Reitor da Unifap se descontrola em rede social e chama acadêmico de idiota

Por Abinoan Santiago
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Minha doce avó sempre me disse que educação vem de casa, e por isso ensinou os netos a respeitar a opinião do próximo. Com esse ensinamento, começo a falar do reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Carlos Tavares, que parece não ter aprendido isso durante a sua vida. Ao ser questionado em uma rede social sobre a sua atuação na instituição, se descontrolou e chamou o acadêmico de idiota.

Com o título da postagem “Lançamento da Pedra Fundamental do Prédio da Farmácia Escola”, o acadêmico escreveu: “Bom Trabalho senhor Ilustríssimo Reitor Farmacêutico Jose Carlos Tavares. Talvez precisemos eleger professores de outro colegiados para que os cursos de história, geografia e ciências sociais deixem de ser sucateados, ou o de comunicação possa ter uma estrutura mínima, ou para que os cursos, que são de saúde, possam ter a bibliografia renovada”.

Insatisfeito com a crítica, o reitor retrucou descontrolado: “Vai lá dentro do MEC ou dentro do Ministerio da saude e crie programas específicos para os cursos que voce se refere. Deixe de ser idiota e veja o que era a unifap e o que e hoje. Eu nao posso deixar passar as oportunidades e conseguir os recursos dos programas específicos. Especificamente o curso de jornalismo da co-irmã UFPA tem 30 anos, e lá nao existe radio, TV e câmeras, e ilhas como a Unifap esta adquirindo. Faca as suas criticas com menos idiotice, e te convido a ir ao MEC comigo, e ao lançamento da obra da casa do estudante, do prédio do jornalismo, do centro de educacao, acompanhar a obra do curso de direito e relações internacionais, prédio das engenharias, laboratorios da biologia, centro de vivência, galeria de artes e outros. Seja mais honesto contigo mesmo, e vou ficar no teu pé, para acompanhares a evolução da Unifap até 2014”.

Logo abaixo do comentário do reitor, o seu secretário, Alan Júnior, também se revolta. “O estagiário fala isso porque ele não viu a UNIFAP de 06 anos atrás”, declarou.

A atitude de Tavares, que está preparando o “terreno” para sua candidatura a deputado federal, em 2014, foi totalmente atípica de um gestor público. Nos corredores da Unifap, de 10 acadêmicos, 11 não falam coisas boas sobre Tavares. Ele está em sua segunda gestão? Sim. Mas, a sua rejeição é enorme perante  acadêmicos e professores. No dizer de muitos, “foi uma decepção”.

Por que a decepção com Tavares?  Bom, o reitor prioriza a quantidade ante a qualidade. Para ele, a entrada de novos cursos na Unifap é o bastante para enganar a população ou até mesmo os alunos da instituição.

Porém, quem estuda na Unifap sabe a precariedade em que está submetido. No tão idolatrado curso de Medicina, por exemplo, os alunos ainda não ouviram falar nada sobre o Hospital Universitário. Outra graduação, Jornalismo, os acadêmicos andam perdidos em todo começo de semestre. Por que? Por não saberem onde vão estudar, afinal, não tem bloco.

Sabe aquela lista de material escolar que os colégios encaminhavam ao pais? Na Unifap também há essa lista, mas não emitida pela instituição, mas sim pelo próprios alunos porque na Unifap não há laboratórios de rádio, Tv, redação, livros, e muito menos salas de aula para Jornalismo. (Eu e demais acadêmicos tivemos que comprar câmera, notebook, e livros para poder ter aula prática).

Medicina, Jornalismo, e Relações Internacionais são cursos novos que entraram pelo plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que tem objetivo de oferecer mais vagas com a implantação de novos cursos a cada ano.

O Governo Federal disponibiliza verbas para estruturação das referidas graduações. No entanto, após dois anos da entrada dos cursos do Reuni, nada foi construído.

Os anos em que o reitor ficou na Unifap, mostrou a sua incompetência, sendo incapaz de assumir outro cargo.

Tavares conseguiu até tornar a Unifap um campo político. Qualquer “remendo” na universidade, carros oficiais com autoridades políticas estacionam na instituição. Na imprensa, ele já declarou ser candidato em 2014, alegando que a Unifap precisava de um representante, porém, Tavares, a universidade não precisa de você, de autoridades incompetentes, o Amapá já está cheio.

Ta no blog da Alcinéa Cavalcante: Polícia flagra secretário municipal tentando levar para casa documentos da Prefeitura de Macapá


Uma movimentação tida como estranha nesta madrugada chamou a atenção de alguém que ligou para o 190 informando que carros particulares estavam saindo da Prefeitura Municipal de Macapá abarrotados de documentos.

Uma guarnição da PM foi ao local e constatou que a hilux de Antônio Meireles,   secretário municipal do gabinete do prefeito, realmente estava com a carroceria cheia de documentos.

Mas a polícia nada podia fazer porque o carro estava no estacionamento da Prefeitura e os PMs não tinham autorização para apreendê-lo, retirar os documentos dele ou fazer qualquer coisa, uma vez que não havia mandado.

No entanto a presença de policiais e duas viaturas da Polícia Militar no portão lateral da Prefeitura devem ter inibido a saída de Meireles com os documentos.

Entrevistado pelo blog, o secretário municipal disse que sua intenção era levar os documentos para sua casa para despachá-los argumentando que não tinha tempo para fazer isso no seu local de trabalho.

Com  a chegada de Clécio, Meireles desistiu de levar os documentos para casa. Retirou-os da hilux e ele próprio levou-os para seu gabinete no segundo andar da Prefeitura.

Clécio disse que foi informado que, antes da polícia chegar, vários carros saíram da Prefeitura levando documentos  não se sabe pra onde.


Meu comentário: Durante entrevista, o secretário disse que iria assinar os documentos em casa. Uma desculpa esfarrapada, pois documento publico não pode sair da PMM, ainda mais   sorrateiramente na madruga. Como li no twitter do amigo Maurício Viana, deve ser o Modus Operandi do PDT de transição noturna! Então tá!!! ” – Eu ri. Afinal, é melhor que chorar! Égua-moleque-tu-é-doido!

A noite que os fãs de rock de Macapá tremeram


Ontem (16), acompanhando o twitter, li sobre uma das atrações da última noite do V Festival Quebramar, a “Gang do Eletro”, que toca Melody, musicalidade paraense e mídia auditiva dominante no Amapá. Isso em um evento com o público em sua maioria rocker. Assumir preconceitos é osso, sei que é politicamente errado julgar as pessoas e suas preferências, mas melody não pô! Como diz o meu amigo jornalista Silvio Carneiro: “A vida é foda, mas é a vida”. 

Não quero ser injusto, o pessoal do Coletivo Palafita sempre trabalha duro na organização do Festival, mas até onde essa mistureba agrada? Li muita reclamação, de muita gente que saca e ajuda de alguma forma, os eventos do grupo cultural. Guardada as devidas proporções, me lembrou de quando colocaram o Carlinhos Brown na mesma noite do Iron Maiden, na penúltima edição do Rock in Rio. Festa de brega é o que mais tem em Macapá, um lance como o Quebramar nos remete a novas opções, sair do mais do mesmo. Como disse uma amiga minha: “é meio irônico”. 

Não se trata da crítica pela crítica, até porque algumas pessoas não absorvem muito bem, estão acostumados somente com aplausos. Mas como sempre divulgo as ações e eventos do Coletivo, há anos, claro que tenho o direito de criticar a banda que “tremeu” para os rockers amapaenses. 

Mas pensem bem, um Festival neste porte, destinado para o público underground, que curte piseiros bacanas, que contou com banda gringa e outra renomada nacionalmente, ter como atração uma banda de bregoso é sacanagem. Esse papo de achar calipsos, amarantos e calcinhas Cult é coisa de programas de TV. 

Ah, que fique claro uma coisa: não estou criticando o Festival Quebramar, longe de mim, o evento englobou muita coisa legal, como os shows da Korzus e B Negão. Tô dando o papo sobre uma “atração” baseado no asco pelo tecnobrega e conversas com os amigos que não curtiram. Aí dirão que o público alvo não é mais os roqueiros da cidade, mas sim todos. Afinal, só rock pode parecer preconceito né não? 

Não possuo conhecimento amplo sobre música, tudo que digo ou escrevo é baseado nos meus achismos. Para mim, Melody é palha, possui letras infames, versos clichês e sonoridade repetitiva. Mas essa é a minha verdade!

Enfim, é claro que me recusei a ir ver esse “show”, pois não gosto de “tremer” e gosto menos ainda da “galera da laje”, pois sou um roqueiro das antigas, gosto mesmo é de Rock’n’Roll.

Elton Tavares

O bonde do vazio (texto do jornalista Elder Abreu)

Por Elder de Abreu

Liderada pelo funk, forró universitário e pelo sertanejo, a cultura de massa no Brasil está em queda livre. E essa trajetória, rumo ao fundo do poço, é impulsionada cada vez mais pelos fortes apelos sexuais e etílicos das letras musicais. Esses ritmos, que dominam a preferência nas rádios e apresentações de programas televisivos, são embalados por dois aspectos centrais: a “coisificação” da mulher e o incentivo ao consumo de álcool.

Nos tempos da Tropicália, o tratamento dispensado à figura feminina era cortês, a base de elogios e exaltação do amor. Já hoje, é comum nas composições de funk as mulheres serem xingadas de “cachorras”, “safadas”, “otárias”. E o pior de tudo é que elas ainda agradecem por isso, quando, no salão, requebram-se com passos que extrapolam os limites da sensualidade e rebaixam a coreografia ao vulgar, ao fútil.

Mas não são só as mulheres o alvo da metralhadora depreciativa dos MCs. Quando a voz é feminina, é a vez dos homens serem taxados: “trouxa”, “vagabundo”, “otário”… É daí pra baixo. Já no forró universitário e sertanejo a ordem é encher a cara até o talo. Não que não seja divertido “tomar algumas” de vez em quando, mas “beber até cair no chão” – como mandam as músicas – é ridículo. É o estímulo ao papelão.

É fato que os tons musicais desses estilos não são de se jogar fora. São ritmos animados – até demais! –, que contagiam. O problema é o “vazio das letras”. São produções textuais pobres do ponto de vista poético e social. Não ensinam nada de positivo.

Se não, vejamos: imagine que sua namorada vai com as amigas a uma festa, a qual, por algum motivo, você não pôde ir. Primeiro sequências de sertanejo e forró pra encorajar o estado etílico delas. E quando estiverem realmente (des)calibradas, o DJ solta o funk. Só que usaram o celular para filmar a ela e suas amigas empolgadas ao som de “Passando a mão”, de MC Roba a Cena – muito tocada nas barulhentas caixas de sons das (dos) malas de carro na orla de Macapá. Em questão de instantes o vídeo ganha a internet e lá está um cara sarado atrás da sua “amada” fazendo exatamente o que a letra da música manda: “naquele pique, mulher! Chegou a parte safada do baile / que elas ficam com muito tesão / se parar na minha frente / eu vou te passar a mão. Passando a mão / passando a mão / passando a mão / passando a mão naquele popozão”.

Mas não coloquemos somente os homens na saia justa. A situação poderia ser inversa. Então lá estaria o seu namorado atrás de uma “cachorra”. Fazendo o quê? “Passando a mão / passando a mão / passando a mão / passando a mão naquele popozão”.

Na verdade, trocado em miúdos, os conteúdos de funk, forró universitário e sertanejo são a tradução clara do que Renato Russo quis expressar quando escreveu “tem gente que fala demais por não ter nada a dizer”.

NOTA À SOCIEDADE AMAPAENSE


Na última terça-feira (27/11/2012), a sociedade amapaense foi surpreendida com a notícia de que, em uma reunião que durou apenas 15 minutos, a Assembleia Legislativa do Amapá aprovou o orçamento do Governo do Amapá para o ano de 2013. A aprovação do orçamento sem que tenham ocorrido audiências públicas, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, representa uma ilegalidade e torna passível de nulidade a decisão da Assembleia.
    
Nos últimos anos, a Assembleia Legislativa foi alvo de operação da Polícia Federal e alguns de seus membros têm sido denunciados pela prática de crimes. A aprovação do orçamento sem a realização de audiência pública representa mais uma ilegalidade cometida pela Casa que deveria ser uma Casa de leis.

Os recursos públicos não pertencem às autoridades, mas ao povo, que é quem paga os tributos e deve ser o beneficiário da aplicação desses recursos. Por isso, as entidades abaixo assinadas exigem que seja tornada sem efeito a aprovação do orçamento para o ano de 2013, e que seja realizada audiência pública para discussão da proposta orçamentária. 

Assinam esta nota: 

Instituto Raça Humana
Sindicato dos Enfermeiros e Servidores da Saúde
Ong Transparência Amapá
Sindicato dos Jornalistas do Amapá
Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União/SS/AP
Centra Social e Popular – CSP Conlutas
Associação dos Servidores do Ministério Público Federal – AP 
Fundação Nacional da Amazônia – FUNAMA
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE
Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos
Movimento Mãos Limpas
Amapá Contra à Corrupção
Associação de Moradores Comerciante e Amigos do Brasil Novo
Associação Comunitária do Bairro Renascer e Infraero II
Associação Habitacional Morada Legal
Associação dos Moradores do Bairro Infraero II
Associação dos Moradores do Bairro Boné Azul
Associação dos Moradores do Bairro Açaí
Associação dos Moradores do Bairro Renascer

Para mais informações, tratar com Edinaldo Batista pelos telefones: 8118 4640 – 9145 4717.

Se já não bastasse o sertanejo, vai ter show cover “Especial Los Hermanos”, putz!

 

 
Tô sabendo que sábado vai rolar um show cover dos Los Hermanos. Os caras da organização são gente boa e tals, mas como bom cri-cri, não poderia deixar de dar minha detonada. Ainda disseram que serão 3h daquela lamúria barbada. Égua-moleque-tu-é-doido! 
 
Para muitos, os papos de Marcelo Camelo e seus comparsas são palavras bíblicas. Sim, tem uma molecada que os tem quase como uma religião. Não vejo todo esse brilhantismo na música bunda mole destes figuras. É um papo furado, um lero-lero, um nhêm-nhêm-nhêm dos cacetes. 
 
O rock and roll é estilo musical mais legal do sistema solar, todavia, também tem coisas deprimentes e depressivas. Mas uma banda ser sempre assim é osso. Mais palha ainda é músico que insiste em reproduzir tais lamúrias sonoras. Tanta tristeza não possui uma explicação lógica. E que fique claro, aquilo NÃO é rock.
 
O pior é ver uma renca de marmanjos fazendo careta ao cantarolar as canções tristonhas e com aquela voz slow motion. Ver metaleiro divulgando então, taqueparéu!
 
Que saudade dos Raimundos, aquilo sim era rock e não esse som mela-cueca. Mas, como diria o provérbio chinês (tem muita gente que dá uns papos e sempre diz que é um provérbio chinês só pra parecer algo consistente): gosto é que nem furico, cada um com o seu. Mas eu lamento pela molecada lesomana (pelos marmanjos los patetas então, execro). 
 
Mas, como disse Raul Seixas, com precisão cirúrgica: “Não tem certo nem errado, todo mundo tem razão… O ponto de vista é que é o ponto da questão!”.
 
Elton Tavares
 
*Este texto é parte de outro. Resolvi repostar por causa desse “show” aê, tsc, tsc, tsc. 

PMM, tome uma providência: Rua no bairro Beirol bloqueada por causa de reunião na Semed

Neste exato momento, na Avenida Anhanguera, entre as ruas Leopoldo Machado e Jovino Dinoá, bairro do Beirol, kombis escolares e caminhões tomaram conta de metade da rua, no perímetro em frente a Secretaria Municipal de Educação (Semed).  

Moro bem em frente a Semed , minha mãe, assim como outros moradores, não conseguiram colocar (ou tirar)o carro na garagem. Parece que ta ocorrendo algum tipo de reunião dentro do órgão. Peço que alguém tome uma providência e libere a rua. Afinal, já tem mais de 1h hora que os veículos bloquearam a rua. Um absurdo! 

Elton Tavares

Se culpado, o goleiro Bruno, além de bandido, é burro!

                                                             Por Elton Tavares
Eu sou um fervoroso flamenguista, desde gitinho, mas o goleiro Bruno, se for realmente culpado, tem que ser condenado (por mim a morte e sem direito a reencarnação). O que custava pagar a pensão do moleque? O arqueiro fez a “nação rubro negra” feliz muitas vezes, mas tirou uma vida e estragou a dele. Se as acusações forem verdadeiras, além de bandido, o Bruno é burro!

Elton Tavares

Violência contra a imprensa: repórter fotográfico é agredido em Macapá


O repórter fotográfico Samuel Silva, do Diário do Amapá, foi agredido ontem (24) e teve sua máquina fotográfica destruída por um homem ainda não identificado. A agressão ocorreu às 18h45, quando o profissional registrava a saída de agentes da Polícia Federal (PF) e integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) no portão lateral da Prefeitura de Macapá, na rua Odilardo Silva, centro da capital.

Samuel Silva concluiu as fotos e explicava aos guardas municipais que estava fazendo uma reportagem sobre a operação da PF, quando o homem saiu correndo de um carro preto, estacionado em frente ao portão. O agressor desferiu um chute no abdôme do fotógrafo; em seguida arrancou-lhe a máquina fotográfica das mãos e espatifou o equipamento no asfalto. Sem que houvesse qualquer reação do repórter fotográfico, o homem entrou no carro, deu partida e quase atropela a equipe de reportagem.

De acordo com a coluna “From”, do Diário do Amapá, o agressor seria um assessor da PMM e teria fugido em um carro da marca Polo, de cor preta e placa 4556 (o jornal não citou as letras da placa). 

Fonte: http://www.diariodoamapa.com.br/

Reciprocidade e impulsividade

                                                                                  

Pensando aqui com os meus botões, entrei em mais um dos devaneios e auto-análises. Muita gente me chama de impulsivo, tudo bem, apesar de ser muito menos que antes, sou um tanto passional de mais em algumas situações. 

Sou verdadeiro. Trato todos que amo bem, muito bem e espero reciprocidade neste setor. Porque em minhas relações, sejam de amizade, familiar, amorosa ou profissional, as cartas estão sempre na mesa.

Vamos por partes. O conceito de reciprocidade diz que se deve responder a uma ação positiva com outra ação positiva e um ato negativo da mesma forma. Não tem nada haver com aquele papo de altruísmo, porque só Deus te ama sem dares nada em troca.

Já a impulsividade, para muitos, é a falta de controle emocional. Mas eu prefiro o meu descontrole transparente do que figuras dissimuladamente centradas. Sou do tipo que briga pelos que ama, daquele que chega dando porrada, até em deuseomundo, se preciso for. Confio em poucas pessoas e elas em mim, pois é uma via de mão dupla, sem papo furado, sem meias verdades, tudo preto no branco e é assim que deve ser.

Não gosto de correspondência sentimental extraviada ou cognitiva, do tipo “você não entendeu”. Porra! Seja claro, sempre. E isso não tem nada haver com ser afobado.

Senão, acontecerá como já ocorreu com muita gente, um arquivo de memórias secas, de um passado nada saudoso.

Então, amigos leitores, fiquem cabreiros com gente muito boazinha, evoluidinha, sem defeitos e com muuuuitos amigos. Este ser humano é uma farsa. Gosto mais de amigos imperfeitos que dizem a verdade, sempre. Detesto santinhos, coitadinhos e afins, que exalam falsidade, futilidade e ignorância por todos os poros, disfarçando algum interesse específico. É isso!

Elton Tavares

Recado para a tolice e a servidão

Sabem, eu não dou trabalho para ninguém. Sempre que possível, ajudo amigos, mas somente os que querem ser ajudados. Se rescindirem no erro e escolherem ficar na merda, azar.

Gosto de muita gente, muita mesmo. Até amigos que não sabem que tenho tanta consideração. Mas infelizmente, paciência não é uma virtude deste blogueiro. Só engulo sapos quando não posso fazer nada a respeito. 

Outra coisa, bebida não é pra todo mundo não, somente para quem saber beber. E não sou bábá de ninguém, principalmente em situações recorrentes. Se quiserem ser, que fiquem a vontade. Mas problemas contínuos e idiotas não são e nunca serão meus problemas. 

Servir de besta para os outros é uma coisa e amizade é outra, totalmente diferente.  Chega de perturbação, dramatização, babaquice e principalmente, tentativas de me envolver nessa servidão idiota. Neste caso, não pretendo ter nem um pouco de flexibilidade. É isso! 

Elton Tavares

Será que o eleitor de Macapá já sabe votar?

Por Emanoel Reis


Nos próximos dias, encerra o primeiro turno das eleições deste ano. O povo amapaense está vivenciando mais uma grande experiência. Será que aprendeu alguma lição com os erros do passado? Será que vai acertar nas escolhas dos candidatos e candidatas a prefeita e vereadora? 

Temo, sinceramente, que o índice de acertos será abaixo da média, muito aquém do que se esperava. Os erros suplantarão as expectativas – mesmo as mais otimistas – de que o eleitor de Macapá e do Amapá como um todo está preparado para votar somente em bons candidatos – aqueles realmente comprometidos em lutar pela promoção do bem-estar comum.

Esse esperança é miníma. O que se vai ver no futuro são prefeitos e prefeitas eleitas e reeleitas envolvidas em denúncias de desvio de recursos públicos, e como consequência, a população do município amotinada, fazendo manifestação nas ruas, exigindo a queda do gestor. E essas pessoas que participarão desses protestos são as mesmas que no próximo domingo (7 de outubro de 2012) estarão votando nos maus candidatos. E depois ainda querem ter razão?!

Hoje, no Projeto Botequim, rola mais um Tributo fraco a Cazuza


Hoje (31), Tom Rodrigues canta Cazuza mais uma vez no Projeto Botequim. Não recomendo, pois o outro show do cara, com a mesma proposta, foi horrível. 


Neste blog, escrevo meus devaneios, achismos, certezas, textos do trabalho e divulgo Cultura. Aliás, ajudar na divulgação de eventos culturais é uma das coisas que os leitores mais curtem e eu também. Portanto, acredito que todos os envolvidos, direta e indiretamente, tem o direito de elogiar ou criticar. 

No dia 15 de maio de 2012, rolou o Tributo a Cazuza no Sesc Centro, durante o Projeto Botequim. A atração foi o ator (sim, pois ele passa muito longe de ser cantor) Tom Rodrigues e banda de apoio, além de cantores convidados, que executaram várias canções do poeta carioca, falecido nos anos 90. 

Sempre digo que tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. Quem faz Música é foda! São pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, boites ou palcos ao ar livre. Mas tem uma coisa: se você se propõe, faça direito!

Eu também queria tocar e cantar, mas não possuo tais talentos e me acostumei a ser plateia. E incentivador, claro. Só que o que Tom Rodrigues fez no último “show” deve ter deixado Cazuza muito puto lá no céu dos poetas (repertório bacana ele tinha de sobra). As interpretações do cara foram fraquíssimas e decepcionantes. 

Ah, só para não dizerem que só detono, gostei da caracterização (com direito a óculos escuros e lenço na cabeça a lá Cazuzete) e da empolgação de Tom Rodrigues. Mas não foi suficiente para minimizar sua limitação como cantor. Definitivamente, não gostei.  Espero que o figura continue nos palcos, mas do Teatro. 

Já fui a dois tributos no mesmo Sesc Centro, um a Raul Seixas, com interpretações de Silvio Carneiro e outro a Legião Urbana, quando Alan Yared executou canções da velha banda oitentista. Ambos foram maravilhosos. Inclusive, resenhados aqui, com todos os elogios que mereceram.

Se alguém resolver fazer algum Tributo, por favor, faça direito. Continuarei divulgando as boas iniciativas, mas os elogios e a criticas fazem parte da coisa. Por isso, o Projeto Botequim de hoje não será legal. Só se o maluco aprendeu a cantar nestes dois meses, o que acho pouco provável. E tenho dito. 

Elton Tavares