CUFA, Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista se unem em campanha nacional contra a fome

As organizações que mais conhecem a realidade de comunidades vulneráveis no Brasil se uniram em uma iniciativa conjunta contra a fome. CUFA (Central Única das Favelas), Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista acabam de lançar o movimento Panela Cheia – https://www.panelacheiasalva.com.br/ -, que pretende arrecadar recursos para a compra de 2 milhões de cestas básicas para distribuição em todo o país. A iniciativa ainda conta com apoio do UniãoSP e cooperação da UNESCO.

O Panela Cheia chega em um momento de extrema gravidade. Com a pandemia do novo Coronavírus levando a milhares de mortes diárias, os impactos econômicos e sociais fizeram com que a fome se alastrasse ainda mais pelo país. Pesquisa do Data Favela (parceria da CUFA com o Instituto Locomotiva) aponta que quase 7 em cada dez (68%) pessoas que vivem em comunidades no Brasil tiveram piora em sua alimentação em 2021. A média de refeições diárias nestes locais é de menos de duas (1,9) e 68% dos moradores afirmam que, ao longo de 15 dias, em ao menos um faltou dinheiro para comprar comida. Por dados alarmantes como estes, a mensagem da campanha é clara: “Fome mata. Panela cheia salva”.

A meta de 2 milhões de cestas básicas pretende ajudar a encher milhões de panelas de famílias pelo Brasil. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em setembro de 2020, 10 milhões de pessoas estavam em situação de “insegurança alimentar grave”, ou seja, fome. “Este número é bem pior hoje em dia. Estamos chegando perto de uma calamidade porque a pandemia fez piorar ainda mais uma situação que já era gravíssima. A sociedade precisa ter visibilidade disso e agir rapidamente”, afirma Preto Zezé, presidente global da CUFA.

Parte da Frente Nacional Antirracista, Karla Pereira lembra que a maior parte dessa população é negra. “É importante lembrar que a maioria dessas pessoas é negra e deixá-las sozinha não é uma opção. A Frente Nacional Antirracista se uniu à iniciativa porque é fundamental que essas pessoas recebam assistência o mais rápido possível”, explica.

Para Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões, é somente com a junção de forças que a situação pode melhorar. “Duas organizações da favela estão se unindo em uma só campanha, com apoio de entidades sérias e importantes. Mas precisamos de toda a sociedade sensível ao tema e trabalhando junta para solucionar o problema da fome. É desesperador ver tanta mãe de família sem comida em casa”, disse.

No site https://www.panelacheiasalva.com.br/ será possível conhecer mais sobre a campanha e selecionar a instituição para qual a pessoa gostaria de fazer uma doação: CUFA (projeto Mães da Favela), Gerando Falcões (projeto Corona no Paredão) ou Frente Nacional Antirracista. Em ambas o valor arrecadado será utilizado para a compra de cestas básicas físicas ou digitais e que serão distribuídas pelas instituições às comunidades.

A campanha, com abrangência nacional, foi criada pela agência Africa, que assina todas as peças de mobilização social e o clipe da música-tema produzida por Simoninha e Jair Oliveira. O jingle foi criado para dar visibilidade ao problema da fome e convocar todos para a ação por meio do Movimento Panela Cheia. Alcione, Péricles, Fernanda Abreu, Maria Rita, Naiara Azevedo, Carlinhos Brown, Dudu Nobre, Zeca Pagodinho, Lexa e Vanessa da Mata gravaram participações especialíssimas, sem qualquer cachê.

“A África é uma agência que entende que a criatividade e a comunicação são fundamentais no diálogo, na conversa e na conexão entre as pessoas num momento de total disrupção como o que estamos vivendo. A gente usa as ferramentas, a nossa capacidade, o nosso talento e o nosso comprometimento com a sociedade para criar, estimular e promover movimentos como este. Relevância é estar fazendo o que é bom para o próximo”, destaca Sergio Gordilho, copresidente da agência Africa.

Um dos objetivos da união de entidades é buscar mais participação de empresários na doação de cestas básicas. O UniãoSP, que em 2020 distribuiu 620 mil cestas para cerca de 3 milhões de pessoas, entra com a expertise de mobilização empresarial. “Estamos reiterando o nosso apoio neste momento difícil e ajudando quem mais precisa. Tenho certeza que a parceria de CUFA, Gerando Falcões e Frente Nacional Antirracista, com a UNESCO cooperando e o nosso apoio, vai, além de levar comida para inúmeras famílias, mostrar que este tipo de parceria é muito importante num momento de desespero social como o que estamos vivendo”, finaliza Ana Maria Diniz, do Conselho da Península Participações, uma das empresas organizadoras do UniãoSP.

Sobre a CUFA

A CUFA (Central Única das Favelas) é uma organização social brasileira presente em 5 mil favelas por todo o país. A entidade existe há mais de 20 anos e trabalha com esporte, formação de lideranças e empreendedorismo, educação, lazer, cultura e cidadania. Durante a pandemia da Covid-19, a CUFA utilizou sua capilaridade para amenizar ao máximo as dificuldades que os moradores de favela enfrentam. Através do programa Mães da Favela, a instituição entregou cestas básicas, físicas e digitais, e chips com internet gratuita por 6 meses para as mulheres assistidas pela iniciativa. Por seu conhecimento sobre esses territórios, a CUFA criou uma rede de proteção que atingiu mais de 5,8 milhões de pessoas em todo o Brasil, já que está presente e atua nos 26 estados e também no Distrito Federal.

Sobre a Gerando Falcões

A Gerando Falcões é um ecossistema de desenvolvimento social que atua em rede para acelerar o poder de impacto de líderes de periferias de todo país que possuem um sonho em comum: colocar a desigualdade das favelas no museu. Seu foco são iniciativas transformadoras, capazes de gerar resultados de longo prazo. Os projetos se baseiam em esporte e cultura para crianças e adolescentes, qualificação profissional para jovens e adultos e geração de renda.

Sobre a Frente Nacional Antirracista

A Frente é um coletivo de entidades do movimento negro que se uniu para dar repostas à sociedade no combate ao racismo. Para tanto, usa a pluralidade das organizações que a compõem para desenvolver iniciativas capazes de combater o racismo estrutural em empresas, levando o debate sobre a discriminação racial e a necessidade de inserção dos pretos na economia global adiante por meio de interlocução com setor público e com a sociedade em geral.

Sobre o UniãoSP

Fundada em 2020, no começo da pandemia de Covid-19, a iniciativa distribuiu 620 mil cestas básicas, ou seja, 8 mil toneladas de alimentos, e beneficiou cerca de 3 milhões de pessoas. Trata-se de um movimento voluntário de grupos da sociedade civil, que atuam sem qualquer remuneração para fortalecer o combate ao coronavírus no Estado. Participaram do movimento: Península, Instituto Galo da Manhã, Advent, B3, BTG Pactual, XP Inc, Carrefour, JHSH, entre outras instituições.

Sobre a UNESCO

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é uma agência especializada da ONU criada logo após a Segunda Guerra, em 1945, para construir a paz na mente dos homens e das mulheres. Ela atua em cinco áreas de mandato: educação, ciências naturais, ciências humanas e sociais, cultura e comunicação e informação. A Representação da UNESCO no Brasil foi estabelecida em 1964 e desde então tem trabalhado na promoção dos direitos fundamentais – como o direito à educação, à cultura e ao progresso científico, entre outros – além da defesa incansável do diálogo intercultural e da rejeição a todas as formas de preconceito e discriminação.

Central Única das Favelas do Amapá – CUFA AMAPÁ
Coordenador: Izam Paixão
Responsáveis pela campanha no Amapá: Alzira Nogueira (99138-7549) e Ediclei Ribeiro (98146-4460)
Email: [email protected]
Facebook: cufaamapa
Instagram: amapacufa

Em Mazagão, começa a entrega de auxílio-alimentação com emenda de Randolfe

Começou nesta quarta-feira (7), em Mazagão, a entrega pela prefeitura de cestas básicas adquiridas com emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues (REDE).

A ação é referente ao programa de auxílio-alimentação do município e visa combater a insegurança alimentar em tempos de pandemia.

Através de R$ 300 mil alocados por Randolfe para o auxílio em Mazagão, a prefeitura realizou a aquisição de 2 mil cestas básicas. Os alimentos começaram a ser entregues às famílias na sede do município e nos próximos dias começarão a chegar na zona rural e ribeirinha da cidade.

Emendas para Mazagão

No último dia 27, o senador Randolfe Rodrigues esteve em Mazagão e, ao lado do prefeito Dudão Costa, participou do lançamento do auxílio.

Na ocasião, o parlamentar também anunciou a destinação de recursos para a pavimentação de todo o bairro Olaria e para a reforma da Unidade Básica de Saúde Adauto Basílio.

Randolfe e Dudão ainda formalizaram a intenção de compra de 4.750 doses da vacina contra a Covid-19 Sputinik V para Mazagão. A efetivação da compra contará com R$ 285 mil de emenda parlamentar individual do senador.

Alimenta Amapá

Durante a pandemia, para o enfrentamento da fome, Randolfe tem destinado recursos de emenda parlamentar para programas de auxílio alimentação nos municípios do Amapá.

Ao todo, já foram detinados somente este ano R$ 6,8 milhões para ações de segurança alimentar, como a entrega de cestas básicas em Mazagão e a entrega de cartões de vale-compras em Macapá e Santana.

O público-alvo da iniciativa, batizada pelo senador de “Alimenta Amapá”, são trabalhadores de diferentes categorias como autônomos, taxistas, mototaxistas, garçons, motoristas de aplicativos, dentre outras, além de famílias de baixa renda.

“No momento em que a fome cresce no país e a desigualdade grita e favorece a pandemia, começa a chegar ao povo a comida no prato que trabalhamos para garantir. Todos precisam ajudar a evitar que a tragédia social avance. É urgente!”, alertou o senador.

Júlio Miragaia – Ascom Senador Randolfe Rodrigues
Fotos:
– Entrega das cestas (Prefeitura de Mazagão)
– Senador Randolfe e prefeito Dudão (Arquivo mandato/Lee Amil)

Campanha da Unifap arrecada alimentos e produtos de limpeza a famílias carentes

Portão central da Universidade Federal do Amapá — Foto: Jorge Abreu/G1

As dificuldades financeiras enfrentadas por famílias durante a pandemia motivaram uma ação solidária para arrecadação de alimentos e produtos de higiene e limpeza que serão doados a comunidades carentes de Macapá.

Chamada de “Mesa Solidária”, a ação foi uma iniciativa de servidores da Universidade Federal do Amapá (Unifap). As entregas podem ser feitas no portão central da instituição, na Rodovia JK, até esta quarta-feira (7).

Nariton Soares, membro do grupo “Mesa Solidária”, explicou que a distribuição das doações será feita no sábado (10). Serão priorizados acadêmicos atendidos por programas sociais da universidade, mas a comunidade externa não foi esquecida.

“Pensamos no distrito da Fazendinha. Sabemos que algumas pessoas que ali moram dependem do comércio dos bares e restaurantes que estão fechados, então nós iremos atender parte daquela comunidade”, disse.

Segundo Soares, dos 10.826 acadêmicos matriculados na Unifap, cerca de 300 são auxiliados por programas sociais.

Interessados em contribuir com a campanha podem entrar em contato com o grupo “Mesa Solidária” por meio do telefone (96) 99902-6127.

Fonte: G1 Amapá.

Centro de Atividades sociais da Periferia realiza “Ação Solidária na PANDEMIA/ 2021” #CASPContraFome2021

Para diminuir o número de pessoas contaminadas por Covid-19 na cidade Macapá, o Centro de Atividades sociais da Periferia (CASP) faz a distribuição de kits de higiene para famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. A ação solidária será realizada nesta quarta-feira (24), das 9h às 12h, na sede o CASP, localizada na Avenida Francisco Torquato de Araújo, Nª 1151, no bairro Congós.

A ação solitária tem o objetivo de ajudar 150 famílias da periferia do bairro do Congós, com a distribuição de 150 kits de higiene que estão sendo arrecadados pela campanha #Caspcontrafome2021.

Nesse início de 2021, o Amapá enfrenta a segunda onda da pandemia do novo coronavirus. Estamos em Lockdown por sete dias por conta do elevando o número de pessoas contaminadas pela Covid 19, neste período do mês de março.

Sem o auxílio emergencial de R$ 1.200 e R$ 600 reais, muitas famílias que sobrevivem de trabalhos informais, como venda de lanche na rua, estão sem comida na mesa e sem produtos para higienização da casa.

Por conta disso, o CASP solicita a presença da imprensa local para fazer a cobertura desta ação social que tem o objetivo de minimizar o número de ocorrências por covid-19 no Amapá.

Para evitar o contágio da doença, o CASP conta com voluntários que estão divididos em três equipes para a realização desta ação.

Equipe 1 que cuida da organização do distanciamento social das pessoas que receberão os kits

Equipe 2 que cuida da entrega dos kits para as pessoas beneficiadas

Equipe 3 que cuida da comunicação (fotos e vídeos da entrega)

Seja um colaborador e ajuda as famílias mais atingidas pela crise do novo corona vírus.

Contato para doações:

Presidenta
Carmem Duarte: 96 98402-2422 (ligação e Whatsapp)

Vice-presidente
Elrezan Paixão: 98412-2388 (ligação e Whatsapp)

Página no Facebook: Centro de Atividades Sociais da Periferia – CASP

Instagram: @Casp_ap

Mandato Solidário: Randolfe faz doação ao Ijoma e convida parceiros para ampliar a ação

O Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) recebeu neste sábado duzentas cestas básicas para ajudar famílias atendidas pelo Instituto. A ação faz parte do ‘Mandato Solidário” ação desenvolvida pelo gabinete do senador Randolfe Rodrigues.

A seleção de famílias em situação vulnerável ou que estejam com alguém doente de câncer foi feita pela equipe de Assistência Social do Instituto.

O senador Randolfe Rodrigues se comprometeu em buscar mais parceiros para ampliar as doações.

O Ijoma atende cerca de quatrocentas famílias por mês em marcação de consultas, exames, tratamento fora do estado, alimentação e demais necessidades “Por isso, qualquer ajuda é muito importante, fará toda a diferença na vida desses centenas de famílias “, destacou o senador.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Trote solidário incentiva a doação de sangue em Macapá

O trote é uma tradição universitária que marca o início dos estudos em uma instituição de ensino superior, os alunos iniciantes são chamados de calouros. No entanto, a tradição presente no Brasil desde o século XVIII, não é vista com bons olhos graças aos abusos recorrentes durante a, suposta, brincadeira.

A Faculdade Estácio de Macapá desconstrói esse conceito e realiza o Trote Solidário que incentiva os alunos calouros e veteranos a doarem sangue para ajudar a manter o estoque do Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap).

Para a Diretora-presidente, Ruimarisa Martins, a iniciativa da Estácio veio no melhor momento. “Nesse momento de pandemia, os doadores se afastaram. Essa é uma realidade do Brasil e aqui não é diferente. Então, nosso estoque baixou. Além disso houve o aumento de leitos, devido o Covid-19 e os hospitais estão consumindo mais sangue. A campanha da Estácio vai contribuir muito para o atendimento de nossa demanda”, enfatiza a Diretora.

O Diretor da Estácio Macapá, Ronan Afonso, explica como é feito o Trote Solidário. “Nas primeiras semanas de aulas dos calouros buscamos enfatizar a importância da empatia e da solidariedade na doação de sangue. É papel da faculdade contribuir para a formação não só acadêmica/profissional, mas também ajudar na construção de uma sociedade mais solidária. Como forma de contra partida e reconhecimento pelo gesto de solidariedade, a faculdade contempla os alunos doadores de sangue com certificados de horas de atividade complementar”, explica o Gestor da Estácio.

O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) recebe doadores das 7h30 às 12h30 e fica localizado Av. Raimundo Álvares da Costa, 1093, Centro de Macapá.

Requisitos para doação de sangue:

– Ter entre 16 a 69 anos;
– Estar saudável;
– Pesar acima de 50kg;
– Estar descansado e bem alimentado; e
– Portar documento oficial com foto.

Serviço:

Diani Correa Cardoso
Comunicação – Faculdade Estácio de Macapá (Seama)
(96) 99129 0844
Av.: Vereador José Tupinambá de Almeida, 1223
Bairro: Jesus de Nazaré CEP:68.908-126

Programa Mães da Favela faz a distribuição de 36 mil reais em cestas básicas para mães solos de Macapá

A Central Única das Favelas – CUFA do Estado do Amapá realiza o lançamento do Projeto Social “Mães da Favela 2021” distribuindo 36 mil reais em cestas básicas para mães solos que moram nas periferias da cidade de Macapá e que estão em situação de extrema vulnerabilidade social em tempos de PANDEMIA.

A Ação Social acontece, dia 05 de março , das 15hs as 18hs na UEAP (Universidade Estadual do Amapá), e contará com o trabalho voluntário de 15 pessoas (Lideranças da CUFA do Amapá e voluntários das comunidades assistidas pelo projeto).

São 150 cartões vale alimentação no valor de 240 reais cada cartão doado pelo BANCO SANTANDER. No total são 36 mil reais doados para o projeto da CUFA Amapá “Mães da Favela 2021” que atende a 150 famílias das comunidades periféricas da capital do Amapá.

Infelizmente a quantidade de pessoas que buscam o cadastro no projeto é maior que o número doações recebidas. Com isso é preciso fazer a seleção das famílias que mais tem necessidade de receber o benefício.

O valor de 240 reais é destinado a compra dos alimentos.

No ano de 2020 o Programa Mães da Favela beneficiou 5 mil famílias no Amapá com a doação de alimentos, matérias de higiene e limpeza e acesso a comunicação e conectividade à internet através dos Chips doados pela Empresa Alô Social Celular, em parceria com a Operadora Tim, CHIPS que vem com 6 meses de ligações e Internet para usar as redes sociais e pesquisas para os filhos das mães beneficiadas pelo projeto.

Serviço:

Entrega de Cartões às beneficiárias do Programa Mães da Favela
Data: 5 de março de 2021 – Horário: de 15h às 18h.
Local: Quadra do Campus Central da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em Macapá

Mais Informações:

Izam Paixão – Coordenador da CUFA Amapá (98412-2388)
Alzira Nogueira – Liderança CUFA Amapá (99138-7549)

Jovem do Amapá faz relato no Twitter para alertar famílias sobre o Alzheimer

Por Leandra Vianna

A jovem Paula Sibbele Santos, de 28 anos, habitante da cidade de Macapá, no Amapá, fez um emocionante relato na rede social Twitter no intuito de mostrar para outras famílias a importância de reconhecer os sintomas do Alzheimer (doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes como a coordenação motora) precocemente.

“Eu nunca imaginei, há sete anos, que minha mãe/avó estivesse com algo tão grave, não me atentei. Infelizmente, fui aprender com o passar dos anos e a evolução da doença. Hoje, eu interajo com pessoas que leem no Twitter. Pessoas que me mandam mensagens dizendo que sabem o que estamos passando. Essas experiências têm me dado forças para continuar na luta com minha avó”, relata a filha adotiva.

Paula precisa conseguir ajuda para melhorar a qualidade de vida da sua mãe adotiva e avó, Joana Líbia Santos, de 67 anos, que teve um desenvolvimento precoce do Alzheimer e hoje vive acamada.

“A doença começou a desenvolver os sintomas há mais ou menos seis anos. Ela trabalhava como servente em uma escola pública, assim que se aposentou, começamos a notar os sintomas”, afirma a neta/filha.

Diagnóstico difícil

“Nós, desde o início, lutamos para o diagnóstico dela. Mas nenhum médico fechava o quadro. Fomos em cinco neurologistas”, conta Paula.

Fique atento aos sintomas do Alzheimer

Perda da memória recente, declínio mental, dificuldade em pensar e compreender, confusão durante a noite, confusão mental, delírios, desorientação, esquecimentos, invenção de coisas, dificuldade de concentração, incapacidade de fazer cálculos simples e incapacidade de reconhecer coisas comuns são alguns dos sintomas da doença.

Convivendo com o Alzheimer

“Hoje, eu me emociono em dizer que eu estou vendo minha mãe definhar aos nossos olhos. Ela já não conversa mais, só verbaliza poucas palavras. Por exemplo, ela chama a mim e minha tia de ‘mamãe’ porque nós cuidamos dela”, relata a jovem.

Nos últimos três anos, o desenvolvimento da doença acelerou muito e dona Joana foi perdendo os movimentos, o raciocínio e a fala. O quadro tem se agravado e são raras as reações da idosa.

“Às vezes, quando eu chego em casa ela tem lapsos de memória. Quando me vê, fala: Oi minha filha. Mas é muito raro mesmo acontecer. Do meu avô ela ainda lembra, marido dela né? Ela lembra um pouco, às vezes ele fala e ela responde: Oi amor. É bem engraçado”, descreve Paula.

O avô/pai de Paula Sibbele, Raimundo Paulo dos Santos, de 70 anos, é diabético e sofre de pé diabético — uma complicação do diabetes que ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma ferida. Ele teve que fazer uma raspagem em parte do pé no final de 2020 e também inspira cuidados.

Ajuda para tratamento paliativo

“O nosso dia a dia com ela é o seguinte: acordar, fazer o mingau, dar banho e fazer curativo nas escaras. O máximo que conseguimos é sentá-la na cadeira”, lamenta Paula.

A jovem, que é professora de inglês e tem um filho de três anos, ficou sem trabalhar por causa da pandemia. Hoje, dá aulas online e precisa de ajuda financeira para dar mais conforto a dona Joana.

“Eu queria muito ter condições de pagar uma cuidadora, porque está muito pesado só para mim e para minha tia o cuidado. Só a gente se reveza sabe? Quando uma de nós precisa sair, ir ao médico ou algo assim, temos que revezar. Além disso, eu tenho um filho pequeno e os gastos com a minha mãe/avó são altos demais”, conta.

Paula Sibbele faz um alerta importantíssimo! “Eu gostaria de alertar as pessoas a cuidarem dos seus idosos, a levá-los ao médico assim que perceberem algo de errado. Infelizmente, com minha mãe/avó a doença veio muito cedo e de forma arrebatadora”, finaliza.

A família precisa de auxílio para a compra de fraldas geriátricas, produtos de higiene pessoal e medicamentos.

Acompanhe a história pelo Twitter: @paulasibbele.

Para contratar aulas de inglês online para jovens e adultos com Paula Sibbele, entre em contato pelo WhatsApp: (96) 8142-0980

Caso possa contribuir com ajuda financeira, faça o seu depósito pelos meios abaixo:

Pix: 01243808241
PicPay: @paulasibbele

*Com a história relatada na rede social Twitter, Paula busca também o apoio de artistas e pessoas influentes que contribuam no compartilhamento. Nesta terça-feira (23), a atriz Tata Werneck foi uma das pessoas que dividiu com seus seguidores a batalha vivenciada pela moradora sexagenária de um dos bairros mais tradicionais de Macapá, o Laguinho.

**Texto da jornalista Leandra Vianna – Publicado no site www.outrosquinhentos.com
***Apoio pelo Twitter (Informação do jornalista Daniel Alves).

Campanha quer levar criança com doença rara e autismo para tratamento fora do Brasil

Antônio de Eduardo Braga, de 9 anos, é portador da distrofia muscular de duchenne — Foto: Ellem Braga/Divulgação

Rara, degenerativa e sem cura. Essas são características da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença neuromuscular que causa atrofia dos músculos. Esse foi o diagnóstico dado há um ano ao pequeno Antônio de Eduardo Braga, o “Dudu”, de 9 anos. Apesar de difícil, é uma doença que tem tratamento para aliviar o sofrimento do paciente. Por isso, a família faz uma campanha para ir em busca de atendimento especializado fora do Brasil.

Mais comum nos homens, ela se manifesta na infância e afeta a locomoção, chegando a provocar perda dos movimentos das pernas e mãos.

Morador do município de Santana, no Amapá, Dudu também é portador do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A família descreve que o diagnóstico poderia ter acontecido mais cedo, já que desde os 5 anos ele apresenta os sintomas.

O diagnóstico tardio é uma tristeza que guarda a mãe Ellem Braga, de 31 anos. Ela afirma que, se tivesse descoberto mais cedo, a perda do movimento das pernas do filho poderia ter sido evitada.

“Minha tristeza é saber que eu procurei tratamento para meu filho com vários médicos do estado, e todos falaram que não tinha nada de anormal, e devido a isso meu filho parou de andar. Acredito que se eu tivesse descoberto antes ele ainda estaria andando”, contou.

Relatório do hospital Sarah Kubitschek que diagnosticou síndrome em Dudu — Foto: Ellem Braga/Arquivo Pessoal

Entre os sintomas estavam as dificuldades para correr e subir escadas. Com o passar do tempo, as pernas foram ficando cada vez mais fracas. Dudu chegou a fazer fisioterapia e começou a usar uma bota ortopédica, porém sem efeito nenhum.

A descoberta da DMD só veio após uma consulta no Hospital Sarah Kubitschek, em Macapá. Atualmente, Dudu toma quatro medicações e precisa de acompanhamento de nutricionista, fisioterapia, e cardiologista pediátrico, pois a síndrome dele atinge o coração.

Ellem, que é bacharel em direito, paga R$ 400 nas consultas, pois conta que não consegue agendamento dos serviços na rede pública.

Dudu ainda convive com fortes dores no corpo e depende do auxílio da mãe para se alimentar, tomar banho e dormir. A rotina é cansativa, mas o amor da mãe pelo filho supera as dificuldades.

“Devido ele ter perdido o movimento das pernas, ele sente muitas dores e passamos muitas noites em claro porque ele tem distúrbio do sono. Ele usa cadeira de rodas, engordou bastante, pesa 45 quilos, e eu o carrego o dia inteiro. Minhas costas ficam demais doloridas, mas amo o meu filho e faço tudo por ele”, relatou.

Praticamente todos os cuidados são feitos por Ellem, que ainda tem uma filha de 1 ano e mora com a mãe, de 56 anos.

Ellem Braga junto com o filho Dudu — Foto: Ellem Braga/Arquivo Pessoal

A luta agora é para conseguir o valor de R$ 85 mil que irá custear o tratamento de Dudu no Paraguai. Para isso, a família fez uma ‘vaquinha’ virtual, realiza venda de rifas e refeições e ainda tem uma conta poupança que recebe doações. Ellem fala sobre a importância do acompanhamento especializado.

“Cura total da doença não há, mas o tratamento faz com que a criança não sofra as consequências da doença, que são deixar de andar, de mexer as mãos e vir até falecer de uma parada cardiovascular. O tratamento faz com que a criança tenha muitos anos de vida, mesmo convivendo com a doença”, explicou.

Para mais informações sobre a ‘vaquinha’ virtual e as outras formas de ajudar no tratamento, a família disponibilizou o contato (96) 98408-8183.

Fonte: G1 Amapá.

Estudante da Unifap organiza assistência solidária em Laranjal do Jari

A pandemia de Covid-19 causou inúmeros impactos sociais no Brasil. A Universidade Federal do Amapá (Unifap) suspendeu as atividades acadêmicas presenciais em março de 2020, para garantir a segurança de toda a comunidade acadêmica amapaense durante esse período. Diante dessas situações, Estefhany Oliveira, aluna de Tecnologia em Secretariado, organizou o Projeto Laranjal Solidário com seis amigos, para suprir as necessidades básicas de comunidades carentes do município de Laranjal do Jari. O projeto acumula mais de 700 ações de solidariedade, entre doações de cestas básicas e insumos de higiene, e recebeu apoio do grupo Amapá Solidário e da Organização das Nações Unidas (ONU), durante o Apagão ocorrido em novembro de 2020.

Pandemia

Em março de 2020 a discente, concluinte no Campus Marco Zero, retornou para o município de Laranjal do Jari para evitar os custos de vida da capital. Diante da situação atípica causada pela pandemia, a estudante começou o projeto Laranjal Solidário com mais seis amigos. “Quando eu vi que tinha muita gente passando fome, pessoas que dependiam totalmente de ir pra rua conseguir o mantimento diário, eu falei: como essas pessoas estão agora?”, questionou-se. “A gente tem que fazer alguma coisa”. A partir disso, os amigos Clélio Monteiro, Éder Serrão, Julison Pinheiro, Leandro Araújo, Maiki Willyson, Maylon Andrei, Natangilson Moraes e William Júnior se juntaram a Estefhany para ajudar famílias em dificuldade para se alimentar durante a pandemia.

Laranjal Solidário

A equipe solicitou do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) uma lista de famílias que recebiam benefícios governamentais, e usaram como filtro as que possuíam mais integrantes no grupo familiar, necessitando de mais auxílio. O projeto também foi divulgado em redes sociais, para localizar pessoas em situação de vulnerabilidade.

A partir disso, visitaram famílias e coletaram informações para distribuir doações e orientaram sobre os cuidados de prevenção a transmissão do vírus causador da Covid-19. A ação iniciou através de recursos próprios da equipe e de doações virtuais. O projeto usa a quadra de uma igreja e coleta doações através de caixas distribuídas em supermercados. Para fazer o alimento chegar a quem precisa, o grupo utilizou diversos meios, entre veículos emprestados e transporte em catraias e canoas para as comunidades mais isoladas nos municípios de Laranjal e Vitória do Jari.

O grupo usa das redes sociais para prestação de contas com doadores, a primeira doação ocorreu em 14 de maio de 2020, e até janeiro de 2021 já haviam sido contabilizadas 732 ações solidárias do Laranjal Solidário, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) viabilizado pela Rede Amapá Solidário. Ao todo foram distribuídas 302 cestas básicas, 150 máscaras, 120 frascos de álcool em gel e 70 fardos de água nos municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Santana e Macapá. Na capital, foram realizados 60 atendimentos no sopão, fornecido com recursos próprios da equipe, durante o Apagão que interrompeu o fornecimento de energia elétrica em 13 dos 16 municípios do Amapá.

Futuro

O grupo almeja expandir o projeto, tornando-o uma organização não governamental (ONG), para fornecer aulas de inglês, cuidados bucais, cortes de cabelo e outras ações voltadas para a comunidade de Laranjal do Jari. Para isso, Estefhany reforça que as doações são essenciais. “A gente depende da solidariedade das pessoas e da nossa também”, completa a discente. De acordo com ela, essas ações ajudam a se colocar no lugar do próximo, “E se eu ou alguém da minha família estivesse passando por essa situação?”. A estudante se inspira nos pais, que sempre ajudaram quem precisa, e endossa que seu pai melhorou economicamente após receber ajuda quando jovem, por isso continuará ajudando o próximo.

UNOPS e MPT – O projeto Laranjal Solidário recebeu doações de cestas básicas por meio da Rede Amapá Solidário. O projeto organizado por Estefhany foi um dos parceiros que colaboraram com a distribuição de cestas básicas recebidas pela Rede através do UNOPS, o escritório das Nações Unidas especializado em compras. A organização adquiriu 4.175 cestas básicas com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT), que destinou para a Rede Amapá Solidário distribuir.

Como colaborar

O projeto Laranjal Solidário recebe doações em vaquinha online através do link https://abacashi.com/p/jari. Na plataforma é possível realizar doações da partir de R$ 10,00. O projeto possui uma meta mínima de arrecadação de R$ 1.000,00 para custear doações de alimentos e insumos de higiene para as comunidades carentes. Acompanhe as ações do grupo no Instagram @laranjalsolidario

Com informações:

Organização das Nações Unidas – Brasil | Internacional

Redes sociais – Laranjal Solidário

Ascom Unifap

Com baixa no estoque, Hemoap convoca doadores

A unidade atende preferencialmente por agendamento, mas também por livre demanda – Foto: Arquivo Sesa

Por Janine Cruz

O Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap) convoca doadores cadastrados e novos voluntários de todos os tipos sanguíneos, em especial os O+, A+ e B+. Janeiro é um mês que, tradicionalmente, há uma baixa no estoque de sangue e com isso há necessidade de reposição para garantir as demandas da rede hospitalar estadual e particular.

Desde o início da pandemia o Hemoap tem apresentado redução no número de doadores, o que afeta diretamente o estoque de sangue que atende os hospitais. Segundo a diretora Ruimarisa Martins, a preocupação é restabelecer o nível de segurança.

“Só da rede estadual atendemos a sete hospitais, sendo dois do interior. Este mês o Hemoap fechou parcerias com a Pastoral da Juventude e habilitados do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), e já apresentou resultado com a adesão de 70 novos doadores. Mas ainda estamos em alerta, por isso essa convocação”, declarou Ruimarisa.

A unidade atende preferencialmente por agendamento, mas também por livre demanda. Interessados devem comparecer diretamente na unidade, localizada na avenida Raimundo Álvares da Costa, esquina com a rua Jovino Dinoá, pela manhã, entre 7h30 e 12h, ou agendar – dia e horário desejado – pelo site hemoap.reservio.com

Coren-AP: nossa Solidariedade à população e a Enfermagem Amazonense

O Conselho Regional de Enfermagem do Amapá, em nome da Enfermagem Amapaense vem a público manifestar sua solidariedade à população do Amazonas, neste momento tão difícil, diante do colapso do sistema de Saúde, sobrecarregado pelo crescente casos da covid-19.

Manifestamos também o nosso apoio a todos os profissionais de Saúde, pelo compromisso com as pessoas que se encontram enfermo, em uma situação tão adversa e desejamos força a Enfermagem Amazonense.

Sigamos em defesa da VIDA!

Ascom/Coren-AP

Campanha para translado do corpo de mulher amapaense vítima de feminicídio em Goiânia

Movimentos Sociais e de Diretos das Mulheres intensificam campanha para o para translado do corpo da amapaense Caroline Conceição do Nascimento, que foi assassinada na última sexta-feira (01/01/2021), por seu companheiro em Goiânia (GO). Para o transporte da vítima de feminicídio, a família precisa de R$ 12 mil.

“Caroline foi vítima de feminicídio e sua família tem o direito de se despedir com dignidade. Nesse momento de dor o afeto é consolo. Colabore com qualquer quantia ou façam contato com quem conheçam para colaborar”, frisou a ativista pelos Direitos das Mulheres, assistente social e mestre em sociologia, Alzira Nogueira.

Veja aqui como doar:

*Informações de Alzira Nogueira, que está na mobilização.

Bando da Amizade realiza Ação Solidária para arrecadar alimentos

Banco da Amizade substitui festa dos 49 anos de criação por Ação Solidária e vai arrecadar alimentos não perecíveis que serão doados, em forma de cestas básicas, as famílias carentes do bairro do Laguinho e adjacências.

A ação filantrópica será no modelo drive thru e acontecerá no dia 02 de janeiro, sábado, a partir das 9h, com término previsto para às 18h.

O posto de arrecadação será no Banco da Amizade, no Laguinho, onde a diretoria disponibilizará de um container que vai armazenar os alimentos recebidos.

Todos os protocolos de higiene e distanciamento serão adotados para que a equipe e colaboradores, tenham a saúde preservada.

A diretoria reforça que não haverá aglomeração de pessoas, nem trabalhando na ação e nem de parceiros doadores. “Quem for doar alimentos, não vai precisar descer do seu carro. Nossa equipe estará usando máscara de proteção, luvas e álcool em gel, e vai buscar a doação na porta do carro. Esse alimento também será higienizado com álcool 70°, antes de ser armazenado no container”, garante o presidente do BA, Vagner Pantoja.

Em tempos de pandemia do Corona Vírus, onde as famílias enfrentam dificuldades para trabalhar e colocar comida na mesa, o Banco da Amizade mais uma vez demonstra solidariedade e tenta amenizar o sofrimento dessas pessoas de nossa comunidade. Contamos com a colaboração de todos. Doar é o gesto mais nobre de amor ao próximo!

Serviço:

* Ação Filantrópica – Driver thru
* Sábado, 02.01.
* Início: 09h
* Local: Banco da Amizade (Rua General Rondon, entre Padre Manoel da Nóbrega e José Antônio Siqueira), no Laguinho.

Tica Lemos
Assessoria comunicação do Banco da Amizade