II Congresso de Jornalismo da Unifap

Acadêmicos de jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap) convidam para Congresso que se realizará de 8 a 20 de abril.


Período: 18 a 20 de abril
Tema: O papel do comunicador no processo de democratização da informação.

O II Congresso de Jornalismo da Unifap (Conju) é um evento produzido por acadêmicos de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O Objetivo do evento é fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão que são atividades acadêmicas que possibilitem a aprendizagem e favorecem o desenvolvimento crítico.

O congresso irá reunir acadêmicos, professores e comunicadores com a finalidade de discutir assuntos pertinentes da área.

Programação:
18/04 – Quarta feira
Credenciamento: 15h às 17h
Cerimônia de abertura: 19h
Magnifico Reitor José Carlos Tavares
Profº Msc Ivan Carlo
Pró Reitor (Proeac) Steve Araújo

Palestra de abertura
19h30 às 21h
Tema: O processo de democratização da informação
Palestrante: Bia Barbosa (Intervozes)
Local: Auditório Multiuso da Unifap (Anfiteatro)

19/04 – Quinta feira
Oficinas
Horário: 14h30 às 17h
Local: Salas disponibilizadas

Mesa Redonda (19h às 21h)

Tema: O futuro da internet na era do SOPA e PIPA
Mediador: Heluana Quintas (Coletivo Palafita)

Palestrantes:
Prof. Dr Juarez Xavier
Ivan Carlo (Unifap)

20/04 – Sexta feira

Oficinas: 14h30 às 17h
Local: Salas disponibilizadas

Concurso de curta metragem – 19h
Premiação para os três primeiros lugares
Mesa julgadora: Convidados do Museu da Imagem e do Som (MIS)

Palestra – 19h30 às 21h30
Tema: A ilusão de liberdade e a fantasia democrática: a imprensa dos nossos dias
Palestrante: Jornalista Lúcio Flávio Pinto (PA)
Local: Auditório multiuso da Unifap (Anfiteatro)

Show de encerramento – a partir das 22h
Presença de bandas locais

Ao poeta basta inspiração



Sempre lemos por aí que os poetas é que são felizes. Fazem a gente rir ou chorar com suas construções…Seus devaneios e confusões… mas quem se importa?

Tá, hoje estou deprê. Noite passada, Darth J. Vader descobriu que não pode mais dominar o mundo. O coração não deixa, a mulher num quer… Eita m… do kct!

Se pudesse, jogava logo tudo no ventilador e saía de perto, saca? Mas num dá, mano… não sou poeta… Ao rimador, resta a inspiração. Ao jornalista, o salário do mês…E eita merrequinha fajuta!

Mas dá pelo menos prá cerveja…

Darth J. Vader 

20 perrengues na hora de escrever a matéria



1. Ficar travadão e não saber como começar o texto.


2. Ter que decifrar as letras apagadas do teclado.


3. Apurar outras duas matérias enquanto escreve.


4. Sofrer pra se concentrar, porque a colega ao lado não pára de brigar com o marido no telefone.


5. Sofrer pra se concentrar, porque o Datena não pára de falar merda na TV.


6. A pressão do chefe pra acabar o texto em cinco minutos.


7. O torpedo do(a) namorado(a): “Vai chegar cedo em casa hoje?”


8. Precisar escrever 40 linhas, mas ter informação só pra 10.


9. Precisar escrever 10 linhas, mas ter informação pra 40.


10. Esquecer onde anotou aquela declaração superimportante.


11. O computador que demora séculos pra salvar um texto.


12. A barriga que ronca de fome.


13. Não poder acessar o Facebook enquanto escreve, porque o deadline não deixa.


14. Não ter tempo de checar a grafia correta de “obsessão”.


15. Por que na adolescência eu não acabei meu curso de datilografia?


16. O torpedo do gerente do banco: “Seu cheque voltou de novo. Me liga.”


17. O sono.


18. A angústia de que a “obra-prima” que você está criando pode não ser lida por ninguém.


19. Descobrir lá pela 39ª linha que aquela matéria de 40 (a que você só tinha 10 linhas de informação, lembra?) caiu.


20. A maldita voz do Datena que continua falando merda na TV.


Fonte: http://desilusoesperdidas.blogspot.com/

Calouros de Jornalismo da Unifap terão semana de apresentação do Curso


Inicia nessa segunda-feira (05) a Semana do Calouro de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá – Unifap. O evento ocorrerá na própria instituição e contará com a presença de vários profissionais da área que estarão dividindo suas experiências com os aspirantes a jornalistas presentes.

A semana é uma realização da turma de jornalismo 2011 da instituição, que tem como objetivo fazer uma recepção descontraída aos novos alunos do curso. “A turma resolveu, ao invés de trote fazer uma programação voltada para o aluno conhecer a realidade do mercado jornalístico amapaense e as novas tecnologias de aplicabilidade dentro do jornalismo” explicou Marcel Ferreira, que faz parte da comissão organizadora do evento.

A Semana que ocorrerá até o dia 09 contará com o seguinte cronograma:
05/03 – Segunda-Feira – Auditório da Biblioteca da Unifap.
18h – Recepção dos calouros pelos veteranos e professores.
18:30 – Apresentação do Curso de Jornalismo e do Corpo Docente – Ministrada pelo Profº Ms Ivan Carlo, coordenador do Curso da Insituição.
06/03 – Terça-Feira – Auditório da Biblioteca da Unifap.
18:30 – Palestra “Telejornalismo na Amazônia”, que será ministrada pelo apresentador e repórter da Amazon Sat David Diogo.
07/04 – Quarta Feira – Auditório da Biblioteca da Unifap.
18:30 – Palestra “Jornalismo e o mercado de trabalho no Amapá”, ministrada pela Jornalista e Professora  do Curso de Jornalismo da Faculdade Estácio Seama, Dione Amaral.
20:00 – Coquetel.
20:30 – Palestra “O mercado de trabalho do Rádiojornalismo no Amapá”, que será ministrada por Ana Girlene Oliveira, apresentadora do programa Café-com-Notícia, que é considerado o programa matutino de maior sucesso da atualidade da rádio amapaense.
08/04 – Quinta-Feira – Auditório da Reitoria
18:30 – Palestra “As mídias sociais no Jornalismo Esportivo”, ministrada pelo Publicitário e acadêmico de Jornalismo da Unifap Marcel de Lima Ferreira.
09/04 Sexta-Feira – Auditório da Reitoria
18:30 – Palestra “Jornalismo na Era Digital”, ministrada pelo Profº Ms. Ivan Carlo, coordenador do Curso de Jornalismo da Unifap.
20:00 – Encerramento da Semana do Calouro.
20:15 – Os participantes do evento se reunirão no Centro de Vivências da Unifap (CV), Para a festa do calouro de jornalismo 2012 ( Calouro Fest Sensation). Que terá a apresentação dos DJs: Marcel Tal; Reinaldo, Dugah e Lorenamoras.

Fonte: http://ivancarlo.blogspot.com/

Jornalismo, acostumamos


Acostumamos. Faz tempo que ele está ali. Crescemos, os da minha idade, primeiro identificando o rapaz de terno e a gostosinha de microfone na mão. Depois escolhemos que queríamos seguir aquele caminho. Primeiro sem consciência, às cegas, meio encantados, meio curiosos. Depois conscientes. Era aquela merda mesmo que queríamos. Ah, o jornalismo. O Jornalismo salva, sabia? O Jornalismo tira o homem da miséria, irmãos. Aleluia!

Na universidade, descobrimos que não era bem assim. Monopólios, oligopólios, interesses. Homens maus. Empresas. Donos de empresas. O capital. Meu Deus, o capital. Meu Deus não que ficamos meio ateus. Pra lá com esse negócio de religião. Mas, por Nietzsche! Santa patifaria, Bátema. O capital! A indústria cultural, a pós-contemporaneidade e essa inutilidade toda. Aquele jornalismo bonito e formoso do microfone na mão salvando o mundo foi ao caralho e não voltou.

Mas, insistimos. Arrumamos estágios. Ganhamos o mínimo e vales-transportes. Cortamos jornais! Lembra? Era o tal do clipping. Cortamos jornais como no jardim de infância e fingimos que aquilo ali era para aprender Jornalismo. Quase como o Daniel San pintando o muro, consertando a ponte, limpando carro. A diferença é que não ganharíamos o campeonato no final, muito menos provaríamos aos Cobra Kai que éramos melhorzinhos, bons moços.

Conseguimos empregos. Alguns até bons. Outros meia-boca. Penamos, coitados. Pegamos muita porrada. Não da polícia. Não dos militares. Não para ver o Brasil atolado na Democracia. Pegamos porrada para aprender. A ser profissionais. A ser gente. A ser duro o suficiente. E porque merecíamos. Ou você acha que um moleque criado vendo Xuxa, comendo Danoninho, trancafiado em um apartamento não merece porrada? Eu acho que merece. Até eu que não tive nada disso mereço. E muita. Pegamos todas.

Aprendemos um pouquinho, no final das contas. O lead, o sub-lead. O molho do texto. A entonação. A escrever direito release. A beber, a fumar maconha, a cheirar, a fuder sem compromisso, a varar a noite falando merda. Aprendemos o jogo por trás das câmeras. A ganhar a gostosinha que aparecia na tevê. A mentir para ter um minuto de paz. Ficamos gordos. Olhe-se no espelho. Você está gordo. Aprendemos a ser gordos.

Ficamos violentos, falastrões. Do estagiário dos recortes de jornal, viramos heróis de nós mesmos. Compramos carros, viajamos. Ganhamos prêmios. Conhecemos Londres, Paris. Fomos ali em Amsterdã, olha só. Casamos. Com e sem amor, casamos. Achamos tudo um lixo ao olhar para trás, tudo um saco. Nem valeu de nada.

Cansados, brigamos por dinheiro. Por cargos. Por folgas. Por café quente. Mesa arrumada. Pelo bem dos nossos assessorados. Nossos patrões. Nossos políticos preferidos. Nossas descrenças. Salário, bucetas, rolas, pelo capital. Meu Deus, pelo capital, brigamos nós! Fizemos barracos horríveis. Criamos caso por nossas mulheres, nossos homens. Brigamos por quase tudo. Menos pelo bom jornalismo, aquele que nunca mencionamos, nem soubemos o que é. Aquele que nunca esteve nem no rapaz de terno nem na moça bonita de microfone na mão. Enfim, o nariz embotou com a imundície escorrendo na nossa cara todos os dias. Sem desconfiar, sem saber de nada como sempre, acostumamos.


Anderson Araújo

Fonte: http://bebadogonzo.blogspot.com/

Jornalista Vássia Silveira

A jornalista Vássia Silveira vem à Macapá este ano. Possivelmente lançará o seu último livro de crônicas que publicou em Rio Branco – AC, onde mora atualmente. Em 2012 vai publicar mais um livro, mas ainda está indecisa se será de contos ou de poesias. Vássia transita bem em todos os gêneros que escreve. Tem um estilo impecável. Acesse seus blogs: www.todaquinta.blogspot.com ; www.anaesuasmulheres7.blogspot.com e www.oblogsavassia.blogspot.com . Ou reler sua crônica sobre o trapiche Eliezer Levy na coletânea lançada por ocasião de sua reinauguração com bondinho e tudo.

Fonte: http://fernando-canto.blogspot.com/

Eu ri…

Um colega colunista do “periódico que é a sua cara”, escreveu “up-grad”(só esqueceu do “e” no final)  e  “Izac” (ao invés de Isaac). Tais situações, já que pressupomos que comunicadores sabem redigir são, no mínimo, engraçadas. 
Vamos combinar: se você escreve para um jornal que não possui revisor, preste mais atenção, se for o caso, claro. Por que se for burrice, não tem jeito.
Mesmo com um pouquinho de vergonha alheia, confesso: eu ri!

Pequeno dicionário de expressões jornalísticas mortas


Algumas expressões que há muito tempo caíram em desuso: 


Copydesk – uma espécie de revisor, este profissional corrigia as cagadas nos textos dos jornalistas. Vivia em briga com os repórteres, que o acusavam de mexer demais onde não devia e de cortar as matérias pelo pé. O copydesk perdeu o emprego para o corretor ortográfico do Word, que trabalha de graça e não exige férias nem plano de carreira. 


Viúva – não confundir com a mulher do jornalista que, de tanto comer calabresa acebolada e tomar todas no boteco, foi vítima de um ataque do coração aos 43 anos. Viúva era só aquela palavrinha solta, abandonada numa linha de texto incompleta. 


Jornalista investigativo – repórter que ia para as ruas farejar grandes matérias. Com a criação do Google e com os dossiês políticos customizados, o jornalista investigativo passou a ser chamado de jornalista-da-bunda-quadrada. Fica só na redação, sentado na frente do computador, com o celular ligado, esperando cair em seu colo uma bomba. Parece mais atendente do Disque-Denúncia. 


Gillette Press – era a arte de pegar uma notícia já publicada, cortar aqui, aparar ali e, na maior cara-de-pau, apresentar um texto completamente “novo”. Hoje, a expressão foi esquecida, mas a prática está cada vez mais forte. Na era digital, os jornalistas, sem tempo para a apuração ou sem vergonha na cara, preferem chamá-la de “Copy and Paste” (ou Ctrl C / Ctrl V). 


Paste-up – parece, mas não tem nada a ver com marca de pasta de dente. Era uma colagem de tiras de textos, impressos em papel fotográfico, no processo de composição de uma página de jornal. Um trabalho lúdico, feito pela turma da Arte, que, na infância, sempre tirava as melhores notas nas aulas de Educação Artística. 


Apuração cuidadosa – era uma prática comum nas redações do período Neolítico, quando ainda havia preocupação com a qualidade da informação. Com a transformação das redações em linhas de produção de notícias e a pressa de furar a concorrência, foi criada a matéria-miojo, de apuração instantânea, que fica pronta em três minutinhos.


Fonte: http://desilusoesperdidas.blogspot.com/2011/04/pequeno-dicionario-de-expressoes.html

Tadinho do filhinho de papai..

Por Darth J. Vader 


Noite dessas, fui a uma reunião de jornalistas. Por lá, encontrei várias pessoas interessantes, colegas de profissão e meu amigo Flávio Dutra, por quem tenho uma admiração considerável. Foi bom também rever a Rosaly Pinheiro, com quem só falo pelo Skype.

Mas o melhor da noite foi falar com Yndira Assayag. Grande jornalista de economia do Amazonas, nos ajudamos sempre que podemos (ela gosta de mim e eu gosto dela e nossa paixão pela editoria nos une).

Dela veio um elogio que estava mesmo precisando: meu texto não precisa de muita revisão! Uia! Vocês entenderam?? Yndira Assayag disse que pensou em mim porque meu texto não precisa de muita revisão! Ui!!

Já me sentindo (afinal, esse tipo de elogio é raríssimo), fui pegar doces para mim e para mamãe. No meio do caminho, um filhinho me vê e solta: “Nossa, até os finados esta noite!”. Educadamente, sorri e lhe dei um abraço, mas não pude pensar certas coisas…

Até onde sei, ele não tem um blog que é comentado entre jornalistas importantes do Amazonas, como o Robson Franco, Yndira Assayag, Lauristela Rocha, Odinéia Araújo, Cláudio Barboza, Rosaly Pinheiro e Sônia Simplesmente (vê a diversidade?), só para citar alguns.

Em segundo, é sabido e notório que ele não precisou de esforço algum para ter seu nome na praça. Eu entendo que ser filho de alguém da área é complicado (esta condição também é a minha), mas minha mãe só me conseguiu um freela – que eu nem assinava o nome. Fora este (que ela mesma depois detestou), consegui todos os meus trabalhos por meu esforço e cara de pau.

Aliás, fazendo um adendo, nas poucas vezes em que ela me ajudou a conseguir uma entrevista, eu recusei o trabalho. Se isso não é ter ética, então vá se ferrar!

Isso porque eu nem falei da iPress, né? Que coisa… uma finada tem até uma empresa de comunicação!

Isso foi só um desabafo, gente! Num liga não! Eu sou muito mais do que o filhinho de papai nunca será, ‘finada’ ou não!

Jornalismo e a língua portuguesa

Por Ricardo Santos


Queria escrever hoje sobre a imprensa amapaense. Para ser mais preciso das pessoas que fazem o jornalismo deste Estado. Talvez alguém indague: mas eles não são jornalistas? Sinceramente, quem assiste TV ou ouve rádio não quer saber disso. Então, acredita-se serem profissionais capacitados. 

E é aí que está o problema. O comunicador, além do compromisso com a ética profissional, que em tese ele deveria ter, tem o dever de, no mínimo, falar corretamente a língua portuguesa. 

Mas o que se vê são atrocidades praticadas contra o nosso idioma, pessoas que trocam a palavra “L” ou “R”, como se fosse o Cebolinha, e assim por diante. É possível que alguém, ao ler este texto, diga: ora, então mude de canal! Mas não se trata de mudar de estação ou não. 

O que quero dizer aqui é que servimos de chacota para os que chegam ao nosso Estado e sintonizam um determinado canal e ouvem o cidadão falando que “os desempenho dos atretas amapaense é cada vez melhor”, ou simples radialistas, apresentadores de TV, repórteres que esquecem a palavra “s”, e tantos outros absurdos que são praticados contra a língua portuguesa. 

E por favor, quero aqui deixar claro que me refiro a um pequeno grupo de profissionais e que a grande maioria trata o jornalismo, em suas devidas limitações, como coisa séria. Mas aí cabe o dito popular que “uma laranja podre estraga todo o cesto”. 

Sinceramente, não sei o que pode fazer o Sindicato dos Jornalistas deste Estado, Ministério Público e sabe Deus mais quem sobre esse assunto. O fato é que não basta apenas desligar o aparelho. Estão assassinando a língua portuguesa e alguém precisa agir.


Ricardo Santos, comerciário e cidadão amapaense.