Música de agora: Planeta Amapari – (Joãozinho Gomes, Val Milhomem e Zé Miguel)

Planeta Amapari – (Joãozinho Gomes, Val Milhomem e Zé Miguel).

Somos filhos dessa terra
E também dessas estrelas
Do infinito e da floresta
Da nação que se constela
Somos o que está em deus
Somos o que esteve aqui
Antes chegarem os teus (anhangá)
Antes de ti

Somos seres de um cometa
Há mil anos luz daqui
Mas no meio do planeta
Somos índios waiãpi
Nossa nave é uma canoa
Feita de cedro e ananim
Navegando o rio onça
Por galáxias sem fim

Procurando vida nova
No planeta amapari
Através da via-láctea
Desse canto curumim

Somos cidadãos do mundo
Meio et, meio tupi
Marcianos de arco e flecha
Astronautas waiãpi

Música e gastronomia: Sexta-feira, 19.04, tem a diva Patrícia Bastos no delicioso restaurante 313, em Macapá

Desde o início da sua carreira, a Macapaense Patrícia Bastos, rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes entre os artistas e compositores Amapaenses e Paulistas.

Patrícia lançou seu primeiro e aclamado álbum de estreia “Pólvora e Fogo” em 2002, “Sobretudo” em 2007 e o premiado “Eu Sou Caboca” em 2010.

Em parceria com Dante Ozzetti, lançou “Zulusa” (2013), “Batom Bacaba” (2016) e” Voz da Taba” (2023), onde alcançou diversas premiações nacionais como o Prêmio da Música Brasileira em 2014 com “Zulusa” e a indicação ao 18º Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Raízes Brasileiras” com “Batom Bacaba” em 2017. Com os parceiros de longa data, Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli, Patrícia lançou “Timbres e Temperos” em 2021.

No ano de 2022, Patrícia cantou no “Rock In Rio”, representando suas origens amazônicas e representando o Amapá nesta edição do clássico festival de música. O ano de 2023 foi um importante ano na carreira da Caboca, Patrícia cantou no “Quilombo Groove” realizado no Quilombo do Curiaú e também na “ExpoFavela”, em sua primeira edição realizada na Amazônia. Também foi o ano em que Patrícia foi convidada a cantar como uma das representantes do povo amazônico em eventos mundiais, como a Cúpula da Amazônia em Belém do Pará, a “Pororoca Sounds” em Nova Iorque nos Estados Unidos da América e na 28ª Conferência das Nações Unidas Sobre a Mudança do Clima em Dubai, Emirados Árabes (COP 28). Atualmente Patrícia está trabalhando na divulgação e turnê de lançamento de seu novo trabalho “Voz da Taba”, lançado no fim de 2023, a turnê esteve recentemente nas cidades de São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

A cantora é nome cada vez mais forte na cena musical atual, tendo parcerias com nomes importantes, como Joãozinho Gomes, Lucina, Socorro Lira, Ná Ozzetti, Enrico Di Miceli, Marcelo Pretto e Caetano Veloso. Sua aldeia passou a ser o Brasil inteiro, esse país que, a partir da voz de Patrícia, passou a reconhecer o seu Norte.

Fonte: Blog da Alcilene

Produção autoral da cena eletrônica amapaense: DJ J Doppler lança música “Voices of Paradise”, nesta sexta-feira (19) – @P_Aureli0

Nesta sexta-feira (19), exatamente à meia-noite (na virada de quinta pra sexta), o DJ J Doppler lançou seu novo trabalho autoral, a música “Voices of Paradise”, do gênero “Progressive House”. O artista que já chamou a atenção com a produção “Waves” e “Oásis”, suas primeiras assinaturas na música eletrônica, promete agradar com a novidade sonora produzida por ele.

Logo após o lançamento, a música entrou automaticamente nas plataformas digitais do artista, como Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, Youtube Music e Youtube.

Apesar de somente dois anos de carreira, J Doppler é reconhecido por DJs veteranos e festejado pela nova geração do cenário da música eletrônica amapaense. Ele falou um pouco sobre seu novo trabalho autoral.

Estou muito feliz com mais esse lançamento. Posso dizer que a Voices of Paradise foi inspirada nas minhas últimas experiências em festas, conhecendo novas músicas, novas possibilidades apresentadas pelos produtores de fora de como se conectar com a pista de dança. Isso me ajudou em criar uma música mais dançante e mais envolvente que pudesse trazer essa conexão juntamente com a minha linha de som”, detalhou o artista.

“Posso dizer que ela é uma música com traços de introspecção, que mergulha profundamente em pensamentos, sentimentos, reflexões e ao mesmo tempo te traz vibrações positivas e eufóricas, o que é perfeito para pista de dança”, finalizou o profissional.

DJ J Doppler – Foto: arquivo pessoal do artista.

Mais sobre o DJ J Doppler

DJ J Doppler tem conquistado espaço e agradado público e crítica com suas seleções. Ele é membro do Coletivo MK Ultra, nova comunidade de DJs que difunde a música eletrônica na capital amapaense.

Aliás, seu nome artístico, Doppler (expressão em inglês que remete a ondas sonoras de alta frequência) é impressa na pele (tatuagens) e no coração do DJ, que é um estudioso de sua mesa e de tudo que pode melhorar sua produção artística.

J Doppler tem talento e coloca uma energia porreta quando se propõe a tocar ou criar. Ele promete uma experiência musical única e tenho certeza que cumprirá a promessa. Portanto, bora curtir a Voices of Paradise . É isso!

Elton Tavares

Música de agora: Mei Mei- Canção de Joãozinho Gomes & Val Milhomem (na voz de Patrícia Bastos)

Mei Mei- Canção de Joãozinho Gomes & Val Milhomem (na voz de Patrícia Bastos)

Mei mei
Cantastes alto o guarani
Ao sol nascente do Japão
Eu no saquê, nô, cabuqui,
Mambembando
Mei mei
Ouça isso aqui no seu buquê
Me deixe ler a sua mão
Eu vejo um céu a lhe cobrir – nosso circo
Mei mei
Eu vejo estrelas e sais pingando aqui
Bonsai sinalizando além
Um picadeiro imenso
Mei mei
Cantastes alto o guarani
Ao sol nascente do Japão
Eu um caqui ao seu beque
Em meu maculelê
Eu nunca quis buscar o que
Imaculasse você
Eu nunca quis haraquiri
Eu só quis lhe querer
Armei a lona da cor do seu vestido
Eu sei, a prima-dona, nissei
É domadora de você
O circo chegou
Vamos todos lá ver a tal mulher
Transforma-se em flor
O circo chegou
Vamos todos lá ver a tal mulher
Malabarista flor

Música de agora: U Amassu I U Dubradú – Patrícia Bastos

U Amassu I U Dubradú – Patrícia Bastos

Ouça U Amassu I U Dubrad…

U primeiro mé chegú
Cumo quem qué africar
Troxe dois baita tambú
Lá dé Mazagão dé lá
Donde tudo cumeçú
Ante dé nós cumeçá
Mé jurú eterno amur
Sé punhú-sé a batucá

I fui tanto du quitum
I quitum i tracatá
Qué a floresta sé calú
Num sé ouvia um sabiá
Jiripoca num piú
Galo deixú dé cantá
Só sé ouvia u tá quitum
I quitum i tracatá

U segundo mé chegú
Cumo quem vem saqueá
Num porrudo dum motô
Batelão dé alto mar
Num pediu u meu amur
Puis pudia mé tumá
Só que num nasci fulô

Pra impostú dispetalá
Era nuite dé tambú
Mão dé coiro au luá
Labisonho mé assustú
Mé sculheu pru seu jantá
Gengibirra mé sarvú
Fez u macho imbriagá
Nu calú du tá quitum

I quitum e tracatá
Su devota dé São José
Lá de bêra du rio-mar
Onde cristo lavú os pé
Quando veio mé batizá
Tive sorte nasci mulhé
Num recanto du Amapá
I nasci pra sorri cantá sorri
Cantá cantá amar cantá
Cantá

U terceiro mé chegú
Muito ante d’eu chega
Este-um só m’infeitú
Cum ané i cum cocá
Mé deu broche dé bambú
Mé incheu de acanetá
Sé assustu-sé cuns tambú
Mas comigo fui dança

Incantú-se cum quitum
I quitum i tracatá
Quando u dia clariú
Sé arvorú me namurá
Mé pintú de urucú
Quis comigo sé casá
Nu imbalo du quitum
I quitum e tracatá

Já u quarto mé chegú
Vindo lá dé Macapá
Trouxe um ramo dé fulô
Chuculate i guaraná
-que caboco sedutú!-
Se assanhú pra mé bejá

Disse que eu tenho jambu
Nu meu beço de alguidá
Mas num su dé qualque um
Cuidei logo dé avisá
Lhé mandei tumá cupu

Açu mesmo é meu sonhá
Incuntrá u meu amur
I cum ele m’incantá
Nu cumpasso du quitum
I quitum e tracatá

Cantora Patrícia Bastos gira a roda da vida. Feliz aniversário, “Caboca”!

Com a estrela Patrícia Bastos

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo oitavo dia de abril, gira a roda da vida a amiga Patrícia Bastos. Uma mulher hiper talentosa e gente fina demais. Por isso lhe rendo homenagens.

Patrícia Bastos é a cantora amapaense mais reconhecida nacionalmente. Além disso, é pirata da batucada e “cabôca” querida demais.

Patrícia Bastos possui seis discos voltados para a música regional – Pólvora e Fogo (2002); Sobre Tudo (2007); Eu Sou Caboca (2009); Zulusa (2013) – trabalho pelo qual foi premiada no 25° Prêmio da Música Brasileira, nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional, além de resultar em turnê por Portugal – Batom Bacaba (2016) – álbum pelo qual foi novamente indicada para a 28ª Edição do Prêmio da Música Brasileira de 2017 nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Cantora – e Timbres e temperos (2021).

Com Patrícia e Bruna

Em setembro de 2022, a cantora se apresentou no Rock in Rio. Ela foi a primeira artista amapaense a se apresentar na história do festival. Já em 2023, ela cantou no “Quilombo Groove” realizado no Quilombo do Curiaú e também na “ExpoFavela”, em sua primeira edição realizada na Amazônia. Também foi o ano em que Patrícia foi convidada a cantar como uma das representantes do povo amazônico em eventos mundiais, como a Cúpula da Amazônia em Belém do Pará, a “Pororoca Sounds” em Nova Iorque nos Estados Unidos da América e na 28ª Conferência das Nações Unidas Sobre a Mudança do Clima em Dubai, Emirados Árabes (COP 28).

Atualmente, Patrícia está com novo trabalho, o disco “Voz da Taba”, lançado no fim de 2023. Que aliás tem participação de nada menos que Caetano Veloso. Essa turnê já passou por cidades como São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Com Bruna, Patrícia e Lene. Encontros paid’éguas!

Sempre fui fã da Patrícia. Além disso, sempre fui divulgador de sua bela obra. Ela enche a todos nós, amapaenses, de orgulho. De um tempo pra cá, consegui ficar mais próximo da artista e a considero uma amiga.

A gente sempre brinca sobre gostarmos de comer uma boa conserva em lata com cebola e já tomamos umas algumas vezes. Até fomos campeões do Carnaval com ela como homenageada do nosso Piratão.

Com Patrícia, Bruna e Lene. Noites porretas!

Além de maior estrela amapaense na música nacional, a “caboca” é gente boa demais. Adoro quando conseguimos formar um “ajuntamento” com ela, pois Patrícia é engraçada, divertida, sem frescura ou fuleiragem.

Patrícia, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com esse talento, sabedoria e coragem. Que tudo que ainda desejares se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Feliz teu dia, mana e obrigado por tanto!

Elton Tavares (mas também posso dizer que falo/escrevo pela Bruna Cereja)

Abril da Resistência: Celebrando a História e os Desafios dos Povos Indígenas e das Mulheres

Sophia Pinheiro – Foto: divulgação

Com o propósito de conscientizar a sociedade e contribuir para a formação de um público engajado e sensível às questões de resistência e igualdade, será realizada uma programação diversificada na Bibliogarden – Biblioteca Comunitária localizada no Amapá Garden Shopping.

O evento “Abril da Resistência” irá reunir, de 17 a 19 de abril, artistas de diversos segmentos culturais e literários do Amapá, alunos da Escola Estadual Indígena Jorge Iaparrá, das escolas Nancy Nina da Costa e Mário Quirino da Silva, e convidados, na Bibliogarden. Estão previstas rodas de conversa, exposições fotográficas, performances artísticas, recitais e uma sessão de cinema – Cine Juremas. A programação gratuita terá início às 18h.

Mapige Gemaque – Foto: divulgação

O objetivo é promover debates artísticos e sociais sobre as lutas históricas de resistência dos povos indígenas e das mulheres. O evento é realizado pelo grupo Abeporá das Palavras, com o apoio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria Estadual da Educação, da Prefeitura de Macapá, Coletivo Juremas, Arte da Pleta, Maré Literária e Amapá Garden Shopping.

“A Bibliogarden é um espaço comunitário que possibilita a visibilidade de diversas expressões artísticas e também promove debates sobre temas fundamentais para a sociedade. Convido a todos a participarem da programação e a compartilharem experiências enriquecedoras durante esses três dias”, destacou Pedro Stkls, poeta e um dos coordenadores da Bibliogarden.

Paiodhy Rodrigues – Foto: divulgação

Confira a programação:
Local: Bibliogarden – Garden Shopping – Rodovia Josmar Chaves Pinto

Quarta-feira, 17
18h – “As multivivências na cultura do teatro ao cinema” – Paiodhy Rodrigues
18h30 – Apresentação do Turé e roda de conversa sobre a cultura e a resistência.
Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Nancy Nina da Costa e artistas do Coletivo Juremas.
Mediação: Secretária Sandra Casimiro, Bruna Karipuna, Alda Ribeiro e Benedito Alcântara.
19h30 – “Cântico de uma travesti” – Sophia Pinheiro
20h – “Remix Poesia” – Poetas Azuis

Poetas Azuis – Foto: divulgação

Quinta-feira, 18
18h – Exibição do curta “A cena da cena” – Cia. Super nova
18h30 – Exposição “Ritos de Passagem” – biojoias eco sustentáveis – Mapige Gemaque
19h – Intercâmbio “Abril Resistência” entre estudantes da Escola Indígena Jorge Iaparrá, Escola Estadual Mário Quirino da Silva e artistas do Coletivo Abeporá das Palavras.
19h30 – Cine Juremas: Sessão de cinema com exibição de filmes produzidos no Amapá
“Os Galibi Marworno” – Coletivo Galibi-Marworno de Audiovisual
“ IBITU PORÔ – Coletivo juremas
“Tempo de Chuva” – Maia Filmes
Roda de conversa com: Rayane Penha, Sandra Casimiro, Davi Marworno e Nani Freire.

Sexta-feira, 19
18h – Exposição fotográfica: Ecos do Amapá – Raih Amorim
18h:30 – Recital “Cigana do Oriente” com Camila Nobre e Gizele belfor
19h – Leitura de textos do livro “A descoberta do mundo em Clarice Lipector”
Mediação: Hayam Chandra, Andreia Lopes e Kassia Modesto

Assessoria de Imprensa: Ana Anspach

Música de agora: Eu Sou Caboca – Patrícia Bastos

Eu Sou Caboca – Patrícia Bastos

Eu Sou Caboca

Eu sou caboca
Não meto a mão em cumbuca
Não marco tucá
Sou nenhum pouco maluca
Nunca fui louca
Só que eu nasci mameluca
Amo a maloca

Onde meu povo batuca
Onde meu povo bituca
Onde meu povo naná
Onde meu povo mandelá
Estarei lá!

Eu sou caboca
A minha voz não caduca
Não fica rouca
Dá troco a quem me cutuca
Nunca fui oca
Trago esse mundo na cuca
Amo a maloca

Onde meu rio tijuca
Onde meu rio pororoca
Onde meu araguari
Onde meu rio marabaixo
Tenho que ir!

Eu sou caboca
Todo tambor me batuca
Adoço a boca
De quem me beijar a nuca
Nunca fui mouca
Nada daqui me embatuca
Amo a maloca

Onde meu povo ticuna
Onde meu povo turuna
Onde meu povo tupi
Onde meu povo reúne
Eu raoni!

Música de agora: Pólvora e Fogo – Patrícia Bastos

Pólvora e Fogo – Patrícia Bastos

Patrícia Bastos e Sideral
Se você pegar na minha mão
a gente pode dar a volta ao mundo
Visitar a Grécia, conhecer o Japão

Se encostar a tua boca em minha boca
e me beijar profundo
vamos ver estrelas, andar em plutão

(refrão)
É pólvora e fogo
a nossa paixão
pura combustão..
Somos como abelha e flor
resulta em mel
milagres do amor

Música de Agora: All My Friends – LCD Soundsystem

All My Friends – LCD Soundsystem

É assim que começa.
Nós voltamos para sua casa.
Verificamos as planilhas
E começamos a entender

E se estiver lotado, tanto melhor,
porque sabemos que ficaremos acordados até tarde.
Mas se você estiver preocupado com o clima
então escolheu o lugar errado para ficar.
É assim que começa.

E então começa.
Você liga o motor.
Nós programamos os controles para o coração do sol,
uma das maneiras de mostrar a nossa idade.

E se o sol surge, se o sol surge, se o sol surge
e eu continuo a não querer ficar zanzando em casa.
Em seguida, é a memória do nosso melhor
que está mantendo-nos em nossos lugares.

Você passou os primeiros cinco anos tentando se ater ao
plano, e nos outros cinco anos a tentar estar com seus amigos
novamente.

Você está falando 45 voltas tão rápido quanto pode,
sim, eu sei que cansa, mas é melhor quando nós
fingimos.

Ele se desfaz,
do jeito que acontece em filmes ruins.
Exceto nas partes, Em que a lição de moral chega

Embora quando estamos ficando sem drogas
e a conversa está se esvaindo
Eu não trocaria uma decisão estúpida
por mais cinco anos de mentiras.

Você perdeu os primeiros 10 anos tão depressa quanto
possível, e as próximos dez pessoas que estão tentando ser
educadas. Quando você está passando oitenta e cinco dias no meio
da França,

Sim, eu sei que fica cansado só onde estão os seus
amigos hoje?

E para dizer a verdade.
Oh, isso poderia ser a última vez.
Então aqui vamos nós,
como a força de uma vela para a noite

E se eu fiz um tolo, se fiz um tolo, se fiz um tolo
na estrada sempre há isso.
E se eu estou arrependido,
Eu ainda posso ir em casa pra isso.

E com um rosto como um pai e uma pose engraçada,
Você pode dormir no avião ou rever o que você disse.
Quando estiver bêbado e as crianças deixam tarefas
impossíveis você pensa bem e reflete, “ei, eu estou finalmente
morto.”

Ah, se a viagem e o plano se separam em suas mãos,
Você olha torto pra si e sua proposta ridícula.
Você esqueceu o que você queria dizer quando você lê o
que você disse,
e você sempre soube que você estava cansado, mas
depois, onde estão os seus amigos hoje?

Onde estão os seus amigos hoje?
Onde estão os seus amigos hoje?

Se eu pudesse ver todos os meus amigos, esta noite,
Se eu pudesse ver todos os meus amigos, esta noite,
Se eu pudesse ver todos os meus amigos, esta noite,
Se eu pudesse ver todos os meus amigos hoje à noite

Cultura: a falta danada que o Projeto Botequim faz nas terças-feiras de Macapá – Republicado por motivos de terça-feira

Foto: Amapá da Minha Terra

Hoje é terça-feira e, por mais de 20 anos, nas terças, o macapaense tinha uma opção cultural: o Projeto Botequim. Realizado de 1994 a 2016 pelo Serviço Social do Comercio (SESC–AP), durante mais de duas décadas, o Botequim fez a alegria dos amantes da música na capital amapaense.

Dos anos 90 até a primeira metade da década seguinte, o projeto rolou no Sesc Araxá e, posteriormente, migrou para o Sesc Centro. Há uns dois anos, nós – notívagos de Macapá que adoramos boas canções, arte e cultura – ficamos órfãos dessa opção, extinta pela atual administração do Sesc.

Conversei com músicos, frequentadores e servidores do Sesc e eles disseram que o Projeto não dava prejuízo e nem lucro. Então por qual motivo o Serviço “SOCIAL” do Comércio acaba com um bem tão importante para o comerciário – e para a sociedade como um todo – como o Projeto Botequim? Perguntei a eles e responderam:

“O Sesc promove exposições, festivais, saraus sobre tema populares às nossas múltiplas culturas, realidades e sociedades. Na área musical realiza eventos para levar ao público instrumentos e ritmos que traduzem um universo rico e genuíno. No Estado do Amapá, gerou o Projeto Botequim, que ofertou por mais de 20 anos oportunidades aos artistas locais um palco para expor sua arte e a população à oportunidade gratuita de apreciação da melhor produção cultural musical tucuju.

Em 2017, infelizmente, o Botequim ainda não teve continuidade, visto que aguarda aprovação do Departamento Nacional com o custeio e apoio financeiro para subsidiar o referido projeto. O Regional Sesc Amapá continua com o compromisso na difusão da cultura, principalmente na modalidade de música, através dos demais projetos: Sesc Canta, Sonora Brasil, Sesc Partituras, Aldeia de Artes Sesc, Amazônia das Artes e Saraus para as todas as tribos (Em 2019 idem!).

O regional Sesc Amapá, principal agente a querer o retorno do projeto, segue trabalhando para voltar a celebrar a cultura amapaense por meio de tão bonito e importante projeto” (Isso em 2017).

Bom, é verdade que o Sesc segue no trabalho cultural descrito aí em cima (e que divulgo sempre neste site), mas será que precisava mesmo extinguir o Projeto Botequim? Será que um espaço tão importante para jovens talentos amapaenses, com uma nova programação realizada semanalmente, precisava deixar de acontecer? Tinha que cortar na carne logo essa iniciativa essencial para a inclusão de novos músicos, que agora não possuem um evento tão necessário. Ali sempre foi sucesso de público e crítica. Sim, pois o Botequim vivia lotado.

Era sempre assim, das 20h à meia-noite das terças-feiras, sabíamos para onde ir. A gente amava o Projeto!

E assim como o Botequim, as boas práticas de Macapá parecem ter um prazo de validade. Os bares com o modelo violão e voz já são escassos nestes tempos.

Espero realmente que o Sesc volte com o Projeto Botequim nas terças-feiras e que o órgão volte a ser um agente de democratização do acesso à cultura semanal. Não se trata somente de entretenimento e diversão com educação, mas a promoção de cultura com qualidade como sempre foi e não deveria ter acabado.

Eu sempre divulgava e ia ao Sesc nas noites de terça desde 1994. Fica a nossa crítica e apelo para que o Projeto Botequim seja retomado o quanto antes. E fim de papo.

Elton Tavares

*Texto de 2017. Republicado por hoje ser terça-feira.

Banda de reggae amapaense Mano Roots lança música inédita em todas as plataformas de música

Na próxima quarta-feira (17), a banda Mano Roots lançará seu mais novo single “Bancos de Areia”, que retrata a paixão de um regueiro por sua musa inspiradora. A música, que embala uma poesia envolvente ao ritmo do reggae tucujú, estará disponível em todas as plataformas de música, tendo como um novo marco na carreira da banda esse momento.

A banda de reggae amapaense Mano Roots, que surgiu em 2003, tem resistido ao tempo e se destacado no cenário musical local com suas músicas autorais. Em 2021, a banda lançou seu primeiro EP de músicas autorais intitulado “Estrada de Mazagão”, que destaca a cultura rasta, combate ao uso de crack e letras que exaltam o criador Jah!

Com esse lançamento, a Mano Roots reafirma seu compromisso com a qualidade musical e a mensagem positiva presente em suas composições. A música “Bancos de Areia” promete conquistar os fãs do reggae com sua melodia cativante e letra inspiradora.

Assessoria de comunicação

Soul To Squeeze (Alma Apertada) – Red Hot Chili Peppers

Soul To Squeeze (Alma Apertada) – Red Hot Chili Peppers

Eu tenho uma doença grave
Eu sangro bem em cima do meu cérebro
Isso parece loucura mas
Isso me deixa com a alma apertada

Bem, todo meu amor está
Com todas as árvores agonizantes Eu grito mas,
Os anjos dos meus sonhos
Se tornaram os demônios da minha ganância

Onde eu vou? Eu simplesmente não sei
Eu fui levando tudo isso lentamente
Quando eu encontrar a paz pra minha mente
Vou te dar um pouco do meu tempo

Hoje o amor sorri pra mim
Leva a minha dor embora, por favor diga
Oh, deixe seu passeio ser livre
Você consegue fazer isso yeah

Onde eu vou? Eu simplesmente não sei
Eu fui levando tudo isso lentamente
Quando eu encontrar a paz pra minha mente
Vou te dar um pouco do meu tempo

Você é realmente tão educado
Bem, eu consegui tudo que preciso
Apenas faço dos meus dias uma brisa
Eu acabo com minha auto-destruição

Isso é amargo baby E é muito doce
Eu estou numa montanha russa
mas estou sobre os meus pés
Me leve para o rio e me deixe na borda
Eu estou voltando, baby Eu estou voltando pra mais

Não posso esquecer, mas não vou esforçar simples prazer
são mais especiais, mas eu não vou arrepender nunca
Onde eu vou? Eu simplesmente não sei
Eu fui levando tudo isso lentamente
Quando eu encontrar a paz pra minha mente
Vou te dar um pouco do meu tempo
Onde eu vou? Eu simplesmente não sei
Eu poderia terminar em algum lugar do México
Quando eu encontrar a paz da minha mente
Eu vou continuar até o fim dos tempos

Música de agora: Dani California – Red Hot Chili Peppers

Dani California – Red Hot Chili Peppers

Nascida no Estado do Mississipi
Getting born in the state of Mississippi
O papai era um policial
Papa was a copper
E a mamãe uma hippie
And mama was a hippie
No Alabama
In Alabama
Ela balançava um martelo
She would swing a hammer
O preço que você tem que pagar quando destrói o panorama
Price you gotta pay when you break the panorama

Ela nunca soube
She never knew
Que havia algo além da pobreza
That there was anything more than poor
Mas o que no mundo
What in the world
Que sua companhia acha que sou?
Does your company take me for?
Bandana preta, doce Louisiana
Black bandana, sweet Louisiana
Roubando um banco no Estado de Indiana
Robbin’ on a bank in the state of Indiana

Ela é uma fugitiva, rebelde e chocante
She’s a runner, rebel and a stunner
Com o seu jeito alegre de dizer
On her merry way sayin’
Querido, o que você vai fazer?
Baby, watcha gonna?
Olhando abaixo do cano
Looking down the barrel
De uma quente pistola 45
Of a hot metal 45
Apenas outro jeito de sobreviver
Just another way to survive

Califórnia, descanse em paz
California, rest in peace
Libertada simultaneamente
Simultaneous release
Califórnia, mostre-me seus dentes
California, show your teeth
Ela é minha freira, eu sou seu padre
She’s my priestess, I’m your priest
Sim, sim
Yeah, yeah

Ela é uma amante, amor, e uma lutadora
She’s a lover, baby, and a fighter
Eu devia ter esperado por isso
Shoulda seen it comin’
Quando ficou um pouco mais brilhante
When it got a little brighter
Com um nome como Dani Califórnia
With a name like Dani California
Ia chegar o dia
The day was gonna come
Em que iria lamentá-la
When I was gonna mourn ya

Um pouco sobrecarregada
A little loaded
Estava tomando outro fôlego
She was stealin’ another breath
Eu amo meu amor até a morte
I love my baby to death

Califórnia, descanse em paz
California, rest in peace
Libertada simultaneamente
Simultaneous release
Califórnia, mostre-me seus dentes
California, show your teeth
Ela é minha freira, eu sou seu padre
She’s my priestess, I’m your priest
Sim, sim
Yeah, yeah

Quem conhecia o teu outro lado?
Who knew the other side of you?
Quem sabia o que os outros morreram para provar?
Who knew what others died to prove?
Honesto demais para te dizer adeus
Too true to say goodbye to you
Honesto demais para dizer, dizer, dizer
Too true to say, say, say

Primeiro a desaparecer
Push the fader
Talentoso animador
Gifted animator
Um para agora
One for the now
E onze para depois
And eleven for the later
Nunca conseguiu chegar a Minnesota
Never made it up to Minnesota
O homem de Dakota do Norte
North Dakota man
Estava atirando pela cota de mortes
Was a gunnin’ for the quota

Lá embaixo no deserto
Down in the badlands
Ela estava guardando o melhor para o final
She was savin’ the best for last
Só dói quando eu rio
It only hurts when I laugh
Se foi muito rápido
Gone too fast

Califórnia, descanse em paz
California, rest in peace
Libertada simultaneamente
Simultaneous release
Califórnia, mostre-me seus dentes
California, show your teeth
Ela é minha freira, eu sou seu padre
She’s my priestess, I’m your priest
Sim, sim
Yeah, yeah

Califórnia, descanse em paz
California, rest in peace
Libertada simultaneamente
Simultaneous release
Califórnia, mostre-me seus dentes
California, show your teeth
Ela é minha freira, eu sou seu padre
She’s my priestess, I’m your priest
Sim, sim
Yeah, yeah