Sebrae no Amapá promove Fórum de Vereadores no Vale do Jari

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), reúne prefeitos, vice-prefeitos, presidentes das Câmaras Municipais de Vereadores no Fórum de Vereadores no Vale do Jari, onde estão localizados os municípios de Laranjal e Vitória do Jari. O evento acontece no Escritório Regional do Sebrae em Laranjal do Jari, na próxima quinta (30), às 9h.

Segundo a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae no Amapá (UPP), Célia Almeida, na ocasião, o Fórum de Vereadores discute com os membros do poder legislativo municipal, na defesa das pautas municipalistas com menos burocracia e mais desenvolvimento; e sobre as vantagens para o desenvolvimento local, territorial e regional, por meio de consórcio público.

Metodologia

O Fórum de Vereadores do Vale do Jari, visa criar um ambiente de apresentação, interação e motivação aos participantes, respeitando os protocolos de segurança, de acordo com o Decreto Estadual nº 313/2021. O evento ocorre de forma presencial para participação dos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e atores de desenvolvimento. A coordenação é da gerente da Unidade de Políticas Públicas (UPP), Célia Almeida e equipe.

Serviço:

Denyse Quintas
Sebrae no Amapá
Unidade de Marketing e Comunicação: (96)3312-2832

Comunicado – Suspensão do site da Prefeitura de Macapá e alterações de serviços

https://macapa.ap.gov.br/

Comunicamos que o site oficial da Prefeitura de Macapá passa por manutenção. Até a normalização dos serviços digitais, todos os processos ligados à plataforma passam por alteração, tais como:

·         Início das inscrições do processo seletivo simplificado para contratação de entrevistador e digitador social da Secretaria Municipal de Assistência Social adiado para o dia 05/10.

·         Censo Animal será disponibilizado novamente após estabilização do site. Enquanto isso, seguem os atendimentos já selecionados pelo Castramóvel.

·         Serviços da Central do Contribuinte estão disponíveis de forma presencial, de segunda a sexta, das 8h às 14h, na Rua Jovino Dinoá, 488 – Trem ou pelo WhatsApp (96) 98813-3620

Secretaria Municipal de Comunicação Social 

Senac/AP promove evento gratuito sobre Saúde Mental durante a pandemia

Nesta terça-feira (28), às 15h, no auditório do Senac, o Sistema Fecomércio AP, por meio do Senac Amapá, realiza o evento Setembro Amarelo 2021, com o tema “Saúde emocional em tempos de pandemia e isolamento social”. Em formato de mesa redonda, o evento é gratuito, aberto ao público e segue os protocolos de saúde.

Para compor a mesa redonda convidamos as psicólogas Dra. Josiliane Teixeira e Dra. Talyta Pontes, que abordarão as estratégias para enfrentar o adoecimento emocional, as influências e consequências do isolamento social na sociedade, as mudanças de comportamento pós pandemia e os impactos psíquicos e emocionais envolvendo o isolamento social na pandemia.

A mediação do evento fica a cargo do instrutor do Senac, o enfermeiro Pedro Andrade que fará a condução da interação e debate entre os palestrantes.

Setembro Amarelo

Setembro amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio que surgiu em 2015, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar da saúde mental. Sua importância ficou ainda mais evidente na sociedade brasileira, após o surgimento da pandemia e o isolamento social que deixou milhões de pessoas desestabilizadas. É um mês para dar visibilidade à um tema delicado, que têm solução.

Serviço:

Andréa Maciel
Contato: 96 991629993
Assessoria de Comunicação do Senac/AP

Covid-19: Prefeitura de Macapá inicia oferta da 3ª dose para profissionais de saúde; confira os demais grupos

Na terça-feira (28) a Prefeitura de Macapá ofertará a 3ª dose do imunizante contra a Covid-19 aos profissionais da saúde. O público elegível a este reforço vacinal deve, obrigatoriamente, atuar na linha de frente de combate ao coronavírus nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro Covid Santa Inês e hospitais.

Além deste grupo, o imunizante também estará disponível para idosos acima de 70, imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos, que receberão a terceira dose. Paralelo a eles, a vacina contra a Covid-19 também estará disponível às gestantes acima de 18 anos, público geral acima de 12 anos e as pessoas que estão no prazo de encerramento do seu esquema vacinal.

Linha de frente

Os profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao coronavírus e atuam em UBSs, UPAs, Centro Covid Santa Inês e nos hospitais poderão receber a dose de reforço contra a Covid-19.

A aplicação da terceira dose para este grupo será feita no local de trabalho, de acordo com a lista enviada por cada unidade de saúde.

3ª dose para idosos acima de 70 anos, imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos

A oferta da terceira dose do imunizante contra a Covid-10 para os idosos acima de 70 anos, imunideprimidos e transplantados de órgãos sólidos será feita de 8h às 13h e o imunizante estará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Álvaro Corrêa, Novo Horizonte, Pacoval, São Pedro, Marabaixo, Raimundo Hozanan, Rosa Moita, Pedro Barros, Pedrinhas, Brasil Novo e Leozildo Fontoura.

Prazo entre a 2ª e a 3ª dose

É importante que usuário atente ao prazo de aplicação entre a segunda e a terceira dose, que deve ser de 20 semanas para os idosos acima de 70 anos e profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao coronavírus e 28 dias para imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos.

Imunodeprimidos

Os imunodeprimidos são pessoas que apresentam imunodeficiência primária grave, portadoras de HIV/Aids, com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (como exemplo as doenças reumatológicas e auto inflamatórias), além de pacientes transplantados de órgão sólido ou de células tronco, que realizam quimioterapia para câncer, hemodiálise e utilizam corticóides com dose superior a 20 mg por dia e drogas modificadoras da resposta imune. Esse público deverá apresentar um laudo médico que comprove a sua condição.

1ª dose para gestantes acima de 18 anos e público geral acima de 12 anos

As grávidas acima de 18 anos e o público geral acima de 12 anos que iniciarão o seu esquema vacinal contra a Covid-19 poderão fazer o procedimento nas universidades Federal do Amapá (Unifap) do Estado do Amapá (UEAP), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Amapá Garden Shopping, Unidade Covid Santa Inês e Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes. Estes locais estarão fazendo a vacinação deste grupo entre 9h e 15h.

Os usuários entre 12 e 17 devem estar acompanhados de um responsável.

2ª dose de CoronaVac

O público que está no prazo de recebimento da segunda dose do imunizante CoronaVac poderá encerrar o seu esquema vacinal entre 9h e 15h nos pontos de drive-thru localizados na Praça Floriano Peixoto, Estádio Zerão, Rodovia do Curiaú e Marabaixo. A vacina também estará disponível na quadra da Igreja Jesus de Nazaré.

Pfizer

A segunda dose do imunizante Pfizer/BioNTech estará disponível entre 9h e 15h na Unifap, UEAP, Ifap, Amapá Garden Shopping, Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes e Unidade Covid Santa Inês.

Além das pessoas que estão no prazo de recebimento da segunda dose, também poderão receber esta dose o público que está com o prazo de aplicação desta dose previsto para acontecer até 05 de outubro.

AstraZeneca

O imunizante Oxford/AstraZeneca será ofertado nos pontos de drive-thru localizados na Praça Floriano Peixoto, Estádio Zerão, Rodovia do Curiaú e Marabaixo e o público poderá encerrar o seu esquema vacinal entre 9h e 15h. Podem receber a vacina os que estão com prazo de vencimento marcado até o dia 5 de outubro.

Documentação

Todos as pessoas que serão vacinadas deverão apresentar os originais e cópias de um documento oficial com foto, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação, que deve ter a data de aplicação da primeira dose para quem vai receber os imunizantes CoronaVac, Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca. Já o público elegível para a terceira dose, a carteira deverá conter a data da aplicação da segunda dose do imunizante.

Além disso, será exigido o comprovante e vínculo para os profissionais da saúde e o laudo médico que comprove a condição aos imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Cooperativa de costureiras recebe capacitação do SENAI Amapá, no Vale do Jari

Mulheres residentes no Vale do Jari, no sul do estado, participam, entre os dias 15 de setembro e 5 de outubro, de capacitação em modelagem de confecção. O curso é uma iniciativa da Fundação Jari em parceria com o SENAI Amapá e Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (SENAI CETIQT – Rio de Janeiro). As aulas acontecem de maneira presencial na sede da organização e atendem 23 mulheres da Cooperativa Agulhas Versáteis e comunidade local.

O objetivo é formar as costureiras para atender as necessidades e demandas das indústrias por meio da produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Dentro dos conteúdos ministrados, temas como modelagem de peças, o corte de cada tecido de acordo com a gramatura e especificidade, e também os detalhes técnicos para melhorar o trabalho desenvolvido.

De acordo com a coordenadora da Unidade SENAI Vale do Jari, Elisangela Ramos, com o curso, as profissionais vão desenvolver habilidades para oferecer novos produtos ao mercado.

“Levar essa formação para elas significa geração de renda para a comunidade na qual estão inseridas, porque são novas ferramentas e técnicas que vão auxiliá-las a aumentar suas demandas por novos uniformes. Então é muito bom ver o compromisso das alunas”, detalha.

“A capacitação nos ajudará na elaboração de uma ficha técnica dos uniformes e EPI’s, porque nos ensina todos os passos da produção. Desde a busca de fornecedores de qualidade até a precificação do produto final com a meta de fazer um produto de qualidade e com lucro”, explica a presidente da Cooperativa, Alda Martins Costa.

O SENAI Amapá ainda irá realizar a certificação das cooperadas para a produção desses equipamentos de proteção.

Cooperativa Agulhas Versáteis

Idealizado em 2003, além de oferecer a oportunidade de profissionalização, ações de conscientização de cidadania e garantia de direitos, o projeto garante também a renda mensal das mulheres da comunidade local. A finalidade é abastecer o mercado local de vestuário, cuja demanda anual é de 10 mil uniformes profissionais.

CETIQT

Criado em 1949, o CETIQT faz parte da rede SENAI e oferece à indústria e ao mercado um leque de serviços transversais que o consagram como um dos maiores centros latino-americanos de produção de conhecimento aplicado à cadeia produtiva têxtil e de moda.

Serviço:

Ascom SESI/SENAI – AP
Contato: (96) 3084-8944
E-mail: [email protected]

Secult/AP segue com inscrições até 30 de setembro: edital para apresentações culturais no Amapá oferta cachê de até R$ 6,5 mil a artistas

Por Núbia Pacheco

O Amapá abriu inscrições para apresentações em atividades culturais com cachê de até R$ 6,5 mil. Podem participar artistas de diversos segmentos que estão devidamente cadastrados no Sistema de Informações e Indicadores Culturais (Seiic). As inscrições seguem até 30 de setembro pela internet.

CONFIRA O EDITAL

Todas as fichas de inscrição estão disponíveis nesta plataforma digital. Para confirmar a solicitação é necessário preenchê-las e enviá-las até o fim do prazo para o e-mail: [email protected]. Os documentos não podem exceder o tamanho de 10MB.

Espetáculos como os teatrais, podem se inscrever — Foto: Comunidade católica Shalom

São 26 categorias de 11 segmentos artísticos, entre eles música, artes visuais, literatura, circo, capoeira, artes plásticas, capoeira, cultura popular tradicional e indenitária, cultura gospel e outros.

O cachê varia de R$ 1 mil a R$ 6,5 mil por apresentação. Os valores para cada categoria estão detalhados no edital.

O regulamento permite a inscrição de grupos ou apresentação individual. Podem participar tanto microempreendedores individuais (MEI), quanto artistas representados por pessoa jurídica.

Foto: Maksuel Martins / Secom

A seleção é promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP) e objetiva o preenchimento de atrações para o calendário anual de eventos promovidos pela pasta.

O edital foi publicado no Diário Oficial em 30 de agosto e tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado pela Secult.

Fonte: G1 Amapá.

Antirrábica: equipe de vacinação percorrerá área de entorno da Rodovia Duca Serra até as linhas do KM 9

Entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro a equipe de vacinação do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizará a imunização contra a antirrábica na modalidade de busca ativa. A ação acontecerá em toda extensão da área de entorno da Rodovia Duca Serra até as linhas do KM 9.

A vacinação dos cães e gatos acontecerá nos turnos da manhã e tarde, das 8h às 12h e das 14 às 17h, e será direcionada aos animais domésticos acima de três meses de vida e que estão em bom estado de saúde. Aqueles que passam por algum tratamento médico, o qual necessita a utilização de antibiótico ou anti-inflamatório, deverá ser imunizado quando o tratamento for finalizado e sob autorização de um médico veterinário.

A população que não for contemplada na ação realizada na zona oeste da capital poderá fazer o procedimento no prédio do DVA, localizado na alameda Campo Belo, 207-11, no bairro Cabralzinho. O imunizante também está disponível no Canil Municipal, que fica na Rodovia JK, em frente ao Parque de Exposições da Fazendinha.

Nesses dois locais a imunização acontece de 9h às 13h e para receber a dose do imunizante, é necessário apresentar a carteira de vacinação do animal.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Unifap celebra seus 15 anos de existência com seleção de arte visual

Haverá certificado de 4h por arte submetida e premiação surpresa para o artista ganhador.

O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá (CLII/UNIFAP) celebra 15 anos de existência. Para comemorar essa data tão especial, o CLII realizará uma seleção de artes, com o objetivo de definir a sua identidade visual pelos próximos anos.

O CLII é um curso regular de graduação da UNIFAP e atua desde 2007 na formação de professores indígenas do Amapá e norte do Pará, visando atender estudantes indígenas de diferentes povos e possibilitando uma formação específica para atuação na educação escolar indígena.

Podem participar da seleção acadêmicos do CLII e membros das comunidades indígenas do Amapá e Norte do Pará. O acadêmico que enviar proposta de arte receberá um certificado de 4h e a arte selecionada será utilizada como identidade visual dos eventos do curso. O artista ganhador será contemplado com uma premiação surpresa.

As propostas de arte devem ser encaminhadas em formato digital para o email [email protected] até o dia 05 de outubro. No ato, o artista deverá informar nome, aldeia e um breve texto descrevendo o significado do desenho.

Colaboração de texto: Daniele Queiroz (Estagiária do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021).

Exposição “Marabaixo – a essência de um povo” ficará disponível no Sesc Amapá

O projeto Entre Artes, do Sesc Amapá, mais uma vez cumprindo o objetivo de dar palco às produções artísticas locais realiza a exposição “Marabaixo – a essência de um povo”, do artista visual Jeriel. As obras vão estar disponíveis para visitação na Galeria de Artes Antônio Munhoz do Sesc Araxá no período de 24 de setembro a 11 de outubro, depois segue para o 1º piso do Sesc Centro, onde fica até 22 de outubro, com entrada gratuita.

A poética visual das telas de Jeriel nos fazem percorrer pelo imaginário da Amazônia brasileira. Através do olhar do artista, encontramos em suas obras a força do Batuque, a dança do Marabaixo, a vida do ribeirinho amazônico, do caboclo do Norte, dos rios e igarapés, e símbolos da cultura macapaense como a Fortaleza de São José de Macapá e o Monumento Zero do Equador.

Nas criações de Jeriel, transbordam cores, traços, narrativas e temáticas, que não só nos servem ao deslumbre do olhar como ao orgulho de sermos um povo mestiço, rico em patrimônio material e imaterial, em pluralidade e tantos outros aspectos que fazem de nós, brasileiros, singulares e grandiosos. Indagado sobre o seu papel no universo das artes, Jeriel reflete: “o artista é a essência do seu cotidiano e a força da sua cultura”.

Do ponto de vista técnico e estético, o artista traz seu próprio estilo, que ele batizou de “Pop Art Tucuju”. Entre as características mais marcantes do gênero “Pop Art” estão as cores vibrantes e a linguagem figurativa, com as quais Jeriel descobriu afinidade ao longo de seus anos de estudos acadêmicos e experimentações artísticas. Em sua pintura e técnica, ele já buscava composição de cores que levassem em conta o clima da Amazônia. Já a palavra Tucuju remete ao nome do primeiro povo indígena a ocupar o território onde hoje está localizado o estado do Amapá.

As cenas do cotidiano representadas por Jeriel expressam formas e cores de uma estética voltada para a arte regional, simples, mas ao mesmo tempo rica em autenticidade e engajamento, com posicionamento e referências multiculturais do povo Tucuju. “Acho fundamental que todo artista esteja presente em seu tempo e espaço”, declara o artista.

Haynan Iago Araújo – Assessor de Comunicação

Jornalistas fanáticos podem seguir Alexandre Garcia. Mas cuidado com as consequências.

Assistam a esse vídeo na íntegra.
Assistam-no se tiverem estômago, é claro.

Foi por causa das colocações que fez nesse programa, exibido na última sexta-feira (24), que Alexandre Garcia, esse jornalista direitista que envergonha o jornalismo, foi afastado pela emissora.
Foi afastado porque defendeu uma mentira, uma fake news, uma escabrosidade, um absurdo, uma idiotice, uma posição anticiência. Foi afastado porque defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19.

O quadro em que Garcia pontificava chama-se “Liberdade de Opinião”. Mas liberdade de opinião, ou liberdade de expressão, não é a porteira aberta para qualquer um dizer o que bem entende – como propagar mentiras, ameaçar autoridades de agressão, defender a invasão do Supremo, do Congresso e a deflagração de um golpe?

Não. Não é.

Bolsonaristas fanáticos – inclusive jornalistas, como Alexandre Garcia – acham que a liberdade de expressão é um valor ou um princípio quase absoluto. Acham que a liberdade de expressão permite até mesmo que uma pessoa ameace outra de agressão – como o fizeram fanáticos bolsonaristas com ministros do Supremo.

Mas, repita-se, não é assim, não. Liberdade de expressão não se confunde com vários outros tipos penais que, dependendo da situação, precisam ser reprimidos na forma da lei.

O caso de Alexandre Garcia deve servir de exemplo para os jornalistas – brasileiros de um modo geral – que sequer sabem distinguir a liberdade de expressão da disseminação despudorada, irresponsável e criminosa de fake news.

Aliás, esse cidadão agora está convidando todo mundo para segui-lo em seu canal no YouTube.
Ele pensa que, por ser um canal dele, isso lhe se serve como álibi para continuar mentindo a não mais poder.

Então que continue a pensar assim. E arque com as consequências legais dessa conduta.

Fonte: Espaço Aberto.

Covid-19: repescagem para primeira dose continua nesta segunda-feira (27)

Uma nova repescagem para o público que ainda não se vacinou será realizada nesta segunda-feira (27). Público em geral a partir de 12 anos com ou sem comorbidades e gestantes acima de 18 anos terão mais uma oportunidade de iniciar o ciclo de imunização contra a Covid-19. A vacinação acontece em vários pontos da cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) também estende a faixa etária para a dose de reforço, agora idosos acima de 70 anos, além de pessoas imunodeprimidas e transplantadas de órgãos sólidos já podem garantir a sua 3ª dose. Confira os pontos e horários.

1ª dose para público em geral a partir de 12 anos
Todo o público com idade a partir de 12 anos pode receber a primeira dose da vacina na Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Amapá Garden Shopping, Unidade Covid Santa Inês e Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes. O horário é das 9h às 17h.

No ato da vacinação é necessário apresentar as originais e cópias de um documento oficial com foto, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação. No caso dos adolescentes, é necessário estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

1ª dose para gestantes de 18+
As gestantes podem procurar um dos seis pontos disponíveis: Unifap, Ueap, Ifap, Amapá Garden Shopping, Unidade Covid Santa Inês e Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes no horário de 9h a 15h.

3ª dose (dose de reforço)
A oferta da terceira dose para idosos acima de 70 anos, além de pessoas imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Álvaro Corrêa, Novo Horizonte, Pacoval, São Pedro, Marabaixo, Raimundo Hozanan, Rosa Moita, Pedro Barros e Leozildo Fontoura. Esses pontos de vacinação funcionarão das 8h às 13h.

Os imunodeprimidos são pessoas que apresentam imunodeficiência primária grave, portadoras de HIV/Aids, com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (como exemplo as doenças reumatológicas e auto inflamatórias), além de pacientes transplantados de órgão sólido ou de células tronco, que realizam quimioterapia para câncer, hemodiálise e utilizam corticoides com dose superior a 20 mg por dia e drogas modificadoras da resposta imune. Esse público deverá apresentar um laudo médico que comprove a sua condição.

O prazo de aplicação entre a segunda e a terceira dose deve ser de 20 semanas para os idosos acima de 70 anos e de 28 dias para imunodeprimidos e transplantados de órgãos sólidos.

2ª dose de CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech
O público que tem a aplicação da segunda dose do imunizante Pfizer prevista para acontecer até o dia 05 de outubro poderá se vacinar nas instituições de ensino – Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e Instituto Federal do Amapá (Ifap) – Amapá Garden Shopping, Unidade Covid Santa Inês e Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes.

Quem também está com vencimento da segunda dose para o dia 5 de outubro do imunizante Oxford/Astrazeneca já pode completar o ciclo vacinal neste sábado. Assim como, as pessoas que estão com prazo de vencimento de CoronaVac. Os locais de vacinação disponíveis para esse público são na quadra da Igreja Jesus de Nazaré e nos pontos de drive-thru na Praça Floriano Peixoto, Estádio Zerão, Rodovia do Curiaú e Marabaixo. O horário para buscar um dos pontos também é das 9h às 17h.

Documentação
Para todos os públicos é necessário apresentar as originais e cópias de um documento oficial com foto, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação. Além disso, quem vai receber a segunda e a terceira dose do imunizante contra a Covid-19 deverá apresentar, também, a carteira de vacinação com a indicação de aplicação dos imunizantes CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

“Literaturas do Norte” abre inscrições para curso de extensão

São ofertadas 250 vagas e o início das aulas está previsto para o mês de novembro.

O Grupo de Pesquisa e Extensão Literaturas do Norte: vozes e escritas da Amazônia iniciou na quarta-feira, 22, as inscrições para o curso de extensão realizado através do Programa de Formação, Capacitação, Aperfeiçoamento e Idiomas (PROFID). São mais de 250 vagas ofertadas pelo Departamento de Letras e Artes (DEPLA), em parceria com os cursos de Letras Inglês, Francês e Português (EaD).

O curso possui carga horária de 180h, com direito a certificado emitido pela Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (PROEAC). As aulas acontecerão virtualmente nos meses de novembro e dezembro de 2021 e janeiro e fevereiro de 2022, transmitidas pelo perfil do projeto na plataforma YouTube. Para participar, basta acessar o formulário de inscrição até o dia 24 de setembro e anexar a documentação exigida no edital.

O professor e mestre do curso de Letras – Português/Inglês, Marcos Paulo Torres, relata que já no primeiro dia o número de inscrições foi alto. “De início, planejávamos que pudéssemos atender a duas turmas de 30 alunos, em dois semestres de oferta, mas nessa nova condição acabamos aumentando um cadinho esse número… ao invés de 30, abrimos edital ofertando 25o vagas em cada semestre. Findo o primeiro dia de inscrição, já quase atingimos a quantidade de vagas da primeira turma! Esperávamos que a procura fosse grande porque nosso público-alvo é bastante plural […]”, relata o professor.

O grupo de pesquisa nasceu a partir de uma iniciativa do Núcleo de Pesquisas Pós-Coloniais (NePC), em conjunto com os colegiados dos cursos de Letras da universidade. Dentre os objetivos do projeto, temos a promoção de debates sobre os recortes históricos, rurais e urbanos da literatura nortista e do mercado literário da região, o incentivo da produção e circulação de livros entre a população, sejam eles literários ou didáticos, e a fomentação da pesquisa em relação ao assunto entre estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados na área.

“Foto/Imagem: site Literaturas do Norte”.

“Desde o ano de 2020 ele [o projeto] vinha sendo pensado, maturado, até chegar nesse formato em que se oferece. A pandemia acabou por nos apresentar outras propostas e potencialidades de atuação, podendo, inclusive, atender a um público maior do que pensávamos. Também nos permitindo chegar a outras cidades do estado, como Oiapoque, Vitória do Jari e Jaranjal do Jari”, comenta Marcos Paulo.

O curso objetiva promover o interesse e a pesquisa acerca das literaturas produzidas na região norte do país, levando assim a capacitação, aprofundamento e atualização de conhecimento do público-alvo, através dos estudos sobre a identidade e cultura. Segundo Marcos Paulo, qualquer pessoa pode se inscrever, visto que seria impossível promover um diálogo e atingir os objetivos propostos se limitassem o curso a um público restrito.

“O Literaturas do Norte é para todos, que a Amazônia não é única, é plural em sua essência, em seu imaginário e em suas cores, assim como plural é seu povo”, finaliza.

Para mais informações, confira o site do projeto de extensão, onde consta o edital de abertura de inscrição do curso.

Colaboração de texto: Amanda Isis (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021).

Neste sábado (25), rola mais uma edição do projeto “Jazz na Calçada” (música de qualidade) #jazznacalcada #enricodimiceli #coletivojazzamapa #clubedojazzamapa

Hoje (25), a partir das 17h, vai rolar mais uma edição do ”Jazz na Calçada”. O encontro deste sábado contará com a participação especialíssima do violonista, compositor e cantor, Val Milhomem, que se apresentará junto os Coletivo Jazz Amapá. A programação visa a disseminação e valorização da musica instrumental amapaense. A entrada é franca e o público pode levar bebidas.

Iniciado em 2017, o projeto que está em sua 4ª temporada (interrompido em 2020 por conta da pandemia do Covid-19), consiste em uma Jam Session na Calçada da residência de Fineias Nelluty, filho de maestro, músico e produtor cultural hiperativo (ainda bem), com muito improviso e música de primeira.

Foto: divulgação

O ”Jazz na Calçada” conta com apoio da Secretária de Estado da Cultura (Secult/AP), por meio de seu titular, Evandro Milhomen.

“O convite é extensivo aos que curtem e fazem o jazz continuar sendo uma verdadeira inspiração aos que tocam e aos que apreciam a arte de se tocar um instrumento. A partir das 17h, estaremos plugados e fazendo som no Jazz da Calçada. Chegue aí pra ouvir música boa feita por grandes músicos amapaenses”, convida o o idealizador e realizador do projeto, o multiinstrumentista Fineias Nelluty.

As edições do Jazz na Calçada antecipam o Amapá Jazz Festival, que será realizado dias 22 e 23 de outubro e a programação está em fase de fechamento de atrações e é o maior evento de música instrumental do Amapá. Inclusive está no calendário nacional e internacional de eventos do estilo. O festival se consagrou pelo modelo popular, ao ar livre, na beira do rio Amazonas e por oferecer para o público um cardápio inquestionável de músicos, convidados brasileiros e estrangeiros de prestígio, que formam com o cenário um palco de cultura e natureza.

Assista abaixo o vídeo da penúltima edição, realizada no dia 28 de agosto de 2021 e saque o quanto a iniciativa é porreta:

Serviço:

Jazz na Calçada
Local: Avenida Clodóvio Coêlho 787, entre Hamilton Silva e Leopoldo Machado.
Data: 11 de setembro de 2021 (dia também conhecido como hoje).
Horário: a partir das 17h.
Informações: 991151774 – Fineias Nelluty.
Apoio: Secult/AP

Cultura: Grupo Pilão celebra 46 anos de criação (meus parabéns aos “Beatles do Laguinho”)

Grupo Pilão – Foto: Gabriel Flores

Criado em 25 de setembro de 1975, o lendário Grupo Pilão, precursor no uso e valorização da cultura regional do Amapá, celebra 46 anos de existência com uma linda trajetória e incalculável contribuição para a música amapaense e amazônica. Em 2020, para comemorar a data, eles lançaram o videoclipe da canção Pedra Negra, com roteiro e direção do jornalista, produtor cultural e ex-integrante da banda, Jorge Herbert. E ainda teve live lindona no dia 4 de setembro do ano passado. Acredito que hoje eles estão reunidos na casa de um dos “Cantos” para comemorar.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Sobre os 46 anos da banda – Por Fernando Canto (membro fundador e compositor do Grupo Pilão)

No dia que antecedeu nossa apresentação no IV Festival Amapaense da Canção, fiz uma maratona levando no ombro um pilão de madeira de lei que pesava mais de 30 quilos. Carreguei esse artefato do bairro Jacareacanga ao Morro do Sapo, no Laguinho, depois de pedi-lo emprestado à Dona Tertuliana, mãe dos meus amigos João, Jorge e Dora Lima, que até hoje me cobram a devolução. Ele foi usado como instrumento de percussão na música “Geofobia”, de minha autoria e de Jorge Monteiro, classificada para o dito festival.

Apresentamos a música, eu, meu irmão Juvenal e o Bi Trindade, a essa altura meu amigo do conjunto “Fambers” do Grêmio Jesus de Nazaré. Estava formado, então o Grupo Pilão nesse dia 25 de setembro de 1975. E o Bi seria o primeiro pilonista do mundo. A música foi classificada para a final no dia 25 e a turma do Laguinho foi em peso para torcer por nós.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Entretanto, nada ganhamos. Por ironia fui eu que fiz os arranjos das músicas do Sílvio Leopoldo (que estava em Belém estudando na UFPA) e as duas músicas dele ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar interpretadas pelo Manoel Sobral. Houve protesto manifestado pelo pessoal do Laguinho que gritava em passeata na frente da Rádio Difusora, onde fora realizado o evento.

Diziam que era “masturbação cultural”, roubo, preconceito contra a turma do Laguinho e conservadorismo, por não entenderem que o novo sempre pode ser bom. Carregavam o Pilão e gritavam, sob a liderança do poeta Odilardo Lima. Na edição seguinte, o Jornal do Povo estampou a matéria com a seguinte manchete: “Festival termina com vaias ao júri caduco e alienado”, uma clara simpatia ao grupo.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

O tempo passou e cinco anos mais tarde o cantor baiano Raimundo Sodré apresentou no festival da TV Globo a música “A Massa”, usando um pilão como instrumento musical, o que foi considerado inovador pela grande mídia. A música foi um grande sucesso.

O Pilão, que já usava coisas do Marabaixo na época de sua fundação, continuou inovando com projetos que valorizassem a música e a cultura de nossa terra. Fez inúmeros shows, participou de festivais culturais em Caiena e em Kourrou, em Belém, Maceió e Brasília, entre tantos outros lugares, divulgando a música regional e folclórica do Amapá. Gravou três discos (com cerca de 50 músicas) e mapeou a música popular do Estado desde o Marabaixo ao Coatá, das músicas indígenas de trabalho ao Boi-Bumbá, das Folias e Ladainhas ao Batuque e às canções de pássaros.

Fotos: arquivo Grupo Pilão

Realizou projetos nas escolas da capital e do interior onde ninguém ou quase ninguém conhecia nossa cultura, fez ensaios públicos nas praças, tocou nos teatros, na penitenciária, colégios e clubes de serviços, em botecos, ruas e balneários e em todo lugar que era chamado para dar uma “palinha”, sempre ou quase sempre na base do “paga beijo”. Apoiou e participou ativamente de projetos como a Marabaixeta, que resgatou o Marabaixo, agônico àquela época. Enfim, fez o que tinha que ser feito, pois sabíamos que teríamos seguidores confessos como os que estão aí, hoje, realizando o seu trabalho na chamada MPA.

Mesmo lutando com dificuldade, com a falta de apoio em seus projetos, dos quais alguns foram negados para aparecerem depois com outros nomes nas hostes governamentais, tivemos o apoio popular que até hoje dignifica o nome do grupo e o reconhecimento popular de comunidades e da câmara de vereadores.

Agradecemos assim, penhoradamente, a todos que nos honraram com o reconhecimento nesses quarenta anos de disseminação dessa bela cultura e música amazônica, pela nossa terra, nosso mundo identitário.

Foto: arquivo Grupo Pilão

Da minha parte agradeço a todos os que um dia fizeram parte deste grupo, pelo seu importante trabalho que nos sensibilizou pela parceria, tais como Neck, Paulo da Piçarra, Osmar Marinho, Nando, Edson Maciel, Osvaldo Simões, Jorge Herberth, Marilene Azevedo e Déa. E a todos os músicos que sempre nos acompanharam e arranjaram nossas músicas, bem como aos produtores, maquiadores, contrarregras, diretores, costureiros, técnicos de som, de luz e de palco. Agradeço do fundo do coração ao meu amigo Tito Melo pelo tempo que passou conosco e que nos deixou em janeiro deste ano para sempre.

Agradeço em especial ao meu querido irmão de música Bi Trindade, presente todos os instantes no meio de nós, por sua contribuição para o fortalecimento da música popular amapaense como cantor, compositor e tradutor de músicas para o idioma francês.

Aos atuais (e de sempre) meus irmãos Juvenal Canto, grande pesquisador de músicas folclóricas, Eduardo Canto, compositor e percussionista, ao Leonardo Trindade, violonista virtuoso e Orivaldo Azevedo, percussionista e historiador, os mais novos, que estão há quase trinta anos no Grupo, pelo companheirismo que nos uniu todos estes anos em busca da consistência e da identidade da música amapaense.

Foto: Max Renê

Agradeço a todos os que de alguma forma nos ajudaram na divulgação dessa nobre missão, o que seria impossível listá-los: técnicos, produtores, radialistas, jornalistas e fãs, e a alguns governos municipais e estaduais que em algum momento reconheceram a importância do Grupo a para a divulgação da música amapaense, ainda em amadurecimento.

Que venham pelo menos mais 46 anos com a gente sempre unidos pela mesma causa. Obrigadão do Fernando, Juvenal, Orivaldo, Eduardo e Leonardo.

Tenho a honra de ser amigo de alguns desses caras. Pela contribuição incalculável para a música amapaense e cultura geral do Amapá, agradeço e parabenizo os “Beatles do Laguinho” (Elton Tavares).