Categoria: Eu por mim mesmo
Deus pelo buraco (Foto)
Fiz uma foto por um pequeno furo na película do vidro da minha sala, no quarto andar do TRE-AP. Fiz de propósito, mas ficou legal.
Talvez seja somente desgaste do material que reveste a vidraça, mas prefiro pensar que Deus abriu a fenda no plástico e me fez olhar para fotografar. Bote fé! (com o perdão do trocadilho).
Elton Tavares
Eu, Jaci e os Poetas Azuis…
Após o show da última sexta-feira, eu e minha ruiva Jaci Rocha, com os Poetas Azuis – Foto: Canal Lado B
Eu lembro, pai. Muito obrigado!
O morador de rua, os carrões e o triste paradoxo real em uma foto do Aog Rocha
Existem cenas que são como um tapa na cara. São precisos estes choques de realidade para, como disse o poeta Victor Hugo, a gente descubra/se toque, com o máximo de urgência e, acima de tudo, respeito, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes. Eles estão à nossa volta o tempo todo. Apesar de muitos fazerem de conta que essas pessoas são invisíveis.
Hoje, o amigo Aog Rocha, fotógrafo talentoso e militante do bem, me enviou um registro que ele fez no centro de Macapá. Na foto, um homem dorme ao relento, ao lado de uma garagem repleta de veículos caríssimos. Sim, um morador de rua, os carrões: o paradoxo da triste realidade.
Lembra tanto “A Novidade”, canção gravada pelos Paralamas do Sucesso, que diz: “Ô mundo tão desigual, Tudo é tão desigual… De um lado esse carnaval, de outro a fome total”. Porra! No país do absurdo, isso é tão normal, não é?
Tenho certeza de que há aqueles que só queriam um trabalho honesto, mas recebem somente a indiferença dos que nem lhe enxergam como pessoas. Pobres marginais (literalmente à margem da sociedade).
Este não é um texto sensacionalista ou um escrito para que eu pareça um bom samaritano. Não. Mas quem me conhece sabe: faço sempre o possível por pessoas carentes, sobretudo as que conheço. Este post é para as pessoas que vão à igreja, mas não ajudam ninguém. Reflitam, pois alguns fazem de tudo pelo poder, dinheiro ou status, enquanto outros precisam do mínimo para viver e não o tem.
Como gritava Phillippe Seabra, vocalista da Plebe Rude, nos anos 80: “Com tanta riqueza por aí, onde é que está, cadê sua fração”. Uma pena que não temos perspectiva de mudanças imediatas. É foda, mas fato. Não sei até quando faremos esses tristes relatos e registros, mas acho que morrerei e não verei melhoras neste Brasil dos absurdos. É isso.
Elton Tavares
21 anos sem o Ita
Convivi com muita gente porreta nessa vida. Entre essas pessoas fantásticas, o sensacional Itacimar costa Simões, o querido “Ita”. Ele era marido da minha tia Tatá, pai da Dayane e um dos mais valiosos amigos que tive a honra de ter. Hoje completam 21 anos que o Ita embarcou na cauda do cometa e seguiu para outra existência.
Ita morreu em 29 de julho de 1994, vítima em um acidente automobilístico na estrada do Igarapé do Lago, no interior do Amapá. Era período eleitoral. Na época ele era candidato a deputado estadual. Ele foi um cara sempre foi alegre, prestativo, inteligentíssimo, igualmente competente. Além disso, aquele figura foi excelente pai, filho, irmão e marido.
Ita era professor de ofício, mas ocupou vários cargos administrativos no Governo do Amapá. Além disso, foi o melhor amigo do meu pai, Zé Penha, que também já fez a passagem. Ainda posso ouvir e ver papai e Ita tomando cerveja, jogando dominó ou somente falando adoráveis sacanagens.
Impossível não lembrar de Itacimar no dia 29 de julho eão sentir saudades dele. Ao Ita, dedico este texto, minha eterna gratidão e amizade. Saudades, tio. Até a próxima vez!
Elton Tavares
18h e o “Solviético” continua cunsca!
Devaneio de hoje: Antigamente
Antigamente eu era um arruaceiro, hoje um cidadão mais comum, mas ainda fora dos padrões. “Eu não ando só, só em boa companhia” – Vinícius. Quem anda comigo é que anda em má companhia, pois não se faz mais malandro como antigamente. Às vezes, a nostalgia faz com que a gente sinta muita saudade do que foi vivido e o “antigamente” parece ter sido mais feliz. Só que são somente boas lembranças, pois a vida é firmeza agora. Bora viver!
As nossas bênçãos diárias (minha crônica agradecida de hoje)
Algo que é mentalizado e pedida no mundo espiritual e concretizado no mundo físico, seja material ou imaterial, é uma bênção. Isso, como li em um texto do amigo Fernando Canto, em todos os sistemas religiosos que se baseiam em categorias do pensamento mágico. Portanto, como descreveu Rubem Alves, quem benze ou bem diz é feiticeiro ou mágico.
Não benzo, somente peço a Deus bênçãos para mim e para os que me são caros. Esse “encantamento”, sempre invocado com as mágicas palavras “amém”, “que assim seja” ou simplesmente “se Deus quiser” costuma funcionar. E isso não é papo de carola não, somente pensamento positivo.
Quando posso peço a bênção de minha mãe e avó (sempre que vou pegar a estrada). Talvez esses bendizeres sejam o fio condutor de Deus, quem sabe?
Um desses poderosos encantamentos é uma bênção irlandesa que diz:
“Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros,
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos,
E, até que de novo eu te veja,
Que Deus te guarde na palma da mão”.
Às vezes, quando estou triste, penso: porra! Tenho família, amigos, trabalho na profissão que escolhi e sou saudável, por isso sou abençoado. E quando o óbvio me dá esse tapa na cara, só agradeço.
Todo dia, pela manhã, peço a proteção de Deus para mim e para os meus. A bênção invocada é pelo apoio de Deus ao meu bem-estar e dos que amo. Dessa forma, peço bênçãos a eles também.
A saúde da família, o bom trabalho feito, nas recompensas pelo batalho diário, a vida confortável e feliz, essas coisas são bênçãos. Então pare de reclamar por bobagem. Que Deus e as pessoas com quem convivemos continuem a nos bendizer. Que a semana seja produtiva e feliz. E que Deus nos guie e proteja!
Elton Tavares
A polêmica da minha opinião sobre uma festividade, o desconhecido pop e o melindre coletivo
Como frisou a minha amiga e conceituada jornalista, Bernadeth Farias: NOSSA SENHORA PROTETORA DAS OPINIÕES ALHEIAS que me proteja dos loucos!
Ontem (20), após ver uma matéria sobre o Festival do Camarão, realizado há anos no município paraense de Afuá, postei no Twitter e Facebook o comentário: Sobre o Festival do Camarão no Afuá, fui em 1996. Só volto lá se for a trabalho, pois pensem numa escrotice!
Sim, fui lá há quase 20 anos e não gostei da festividade. Acontece que alguns idiotas deturparam e entenderam que falei mal da cidade. Um imbecil, que é músico (e nem nisso é bom), disse que fui babaca e que “opinião é igual bunda, todo mundo tem, mas não se pode sair dando por aí”. Ora bolas, quem curte pode sim! (Aliás, opinião não é crime, discriminação é), assim como eu posso falar e escrever o que quiser, desde que assuma a responsabilidade por isso.
Mas parece que minha frase abalou as pontes da cidade e seus defensores virtuais me chamaram de ‘safado, irresponsável, incompetente, burro’, entre outras coisas. Dois até me ameaçaram de morte. Trataram um comentário como reportagem jornalística e deram a ele repercussão equivalente.
Eu, como jornalista, primo pela divulgação da verdade, afinal, o cidadão precisa saber o que acontece, seja no mundo, país ou sua cidade. O direito de saber a verdade é uma das bases da Democracia. Um jornalista deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação. Mas também, lutar pela liberdade de pensamento e de expressão e, acima de tudo, valorizar, honrar e dignificar a sua profissão. Emiti opinião, falei como cidadão. Aliás, se eu tivesse elogiado, estaria tudo bem, correto?
Só para ficar bem claro, não sou preconceituoso, nem xenófobo, pois acredito que todos têm direito a morar e ter a mesma oportunidade que os nascidos aqui ou em qualquer lugar, e muito menos homofóbico, afinal tenho uma porrada de amigos gays, que aliás são muito legais. Citei esse último preconceito por conta de outro imbecil, que afirmou que sou um ‘otário’ por conta da afirmação. Ah, este senhor é um homofóbico e inexpressivo assistente de um competente jornalista.
Rola uma lenda urbana que este figura, o Sr. Desconhecido, que se diz pop, afanou uma câmera filmadora de um órgão, há alguns anos, além de ‘dar calote’ na praça, mas isso é outra história. O lance é audácia de um arremedo de homem falar de mim, que trabalho muito e com responsabilidade. É, alguns ainda usam a profissão apenas como artifício para estarem junto de pessoas importantes ou mendigar favores. É o caso do “Pop”.
De volta ao Afuá, não falei mal do seu povo ou do município e sim da festa. Mas neste admirável novo mundo “politicamente correto”, contrariar a opinião formalizada como a correta é um ‘Deus nos acuda’.
Só que, para quem não sabe ou não recorda mais o que é ter: defendo meus pontos de vista. Sempre foi assim e sempre será. Se emitir opinião é sinônimo de guerra, serei uma espécie de gladiador, pois nunca vou deixar de me expressar. O resto é melindre coletivo e surfe na onda dos outros.
Para finalizar, pontos de vista divergentes sempre rolarão, seja comigo ou com outros. Não é a minha opinião que vai tornar o Festival do Camarão bom ou ruim, barcos vão lotar, milhares de pessoas irão ao Afuá no próximo final de semana. EU não gostei. Sobre o que ‘críticos’ acham disso, realmente não me importo.
Cada um com a sua visão de mundo, só não me digam o que fazer com a minha.
Elton Tavares
O velho Penha
Eu: fã de Rock and Roll! (e faz tempo!)
Marketing digital, a falta de ética e a burrice
Todos que leem este site e liam meu antigo blog sabem que, além de divulgar cultura, música e poesia, publico informes de todo tipo e muitas vezes para ajudar no trabalho dos amigos assessores de comunicação. Sim, nessa profissão temos que nos ajudar sempre.
Os leitores do De Rocha também podem confirmar que tenho responsabilidade sobre o que posto aqui, pois sou um jornalista profissional e é assim que deve ser.
Vamos por partes: o dia 7 de julho próximo, uma grande empresa, de fora do Estado, de marketing digital realizará um evento em Macapá. Até aí, beleza! O problema é que entre os organizadores está um “especialista” no assunto. Só que este senhor em questão, consultor de uma grande e respeitada instituição local, fez uma pesquisa fajuta há alguns meses e (pasmem!) a publicou no facebook.
Com pose de safo nesse papo, afirmou que meu site está em ÚLTIMO lugar numa lista de páginas digitais para anunciar no Amapá. Não contente, o levantamento de dados furado apontou números risíveis de acesso dos sítios das blogueiras Alcinéa e Alcilene Cavalcante. Logo depois o “jênio” apagou o post. Mas a pateta pesquisa continua à disposição aqui.
Ora, tenho como provar que possuo mais de mil acessos ao dia, isso sem atualização e cerca de dois mil de segunda-feira à sexta-feira.
Conforme o “consultor especialista”, o SEO (sigla em inglês para Search Engine Optimization, que é um trabalho de otimização realizado para melhorar o posicionamento de sites na tela de resultados gratuitos de sites de busca como o Google e o Bing) do meu site não apresentou dados para a tal pesquisa. E que realmente não identifica o numero de vistas no De Rocha.
Mas e aí? Sem dados é melhor colocar na lista de sites para anúncios? O correto e ético seria não citar o meu site, já que não teve acesso aos dados. Desconfio que não foi por maldade, somente burrice mesmo. Portanto, desconfiem do tal evento de marketing digital, já que ele é organizado por um profissional meia-boca.
É isso.
Elton Tavares
Belo Horizonte literalmente belo