Arraiá do Meio do Mundo abre com Concurso Garota Fefap

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A programação da quadra junina realizada pela Federação das Entidades Folclóricas do Amapá (FEFAP) em parceria com o Governo do Estado (GEA), o Arraiá no Meio do Mundo, inicia oficialmente nesta sexta-feira, 5, com o concurso Garota Fefap 2015, que elege a miss dos folguedos. Dezesseis garotas concorrem ao título, faixa e premiação surpresa em dinheiro, para os três primeiros lugares.q1

É a sétima edição do concurso e vai acontecer no Theatro do Samba da Universidade de Samba Boêmios. Todas as candidatas que irão desfilar, cumpriram as normas e etapas, como horários e presença nos ensaios e coquetel de apresentação para garantirem as bonificações, que ainda podem ser conquistadas no dia 5, a exemplo do horário de chegada no concurso e comportamento da torcida.

De acordo com o regulamento, cada candidata terá cinco minutos para se apresentar dentro do tema escolhido e descrito na sinopse que estará nas mãos dos jurados, dois para cada quesito. Os quesitos julgados são: coreografia, indumentária, desembaraço, simpatia e temática. A ordem do desfile obedece o sorteio feito durante o coquetel, e as candidatas são divididas de acordo com o estilo de seu grupo, estilizada ou tradicional.

Abrimos Arraiá do Meio do Mundo com este concurso que movimenta a quadra junina e valoriza q11e resgata as competições de misses desta época. É importante para os grupos terem sua miss eleita, o que envolve o empenho de todos e uma equipe de profissionais como, cabeleireiros, maquiadores, coreógrafos e estilistas”, disse a presidente da Federação, Daiana Ronieli.

Serviço:

Data: 5 de junho
Local: Theatro do Samba da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
Hora: 21h
Mesa: R$ 100,00
Individual: R$ 10,00

ORDEM DE Aq111PRESENTAÇÃO

ESTILIZADAS

1 – Pequena Dama – Leidiane Carvalho
2 – Cruzeiro do Sul – Bruna Simões
3 – Raízes Culturais – Nanna Brito
4 – Explosão Junina – Tamy Matos
5 – Rosas de Ouro – Laís Araújo
6 – Império do Sertão – Samara Marques
7 – Geração Junina – Gabriele Brasil
8 – Tradição Junina – Vera Balieiro
9 – Minha Flor – Nayara Souza
10 – Verde e Amarelo – Karen Milena
11 – Raio de Sol – Gabriela Petraglia da Silva
12 – Coração Mazaganense – Luciana Lima

TRADICIONAISq1111

1 – Xodó Junino – Cleobiane Ferreira
2 – Aventureiros do Norte – Luana Carolina
3 – Paniquetes dos Matutos – Melissa Naiane
4 – Sensação Junina – Andresa Gama

Fotos: Quadra Junina Oficial do GEA/2014

Assessoria de Comunicação – FEFAP
Arraiá do Meio do Mundo

Cultura: novos Conselheiros de Cultura do Estado priorizam valorização dos artistas de todos os municípios e criação do Sistema Estadual de Cultura

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Os novos Conselheiros de Cultura do Amapá, para o biênio 2015/2017, tomaram posse e darão início às atividades de fomentação da arte no Estado. Representado por 16 membros efetivos e 04 suplentes, a formação do Conselho (ConseC) é paritária, 50% eleita por integrantes dos segmentos culturais, e a outra metade indicada pelo chefe do Poder Executivo. O Governador Waldez Góes deu posse aos Conselheiros, e Porfírio Freitas, o Popó, ativista cultural, e ex-gestor da área na esfera municipal foi eleito para a Presidência do ConseC.

O presidente Popó Freitas garante que a criação do Sistema Estadual de Cultura, a formação de artistas, a realização de concurso público para a área cultural e a escuta popular em todos os municípios são prioridades. “A criação do Sistema é a essência do nosso trabalho, porque garante o funcionamento das políticas culturais como política de Estado e agregam a criação do Plano, SNIC e o Fundo Estadual de Cultura”. O Presidente assegura, ainda, a reformulação da Lei de Incentivo à Cultura e a regulamentação dos órgãos vinculados à Secretaria Estadual de Cultura (Secult).

“Entre as atribuições do Conselho, está a regulamentação do que foi criado em benefício da arte e garanculturaamapatir instrumentos de valorização da cultura e dos artistas, por isso estaremos juntos com a Secult e a Assembleia Legislativa, e vamos firmar parcerias com outras instituições e universidades. A fomentação da arte passa pela organização do setor, e qualificação e valorização profissional. Artistas e produtores precisam estar preparados para assumir com responsabilidade e condições técnicas, a condução das instituições públicas que promovem a cultura”, disse Popó.

O próximo passo do ConseC é chegar até aos promotores de cultura, instituições e artistas dos municípios amapaenses, e de outros Estados. O planejamento prevê a criação do Gabinete Digital, para troca de informações e experiências, e transparência das ações do Conselho; a formação do Fórum de Gestores Municipais de Cultura e de Presidentes de Conselhos Municipais de Cultura de todo o Amapá; e as audiências públicas para escutar as manifestações que servirão de base para o Sistema Estadual de Cultura.

Conselheiros de Cultura que representam o Governo do Amapá (GEA)

conselho1João Porfírio Freitas, Benjamim Melo Monteiro, Maria de Fátima Furtado, Maria José Pantoja Figueiredo, Pedro Paulo da Cunha Carvalho, Manoel Francisco de Matos, Carlos Dinelson Coutinho, Silvia Otoni de Farias. Suplentes: Elson Carmo Costa e Arlete Nunes de Carvalho.

Conselheiros eleitos pela sociedade civil

Ana Cleide Pereira Carvalho (Artesanato), Jamesson Márcio Pinheiro (Artes Visuais), Uliclelson Luis Pereira (Audiovisual), Jorge Ferreira Figueiredo (Cultura Popular e Afrodescendentes), José Lidivan Ferreira (Dança), Tiago de Oliveira Quingosta (Literatura), Angelo Albertino Queiroz (Música), Wenner George Ribeiro (Teatro). Suplentes: Luiz Alberto da Silva Lima (Capoeira).

HOJE: Cantora Brenda Melo encerra programação da X Aldeia de Arte Sesc Povos da Floresta

Aldeia X - Foto Brenda Melo com Logo

Por Fernanda Picanço

Neste sábado (30), às 22h encerrando a programação da X Aldeia de Arte Sesc Povos da Floresta, a cantora Brenda Melo assume o palco do Sesc Centro apresentando o Show Amapalizada. O espetáculo musical destaca a música do Amapá e suas influências, englobando em seu repertório musicas do Cd “Tática e hit’s amapaenses que marcam a história e cultura do povo e que ficaram eternizados nas vozes e versos de grandes artistas locais.

Brenda Melo pretende homenagear os artistas amapaenses interpretando músicas de Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Val Milhomem, Patrícia Bastos, Oneide Bastos, Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli, Zé Miguel, Marcelo Dias, Grupo Pilão, entre outros.

O Show é completamente tucuju, buscando evidenciar a musicalidade do Amapá início ao fim, apresentando e proporcionando ao público o contato direto com nossos sons. O Show possui duração de 2h de pura viagem pela tradição, história, crença, jeito de ser de nosso povo tucuju. Além de apresentar nosso lugar, através dos belos versos de nossos poetas.

Brenda Melo

Cantora, “amapalizada”, foi como, carinhosamente, denominaram a cantora Brenda Melo, pois incorporou o estado do Amapá com seu lugar e sua cultura como sua identidade. Nasceu em Brasília-DF, porém desde 01 (um) ano de idade mora no Amapá, ao lado de sua família materna e nunca mais saiu de “sua terra”, como se orgulha muito em denominar.

Iniciou sua trajetória profissional em 2010, como show Brenda Melo – acústico, que no ano seguinte cresceu e se tornou o show “Canta Brasil”, show estes, que por profissionalismo e aceitação foram muito difundidos no Estado do Amapá, inclusive participarem de projetos do Sesc Amapá, denominados “Projeto Botequim”, Sescanta e “Aldeia Sesc Povos da Floresta”.

Ficha técnica do espetáculo “Amapalizada”:

Brenda Melo – voz
Odilon Acácio (Taronga)
Contrabaixo e Direção musical

Edson Costa (Fabinho)
Violão

Fábio Mont’alverne
Percussão 1

Nena Silva
Percussão 2

Assessoria de Comunicação e Marketing
Email: [email protected]
Fone: (96)3241-4440 (Ramal 235) / (96)99134-0130
Site: www.sescamapa.com.br
Facebook: Sistema Fecomércio Amapá

Administrador Sócio Ambiental alega ter tido um caso com loira da estrada de Santana

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Administrador Sócio Ambiental alega ter tido um caso com loira da estrada de Santana

Um cidadão amapaense, que não quis se identificar, deixou os integrantes da mesa de um tradicional bar da cidade de Macapá assustados, ao afirmar que teria passado uma noite de amor tão inesquecível quanto inacreditável em um motel da rodovia JK.

O fato teria ocorrido quando ele se dirigia para cidade portuária de Santana afim de curtir a noite com as nativas da região que frequentam a badalada pista de dança da boate Dimpu`s Club.loirafantasma1

Mas o seu objetivo foi interrompido bruscamente por uma visão inusitada. Segundo ele, ao dobrar na ultima curva antes da rotatória da fazendinha, uma loira exuberante de vestido branco apareceu na estrada acenando com o polegar pedindo carona, enquanto sutilmente levantava a borda da saia. Neste mesmo instante o motorista apertou forte no freio deixando marcas de pneu ao longo do asfalto.

Com o carro parado, ele baixou o vidro manualmente, então uma força estranha e hipnotizante tomou conta de cada molécula do meu ser. Esse momento intenso de deslumbre e magia deu a ele a sensação de que aquela mulher estava dentro da sua cabeça, uma coisa inexplicável segundo ele.

Então depois de colocar o seu queixo caído no lugar, conseguiu fazer um breve contato verbal: “Aí gata, onde é hoje?” Ele perguntou.mulher-estrada

Ela não teria respondido, mas considerou aquelas palavras um convite.

“Ela simplesmente sumiu da rodovia e apareceu sentada no banco do passageiro ao meu lado, já com o cinto de segurança apertado”. Revelou assustado.

Nesse momento, lembranças confusas da noite inicial vieram à tona. Que foi que eu bebi? Que foi que eu fumei? Isso é real? Ele se perguntava sem perceber que o carro já não obedecia aos seus comandos. Acelerava sozinho, passava as marchas sozinho e até o pisca-pisca ligava nas curvas, sem que ele movesse um músculo.

Ele não soube expldownload (3)icar como, mas quando se deu conta, estava estendido numa cama circular olhando para seu reflexo no espelho do teto do quarto. Enquanto isso, a loira saboreava o seu medo com um sorriso de satisfação. Então, em um piscar de olhos tão rápido quanto qualquer piscada de olhos, ela teria ficado nua e flutuado na sua direção substituindo todo aquele medo por um desejo ardente jamais sentido por um ser humano.

Daí pra frente ele preferiu guardar os detalhes do resto historia, alegou que as pessoas não entenderiam. Mas afirmou que hoje já pode morrer tranquilo, porque nada nesse mundo vai proporcionar a ele o prazer que sentiu naquela noite inesquecível.

Andre Mont’ Alverne

* Eu tava no bar quando o cara contou esse causo e também ri muito (Elton Tavares).

Federação Espírita do Amapá exibe Curta metragem “AGORA JÁ FOI”, neste sábado 31

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O Curta metragem “Agora Já Foi!” recebeu duas premiações das quatro oferecidas no Festival de Cinema Transcendental de Brasília, ocorrido no último dia 23. O curta foi agraciado com o prêmio de melhor direção e de melhor filme, o prêmio máximo do festival.

O filme é uma realização da Federação Espírita do Amapá- FEAP, em coprodução com Amazônia Filmes, sendo parte do projeto Semeamar que objetiva alertar os jovens para questão do aborto e do suicídio, tão presente em nossa sociedade, já que o maior índice nacional de suicídio e aborto entre os jovens está justamente no Amapá.

O roteiro e direção é da jovem amapaense Manuela Oliveira, preparação de elenco de Thomé Azevedo, direção de produção Ana Vidigal e produção executiva de Felipe Menezes.

A principal função do filme é servir de ferramenta para o projeto Semeamar da Federação Espírita que pretende exibi-lo nas escolas de ensino médio e fazer debate sobre os temas aborto e suicídio.

A Federação Espírita fará uma Avant Premiere no Cine Imperator no dia 06 de junho, às 10 horas da manhã, para lançar o filme à sociedade amapaense, com entrega de 1kg de alimento não perecível como entrada.

Sinopse

“Agora já foi” é um curta-metragem espírita produzido em linguagem jovem que aborda o suicídio e aborto. Ana, uma adolescente, vivencia uma gravidez inesperada junto com seu namorado Eduardo. A trama se desenrola entre o conflito de interromper a vida, através do aborto, ou a permissão em receber o filho concretizando sua reencarnação para a vitória do dom mais precioso, a vida!

Ficha Técnica

Roteiro e Direção MANUELA OLIVEIRA
Produção Executiva FELIPE MENEZES
Fotografia SADY MENESCAL e JÚLIO BACKK
Direção de Elenco TOMÉ AZEVEDO
Direção de Produção ANA VIDIGAL
Direção de Arte MAÍRA MAGALHÃES
Montagem: ANDRÉ CANTUÁRIA
Finalização: ÍCARO REIS

Elenco Principal:
GABRIELA SALMAN
GABRIEL BRITO
CELIANA WALDECK
CLAUDIA OLIVEIRA
LUIZA MELO
RUDÁ MAGALHAES
Música Tema
OSMAR JUNIOR

Realização: FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO AMAPÁ
Co-Produção: AMAZÔNIA FILMES

Com participação de Nilson Chaves: Zé Miguel retoma carreira com o projeto Conexão Amazônia

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Nilson Chaves e Zé Miguel – Foto: Chico Terra.

No próximo sábado, 30, quem a música regional poderá acompanhar a retomada da carreira do cantor e compositor Zé Miguel. Ele inicia um novo projeto chamado de Conexão Amazônia, que na verdade é um recomeço do movimento Costa Norte criado nos anos 90, quando os compositores da Amazônia se uniram para disseminar a música da região.

Para o início do Conexão Amazônia, Zé Miguel terá a companhia de vários compositores, entre eles um dos fundadores do movimento, o cantor e compositor paraense Nilson Chaves, que na década de 90 viu a necessidade da criação de um movimento de disseminação das produções artísticas da Amazônia. SelesNafes.Com conversou com o compositor, que está deixando a política partidária de lado e traça novos caminhos para sua carreira. Acompanhe os principais trechos da entrevista concedida a Anderson Calandrini.

SelesNafes.Com: Como surgiu o movimento Costa Norte?

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Artistas como Osmar Júnior e Val Milhomem participaram do projeto Costa Norte

Zé Miguel: O Nilson chaves foi um dos primeiros artistas da Amazônia a colocar em prática a ideia do movimento. Ele percebeu que “uma andorinha só não faz verão”. Em outras palavras, ele percebeu que se tivesse se isolado no Pará, teria feito um sucesso efêmero como o que aconteceu com outros nomes da música que foram esquecidos com o tempo. Assim nasceu o movimento. Nós cantávamos as composições do Nilson e ele nos cantava lá no Pará. Então começamos a disseminar as nossas composições. Essa parceria nos fez conhecidos do público de todas as idades e estruturou nossas carreiras até hoje.

E qual foi o resultado de todo esse processo?

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Zé Miguel quer reunir novamente os cantores da Região Norte em um projeto comum

Um dos resultados desse movimento foi a perpetuação de músicas como Vida Boa, lançada em 1991, mas que hoje é cantarolada por crianças dentro das escolas. Tudo porque os pais que escutaram essas músicas lá atrás, perpetuam nossa cultura musical dentro de suas casas. Ela é uma música regionalíssima, de temática fechada, mas que hoje é cantada por garotos de 13 e 14 anos. É um fenômeno parecido com o que aconteceu com a Legião Urbana e os Beatles, guardadas as devidas proporções, é claro.

Além da disseminação através do movimento, o que você acha que a população vê em suas composições que possam explicar essa perpetuação?

A gente mexe com a questão da identidade do povo da Amazônia. Quando cantamos uma canção, sempre buscamos mexer com a identidade. Levar ao consumidor do produto uma localização regional, seja com relação à floresta, seja com relação às questões urbanas. Na nossa região você pode comer açaí e caviar numa boa. Aqui, se você tem condições de comer caviar você vai comer, mas isso não te impede de comer um belo pirão de açaí com tamuatá. Buscamos mexer com essa localização. Nós vivemos isso, e a nossa música nos permite buscar essa identidade.

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Faz parte do projeto uma revista que conta a história da música regional

E como o projeto Conexão Amazônia ajudará nessa disseminação?

Esse movimento vai abrir espaço no mercado para a música da Amazônia. O projeto tem o objetivo de levar essa relação para o resto do país. Vamos começar embrionariamente através desses encontros, como o que acontecerá no dia 30. Vamos cantar com a presença de Nilson Chaves. Depois provavelmente serei convidado pelo Nilson para um show em Belém. Também receberei artistas de outros estados, para que possamos dar força a esse universo que começa agora no final do mês. O objetivo é criar um grande evento para disseminar nossas composições, reunindo os setes estados da Amazônia em Macapá e contando se possível com as Guianas, que fazem fronteiras com a Amazônia. Vamos montar um grande movimento em forma de feira e promover debates no Norte do Brasil. Nossa pretensão é encerrar o projeto com um grande show no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Também há um projeto de uma revista que contará a história da música regional?

Esse era um projeto antigo que hoje se tornou realidade. Estava escrevendo um livro e vi que esse material poderia ser dividido para contar a história do movimento Costa Norte. Uma forma de não deixar essa história se perder. Na 1ª edição da Revista Memória em Movimento, traremos a minha vida e obra, onde conto um pouco da minha trajetória, da minha discografia. Já tenho um segundo número que chamará “Origens” onde conto como conheci os compositores do Costa Norte, Osmar Júnior, Roneri, Amadeu e outros.

Você passou um período afastado do meio musical por ter assumido a Secretaria de Estado da Cultura, como foi essa etapa afastado dos palcos?

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Nos anos 90 a voz do Amapá ecoou pelo Brasil – Foto: Antônio Sena

O período que passei na secretaria eu me afastei das atividades artísticas. Passei três anos e seis meses. Nesse período fiz apenas dois shows. Uma parada brusca, já que eu vinha de uma fase de viver da música. Fazia quatro shows grandes em um mês e isso permitia me sustentar, construir minha casa, ter um bom carro. Por conta desse afastamento os convites também pararam. Quando resolvi retomar minha carreira esbarrei em algumas dificuldades, já que novos artistas surgem e nossos trabalhos são engavetados. Então resolvi minha vida política. Essa questão hoje está resolvida. Já fiz tudo o que podia fazer. Todo o meu envolvimento chegou ao fim. Agora quero retomar minha vida musical e voltar a ativa, resgatando a música da região com a ajuda dos velhos e novos compositores do Norte.

Fonte: SelesNafes.Com

Marabaixo – É tempo de fé e tradição na Favela

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Neste final de semana o Ciclo do Marabaixo tem continuidade na Favela, atual bairro Santa Rita, com novenas, Baile dos Sócios e o Marabaixo do Mastro. As homenagens são em homenagem à Santíssima Trindade, realizadas desde a década de 40 pela família da pioneira Gertrudes Saturnino. A programação do Ciclo do Marabaixo começou na Semana Santa, nos bairros Laguinho e Favela, e encerra em 4 de junho, dia de Corpus Christi.

Sexta-feira, 22, inicia a novena da Santíssima, a partir das 19h, no Barracão da Tia Gertrudes (Av. Duque de Caxias, entre Manoel Eudóxio Pereira e Professor Tostes), marcando o momento de fé e devoção, quando a comunidade agradece, louva e pede bênçãos. O novenário encerra no dia 30. Após a abertura da novena, às 21h, a Associação Berço das Tradições Amapaenses, realiza o Baile dos Sócios, costume antigo, que reúne os devotos, com roupas de gala para dançar. Há alguns anos o baile foi substituído por rodadas de marabaixo, e volta agora resgatando a tradição.

Dia 24 é Domingo do Mastro, e os devotos e participantes dançam marabaixo das 16h até o amanhecer da segunda-feira, quando os mastros são erguidos ao som das caixas e cânticos. É a mais forte manifestação do Ciclo, que comprova a fé na Santíssima Trindade, com a resistência física e devoção. Um mastro é enfeitado com as folhas de murta, que representa a fartura, e o outro é azul e branco, cores da Santíssima. Os dois levam em cima as bandeiras com a coroa Trindade. Após os mastros serem levantados, é servido o café da manhã.

A programação continua no dia 31, dedicado às crianças, em cumprimento à uma promessa. A graça alcançada com a gravidez de Gertrudes Saturnino, que deu à luz Natalina Costa, hoje com 84 anos, reforçou a fé, e os festejos passaram a ser realizados em honra à Santíssima Trindade dos Inocentes. Este dia começa com a missa, seguido do café da manhã, e do Almoço dos Inocentes, para doze crianças, que representam os apóstolos. A tarde é de brincadeiras e lanche para a criançada da comunidade da antiga Favela.

Texto: Mariléia Maciel
Foto: Márcia do Carmo

Programação da 13ª Semana Nacional de Museus segue até domingo no Sacaca – Por @AliceValena

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Por Alice Valena, da Agência Amapá

A programação da 13ª Semana Nacional de Museus no Sacaca, iniciada na terça-feira, 19, segue até domingo, 24. Inspirado no tema “Museus Para Uma Sociedade Sustentável”, o evento objetiva estimular a visitação e divulgar a diversidade cultural contida nesse patrimônio amapaense.

Organizada pelo Instituto de Pesquisas Científica e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), que administra o Museu Sacaca, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura.

Além disso, dentro da temporada cultural terá “contação” de histórias, roda de ciranda e visita monitorada. Bem como, oficinas sobre Arqueologia, Farmácia da Terra, Museu Sustentável, dentre outros.

Confira a programação completa da 13ª Semana Nacional dos Museus no Sacaca clicando aqui.

‘A Cigarra e a Formiga’ será atração no palco do Teatro das Bacabeiras

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Foto: Márcia do Carmo

Por Fabiana Figueiredo

O palco do Teatro das Bacabeiras, em Macapá, vai receber o musical “A Cigarra e a Formiga” nos dias 23 e 24 de maio. Escrito para pessoas de várias idades, o espetáculo educativo mostra lições de moral e boa convivência. O musical será apresentado pela segunda vez na capital amapaense. Escrito pelo francês La Fontaine, o espetáculo dialoga sobre amizade, respeito e aceitação das diferenças entre as pessoas.

Utilizando como cenário uma floresta mágica, o enredo conta a história dos amigos Cigarra, Formiga, Dr. Besouro, Espantalho, Joaninha e Marreca que vivem em harmonia e alegria, até que um dia resolvem montar e apresentar um show para toda a bicharada da floresta.

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Foto: Márcia do Carmo

Com uma hora de duração o espetáculo guarda muitas surpresas com canções interpretadas ao vivo no palco. O espetáculo tem direção de Emanoel Freitas.

Os ingressos estarão disponíveis para venda a partir do dia 20 de abril, segundo a produção do show, na internet, no valor de R$ 10. Nos dias de apresentações do espetáculo, os ingressos vão custar R$ 60 na bilheteria do teatro.

Serviço

Musical “A Cigarra e a Formiga”
Dias: 23 e 24 de maio
Hora: às 17h
Local: no Teatro das Bacabeiras
Ingressos antecipados: R$ 10 pela internet
Ingressos da bilheteria: R$ 60

Fonte: G1 Amapá