Silvio e banda Tio Zé tocam Raul

A Underground Produções realiza o “bis” que a sociedade alternativa amapaense mais esperava!
Após estrondoso sucesso no “Projeto Botequim”, Silvio Neto e banda Tio Zé voltam aos palcos para atender aos pedidos dos fãs que pediram mais um! Mas dessa vez o repertório de mais de 70 músicas será apresentado na integra em um show pra lá de completo no dia 30/09 no Biroska Concept Bar.
A noite também contará com apresentação de clips, vídeos e documentários sobre a vida do maluco beleza e outras intervenções, portanto não perca essa chance de cantar e dançar ao som de Raul!
Para fechar com chave de ouro, haverá show da banda “Além do Rádio”, levando as clássicas do rock nacional!
Serviço:
O QUE É? TOCA RAUL – TRIBUTO A RAUL SEIXAS
 QUANDO? 30/09 (SEXTA-FEIRA)
 Q HORAS? 22H
 OND? BIROSKA CONCEPT BAR – AV. XAVANTES, 112, BEIROL
 QUANTO: R$10,00

Os “dinossauros de prata” estão de volta. The Silver Beatles põem fim a um silêncio de 3 anos e voltam para a estrada

A banda The Silver Beatles, única no Amapá a tocar todo o repertório dos fab four ingleses, voltou a se reunir após três anos longe dos palcos. Os irmãos Geankelson e Geanfranco, baixo e guitarra, o baterista José Marques Jardim e a cantora Simone Cavalcante se dedicaram a um fim de semana inteiro de ensaios e montagem de repertório para encarar um circuito de bares e boates antes do fim do ano.
A agenda está sendo montada e brevemente divulgada nos meios de comunicação. “Estamos muito entusiasma dos com essa volta e trabalhando duro para montar um bom repertório”, disse o baterista José Marques Jardim, fundador do The Silver Beatles a exemplo de Gean e Kelson. “A mais nova na banda é a Simone, que está conosco desde 2005”, completou Geanfranco.
Há 19 anos na estrada, os Silver Beatles já tiveram várias formações, mas o núcleo sempre foi o mesmo. A proposta é reviver o som dos Beatles e o rock dos anos 50, 60 e 70. O repertório, no entanto, não fica só por aí. “O rock é muito vasto. Escutamos muita coisa antiga, pois o que existe de novo é uma droga, principalmente em nível nacional. Vivemos hoje uma regressão acentuada com um monte de bandinha ruim com roupa colorida e spray no cabelo. Gostamos de som de verdade”, dispara Jardim, declarado leitor da literatura rocker e assumido crítico da cultura de massa. 
A banda também passeia pelos anos 90 com clássicos inesquecíveis. Resumindo, a banda visita o repertório de Chuck Berry, Li ttle Richard, Bill Halley and The Commets, The Animals, Bob Dylan, The Birds, Mamas and Papas, e dá uma aula de musicalidade executando faixas dos 13 discos oficiais dos Beatles, desde 1962. Mergulha nos anos 70 com os Ramones, Creedence, Carpenters, e nos 90 desfila clássicos do Nirvana, Pearl Jam e Radio Head.

 

Convenhamos, não há outra banda que execute um trabalho tão ímpar e tão completo. De acordo com os músicos, a proposta é exatamente essa, quando declaram que o público não agüenta mais ouvir as mesmas coisas. Então, vale conferir.

O rock da The Hides e a platéia surda do Bahamas

The Hides – Foto: Elton Tavares (de celular)
Particularmente, conheço muitos músicos bons pra cacete. Tenho bom relacionamento com a classe desde adolescente, não toco nada, mas valorizo quem consegue fazer música de qualidade.
Ontem (12), fui, juntamente com amigos , ao Bar Bahamas, na orla de Macapá. A atração da noite foi a The Hides, de longe a melhor banda cover da capital amapaense (seguida pela Tio Zé e Radiofone,  porque a The Malk está parada, claro).
O bar é muito legal, bonito, atendimento bacana, enfim, um local agradável.  A The Hides, como sempre, beirou a perfeição. O problema é o público. Sabe, quando vou a bares de rock, não tão requintados, a galera que prestigia é realmente quem gosta de rock.
O povo que estava no Bahamas parecia uma platéia de surdos. Gente que fazia cara de paisagem quando rolou canções do Radiohead, INXS, Pearl Jam e, pasmem, Pink Floyd.
Até brinquei com a galera que estava comigo, disse: “Isso aqui parece um filme com uma ótima trilha sonora. Somos os personagens principais (aliás, acho que os únicos a bater palmas, lá pela quinta música, alguns maria-vai-com-as-outras ajudaram com os aplausos) e o resto são todos figurantes”.
O pior é que não há como fugir disso. Acontece muito, o pessoal quer é estar “na balada”, pode tocar até ladainha, afinal cérebros desligados, sorrisos mongolóidecos e todo o resto de caras e bocas que formam o “modismo nortuno tucuju”, tentando esconder, de maneira falha,  a verdadeira natureza pateta daquelas criaturas.
É por isso que existe pagode, bregão e sertanejo. Ainda voltarei ao bar, pois a banda de rock vale o esforço de estar entre a platéia surda, para não dizer idiota.
Quando você fizer algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme” – John Lennon
Elton Tavares

Tributo Nirvana 20 do Nevermind é hoje!

Atenção nirvânicos, a Undreground Produções realizará, no próximo dia 10 de setembro, mais um ”piseiro considerado” em Macapá. A festa, que rolará no bar Biroska, comemorará os 20 anos do lançamento do álbum Nevermind, da banda Nirvana.

O Nevermind é o segundo álbum do Nirvana, lançado em 24 de setembro de 1991. O disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame (Uma espécie de ranking da fama do rock). Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada MTV em Macapá exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Nostalgia à parte, essa festa promete.

O tributo será feito por várias bandas locais. Acredito que a festa, a exemplo das outras promoções da Underground Produções, será um sucesso. Eu recomendo!

Serviço:

Evento: Tributo Nirvana 20 do Nevermind
Local: Bar Biroska, localizado na Avenida Xavantes, 112, bairro do Beirol, zona Sul de Macapá.
Data: 10/09/2011 (Amanhã!)
Hora: 23h
Entrada: R$ 10,00.
Realização: Underground Produções.

Elton Tavares

Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional

                                                          Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC

                                                                            Por Marcelo Moreira
Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.
Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.
Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.
No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.
Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.

Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais. 

O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.
Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.
“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.
“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.
Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC
O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava 40 minutos. “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”, finalizou o gestor.
Os Beatles foram o ponto de partida para uma aluna de um colégio paulistano para traçar um panorama extenso e completo sobre a história do rock; o trabalho ganhou prêmio e vai se transformar em livro
Já em uma escola particular da zona oeste de São Paulo, do tipo mais alternativo e liberal, o trabalho de conclusão do ensino médio era uma espécie de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) das faculdades. A diferença é que, para não ter essa carga de responsabilidade, foi criado uma espécie de concurso para premiar algumas categorias de trabalhos – profundidade do tema, ousadia, importância social e mais alguns critérios.
O vencedor geral foi o de uma menina esperta de 17 anos, filha de um jornalista pouco chegado ao rock, mas com bom gosto para ouvir jazz e blues. O trabalho tentava traduzir para a garotada a importância dos Beatles para a música popular do século XX.
Para isso realizou uma ampla pesquisa sobre as origens do blues, do jazz, da country music norte-americana e traçou um panorama completo da evolução do rock desde os primórdios até os megashows de Rush, AC/DC, U2 e Metallica. Seu trabalho contou ainda com a defesa de uma tese em frente a uma banca de professores.
O resultado é que, além do prêmio principal – placa de prata e uma quantia em dinheiro em forma de vale para ser gasto em uma livraria –, acabou sendo agraciada com a proposta de transformar seu trabalho em um pequeno livro, bancado pela escola. Detalhe: a reivindicação partiu dos colegas da menina, que ficaram fascinados com a história do rock – poucos deles eram íntimos do gênero, pelo que o pai da menina me contou.
Os Beatles foram o ponto de partida para uma aluna de um colégio paulistano para traçar um panorama extenso e completo sobre a história do rock; o trabalho ganhou prêmio e vai se transformar em livro.
Seria um flagrante exagero afirmar que gostar de rock facilita a obtenção de emprego ou estágio – ou que quem gosta de rock é muito melhor aluno do que os outros nas escolas. Mas o simples fato de haver reconhecimento de que apreciar rock frequentemente leva a uma situação diferenciada já é um alento diante dos seguidos casos de intolerância e preconceito.
Gostar de rock não torna ninguém melhor ou pior, mais ou menos competente, mais ou menos inteligente. Mas os casos acima mostram que o roqueiro pode se beneficiar de situações em que é possível se mostrar diferenciado, mostrando uma cultura geral acima da média e mais versatilidade no campo profissional. E o que é melhor, isso começa a ser reconhecido por um parte do mercado.
Bom gosto não se discute: adquire-se.

Uma noite anárquica de muito rock and roll

Silvio Carneiro, o punk do sertão – Foto: Aog Rocha.
Ontem (23), no Sesc-Centro, o melhor interprete do saudoso Raul Seixas que já vi cantar, meu amigo Silvio Carneiro, simplesmente arrebentou. O punk do sertão, como costumo chamar o talentoso interprete do Raulzito foi perfeito não só na execução das canções, mas na declamação dos devaneios coerentes e papos de rocha do velho roqueiro.
E Silvio não tava sozinho, a banda Tio Zé embarcou na anarquia, o Almir fez o diabo com a guitarra, o Tássio marcou tudo perfeitamente com seu baixo e sua cara cínica e o Magrones, como sempre, quase quebra a batera. Firme!
                        Silvio e banda Tio Zé – Uma parceria perfeita, energia pura mesmo! – Foto: Hellen Cortezolli
Voltando ao Silvio, além de músico e simpatizante do anticonvencional, o cara é uma figura gente fina e extremamente inteligente. Como ele foda, não poderia de namorar alguém leso, leiam o comentário da namorada do punk do sertão sobre o show de ontem:
Dizem que, como John Lennon, Raul Seixas tinha um pacto com Satã. Que o pai do rock brasileiro praticava magia negra. Que o movimento Sociedade Alternativa tinha fins ocultos ou nebulosos. Mas seja qual for a ordem a que Raul pertencia, o que parece importar a sucessivas gerações é a subversão da ordem criativa de sua obra. 
                                                          Silvio Carneiro – Foto: Maksuel Martins

Se praticava magia negra, o que importa é que sua música mantém a mágica de levar ao delírio gente de toda idade, de toda cor e credo, e até gente que não crê em nada. O que não dá pra duvidar é de que há uma força oculta poderosa ainda comandando tudo o que Raul criou. A mim, parece uma força do bem extremo. O paradoxal é curioso… Silvio Neto e a banda Tio Zé (Tássio Callins, Almir Júnior e Magrão) reproduziram isso no Tributo a Raul, ontem, no Sesc Centro. 
                                                    Uma verdadeira noite e rock and roll – foto: Aog Rocha.

E com uma energia extraordinária, uma energia que ao longo da vida somente tive a oportunidade de captar em artistas muito bons. São trabalhos como o de Silvio que fazem a gente lembrar que é possível fazer – seja o que for – com paixão, e compreender definitivamente que Raul Seixas é atemporal, ou, no mínimo, seu tempo deixou uma marca tão indelével que bem poderia se chamar Tempo Raul.

Quanto às suspeitas de que sua vida era guiada pelo diabo, estas devem ter – seguramente – sido levantadas pelo pastor João… Silvio Neto foi adorável, lindo, incomparável! Queremos bis!” – Lulih Rojanski.
Depois disso, não preciso escrever mais nada, só assinar embaixo.
Elton Tavares

Uma Viagem à Anarkilópolis

Show musical temático em homenagem aos 22 anos da morte de Raul Seixas, um dos maiores nomes da música brasileira contemporânea. voltado para um público de jovens e adultos apreciadores de música popular brasileira, rock brasileiro e admiradores da obra de Raul Seixas em geral.
O objetivo é homenagear os 22 da morte de Raul Seixas, promovendo uma grande celebração da vida e da obra deste que foi um dos artistas mais importantes da música brasileira contemporânea.
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um famoso cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de “Pai do Rock Brasileiro” e “Maluco Beleza”.
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock-baião, uma vez que, de fato, conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como “Let Me Sing, Let Me Sing”. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras(1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa”, “Metamorfose Ambulante”.
Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de “contestador e místico”, e isso se deve aos ideais que reivindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como o místico inglês Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso.
Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone Brasil promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde seu Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.
Depois de sua morte, no dia 21 de agosto de 1989, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos. Inúmeras coletâneas também foram lançadas, a maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de “Rock das Aranhas”) de 1991 e Anarkilópolis (com “Cowboy Fora da Lei Nº2”) de 2003.
Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações. Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita “Gospel”, censurada na década de 1970. A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo.
Meu amigo Silvio Carneiro.
O show será executado pelo jornalista, cantor, compositor e profundo conhecedor da vida e da obra de Raul Seixas, o paraibano Silvio Carneiro.
Este será o terceiro tributo a Raul Seixas que o artista realiza em Macapá, tendo sido o primeiro em 2009, no extinto Bar Matapi e o segundo em 2010, no Bar e Restaurante Prato de Barro. Ambos, recorde de público.
Silvio Carneiro também já se apresentou duas vezes no Projeto Botequim em 2010, a primeira com o show Nordeste Independente e a útima com o músico Yan Fernando, no show Cantiga de Amigos – este trazendo ao SESC Centro um dos maiores públicos já vistos dentro do Projeto Botequim.
No Show Tributo a Raul Seixas 2011 – Uma Viagem à Anarkilópolis, Silvio Carneiro é acompanhado pela banda Tio Zé que já tem um trabalho consolidado no cenário local e que promete dar uma identidade verdadeiramente roqueira para homenagear o rei do rock brazuca.
Será apresentado um repertório com 72 músicas, mais algumas intervenções de leituras e diálogos com o público sobre curiosidades da vida e obra de Raul Seixas, totalizando uma apresentação de aproximadamente três horas ininterruptas de duração.
Serviço:
Show Uma Viagem à Anarkilópolis (no Projeto Botequim)
Local:SESC Centro, Macapá-AP.
Hora:  22h
Data: 22/08/2011
Entrada: Franca.
Contatos:[email protected]
(96) 8132-2705