A insônia: noites acesas e manhãs cansadas

A insônia é uma senhora má que, às vezes, é benéfica.  Pois a total ausência do sono nos faz ler, ouvir música, assistir filmes ou seja lá o que for que você faz para sorver conhecimentos e sensações para compensar a noite de sono prejudicada. 
 
No meu caso, leio, reflito, escuto canções e rabisco textinhos. Enfim, tento transformar o indesejável em lucidez para fertilizar as ideias.
 
Durante as insônias, penso sobre o quão certas estão minhas certezas e incertezas.  Dou risadas de desatinos e lamento o politicamente correto.  Tudo por causa de fotos, músicas, vídeos, textos, além de bocejos em vão. É, noites acesas e manhãs cansadas.
 
O relógio me aflige, pois tenho trabalho cedinho. Como disse Cazuza: “todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito” ou o poeta e escritor Mario Quintana: “há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer”. É isso aí!
 
Elton Tavares

Deus pelo buraco (Foto)

Benção

Fiz uma foto por um pequeno furo na película do vidro da minha sala, no quarto andar do TRE-AP. Fiz de propósito, mas ficou legal.

Talvez seja somente desgaste do material que reveste a vidraça, mas prefiro pensar que Deus abriu a fenda no plástico e me fez olhar para fotografar. Bote fé! (com o perdão do trocadilho).

Elton Tavares

Eu lembro, pai. Muito obrigado!

 
Lembro da minha infância com alegria.  Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível  (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim).  Graças a Deus, minha mãe continua aqui e é meu anjo da guarda.
 
Lembro todos os dias do meu pai, José Penha Tavares. Ele faz muita falta. Não só hoje, que é Dia dos Pais, mas sempre. E sempre fará. Difícil compreender as indecifráveis razões de Deus para algumas despedidas. 
 
Lembro que nós nunca fizemos a primeira comunhão, nem eu e nem Emerson, pois fugíamos das aulas de catecismo para ir com o papai pra AABB. Ele ia jogar bola e nós curtíamos a piscina. Apesar de não ter sido um frequentador de igrejas, Zé Penha tinha muito mais Deus no coração do que a maioria dos carolas que conheço.
 
Lembro-me de quando ele me levava para ver seus jogos de futebol. Era goleiro dos bons. Lembro quando tinha mais ou menos uns quatro anos ele me chamava de “Zôk”, apelido dado por causa da risada que eu dava quando ouvia o nome da moto Suzuki. 
 
Lembro que sempre foi nosso herói, meu e do meu irmão Emerson. Depois, também virou ídolo de muitos amigos, por conta do nível caralístico de paideguice que ele tinha. Lembro que poucas vezes vi meu pai triste ou irritado. 
 
Lembro-me das poucas broncas, de algumas porradas, de poucas discussões. Disso mais lembro de esquecer. Lembro muito mais das viagens, da parceria, da amizade, da proteção, da admiração que tinha e tenho por ele. 
 
Lembro-me de papai nos levar para jogar bola, ao cinema, circo, arraial ou qualquer lugar em que ficássemos felizes. Éramos moleques exigentes, mas lembro que ele e mamãe sempre davam um jeito, mesmo com pouca grana. 
 
Lembro dos ensinamentos e sei que uma porção grande de  bondade que trago em mim herdei de meu pai. Lembro quando meu irmão, após o pai partir, ter dito: ele nos ensinou o segredo, sermos caras bacanas e vivermos felizes. 
 
Lembro que conviver com meu pai era viver no paraíso. Lembro-me de como todos o amavam e até hoje, todos sentimos saudades. Lembro que já são 17 anos sem você. Lembro, Zé Penha, de o quanto fomos parceiros, confidentes e grandes amigos. Aliás, pai, fostes o melhor de todos. Lembro de como eras sensacional, cara. Incrível, mesmo!
 
Lembro de tudo amorosamente, pouquíssimas vezes com lágrimas nos olhos, mas a maioria com sorrisos. Pois o que mais lembro é que tu, pai, era a personificação da alegria e bom humor. Enfim, de vida. Lembro de ti, Zé Penha, todos os dias. E amo lembrar o que fostes e o que representas. Obrigado por todo o amor. Amo-te, pra sempre. Feliz Dia dos Pais. 
 
Elton Tavares

O morador de rua, os carrões e o triste paradoxo real em uma foto do Aog Rocha

fotoAogRevoltante
Triste registro do amigo Aog Rocha

Existem cenas que são como um tapa na cara. São precisos estes choques de realidade para, como disse o poeta Victor Hugo, a gente descubra/se toque, com o máximo de urgência e, acima de tudo, respeito, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes. Eles estão à nossa volta o tempo todo. Apesar de muitos fazerem de conta que essas pessoas são invisíveis.

Hoje, o amigo Aog Rocha, fotógrafo talentoso e militante do bem, me enviou um registro que ele fez no centro de Macapá. Na foto, um homem dorme ao relento, ao lado de uma garagem repleta de veículos caríssimos. Sim, um morador de rua, os carrões: o paradoxo da triste realidade.

Lembra tanto “A Novidade”, canção gravada pelos Paralamas do Sucesso, que diz: “Ô mundo tão desigual, Tudo é tão desigual… De um lado esse carnaval, de outro a fome total”. Porra! No país do absurdo, isso é tão normal, não é?

Tenho certeza de que há aqueles que só queriam um trabalho honesto, mas recebem somente a indiferença dos que nem lhe enxergam como pessoas. Pobres marginais (literalmente à margem da sociedade).

Este não é um texto sensacionalista ou um escrito para que eu pareça um bom samaritano. Não. Mas quem me conhece sabe: faço sempre o possível por pessoas carentes, sobretudo as que conheço. Este post é para as pessoas que vão à igreja, mas não ajudam ninguém. Reflitam, pois alguns fazem de tudo pelo poder, dinheiro ou status, enquanto outros precisam do mínimo para viver e não o tem.

Como gritava Phillippe Seabra, vocalista da Plebe Rude, nos anos 80: “Com tanta riqueza por aí, onde é que está, cadê sua fração”. Uma pena que não temos perspectiva de mudanças imediatas. É foda, mas fato. Não sei até quando faremos esses tristes relatos e registros, mas acho que morrerei e não verei melhoras neste Brasil dos absurdos. É isso.

Elton Tavares

21 anos sem o Ita

ItaeV_
Na esquerda, nos anos 80, Ita comigo e meu irmão Emerson. No centro em Natal (RN), em 1990 e na direita, em 1994.

Convivi com muita gente porreta nessa vida. Entre essas pessoas fantásticas, o sensacional Itacimar costa Simões, o querido “Ita”. Ele era marido da minha tia Tatá, pai da Dayane e um dos mais valiosos amigos que tive a honra de ter. Hoje completam 21 anos que o Ita embarcou na cauda do cometa e seguiu para outra existência.

253425_177149045671468_3156262_n
Zé Penha (meu pai) e Itacimar Simões (meu tio). Eles eram grandes amigos por aqui e devem tomar umas lá no Céu.

Ita morreu em 29 de julho de 1994, vítima em um acidente automobilístico na estrada do Igarapé do Lago, no interior do Amapá. Era período eleitoral. Na época ele era candidato a deputado estadual. Ele foi um cara sempre foi alegre, prestativo, inteligentíssimo, igualmente competente. Além disso, aquele figura foi excelente pai, filho, irmão e marido.

Ita era professor de ofício, mas ocupou vários cargos administrativos no Governo do Amapá. Além disso, foi o melhor amigo do meu pai, Zé Penha, que também já fez a passagem. Ainda posso ouvir e ver papai e Ita tomando cerveja, jogando dominó ou somente falando adoráveis sacanagens.

Impossível não lembrar de Itacimar no dia 29 de julho eão sentir saudades dele. Ao Ita, dedico este texto, minha eterna gratidão e amizade. Saudades, tio. Até a próxima vez!

Elton Tavares

Devaneio de hoje: Antigamente

 
Antigamente a gente escrevia na camisa dos colegas no fim do ano, o que simboliza que cada um levaria a lembrança daquele amigo. Antigamente nós rabiscávamos o gesso da fratura que a pessoa querida tinha adquirido em algum acidente, diziam que ajudava na torcida para a calcificação rápida ou algo assim. 
 
Antigamente rolava ovada nos aniversariantes, brincadeira pra lá de sem graça com quem “tava de berço”. Ah, por falar em gracejos de mau gosto, também lembro que antigamente nós “conferíamos” o caderno do colega, numa disputa doida de que estragava mais o material alheio.
Antigamente todo mundo se conhecia em Macapá, se não de falar, pelo menos de vista. Muitos dizem que, antigamente, eu era mais legal. Já acho que antigamente era mais bobo e servia de besta para os que gostam deste gordo de antigamente. Antigamente voltávamos bêbados da cabeça do velho Trapichão, após termos matado aula no Colégio Amapaense, sempre desviando de buracos que o antigo cais tinha na madeira deteriorada. 
 
Antigamente era doido varrido. Hoje, muito menos. Antigamente eu vivia na casa da vovó, com ela, meu pai e tios. As reuniões eram mais frequentes. Antigamente tava todo mundo aí: Zé, Ita e João. Antigamente o Emerson morava aqui. Sinto saudades deles todos os dias. 

Antigamente eu era um arruaceiro, hoje um cidadão mais comum, mas ainda fora dos padrões. “Eu não ando só, só em boa companhia” – Vinícius. Quem anda comigo é que anda em má companhia, pois não se faz mais malandro como antigamente. Às vezes, a nostalgia faz com que a gente sinta muita saudade do que foi vivido e o “antigamente” parece ter sido mais feliz.  Só que são somente boas lembranças, pois a vida é firmeza agora. Bora viver!

 
Elton Tavares

As nossas bênçãos diárias (minha crônica agradecida de hoje)

Decima1
Foto: Elton Tavares

Algo que é mentalizado e pedida no mundo espiritual e concretizado no mundo físico, seja material ou imaterial, é uma bênção. Isso, como li em um texto do amigo Fernando Canto, em todos os sistemas religiosos que se baseiam em categorias do pensamento mágico. Portanto, como descreveu Rubem Alves, quem benze ou bem diz é feiticeiro ou mágico.

Não benzo, somente peço a Deus bênçãos para mim e para os que me são caros. Esse “encantamento”, sempre invocado com as mágicas palavras “amém”, “que assim seja” ou simplesmente “se Deus quiser” costuma funcionar. E isso não é papo de carola não, somente pensamento positivo.

Quando posso peço a bênção de minha mãe e avó (sempre que vou pegar a estrada). Talvez esses bendizeres sejam o fio condutor de Deus, quem sabe?

Um desses poderosos encantamentos é uma bênção irlandesa que diz:

“Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros,
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos,
E, até que de novo eu te veja,
Que Deus te guarde na palma da mão”.

10629751_721928744526826_2620466679029115423_n1
Foto: Elton Tavares

Às vezes, quando estou triste, penso: porra! Tenho família, amigos, trabalho na profissão que escolhi e sou saudável, por isso sou abençoado. E quando o óbvio me dá esse tapa na cara, só agradeço.

Todo dia, pela manhã, peço a proteção de Deus para mim e para os meus. A bênção invocada é pelo apoio de Deus ao meu bem-estar e dos que amo. Dessa forma, peço bênçãos a eles também.

A saúde da família, o bom trabalho feito, nas recompensas pelo batalho diário, a vida confortável e feliz, essas coisas são bênçãos. Então pare de reclamar por bobagem. Que Deus e as pessoas com quem convivemos continuem a nos bendizer. Que a semana seja produtiva e feliz. E que Deus nos guie e proteja!

Elton Tavares

A polêmica da minha opinião sobre uma festividade, o desconhecido pop e o melindre coletivo

download

Como frisou a minha amiga e conceituada jornalista, Bernadeth Farias: NOSSA SENHORA PROTETORA DAS OPINIÕES ALHEIAS que me proteja dos loucos!

Ontem (20), após ver uma matéria sobre o Festival do Camarão, realizado há anos no município paraense de Afuá, postei no Twitter e Facebook o comentário: Sobre o Festival do Camarão no Afuá, fui em 1996. Só volto lá se for a trabalho, pois pensem numa escrotice!

Sim, fui lá há quase 20 anos e não gostei da festividade. Acontece que alguns idiotas deturparam e entenderam que falei mal da cidade. Um imbecil, que é músiimages (1)co (e nem nisso é bom), disse que fui babaca e que “opinião é igual bunda, todo mundo tem, mas não se pode sair dando por aí”. Ora bolas, quem curte pode sim! (Aliás, opinião não é crime, discriminação é), assim como eu posso falar e escrever o que quiser, desde que assuma a responsabilidade por isso.

Mas parece que minha frase abalou as pontes da cidade e seus defensores virtuais me chamaram de ‘safado, irresponsável, incompetente, burro’, entre outras coisas. Dois até me ameaçaram de morte. Trataram um comentário como reportagem jornalística e deram a ele repercussão equivalente.

Eu, como jornalista, primo pela divulgação da verdade, afinal, o cidadão precisa saber o que acontece, seja no mundo, país ou sua cidade. O dconstituicao2ireito de saber a verdade é uma das bases da Democracia. Um jornalista deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação. Mas também, lutar pela liberdade de pensamento e de expressão e, acima de tudo, valorizar, honrar e dignificar a sua profissão. Emiti opinião, falei como cidadão. Aliás, se eu tivesse elogiado, estaria tudo bem, correto?

Só para ficar bem claro, não sou preconceituoso, nem xenófobo, pois acredito que todos têm direito a morar e ter a mesma oportunidade que os nascidos aqui ou em qualquer lugar, e muito menos homofóbico, afinal tenho uma porrada de amigos gays, qimages__3__400x400ue aliás são muito legais. Citei esse último preconceito por conta de outro imbecil, que afirmou que sou um ‘otário’ por conta da afirmação. Ah, este senhor é um homofóbico e inexpressivo assistente de um competente jornalista.

Rola uma lenda urbana que este figura, o Sr. Desconhecido, que se diz pop, afanou uma câmera filmadora de um órgão, há alguns anos, além de ‘dar calote’ na praça, mas isso é outra história. O lance é audácia de um arremedo de homem falar de mim, que trabalho muito e com responsabilidade. É, alguns ainda usam a profissão apenas como artifício para estarem junto dimages (3)e pessoas importantes ou mendigar favores. É o caso do “Pop”.

De volta ao Afuá, não falei mal do seu povo ou do município e sim da festa. Mas neste admirável novo mundo “politicamente correto”, contrariar a opinião formalizada como a correta é um ‘Deus nos acuda’.

Só que, para quem não sabe ou não recorda mais o que é ter: defendo meus pontos de vista. Sempre foi assim e sempre será. Se emitir opinião é sinônimo de guerra, serei uma espécie de gladiador, pois nunca vou deixar de me expressar. O resto é melindre coletivo e surfe na onda dos outros.images (2)

Para finalizar, pontos de vista divergentes sempre rolarão, seja comigo ou com outros. Não é a minha opinião que vai tornar o Festival do Camarão bom ou ruim, barcos vão lotar, milhares de pessoas irão ao Afuá no próximo final de semana. EU não gostei. Sobre o que ‘críticos’ acham disso, realmente não me importo.

Cada um com a sua visão de mundo, só não me digam o que fazer com a minha.

Elton Tavares

Eu: fã de Rock and Roll! (e faz tempo!)

 
Em 1989, assistia a novela Top Model (sim, naquela época eu não tinha tantas opções) e torcia para o Gaspar (Nuno Leal Maia), um hippie remanescente de sua geração e surfista quarentão, lembrar-se da sua esposa, Maria Regina Belatrix (Rita Lee), que o havia abandonado. 
 
Tudo porque durante as lembranças do cara, em imagens preto e branco, tocava “Stairway to Heaven”, canção clássica do rock and roll, da banda inglesa Led Zeppelin. Era firme. Eu tinha 13 anos. 
 
Muito antes, eu já curtia rock nacional e Beatles. Acho que curto som bacana desde 1986. 
 
De lá para cá, foram muitas festas nas quadras de escolas de Macapá, bares, boites, shows na capital amapaense e fora dela. 
 
Hoje em dia, sou simpatizante e incentivador, mas produzi algumas festas nos anos 90. É, apesar de morarmos na Amazônia, curtimos rock SIM. Aí estão alguns momentos legais da minha vida como fã de rock: 
Mosaico, templo do Rock Amapense no anos 90.
Banda Little Big – 1996
 
Banda Drop’s Heroína – 1997
 
Banda The Malk no Botecno Café – 2004
 
stereovitrola – 2004 
 
Dia Mundial do Rock no Trem Desportivo Clube – 2001
 
 
Lago do Rock (movimento que ajudei a criar) na Praça Floriano Peixoto – 2004
 
Show do Titãs em Macapá – 2006
 
Bar Tribal – Primeira casa do Coletivo Palafita – 2008
 
 
Show do Biquini Cavadão 2009
 
 
Bar Morrison – Sampa 2009
Show do Kraft Werk, eu estava lá! SP/22 de março de 2009.
Rock na casa do Adriano Bago, sempre boa música e amigos reunidos – 2010
Show do U2 – SP/2011
 
Eu e Lemmy Kilmister, líder do Motorhead – SP/2011
Eu e Phil Campbell, guitarrista do Motorhead – SP/2011.
 
Show do Angra – Macapá/2011.
 
Eu e Ricardo Confessori, batera do Angra.
 
Bar Woodstock – Sampa 2011.
 
Show do Matanza – Abril de 2012.
 
Rock in Rod’s – Dezembro de 2012.
 
The Cure – Sampa 2013.
 
Eu e Robert Smith, vocalista e líder do The Cure.
 
10153696_627411187311916_5869343842594050039_n
O Lollapalooza Brasil 2014.
galera
Lollapalooza Brasil 2015
Smashing1
Smashing – Lollapalooza Brasil 2015

Lollapalooza Brasil 2015

 
Existem muitos elementos que envolvem um show de rock and roll. Além do som, das canções, performance da banda e efeitos, existe um fundamental, a paixão. 
 
Quem me conhece sabe, amo o rock, o maior gênero musical do mundo. Gosto muito das bandas clássicas e de algumas locais. 
 
Bom, não posso encher o post com centenas de fotos dos piseiros que rolaram em Macapá, mas agradeço a todos que promoveram e promovem festas e eventos de rock na capital amapaense. Além da galera que divulga a Cultura Underground. 
 
Eu não só amo o Rock, mas também vivo o Rock. Feliz Dia Mundial do Rock e LONG LIVE ROCK N’ ROLL!
 
O Rock é energia, o desejo ardente, as exultações inexplicáveis, um senso ocasional de invencibilidade, a esperança que queima como ácido” – Nick Horby – Romancista inglês
 
Elton Tavares

Marketing digital, a falta de ética e a burrice

download
Clique na imagem para melhor visualização

Todos que leem este site e liam meu antigo blog sabem que, além de divulgar cultura, música e poesia, publico informes de todo tipo e muitas vezes para ajudar no trabalho dos amigos assessores de comunicação. Sim, nessa profissão temos que nos ajudar sempre.

Os leitores do De Rocha também podem confirmar que tenho responsabilidade sobre o que posto aqui, pois sou um jornalista profissional e é assim que deve ser.

Vamos por partes: o dia 7 de julho próximo, uma grande empresa, de fora do Estado, de marketing digital realizará um evento em Macapá. Até aí, beleza! O problema é que entre os organizadores está um “especialista” no assunto. Só que este senhor em questão, consultor de uma grande e respeitada instituição local, fez uma pesquisa fajuta há alguns meses e (pasmem!) a publicou no facebook.

Com pose de safo nesse papo, afirmou que meu site está em ÚLTIMO lugar numa lista de páginas digitais para anunciar no Amapá. Não contente, o levantamento de dados furado apontou números risíveis de acesso dos sítios das blogueiras Alcinéa e Alcilene Cavalcante. Logo depois o “jênio” apagou o post. Mas a pateta pesquisa continua à disposição aqui.

Ora, tenho como provar que possuo mais de mil acessos ao dia, isso sem atualização e cerca de dois mil de segunda-feira à sexta-feira.

Conforme o “consultor especialista”, o SEO (sigla em inglês para Search Engine Optimization, que é um trabalho de otimização realizado para melhorar o posicionamento de sites na tela de resultados gratuitos de sites de busca como o Google e o Bing) do meu site não apresentou dados para a tal pesquisa. E que realmente não identifica o numero de vistas no De Rocha.

Mas e aí? Sem dados é melhor colocar na lista de sites para anúncios? O correto e ético seria não citar o meu site, já que não teve acesso aos dados. Desconfio que não foi por maldade, somente burrice mesmo. Portanto, desconfiem do tal evento de marketing digital, já que ele é organizado por um profissional meia-boca.

É isso.

Elton Tavares

Belo Horizonte literalmente belo

BHlinda1111
Da janela do hotel – Foto: Elton Tavares
BHdecima
Belo Horizonte de cima – Foto: Elton Tavares
BHlinda1
De dentro do táxi – Foto: Elton Tavares
BHlinda1888
Foto: Elton Tavares
BHlinda1236978
Foto: Elton Tavares
EunoTribunalemBH
Foto: Bernadeth Farias

 

Bar80BHSavassi
80 Bar – Savassi – BH – Foto: Elton Tavares
GeloemBH
Foto: Bernadeth Farias
BH1
De cima do edifício Maleta – Foto: Elton Tavares
EueDaniloMaldonadoemBH
Com o amigo Danilo Maldonado no Edifício Maleta – BH