Artistas do RS trazem espetáculo com brincadeiras folclóricas para o Amapá

arte

Por Jorge Abreu

O grupo de artes “Bando de Brincantes”, do Rio Grande do Sul, traz para Macapá o espetáculo “Quaquarela”, que mergulha no pensamento infantil e na cultura popular através de acrobacias, música ao vivo, e materiais cenográficos.

Além das apresentações de teatro, o coletivo de artistas vai promover brincadeiras de rodas, parlendas (versos infantis) e quadrilhas. A programação vai ocorrer no período de 16 a 19 agosto em vários pontos da capital.

Para deficientes auditivos e visuais, o grupo apresenta versões com audiodescrição e interpretação em Libras, bem como jogos adaptados. O encontro aborda também a importância da arte teatral no desenvolvimento humano, como sensorial, perceptivo, emocional, social e cognitivo.

quaquarela (1)

Serão apresentadas reflexões sobre a lógica lúdica do pensamento infantil e sobre a importância da arte nas elaborações subjetivas da criança, por meio de brincadeiras cantadas e movimentações acrobáticas em jogos, canções e folguedos populares.

As oficinas do grupo serão realizadas na Fortaleza de São José de Macapá. As apresentações da peça vão ocorrer no Teatro das Bacabeiras e a palestra será na Universidade Federal do Amapá (Unifap). A entrada para todas as atividades é franca.

quaquarela

Programação do espetáculo Quaquarela:

16 de agosto
Oficina Brincadeiras Populares
Horário: 14h
Local: Fortaleza de São José de Macapá

17 de agosto
Apresentação do espetáculo Quaquarela
Horário: 14h30
Local: Teatro das Bacabeiras

18 de agosto
Apresentação do espetáculo Quaquarela
Horário: 10h
Local: Teatro das Bacabeiras
Apresentação do espetáculo Quaquarela, com audiodescrição e libras
Horário: 14h30
Local: Teatro das Bacabeiras

19 de agosto
Palestra Pesquisa: Teatro e Desenvolvimento Infantil
Horário: 9h
Local: Unifap
Oficina Jogos para todos
Horário: 14h
Local: Fortaleza de São José de Macapá

Fonte: G1 Amapá

Artistas de 10 estados se apresentam no Circuito Sesc Amazônia das Artes

sesc

Teatro, música e dança fazem parte da grande programação do circuito Sesc Amazônia das Artes, que trouxe ao Amapá artistas de dez estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para apresentações durante esta semana, com encerramento na quinta-feira (18), no salão de eventos do Sesc Araxá, com entrada gratuita.

Grupos teatrais do Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí e Tocantins estão na programação, que tem como objetivo principal divulgar o trabalho dos artistas da Amazônia, na Amazônia, com apoio e incentivo para que esses artistas possam percorrer a região.

Nesta quarta, 17, terá apresentações de teatro do grupo O Imaginário (RO), com a peça “As mulheres de Aluá”, no Salão de Eventos do Sesc, às 20h – Classificação: 16 anos

Na quinta, 18, é a vez de Janaína Lobo (PI), com “Sotaque”, no Salão de Eventos, às 20h – Classificação: Livre.

Fonte: Diário do Amapá

Sesc Amapá recebe circuito Sesc Amazônia das Artes 2016: 10 grupos de dança, teatro e música, do Amapá e outros estados

Amazonia das artes 2016

O Sistema Fecomércio por meio do Sesc Amapá recebe, a partir do dia 8 de agosto, a nona edição do circuito Sesc Amazônia das Artes. O Circuito traz apresentações de dança, teatro e música de grupos de diversos estados do Brasil.

O Sesc Amazônia das Artes é um programa do Serviço Social do Comércio, desenvolvido para a circulação e intercâmbio das artes, que desconstrói a ideia de que não é possível fazer arte fora dos grandes eixos. Trazendo trabalhos com potência criativa, inquietações e provocações de artistas de 10 estados brasileiros, que geograficamente e politicamente estão identificados como Amazônia Legal. Ao mesmo tempo em que as questões naturais os aproximam, os interesses estéticos se mostram diversos e intensos.

Fazem parte deste programa as administrações regionais do Sesc nos estados Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, e o Tocantins, com o apoio técnico e financeiro do Departamento Nacional do Sesc. Juntos já potencializaram o trabalho de mais de 570 artistas, que se conectaram e conheceram públicos diversos.

O Sesc Amazônia das Artes é uma importante rede de intercâmbio das artes e da cultura, que pretende ultrapassar a indispensável ação de divulgar os trabalhos, mas se desafia também a criar laços, fortalecer a criação artística, dar visibilidade para as potencialidades estéticas que aparecem “do lado de cá” do país, encontrar respostas criativas e alternativas para as dificuldades encontradas, como o custo amazônico (custos onerosos de produção, devido as grandes distâncias) e a escassez de políticas públicas para a cultura.

As apresentações seguem de 8 a 18 de agosto, no Salão de Eventos na unidade Sesc Araxá. A entrada é franca, com classificação etária variada de acordo com a apresentação ou espetáculo.

Aproveite a programação:

08/08 (Segunda-feira) Malcriadas (AP) – Teatro
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: 16 anos

09/08 (Terça-feira) – Travessia (AM) – Música
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

10/08 (Quarta-feira) – Música de Brincadeira (AC) – Música
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

11/08 (Quinta-feira) – Fiu, Fiu: Um encontro entre pássaros (MT) – Teatro
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

13/08 (Sábado): Irineu de Palmira e Banda : Show Traduções (TO) – Música
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

14/08 (Domingo) – Velhos caem do céu como canivetes (MA) – Teatro
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: 12 anos

15/08 (Segunda-feira) – Selfie (MT) – Dança
Local: Salão de Eventos / 19h – Classificação: 12 anos

15/08 (Segunda-feira) – Pregões Melodia Das Ruas (PA) – Música
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

16/08 (Terça-feira) – Réquiem para Dois (AM) – Dança
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

17/08 (Quarta-feira) – As mulheres de Aluá (RO) – Teatro
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: 16 anos

18/08 (Quinta-feira) – Sotaque (PI) – Dança
Local: Salão de Eventos / 20h – Classificação: Livre

Serviço:
Setor de Cultura Sesc
Telefone: 3241-4440 (ramal – 227)
Coordenadoria de Comunicação e Marketing

Sobre o Musical Cássia Eller em Macapá (minha resenha do espetáculo)

tacy-e-espindola

Eu já era fã de Cássia Eller pelo vozeirão, atitude e obra da saudosa cantora, morta há 15 anos, mas viva na memória e coração dos amantes da boa música. Da última sexta-feira (24), até ontem (26), no Teatro das Bacabeiras, foi apresentado o espetáculo ‘Cássia Eller – O Musical’, em Macapá.

No último sábado (24), assisti ao espetáculo (essa palavra define bem o que foi aquela apresentação) que contextualiza, entre fatos da vida da cantora e canções que fizeram sucesso na voz de Cássia. Cheguei com muita expectativa, diante de elogios por parte do meu irmão e cunhada, que viram apresentações do mesmo em outros estados. Aliás, o resultado é um fantástico musical sobre a trajetória de Eller, que supre e supera qualquer ansiedade sobre a peça.

Com ótimas atuações, dança e muita música (que vai de samba, forró, blues, reggae e muito rock and roll), o elenco bota pra quebrar e emociona. Principalmente a protagonista, a atriz Tacy Campos, que arrepia com a poderosa voz de Cássia. É igualzinho!

cassia11111

Cássia cantava com uma energia ímpar. Sua história é retratada de forma sublime neste musical. Uma pena ter partido jovem, aos 39 anos, em 29 de Dezembro de 2001, vítima de um infarto.

De volta ao musical, o elenco se reveza nos papéis durante a apresentação, desde família, amores, empresários e demais personagens da vida de Eller. Tudo de uma forma perfeita, interessante, engraçada e dramática na medida certa. Isso com acompanhamento de uma banda de talentosos músicos muito bem ensaiados.

roteiro-musical-cassia-eller

O texto, roteiro, repertório, iluminação, tudo em alto nível. A nota triste é que o Teatro das Bacabeiras não estava lotado. Na verdade, somente a metade da capacidade do espaço estava ocupada, o que me confirma a velha máxima: a maioria que vive reclamando que pra cá não vem nada bom só gosta de porcarias mesmo. Pelo que sei, o Musical foi sucesso de bilheteria por onde passou. Coisas daqui. Uma pena.

 Que venham outros desse tipo, pois em Macapá tem muita gente que curte. E fim de papo!

Elton Tavares

Peça ‘Homens, Santos e Desertores’ chega a Macapá-AP com oficina de atores

AtoresOficina
O Ministério da Cultura e a Petrobras convidam para a peça “Homens, Santos e Desertores”, de Mário Bortolotto, com duas apresentações gratuitas, em Macapá-AP, no espaço do SESI, nos dias 10 e 11 de junho (sexta e sábado), às 20h. O elenco conta com os atores Ricardo Blat e Nelson Yabeta. Blat também vai ministrar uma oficina para atores, das 09h às 13h, no dia 11/06 (sábado), oferecendo 25 vagas. As inscrições já estão abertas. Este espetáculo foi contemplado pelo edital Programa Petrobras Distribuidora de Cultura”.

A peça, dirigida por Ernesto Piccolo, acompanha o encontro entre um jovem estudante e um homem mais velho, que compartilham referências musicais e literárias, e nada mais, aparentemente. A trama não deixa explícito o vínculo que une as personagens, que demonstram afeto na relação, muitas vezes em tons paternais. Eles discutem a sensação de deslocamento de ambos, que parecem optar pela infelicidade como forma de se sentirem autênticos em um mundo onde todos querem fazer parte de alguma coisa. O espetáculo aborda temas como a passagem da adolescência para a vida adulta, bullying e inadequação social.

O espetáculo estreou em julho de 2011 no Teatro de Arena da Caixa Cultural, no Rio de Janeiro. Desde então, se apresentou nas cidades de Vitória-ES, Belo Horizonte-MG, Salvador-BA, Florianópolis-SC, Brasília-DF e Porto Alegre-RS. Para conferir a peça na cidade de Macapá-AP é necessário retirar senhas no teatro, a distribuição começa uma hora antes do início de cada sessão.

Sobre a oficina, Ricardo Blat pretende desenvolver possibilidades cênicas através de exercícios práticos de criação de cena, em um encontro de 4 horas de duração, dando autonomia para que o ator/criador ou estudantes de teatro possam descobrir sua assinatura artística. O workshop acontecerá no próprio espaço do SESI, as inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo email [email protected], basta mandar um currículo resumido de no máximo 15(quinze) linhas e aguardar retorno de aceite.

Serviço:

Peça “Homens, Santos e Desertores”
Local: Espaço do SESI- Rua Leopoldo Machado 2749 – Bairro Trem – Macapá-AP
Dias: 10 e 11 de junho (sexta e sábado)
Horário: 20h
Entrada gratuita, com retirada de senhas uma hora antes do início de cada sessão
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos

Oficina para Atores
Local: Espaço do SESI- Rua Leopoldo Machado 2749 – Bairro Trem – Macapá-AP
Dia: 11/06 (sábado)
Horário: 09h às 13h
Inscrições: [email protected]

Contatos
Marcos Nahmias
Assessor de Imprensa
Registro JP34875-RJ
(21) 983147421 – TIM

Apoio na divulgação local:

Fontes Comunicação & Coaching
www.fontescomunicaco.com
[email protected] ou (96) 98112 9431

Peça teatral nacional chega ao Amapá nessa sexta-feira, 10

peça 1

Peça patrocinada pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura (PPDC), “Homens, santos e desertores” terá apresentações em Belém (PA), nos dias 07 e 08/06, e em Macapá (AP), nos dias 10 e 11/06, sempre com entrada franca. O enredo acompanha o encontro de um jovem estudante (Nelson Yabeta) e um homem mais velho (Ricardo Blat), que compartilham referências literárias e musicais, numa abordagem que trata de adolescência, vida adulta, bullying e inadequação social. A direção é de Ernesto Piccolo.

Além das sessões, estão previstas oficinas conduzidas por um dos atores para grupos de teatro locais, nas quais serão desenvolvidas possibilidades cênicas por meio de exercícios práticos de criação. Cada encontro terá quatro horas de duração.

peça

PPDC – Maior seleção pública para circulação de peças teatrais no Brasil, o Programa Petrobras Distribuidora de Cultura (PPDC) investiu R$ 15 milhões para o biênio 2015-2016. “Homens, santos e desertores” está entre os espetáculos contemplados pela iniciativa, que leva o teatro a todos os estados do país.

SERVIÇO:

Peça: “Homens, santos e desertores”

Macapá/AP
Datas: 10 e 11/06 às 20h
Local: Espaço SESI/Macapá
Endereço: Rua Leopoldo Machado 2749, Bairro Trem – Macapá/AP
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 270 lugares
Ingresso: Gratuito
Oficina para atores: 11/06, às 9h

Fonte: Blog do Calandrini

CEU das Artes recebe projeto de circulação de arte gratuita

teatro123

O CEU das Artes será o primeiro espaço da apresentação teatral gratuita da companhia amapaense Cangapé, que dá início ao circuito do espetáculo “Se deixar, ela canta!”. O grupo pretende ocupar diferentes espaços periféricos da cidade, levando arte a todos. A apresentação será nesta sexta-feira, 27, às 19h.

A Cia. Cangapé, grupo filiado ao Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos do Estado do Amapá (Captta), tem como objetivo difundir e socializar a arte da “palhaçaria”. O projeto estará em outros espaços como Casa do Artesão, Ilha de Santana, Encanto dos Alagados, Unifap e no espaço Cangapé. Este é um projeto genuinamente do grupo, de Circulação de Arte Gratuita. O elenco é formado pelos artistas Alice Araújo, Mauro Santos e Washington Silva.

teatro1

Sinopse

“Se deixar, ela canta!” conta a história de uma das mais belas e talentosas cantoras de todos os tempos, dona de uma brilhante e encantadora voz. Ela não é Maysa, nem Beyoncé, nem Amy Winehouse, ela não é Patrícia Bastos, muito menos Joelma Calypso, ela é nada mais nada menos do que Perualda, a maior estrela da música amapaense, com seu show mais especial. Porém, para este momento está sendo armada uma grande conspiração para atrapalhar o espetáculo de Perualda no palco. Os palhaços Chimbinha e Mulambo vão transformar esse show em uma grande confusão!

Serviço:

Data: 27/05 (sexta-feira)
Hora: 19h
Local: CEU das Artes
Entrada Gratuita

Rita Torrinha/Asscom Fumcult
Contato: 9189-8067

Espetáculo “Seu Portuga” no Teatro das Bacabeiras

seuportuga

Volta ao palco do Teatro das Bacabeiras o maravilhoso espetáculo teatral “Seu Portuga e a Língua Portuguesa”, com os atores Carlos Lima e Josi Ferreira.

Será dia 14 de junho, às 19h. E tem participação especial do cantor e compositor Zé Miguel.

Fonte: Blog da Alcinéa

Sesc Amapá recebe apresentações do espetáculo teatral “Nonada”

SescPeca

A premiada Companhia do Feijão, de São Paulo, desembarcará em Macapá para uma série de atividades no mês de maio. No projeto, o grupo apresentará no Sesc Amapá dias 19 e 20 (quinta e sexta), a partir das 20h, com entrada gratuita, uma das principais montagens de seu repertório, “Nonada”, espetáculo escrito e dirigido por Pedro Pires e Zernesto Pessoa, que em 2016 completa seu 10º aniversário.

Além das sessões do espetáculo, o grupo realizará ainda encontros e bate-papos com o público (em que darão detalhes do processo teatral) e integração com artistas locais, que poderão conhecer o histórico artístico da Companhia do Feijão, que este ano completa 18 anos de trajetória. É importante ressaltar que todas as sessões de “Nonada” contarão com recursos específicos de acessibilidade – legendagem e audiodescrição – transmitidos pelo aplicativo WhatsCine diretamente a smarthphones e tablets. Serão disponibilizados até cinco tablets caso o usuário não possua qualquer aparelho.

Nonada – Fora de um tempo ou lugar, “Nonada” – que traz no elenco os atores Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo, Pedro Pires e Vera Lamy – conta como o dono de uma espécie de circo do mundo dos mortos manipula um personagem desmemoriado, levando-o a descobrir sua trágica origem. A revelação surge de um perverso jogo de gato e rato por uma labiríntica trajetória de encontros com personagens de grandes escritores brasileiros de épocas diversas, como Machado de Assis e Mário de Andrade. Concebido a partir das “memórias” destes personagens, o espetáculo simboliza o processo de “modernização conservadora” que gerou a difusa identidade brasileira.

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo, Pedro Pires e Vera Lamy
Direção e Dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa
Direção Musical: Julio Maluf e Flávio Pires
Cenografia: Petronio Nascimento
Figurinos: Carol Badra
Iluminação: Eric Nowinski e Zernesto Pessoa
Música Original: Flávio Pires, Julio Maluf, Pedro Pires, Vera Lamy e Walter Garcia
Audiodescrição e legendas: Mais Diferenças
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Apoio em Macapá: Sesc Amapá

Serviço:

Assessoria de Comunicação Cia do Feijão
Coordenadoria de Comunicação e Marketing Sesc
Email: [email protected]
Fone: (96) 3241-4440 (Ramal – 235)

Arte Espírita do Amapá no Encontro Nacional de Arte Espírita

13249443_1178474662205563_608267099_n (1)

Artistas espíritas do Amapá começam a embarcar hoje (18), para São Paulo (SP). Eles irão participar e apresentar o Espetáculo “Caminhando com Jesus” no II Encontro Nacional de Arte Espírita(Enarte). O evento acontece na capital paulista em regime integral, no período de 26 a 29 de maio.

13233435_1178473938872302_759497014_nEvento quadrienal realizado pela Associação Brasileira de Artistas Espíritas (Abrarte) com o apoio da União das Sociedades Espíritas de São Paulo (USE), a federativa local. Com 400 participantes, tem como objetivo de reunir em clima fraternal, artistas espíritas de diferentes atuações nas diversas regiões do país, com o intuito de promover a troca de experiências, estudo doutrinário e busca pelo aperfeiçoamento do fazer artístico espírita. Acontece concomitantemente a III Mostra Nacional de Dança Espírita e o Fórum Nacional de Arte Espírita.

A caravana que compõe este trabalho, há três meses se prepara. Composta por 22 artistas da música (Grupo Canto e Luz e Grupo Àmas), da dança (Grupos Passos de Luz e Vitta) e da poesia irão reapresentar es13250421_1178473942205635_1888003126_nte espetáculo que teve estreia no Congresso Espírita do Amapá em 2014. Sob a direção da diretora de arte espírita do Amapá, Maíra Magalhães e do diretor teatral, Thomé Azevedo, serão apresentados 30 minutos da versão resumida desse espetáculo na Escola D. Pedro I, dia 27 de Maio, sexta, feriado de Corpus Christi.

Haverá ainda mais sete trabalhos apresentados além desse Espetáculo, inclusive o Espetáculo de Dança A Porta Falsa da Cia. Isadora Duncan. A Caravana do Amapá é a quarta maior do país somando 42 integrantes.

Assessoria de Comunicação da Federação Espírita do Amapá

No AP, espetáculo ‘Eros Impuro’ fala sobre abuso sexual contra crianças

cre2

Por Estevam Eliel

Estreia na terça-feira (17) no Teatro das Bacabeiras, em Macapá, o espetáculo “Eros Impuro’ que traz o drama do pintor Andrei, que quando criança sofreu abusos e tenta por meio da pintura, se livrar da angústia que o persegue. Apresentação está marcada para as 19h, com entrada gratuita.

Encenada desde 2011, a história mostra um pintor que acredita que encontrará paz ao reproduzir nas telas a energia sentida durante o ato de violência que sofreu, mas como os modelos vivos usados por ele são garotos de programa, a obra é vista como pornográfica.

“O público não é submetido ao choque provocado por esse tipo de crime. Ele não é posto na poltrona como se tivesse diante de um noticiário sensacionalista. Usamos a delicadeza da arte para criarmos um âmbito que evidencia, sobretudo, as sequelas do abusado’, destaca o diretor e dramaturgo Sérgio Maggio.

A peça segue em cartaz até o dia 20 de maio e é uma realização do coletivo Criaturas Alaranjadas, de Brasília (DF).

A companhia vai oferecer também atividades paralelas como oficinas de formação de plateia em escola pública, e “O Exercício da Crítica Teatral”, ministradas por Sérgio Maggio. A programação é gratuita e voltada para artistas, estudantes e apreciadores do teatro.

Além do espetáculo cultural, o coletivo destaca a importância do dia 18 de maio, marcado como o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual. Na data, a companhia vai distribuir em Macapá mil unidades de cartilha de prevenção ao abuso sexual.

Fonte: G1 Amapá

Coletivo Criaturas Alaranjadas apresenta o espetáculo “Eros Impuro” em Macapá

eros34
Depois de passar por Porto Velho (RO), movimentando público superior a mil espectadores, “Eros Impuro”, um dos projetos agraciados pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura, segue a itinerância da região Norte, em Macapá. De 17 a 20 de maio, a peça entra em cartaz no Teatro Bacabeiras, às 19h, com entrada franca. Após sessão do dia 18 (Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Infantil), haverá o painel de debate “A arte diz não ao abuso sexual contra crianças e adolescentes”, com a presença de representantes da sociedade civil e do município e do estado, que trabalham pelos direitos da criança e do adolescente. O projeto vai levar alunos de escola pública para participar das atividades. Não recomendado para menores de 18 anos.

Nascido em Brasília em abril de 2011, “Eros Impuro” toca numa das mazelas da humanidade: a violação ao corpo infantil por meio do sexo e da erotização. Considerado tabu na sociedade, já que a maioria das vezes esse tipo de crime ocorre em ambientes ditos seguros para meninos e meninas (igreja, escola, lar), o abuso sexual é levado ao teatro por meio de uma linguagem sutil, que flerta com o universo subjetivo da criação. “O público não é submetido ao choque provocado por esse tipo de crime. Ele não é posto na poltrona como se tivesse diante de um noticiário sensacionalista. Usamos a delicadeza da arte para criarmos um âmbito que evidencia, sobretudo, as sequelas do abusado”, destaca o diretor e dramaturgo Sérgio Maggio, cujo texto foi premiado, na temporada paulista da montagem, coeros1mo Melhor Dramatur gia de 2013 pelo Portal R7.

Pintura ao vivo

A chegada a Macapá é comemorada pelo grupo. “Chegaremos à capital do Amapá movidos por uma vivência forte, que tivemos em Porto Velho, onde observamos a força que a montagem tem como catalisadora de uma discussão urgente para a sociedade”, ressalta o ator e artista plástico Jones de Abreu, que pinta um quadro ao vivo a cada sessão. Na cidade, eles pretendem distribuir 1 mil unidades de cartilha de prevenção ao abuso. “Esse material nasceu de um pedido do nosso público, que sente a necessidade de informação para educar as crianças que o rodeiam”, completa Jones.

Na cidade de Macapá, o grupo vai realizar atividades paralelas de formação de plateia em escola pública. Um dos destaques no escopo de viagem é a oficina gratuita “O Exercício da Crítica Teatral”, voltada para artistas, estudantes e amantes do teatro e ministrada por Sérgio Maggio (que tem mestrado em crítica pela Universidade de Brasília). Vai ainda ocorrer encontro com artistas locais para uma troca estética.

“Eros Impuro” já circulou por 16 capitais, fez 110 sessões e foi visto por mais de 10 mil espectadores. Já esteve em festivais em Brasília. Vitória, Goiânia e Recife, além de turnês em Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Fortaleza, João Pessoa, São Luis, Porto Alegre, Natal, Porto Velho e São Paulo, onde realizou temporada de 25 sessões com êxito de crítica.

A narrativa revela o deros2rama do pintor Andrei, que sofreu abusos quando criança e tenta se livrar, por meio da arte, da angústia que o persegue. Andrei acredita que encontrará sua redenção quando reproduzir na tela a mesma energia sentida no momento do ato de violência. Mas, como os modelos vivos usados por ele são garotos de programa, sua obra é vista como pornográfica. O pintor é julgado e marginalizado pela sociedade conservadora, e vê-se impedido de expor em galerias e acuado em seu processo obsessivo de criação.

Inspirada também nos limites da arte erótica e no caos da criação artística, que envolve sanidade e loucura, a montagem “Eros Impuro” é fruto da fruição artística do diretor-dramaturgo Sérgio Maggio, que teve a ideia da obra depois da experiência criativa de observar uma tela do ator, artista plástico e protagonista da peça Jones de Abreu. A partir do quadro (que pontua como um gesto cotidiano pode incitar um pensamento erótico), o roteiro foi criado propondo um questionamento sobre as sequelas do abuso sexual.

Para criação da personagem Andrei, no processo de laboratório para viver o pintor, o ator Jones de Abreu visitou um hospital psiquiátrico em Brasília. Conversou com pacientes vítimas de abuso sexual, “algumas de sexualidade muito aflorada”, e que, po337efc30ae23db8152e7200700d570d9_XLrtanto, são censurados pela sociedade. De sua visita à clínica, Jones tirou muitas características de seu personagem – principalmente de uma mulher que desenvolveu neuroses por ter sido vítima de violência sexual cometida, quando era criança, pela mãe.

“Eros Impuro” tem figurino inspirado na obra de Arthur Bispo do Rosário – um parangolé, espécie de manto usado pelo ator. O cenário reproduz uma tela em branco que vai sendo pintada à medida que a iluminação traça seu desenho. A trilha sonora inclui trechos de peças radiofônicas do ator e diretor francês Antonin Artaud. Também há o recurso da projeção de vídeos caseiros, retratando casais em relações sexuais e projeções de obras de artes eróticas.

O espetáculo tem a direção e texto de Sérgio Maggio com Jones de Abreu, iluminação (Vinícius Ferreira), coordenação pedagógica (Tainá Baldez), produção Macapá (Cláudio Silva). Depois da sessão do dia 18 (quarta-feira), haverá o debate “A arte diz não ao abuso sexual contra crianças e adolescentes”.

(Texto: Sérgio Maggio).

Fonte: Diário do Amapá

Espetáculo teatral será apresentado com recursos de acessibilidade no AP

68bf72660a7af432cda0f916fd70551e_XL-768x512

Por Estevam Eliel

O espetáculo “Nonada – Fora de um tempo ou lugar” será apresentado nos dias 19 e 20 de maio, às 20h, no Teatro Porão do Sesc Amapá, na Zona Sul de Macapá. A peça utiliza o aplicativo WhatsCine, em que os atores poderão transmitir toda a encenação para surdos e cegos, através de smartphones e tablets.

O espetáculo é gratuito e completa 10 anos em 2016.

Segundo os organizadores, o aplicativo instala um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e legendas nos aparelhos do público com necessidades especiais, e emite audiodescrição via fones de ouvido, tornando possível a apreciação do espetáculo.

Em cada seção serão disponibilizados até cinco tablets, caso o usuário não possua um aparelho.

Espetáculo

imagesEm cartaz desde 2006, o espetáculo “Nonada” é apresentado pela Companhia do Feijão.

Escrita e dirigida por Pedro Pires e Zernesto Pessoa, a peça conta como o dono de uma espécie de circo do mundo dos mortos manipula um personagem desmemoriado, levando-o a descobrir sua trágica origem.

Segundo a companhia, a peça foi concebida a partir de histórias de personagens como Machado de Assis e Mário de Andrade, e simboliza o processo de “modernização conservadora” que gerou a identidade brasileira.

No fim do espetáculo o grupo convida o público a interagir com os artistas, através de encontros e bate-papos, onde será possível conhecer mais detalhes do processo teatral e o histórico artístico da companhia, que neste ano completa 18 anos de trajetória.

Serviço:

Espetáculo “Nonada – Fora de um tempo ou lugar”
Local: Teatro Porão do Sesc (Rua Jovino Dinoá, nº 4311, bairro Araxá)
Data: 19 e 20 de abril
Hora: 20h
Entrada: franca
Classificação: 12 anos

Fonte: G1 Amapá

Sesc Amapá apresenta o espetáculo Nonada nos dias 19 e 20 de maio

68bf72660a7af432cda0f916fd70551e_XL

A premiada Companhia do Feijão, de São Paulo, desembarcará em Macapá para uma série de atividades no mês de maio. No projeto, o grupo apresentará no Sesc Amapá dias 19 e 20 (quinta e sexta), a partir das 20h, com entrada gratuita, uma das principais montagens de seu repertório, “Nonada”, espetáculo escrito e dirigido por Pedro Pires e Zernesto Pessoa, que em 2016 completa seu 10º aniversário.

Além das sessões do espetáculo, o grupo realizará ainda encontros e bate-papos com o público (em que darão detalhes do processo teatral) e integração com artistas locais, que poderão conhecer o histórico artístico da Companhia do Feijão, que este ano completa 18 anos de trajetória.

É importante ressaltar que todas as sessões de “Nonada” contarão com recursos específicos de acessibilidade – legendagem e audiodescrição – transmitidos pelo aplicativo WhatsCine diretamente a smarthphones e tablets. Serão disponibilizados até cinco tablets caso o espectador com deficiência não esteja portando um aparelho ou um smartphone.

Nonada – Fora de um tempo ou lugar, “Nonada” – que traz no elenco os atores Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo, Pedro Pires e Vera Lamy – conta como o dono de uma espécie de circo do mundo dos mortos manipula um personagem desmemoriado, levando-o a descobrir sua trágica origem. A revelação surge de um perverso jogo de gato e rato por uma labiríntica trajetória de encontros com personagens de grandes escritores brasileiros de épocas diversas, como Machado de Assis e Mário de Andrade. Concebido a partir das “memórias” destes personagens, o espetáculo simboliza o processo de “modernização conservadora” que gerou a difusa identidade brasileira.

Pesquisa – “Nonada” estreou em 2006 e é resultante da pesquisa “Um lugar chamado Brasil – sua história a partir das almas de suas personagens”. A partir das metodologias básicas da Companhia do Feijão para o treinamento do ator e a composição do espetáculo – a criação em processo – foram realizados estudos cênicos de obras e autores literários representativos de quatro períodos históricos brasileiros.

A escolha das obras literárias de cada período histórico teve como base a presença de personagens com a alma marcada pelo momento histórico em que viveram e pela dinâmica social então vigente. Alma marcada: a expressão evoca as impossibilidades de realização pessoal, de sonhos e vontades, ou sua ausência, como uma característica desta alma. Uma marca pelo avesso.

Os atores realizaram experiências com vários personagens e, como contraponto, como campo de observação, foram buscar em suas próprias experiências de vida, em suas almas, o paralelo histórico entre almas antigas e contemporâneas. Durante estes estudos a Companhia buscou idiossincrasias, semelhanças e antagonismos presentes na condição de “ser brasileiro”, a partir do olhar de escritores que se mostraram bons observadores das realidades de suas épocas.

A literatura é tomada pelo grupo como o principal meio de conhecimento da história do Brasil, como o órgão epistemológico por excelência da cultura brasileira. Ou, utilizando uma expressão de Roberto Schwarz, a literatura como espelho de nossas “ideias fora do lugar”, do eterno descompasso de nossas “modernizações conservadoras”.

Fonte: Diário do Amapá