou pode ter. Vou dar meu endereço e telefone no BO e esse nobre deputado vai atrás de mim. Juro que pensei isso.

Infelizmente a gente tem essa sensação. Que todos são meio Don Corleone. Temidos nobre senhores. Respeitados e inatingíveis. Dou um tapa na cara de qualquer um e nada me acontecerá. Tenho certeza que ele pensou isso.

Daqui pra frente, vamos imaginar o melhor dos mundos: que eu vença o processo e ele tenha que pagar o que deve. Obviamente seria uma daquelas penas alternativas, como doação de cesta básica Ele paga. Uhu, ganhamos!

O pior é o sentimento que persiste: é…pagou com dinheiro do nosso bolso. Dos salários e extrinhas que pagamos pra eles.

Não queria pensar assim, é triste achar que os deputados, senadores, enfim, pessoas que tem proximidade com o poder, só tem uma causa: a causa própria.

Ainda assim vou até o fim, e que ele pague as cestas básicas e se retrate.

E a retratação não é para mim. Eu nunca esperei nada muito melhor do senhor Dep. Marcio Moreira. Mas retrate-se com os eleitores que votaram na sua digníssima pessoa e tomaram esse tapa comigo.

Meus pêsames, Brasil.

Felipe”
Fonte: Yahoo.

Governador Camilo Capiberibe prestigia lançamento das obras de expansão do Macapá Shopping



O governador Camilo Capiberibe, acompanhado a primeira-dama do Estado, Cláudia Camargo Capiberibe, prestigiou nesta quarta-feira, 2, o lançamento das obras de expansão do Macapá Shopping Center. De acordo com um dos proprietários do complexo comercial, Josué Rocha, os serviços de ampliação do local, inaugurado há 15 anos na capital amapaense, irão gerar emprego e renda para a população da cidade.


Josué Rocha também destacou que o empreendimento visa acompanhar o francodesenvolvimento do Estado. O empresário agradeceu a presença do governador Camilo Capiberibe e disse ainda que sua estada no evento sinaliza positivamente para os investidores locais.


“Temos boas perspectivas para o comércio no local, o governo está estruturando o Estado com investimentos de grande porte e nós estamos nos preparando para atender a demanda da população nos anos que virão. A presença do governador Camilo Capiberibe no lançamento desta obra mostra o compromisso dessa gestão com empreendimentos como este, que fazem parte do desenvolvimento do Amapá”, avaliou Josué Rocha.

Segundo o secretário de Estado da Indústria e Comércio (Seicom), José Reinaldo Picanço, o empreendimento acompanha o novo momento que o Amapá está vivendo.

Para o titular da Seicom, a obra é muito importante para o Estado, não somente por conta dos empregos que serão gerados pelo empreendimento, mas também pela dinamização da economia no Amapá, já que o complexo aumentará do número de lojas e gerará mais empregos.

O governador parabenizou os proprietários do Macapá Shopping pela iniciativa e afirmou que dará apoio a empreendimentos como este, que geram emprego e renda para a população. Camilo Capiberibe ressaltou que está aberto ao diálogo com todos os segmentos que estão dispostos a investir no Amapá.


“Parabéns aos empresários pela iniciativa. Essa obra impactará positivamente, a exemplo de 2011, quando tivemos o maior índice nacional proporcional na geração de empregos com carteira assinada, fruto dos nossos investimentos na construção civil. Além disso, o Shopping valorizará Macapá e quem ganhará com isso será a nossa população”, pontuou o governador.

Ponte binacional e economia amapaense

Para o governador, a ampliação do Shopping irá fortalecer o mercado varejista na capital amapaense, que terá mais consumidores após a conclusão da ponte binacional, que ligará o Amapá, pelo município de Oiapoque, à Guiana Francesa. Camilo Capiberie afirmou ainda que o lançamento da obra da plataforma acontecerá em algumas semanas e que a previsão é que ela seja entregue até o final de 2012.

“Com a pavimentação que estamos implementando na BR-156 e com a conclusão da ponte binacional, prevista para o final de 2012, é importante que o nosso Estado tenha locais que atendam a demanda dos franceses que virão ao Amapá, o que será benéfico para o comércio amapaense”, ponderou o governador.

Também prestigiaram a solenidade a o diretor-presidente da Junta Comercial do Amapá (Jucap), Jean Alex Nunes, autoridades do Poder Judiciário, representantes de associações de classes do comércio, gerentes de instituições bancárias, empresários e sociedade civil.

Elton Tavares
Assessoria de comunicação