Hoje rola Samba no Mercado Centeal em homenagem ao Dia do Samba

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Hoje é o Dia Nacional do Samba. Para celebrar a data, o Movimento Cultural Perfil do Samba, em parceria com a Associação dos Amigos do Mercado Central, realiza uma roda de Samba nesta quarta-feira (2), a partir das 18h, no Mercado Central de Macapá.

A comemoração contará com apresentação das bandas Sensação do Samba e Perfil do Samba. O projeto Samba no Mercado Central acontece desde 2008, tradicionalmente às sextas-feiras, uma edição por mês. Mas nesta semana, será realizado hoje em homenagem ao gênero musical mais brasileiro de todos.

Serviço:

Samba no Mercado Central em celebração ao Dia Nacional do Samba
Data: 2 de dezembro (hoje)
Hora: 18h
Entrada franca

Elton Tavares

Sobre o show de Morrissey em Brasília

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Steven Patrick Morrissey, tido para muitos como o maior inglês vivo, fez um show anteontem (29), em Brasília (DF). A apresentação rolou na casa de espetáculos NET Live. Eu tava lá. Foi um daqueles momentos únicos na vida.

Com sua inconfundível voz, topete, dancinhas e jeito marrento, Morrissey fez uma apresentação para fãs de sua carreira solo. Mas também levou três canções dos Smiths, sua antiga banda.

Eu, meu irmão, cunhada e amigos ficamos na Pista Premium, pertinho da lenda viva do rock alternativo britânico. Foi um lance quase inacreditável, pois passamos a vida cultuando o artista e ele tava ali, a metros de nós. Muito doido!MorrisseyfotoeltontavaresDF

O show iniciou às 21h30. O cantor, ex-integrante da banda Smiths, abriu logo com Suedehead, um de seus maiores sucessos.

Para os fãs somente dos Smiths, o repertório talvez tenha decepcionado, mas Morrissey já fez o mesmo em outros shows dessa turnê, denominada World Peace Is None of Your M23Business, aliás é o mesmo nome de uma das canções executadas no show.

Mas Morrissey possui uma carreira solo sólida e de muito sucesso. Não à toa a casa de shows estava lotada com um público ávido por escutar suas canções. E teve de tudo, desde o cara tirar a camisa e jogar para a plateia a ativismo contra o consumo de carne (o cantor inglês é vegetariano e acredita que matar animais para consumo é assassinato).mdrs

Suedehead, Everyday Is Like Sunday, First of the Gang to Die e This Charming Man levantaram o público e matou a sede até dos que queriam escutar Smiths.

Com 30 anos de carreira e 56 de idade, Morrissey se recupera de vários problemas de saúde, o mais grave é um câncer no esôfago, mas apesar disso, o cara mandou muito bem, pois foi um show de 2h10, cheio de energia, atitude e talento, muito talento. Mas dizer que isso deste ilustre britânico é uma redundância tremenda.

MorrisseyfotoeltontavaresDF2Estou muito feliz por ter vivido aquilo ontem, principalmente com o Emerson (meu irmão), Andresa (cunhada), Anderson, Adê, Cid e Patrick, todos companheiros de aventura, viagem e grandes amigos nessa doideira que é a vida. É, trabalhamos muito, mas fazemos o que amamos. Com toda a certeza, um domingo inesquecível.

Ah, outra coisa muito legal é que fotografei um dos maiores mitos da história do rock e constatei que, definitivamente a Rainha Não está Morta. Vida longa ao Moz!

Elton Tavares – Texto e fotos

*Clique nas imagens para melhor visualização.

Hoje é o Dia Nacional do Doador de Sangue (doe sangue, doe vida)

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Hoje (25) é o Dia Nacional do Doador de Sangue, data que homenageia todos os bons samaritanos que reservam parte de seu tempo nessa correria da vida para ser doador voluntário.

O Dia do Doador Voluntário de Sangue foi estabelecido através do Decreto de Lei nº 53.988, de 30 de junho de 1964, assinado pelo presidente Castello Branco, definindo o dia 25 de novembro – data do aniversário da fundação da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue – como a data oficial do doador de sangue no Brasil.

Nessa época de fim de anos, por conta do baixo estoque, o Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) precisa muito da colaboração da sociedade para o aumento de seu banco de sangue.

Não posso doar, mas se pudesse, o faria. Há um mês, minha avó precisou de doação para uma cirurgia. Graças a Deus, duas amigas ajudaram e deu tudo certo (valeu Adriana e Emília!). Quando vejo que alguém precisa, sempre divulgo aqui o pedido de socorro, esse é a minha forma de ajudar. images4

O horário de funcionamento no Hemoap, localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, no centro de Macapá, é de 7h às 12h30. Doe sangue, não custa nada e é fundamental para salvar vidas. Lembre-se que boas ações trazem paz ao coração e produzem sonhos felizes.

Quem pode doar sangue

Toda pessoa saudável, com mais de 50 kg, entre 16 e 69 anos pode doar sangue. Menores de 18 com autorização dos responsáveis e maiores de 70 se forem doadores assíduos. O doador precisa estar descansado e alimentado. Antes de doar, a pessoa passa pela triagem clínica, onde é feito um questionário sobre a saúde e a vida da pessoa para tentar identificar todo o fator que deixa inapto temporariamente.

Elton Tavares

Devaneio de agora: Viva!

 
Após assistir notícias de gente morrendo, me deparei com o óbvio: como essa porra pode acontecer a qualquer momento! E outra, como li hoje: “avida é um sopro”. Exato. O grande lance é aproveitar o momento. 
 
A vida é um turbilhão doido, sempre trabalhando, amando, odiando, pirando e, às vezes, somente ignorando. São tantos momentos eufóricos e decepcionantes, uma verdadeira montanha russa passional.
 
É, como disse o poeta: “vida louca, vida”. Um movimento contínuo onde o tempo não pára e passamos conquistando amigos, fazendo inimigos, desatando nós, reatando laços, pulando fogueiras, fazendo planos, desfazendo ilusões, levando punhaladas, dando coices sem querer, batendo forte de propósito, atirando no escuro, errando querendo acertar, conquistando e perdendo espaço, levando muita porrada e sorte (e tudo com gerúndio mesmo). 
 
Enfim, a vida é sistemático processo de aventuras e desventuras em série. Um esforço continuo em busca da felicidade. É uma onda muito doida e passa voando, portanto, viva!
 
Elton Tavares

A irresponsabilidade da “Céia” (mais um texto de protesto sobre o apagão sem aviso, dessa madrugada)

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Como já disse a jornalista Alcinéa Cavalcante: é “Treva no Amapá, aliás, falta energia em Macapá todos os dias, toda hora e em todo lugar”.

É verdade.

A “Certeza de Escuridão no Amapá (CEA)” deixou de fornecer energia de 22h de ontem (17), às 5h de hoje (18). O blackout atingiu toda a Zona Sul da capital amapaense. Foram quase SETE HORAS sem energia elétrica e sem qualquer justificativa da “Céia”.

Calor, breu e mosquitos, um inferno real!

Ah, disseram que foi a Eletronorte. Não boto fé. A incompetência é marca da estatal. Se já não bastasse o serviço de péssima qualidade prestado pela C12249630_1189980234348981_2149117531195981546_nEA no dia-a-dia, ninguém na empresa atende aos telefones (0800 096 0196/0800 096 0196) sequer pra dar uma satisfação. Essa empresa deve ser a pior concessionária de energia do Brasil (deve não, tenho certeza que é).

Que a CEA realiza uma sofrível prestação do serviço de energia elétrica à população amapaense, não é nenhuma novidade. Mas já passou de todos os limites da tolerância. Essa foi só mais uma demonstração de falta de respeito com o consumidor e com os direitos do cidadão.

Quem nos defenderá da CEA? Ninguém. Pois ninguém faz nada. AlguéCEA-220x205 (1)m tem que ser responsabilizado Afinal, não somos moleques. E mesmo que fôssemos, ainda assim era pra ter respeito.

Fica aqui o apelo para que melhorem o abastecimento, afinal, não estamos pedindo favor. É tudo pago e muito bem pago. Chega desse serviço de merda no cotidiano. E falta no cumprimento do que informam à população, pois hoje a “céia” ultrapassou todos os limites de tolerância e mostrou total desrespeito pelo cidadão. É isso!conta-de-luz

Obs: E pior, a CEA simplesmente ignora as reclamações dos clientes. Mas quando clientes reclamam sobre os problemas com cobranças indevidas (ou abusivas), dão uma desculpa furadona.

Como disse uma amiga: retroativo De C* é R*. É isso!

Elton Tavares

HOJE: Sete Líricas e um Violão, concerto para despertar emoções

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Numa iniciativa inovadora, o Projeto Botequim apresentará o show lítero musical Sete Líricas e um Violão, evento que vai reunir os artistas amapaenses Enrico Di Miceli, Patricia Bastos e Joãozinho Gomes e o poeta alagoano José Inácio Vieira de Melo. O espetáculo, que tem direção musical de Alan Gomes, acontecerá na próxima terça-feira, (17/11), às 19 horas, no Sesc Araxá, em Macapá.

Mais que um show, Sete Líricas e um Violão é um concerto para despertar emoções, no qual o cantor e compositor Enrico Di Miceli apresentará algumas de suas músicas inéditas, feitas sobre poemas de José Inácio Vieira de Melo e alguns de seus sucessos, fruto da consolidada parceria com Joãozinho Gomes. Para abrilhantar ainda mais a noite, as canções serão emolduradas pela voz da cantora Patricia Bastos, diva da simplicidade e da beleza, que vem, cada vez mais, encantando o Brasil com a singularidade do seu canto.

Além da parte musical, com Enrico e Patricia, o evento vai ter outro momento marcante, que será o recital de poemas dos livros Sete, de José Inácio Vieira de Melo, e A flecha Passa, de Joãozinho Gomes. As declamações serão feitas pelos próprios autores, que, ao final do espetáculo, lançarão suas reconhecidas obras. José Inácio e Joãozinho terão poemas inéditos publicados na próxima edição da Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras.

Enrico Di Miceli é musico, cantor e compositor amazônico, paraense radicado no Amapá. Possui parcerias com diversos poetas e músicos brasileiros. Gravou o CD Amazônica Elegância, em parceria com Joãozinho Gomes.

Patricia Bastos, cantora amapaense de maior projeção nacional, gravou cinco CDs, dentre eles Eu sou caboca e Zulusa, com o qual ganhou o prêmio da Música Brasileira de melhor álbum e de melhor cantora, na categoria regional.

Joãozinho Gomes, paraense radicado no Amapá, é um letrista consagrado, com mais de mil parcerias com diversos compositores brasileiros. Seu livro de estreia na poesia, A flecha passa, tem despertado a atenção da crítica literária e dos grandes nomes da literatura brasileira.

José Inácio Vieira de Melo, alagoano radicado na Bahia, jornalista e produtor cultual, é um dos poetas de maior destaque da literatura brasileira contemporânea. Tem sete livros publicados, dentre eles Pedra Só e Sete.

Mariléia Maciel

Sobre o show do Pearl Jam em Sampa (meu texto e fotos daquela noite sensacional)

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Ontem (15), passei o dia dentro de aviões, escalas em aeroportos e hoje (16), no trampo. Somente agora tive tempo de falar pra vocês sobre o show do Pearl Jam, realizado no Estádio do Morumbi, em São Paulo, no último sábado (14). Queria fugir do mais do mesmo, mas não tenho sinônimo para “Sensacional”. É, foi simplesmente fantástico (uma contradição de termos, pois nada que é fantástico é simples).

A quarta apresentação da banda americana no Brasil entrou para a lista dos dias mais felizes da minha vida. Certa vez, li que uma grande obra de arte ou acontecimento não vem atrás de você, é preciso ir atrás desse tipo de vivência. Foi o que fizemos. Sim, graças a Deus, eu estava lá, naquela noite de calor infernal em Sampa.
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O Pearl Jam fez um show mítico, misturou canções famosas com músicas lado B, conhecidas e cantadas somente por fãs aficionados. O estádio estava lotado e Eddie Vedder foi extremamente simpático. O público, é claro, interagiu com o frontman de forma recíproca. Durante 3h10 de show, milhares de pessoas cantaram, pularam e se emocionaram ao som de uma das maiores bandas do mundo.

A banda também homenageou, de uma só vez, os mortos nos atentados terroristas em Paris (FRA), ocorridos na noite anterior ao show, e Lennon, que (completaria 75 anos este ano). Mais do que nunca o mundo precisa ouvir sua mensagem. O Pearl Jam tocou “Imagine” e todos no estádio do Morumbi acenderam seus celulares, pois a luz da esperança nunca apaga. Foi emocionante e lindo!
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Caiu um pé d’água torrencial na capital paulista, junto com uma ventania apocalíptica que fez o show parar por 10 minutos. Nada que tenha tirado o brilho da apresentação magnífica do Pearl Jam.

Com exceção de Soldier of Love e Last Kiss, PJ tocou todos os hits e clássicos que nós queríamos ouvir. Sobretudo, os do disco “Ten”. Rolou “Even Flow”, “Jeremy”, “Alive” e quando rolou “Black”, o coração bateu mais forte e causou até um suor masculino nos meus olhos.

São esses momentos de felizes loucuras que alimentam nossas almas e corações. Só sabe quem vive tais momentos fantásticos. Estar presente num grande show nos dá uma sensação porreta de sermos indestrutíveis. Sei lá, um lance emocionante de ser jovem para sempre. Essas coisas que somente o Rock and Roll proporciona.
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Definitivamente, aquele 14 de novembro ficará na memória e no coração de todos que ali estavam. Eu agradeço a Deus por ter visto tudo aquilo, agradeço ao meu irmão e Anderson por terem organizado tudo. Estou muito feliz por ter vivido aqueles momentos. Valeu Emerson, Macaco, Adê e Adriana. Só sei que foi assim.

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Elton Tavares

Há seis anos, criei o Blog De Rocha

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O ano era 2009. Aliás, ele tava no fim. Incentivado por uma ex-namorada, criei o antigo blog De Rocha. Foi no dia 15 de novembro, há exatos cinco verões. Mantenho-me como comecei: jornalista e blogueiro com um endereço eletrônico ético e sem rabo preso com ninguém.

Apesar da “internet soviética”, como diz o amigo jornalista Régis Sanches (ex-colaborador), dos acusadores, fiscais e críticos, o De Rocha virou sucesso. Confesso que quando comecei, nem imaginava que seria tão bem aceito. Sabe, isso aqui abriu portas, janelas, gavetas e até alçapões em minha vida (risos).

A gíria “De Rocha” nomeia este site e o antigo blog porque nós, grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses, a usamos quando qu1982310_726028064116894_8749176128803013508_neremos passar credibilidade sobre determinado assunto. Na página, sempre publiquei fotografias, notícias, músicas, poesias, futebol, crônicas, contos, gifs, informes sobre fatos, eventos, pessoas públicas, bandas, arte, muita arte e assuntos de interesse da população.

A promoção da cultura, em todas as suas vertentes, sempre foi o principal objetivo do blog, além de expor meus pontos de vista, críticasDeRochaBlog (2) leves e pesadas ou elogios amenos e exagerados aos que merecem. Foram tantos artistas, músicos, bandas, incontáveis eventos. Também publiquei textos do trampo por onde passei na carreira de assessor de comunicação. Além disso, falei muito da minha amada e preciosíssima família.E isso tudo misturando blá blá blá abobrístico, pois a vida sem humor é horrível.

Adoro escrever sobre tudo. Não procuro ser imparcial, isso fica (ou deveria) para os veículos de comunicação tradicionais. Aqui dou o meu pitaco, afinal, a bola é minha. Sempre tentei ser criativo nos assuntos abordados e sem imitar quem quer que seja.

Sei que rolou mui10383905_774004285985938_26930263776756286_nto atrevimento, ironia, polêmicas, audácia, sarcasmo, verdades doloridas de se ler, alfinetadas, acidez e até idiotice de minha parte. Mas também rolou tanta homenagem, tanto amor real, tanta coisa legal. Claro que cometi alguns erros, não poderia ser de outro jeito. Mas tudo é aprendizado.

Nestes seis anos, cinco de blog e um de site, fiz novas amizades, expandi meus conhecimentos e incentivei amigos a criarem seus próprios blogs (mesmo que alguns não admitam). Por aqui passaram vários colaboradores. Alguns deles nem são mais meus amigos, mas sou grato pelas contribuições. Cada um teve um papel importante na formação deste espaço. Também agradeço aos parceiros que continuam por aqui. Obrigado meninas e caras. De verdade!logo-site

Você pode discordar, mas é isso o que penso e ponto. Com essa frase, agradei muito mais do que provoquei repulsa. Enfim, há um ano, o antigo blog deu lugar a este site. Nosso muito obrigado a vocês, senhores e senhoras que compõem o leitorado do De Rocha, sejam admiradores, críticos e detonadores (que de certa forma, também são admiradores). Valeu mesmo!

Elton Tavares

Show do Pearl Jam em Sampa: eu vou!

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Hoje vou ver o show do Pearl Jam.  Vai rolar no estádio do Morumbi, às 20h30. Já estamos em Sampa desde ontem pra assistir a lendária banda americana de Seattle, que  já tocou no Brasil em 2005 e 2011, mas dessa vez estaremos lá. Vou com o meu irmão, cunhada e amigos. Já tô demais ansioso por isso.

Há alguns meses, li no site de uma rádio especializada no assunto, que os dois melhores shows de rock do mundo são o do The Cure e do Pearl Jam. Bom, já assisti o Cure em 2013, agora é fechar a conta.

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Eu (com camiseta do Pearl Jam) e meu irmão Emerson – 1999

O Pearl Jam foi uma das bandas precursoras do movimento musical denominado grounge, originário na cidade de Seatle (E.U.A.). Desde sua formação, já vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo. A banda superou diversos de seus contemporâneos do rock alternativo do começo dos anos 90 e é considerada uma das mais influentes daquela década. Eu gosto muito, para mim eles estão entre os melhores do rock mundial.

Após mais de 20 anos que comecei a escutar a banda, vou vê-los e ouvir todas aquelas músicas carregadas de memória afetiva. Tenho certeza que ir à este show será mais uma mágica experiência de vida. É isso.

Elton Tavares

Vó Peró tá bem! Obrigado, Deus!

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Quem convive comigo sabe, não sou religioso. Mas acredito na força de codinome Deus, que, em minha opinião, rege tudo isso aqui.

Hoje, ELE me deu mais uma prova de sua existência. Minha avó, Perolina Penha Tavares, um dos amores da minha vida, passou por uma angioplastia para desobstrução das veias do coração. Foi a segunda vez que ela foi submetida a tal procedimento.

Segundo o médico, a cirurgia da nossa mais que maravilhosa “Peró” foi um sucesso.

Que me desculpem os meus amigos e conhecidos que adoram o título de ateu, dos quais eu dou risada perante alguns posicionamentos inteligentes e sarcásticos (até eu faço piadas com religiosidade efusiva), mas, com o perdão do trocadilho, mais uma vez botei fé no Morgan Freeman, ou seja lá o nome de Deus.

“Se você tem fé, só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu benefício. Você não saberá de imediato, mas certamente descobrirá isso mais tarde”.

Portanto, só tenho a agradecer. Obrigado, Deus! Desejo boas energias a todos vocês que vibraram positivamente por mais essa bênção.

Elton Tavares

A saudosa infância, o Dia das Crianças e a Maitê (meu texto de hoje)

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Doze de outubro é Dia das Crianças e nós festejamos nossos pequenos grandes amores. Também voltamos no tempo com fotos e muita memória afetiva. É impossível contabilizar os benefícios que recebemos de nossos pais, particularmente na infância. Quando moleques, meus pais deram a mim e ao meu irmão Emerson uma infância fantasticamente feliz. Meu coração bateu mais rápido só de lembrar daquela época.

Sinto saudades do futebol de botão, luzes e sons de fliperamas, jogar bola e brincar na piscina da AABB, entre centenas de coisas que fazia com meu irmão caçula. Hoje em dia, bebemos juntos e rimos de tudo que orgulhosamente vivemos.

De certa forma, continuo um moleque. Não por falta de responsa ou atitudes imbecis, mas pelos gostos dos tempos crianças. Ainda assisto desenhos animados, jogo videogame e amo brinquedos. Graças a Deus!

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História da data

A data visa homenagear as crianças e foi proclamada pela primeira vez durante em 1925, na Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, realizada em Genebra. A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.10409229_711342422252125_3830662402515832076_n

No Brasil, o dia das crianças foi solenizado em 12 de outubro somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser come
morada. Deu tão certo que, no ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos e doces no Brasil.

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Antes de depois da Maitê

Nunca fui bom com crianças, nem com brincadeiras infantis com filhos de amigos. Na verdade, a primeira que gostou de mim foi a Sofia, minha afilhada querida e depois a Bebela (amável Isabela, neta do meu padrasto). Mas quando nasceu a Maitê, alguma coisa floresceu dentro de mim.

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Nunca vou esquecer-me daquele momento, quando conheci Maitê Ferreira Tavares, minha linda sobrinha, que na época tinha de somente um mês e 11 dias de vida. Foi amor a primeira vista e eu queria estar perto dela hoje e sempre.

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Depois disso, entendo os meus amigos que tem filhos, entendi o sentimento dos meus pais e olho diferente para crianças. E amo “a pureza da resposta das crianças”, elas são realmente um barato. Incrível como pequenos seres despertam os melhores sentimentos em nós, adultos de coração duro. Devem ser algum tipo de fio condutor de Deus para conosco. É, os pirralhos são mesmo mágicos, a magia do amor!

Portanto, que Deus abençoe todas as crianças!

Elton Tavares

Rock and Roll amapaense: Neuroeuforia, o segundo disco da banda Psychocandy é muito porreta!

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Psychocandy é o nome da nova banda autoral do Amapá, formada por três jovens de Santana. Wendril Ferreira (ex Godzilla) na guitarra e vocal, Danilo Aguiar no contrabaixo e Maély Hevelin (ex Godzilla), que mete o pau nos couros da bateria.

O primeiro disco deles é o “Of the soul to the reality”. Já rolou post sobre a banda aqui neste site. Quem quiser pode ler aqui.

Apaixonados por Rock and Roll, gostamos de covers bem feitos e bons trabalhos autorais (raros no Amapá), quando se trata de sons rockers. Sentimos saudades de coisas como stereovitrola e Godzilla, bandas que fizeram a alegria da galera em muitas noites quentes de Macapá. Por isso, gostamos muito do disco “Neuroeuforia”, o segundo CD da banda Psychocandy.

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As faixas do disco, com nove canções são: Andrômeda, Espaço imortal, Drive, O delírio, Agonia, Thunder of the dawns,That road is not mine, Alone waiting for you e Total descontrole. Todas as composições com som obscuro e experimental. Aliás, “Psychocandy” é o nome do álbum de estreia da banda de rock alternativo escocesa, “The Jesus and Mary Chain”, lançado em novembro de 1985. No caso da banda amapaense, foge do cenário essencialmente pop da maioria ou vintage forçada.

Mesmo com gravação ruim, ehqdefaultm alguns momentos do disco, Neuroeuforia é muito bom. Não é nada que a gente não tenha ouvido antes, pois se trata de uma fórmula vencedora, por mais “mais do mesmo” que seja. Prende a nossa atenção.

Com influência direta de Joy Ddivision, guitarras urgentes e baterias agressivas, as melodias cheias de elementos pop, poucos acordes, palhetadas distorcidas ditam um ritmo repetitivo que contagia rapidamente quem é fã de pós punk. Enfim, parece uma mistureba de Joy Division, The Cure, Jesus and Mary Chais, The Smiths e Echo And The Bunnymen, mas em português e com muito mais crueza.

Além do Pós-Punk inglês, tem muitos dos amapaenses stereovitrola e Godzilla.

Ouça o som do NeuroEuforia:

Gostamos pra caralho. Belo trabalho sonoro. A banda é boa e dá vontade de ver e ouvir ao vivo. É isso!

André Mont’Alverne e Elton Tavares

Túnel do Tempo: O antigo bar Xodó e velho Albino

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Quem tem mais de 35 anos, bebe desde o os anos 90 e estudou no Colégio Amapaense, gostava do antigo bar Xodó e de seu proprietário, Albino Marçal Nogueira da Silva, o velho Albino. Albino era uma figura querida por mim e pelos meus amigos. Principalmente pelo Edmar Campos Santos, o nosso ilustre “Zeca”.

12038305_1027354530650172_9082153324834620988_nEu e Zeca “gazetávamos” aula e íamos beber no Xodó. Escutávamos todas as histórias que Albino contava, ouvíamos suas músicas antigas, ríamos quando ele corteja as garotas e fingíamos surpresa a cada vez que ele nos mostrava seu diploma em couro de carneiro. Era divertido.

O Xodó era um botecão no estilo antigo. Tinha um banheiro apertado, com cheiro forte de desinfetante (criolina) e frases sacanas na parede. Ah, lá tinha de tudo, fotos, velas acesas, objetos inusitados para o lugar (como um boneco do pelezinho), acho que dentro do Xodó tinha até bainha de foice.

Para todos aqueles que matavam aula na década de 90, só para reunir com a galera , beber , falar besteira, aquele boteco no canto da Rua General Rondon com a Avenida Iracema Carvão Nunes era o local perfeito. Os biriteiros da velha Macapá se reuniam lá para “molhar a palavra” e botar os papos em dia. Bons tempos.

12037996_1027354493983509_6625330436937453808_nAlbino faleceu há alguns anos e o Xodó fechou logo em seguida, duas grandes perdas. Quem não viveu aquela época, não entende tal saudosismo, pois o nome do bar era apropriado.

Vez ou outra, tenho necessidade de escrever sobre aquela época. Tempos felizes e entre tantas ótimas lembranças, Albino e o seu Xodó foram vivências marcantes na minha memória afetiva, pois o antigo bar e seu proprietário eram nossos xodós. É isso.

Elton Tavares

*Texto republicado por motivos de saudade dessa época.