Por Marcelo Guido
Legião Urbana, o primeiro álbum da banda de mesmo nome, foi lançado em 2 de janeiro de 1985. Um disco politizado, rebelde e ao mesmo tempo romântico. Um marco na história do Rock Brasileiro.
Parece que foi ontem, mas já tem trinta e oito anos. 38 anos que a gente começou. Digo “a gente” por que eu e muitas pessoas nos incluímos nessa Legião Urbana e foi a partir desta bolacha que nossas vidas foram tocadas. Com influência mais punk, o álbum trouxe músicas que marcaram a carreira da banda.
“SERÁ”, que a “DANÇA” que querem que a gente participe é essa mesma?, Ou estamos enganados?
Seria apenas “O REGGAE”, que colocaram em uma batida lenta, para que um conformismo tomasse conta de nós. Mas temos um certo “BAADER-MEINHOF BLUES”, para lembrar que a violência é tão fascinante, apesar de nossa vida ser tão normal.
Ai, uma menina que me ensinou quase tudo que eu sei diz que eu tenho medo, mas eu lembro a ela que “AINDA É CEDO”, para me considerar um desnorteado, e estamos os dois “ PERDIDOS NO ESPAÇO”.
Eu a lembro que somos “SOLDADOS”, que pedimos esmolas, somos as sobras da “GERAÇÃO COCA COLA”, por que comemos lixo comercial e industrial e mesmo sem religião ainda somos o futuro da nação. Lembro a ela que basta fazer um dever de casa para crianças derrubarem reis.
Somos o combustível de tudo, somos o “PETRÓLEO DO FUTURO”. E realmente “POR ENQUANTO”, vendemos o’que é certo pra pessoa errada, espero crescer e aparecer.
Esse é o “TEOREMA” de nossas vidas, ou será só imaginação.
“Urbana Legio omnia vincit…” – (“Legião Urbana a tudo vence”).