Música autoral amapaense: Videoclipe da canção “Décimo Primeiro Mês”, da banda Desiderare, faz sucesso e bate 600 visualizações em um só dia

A banda amapaense Desiderare, que trabalha com músicas autorais, comemora as 600 visualizações em um só dia da canção “Décimo Primeiro Mês”. A faixa single faz parte do disco “Absência” – próximo EP do grupo musical – que será lançado ainda este ano.

A formação da banda na época da gravação do clipe era: Lara Utzig (@efemer4) – vocal e violão base; Dinho Jones no contrabaixo; Larissa Lage na flauta e escaleta; Valéria Façanha Coelho na guitarra, violão solo e ukulele e Iann Magal, na bateria. A gravação da faixa contou com a participação especial da Nanda Viana no teclado.

A música foi composta por Lara Utzig e os arranjos foram feitos por todos os integrantes da banda

“Queria dizer que estou extremamente feliz com a repercussão de ‘Décimo Primeiro Mês’ e ver que chegamos a 600 visualizações em um só dia. Mais do que estatística, é incrivelmente reconfortante saber que existe um círculo de pessoas que retroalimentam a circulação da produção artística amapaense. Em nome da Desiderare, obrigada”, frisou Lara Utzig.

Quem ainda não assistiu o videoclipe da música “Décimo Primeiro Mês, saque aqui:


Banda Desiderare

Desiderare significa DESEJAR em italiano. “Sidera” também deriva previamente do latim e quer dizer “sideral”; “vindo das estrelas”. Numa compreensão mais abrangente, trata-se de “esperar aquilo que as estrelas podem trazer”.

Assim, Desiderare é um projeto idealizado em novembro de 2011 e lançado oficialmente em abril de 2012, com repertório autoral. Com canções imersas em um lirismo quase lúdico, as letras possuem uma sensibilidade poética marcante, pois a intertextualidade literária é frequente nas composições.

Foto: Fanpage da banda no facebook (https://www.facebook.com/bandadesiderare/)

Atualmente a banda trabalha com alguns instrumentos experimentais e mescla raízes de ritmos como pós-MPB, o regionalismo amazônico presente na MPA (Música Popular Amapaense), a exemplo do Marabaixo, Folk, Rock, twee e pitadas latinas.

Em maio de 2013, a Desiderare disponibilizou para download gratuito o EP de estreia, “Caleidoscópio”, gravado de forma totalmente independente e lançado pelo blog Som do Norte, ainda com a primeira formação.

Com a segunda formação, também foi lançado o segundo EP, “Eviterno”, em novembro de 2015.

Elton Tavares, com informações de Lara Utzig.

Prefeitura de Macapá lança aplicativo de Carnaval para celular

Para facilitar a vida dos foliões e turistas, a Prefeitura de Macapá lançou o aplicativo “Carnaval Macapá 2020”, na última sexta-feira, 14. Na plataforma, os usuários poderão ter acesso aos sambas de enredo das 10 escolas, agenda com a programação onde ocorrerão os eventos, mapas, Disk Denúncia, horários de atendimentos das UBS, serviços oferecidos pelo Município e muito mais. O aplicativo está disponível para celulares, com sistemas operacionais Android e iOS, e pode ser baixado gratuitamente.

De acordo com a secretária de Comunicação de Macapá, Ilziane Launé, a novidade foi desenvolvida com o objetivo de proporcionar mais facilidade dos foliões às informações do Carnaval 2020, além de possuir serviços de utilidade pública e até campanhas educativas, como “Carnaval na Medida Certa”, que está sendo desenvolvida com a Promotoria Ambiental.

Secretária de Comunicação de Macapá, Ilziane Launé – Foto: Márcia do Carmo

“Na aba de Serviços, a ferramenta traz informações como números de utilidade pública e disponibiliza os telefones oficias para denúncias. Estão inclusos os contatos da Policia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu, Conselho Tutelar, os números para denúncias de poluição sonora e descarte irregular de lixo”, informou a secretária.

Para ajudar na localização dos polos, o aplicativo usa o Google Maps para orientar o folião. Todos os pontos oficiais estão marcados no mapa. Para saber a rota até um local específico, o “Carnaval Macapá 2020” direciona para outro app que oferece o serviço. Também é possível checar a lista com todos os polos carnavalescos e saber um pouco mais sobre eles e a pessoa que dá nome ao espaço.

De acordo com o secretário de Gabinete da Prefeitura de Macapá e coordenador geral do carnaval, Sérgio Lemos, a ferramenta permite que o usuário faça, com um click, contato direto com as autoridades policias. “O aplicativo traz inúmeras inovações, principalmente para a segurança da população em geral, onde qualquer pessoa, com apenas um click, pode entrar em contato com as autoridades especificas, tanto para polícia, bombeiros, Samu. Essa é mais uma forma que a prefeitura oferece para a segurança durante o período do carnaval”, explicou.

Inovação

Ainda segundo o coordenador-geral do carnaval, essa é a primeira vez que o evento ganha uma ferramenta digital para a programação carnavalesca. Na interface do aplicativo, o usuário poderá ainda ouvir o samba de cada escola, saber a programação específica da sua agremiação, locais de comercialização de ingressos, fantasias e muito mais.

Já no ícone de Blocos, o internauta poderá saber o histórico geral, o bairro, os fundadores, entre outras curiosidades. Por meio do aplicativo, o usuário também poderá acompanhar a transmissão ao vivo do Desfile das Escolas de Samba e a apuração.

Programação

Na aba Programação, a prefeitura disponibilizou a agenda de todos os eventos carnavalescos. Também está disponível um mapa da localização onde acontecerá cada comemoração e a campanha “Na Medida Certa”, promovida pelo Ministério Público do Amapá.

Amelline Borges
Assessora de comunicação/PMM

Sesc Amapá lança Edital de Pauta para Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopez 2020

Serviço Social do Comércio – SESC, Departamento Regional no Amapá, institui o regulamento do EDITAL DE PAUTA PARA GALERIA DE ARTES ANTÔNIO MUNHOZ LOPES 2020, com a finalidade de selecionar propostas artísticas em Artes Visuais para exposição na Galeria de Artes Antônio Munhoz Lopes, para o exercício de 2020.

Acesse o edital aqui

Diocese de Macapá lança cartaz e programação da Festa de São José 2020 em 19 de fevereiro

A programação da festividade em honra ao padroeiro da Diocese de Macapá, do Estado do Amapá e da Capital amapaense será lançada à imprensa local, no dia 19 de fevereiro, às 9h, na Catedral São José.

O tema e o lema escolhidos pelo bispo diocesano, Dom Pedro José Conti, serão apresentados com o cartaz, que será explicado pelo padre Rafael Donneschi, coordenador geral da festividade. As reflexões serão voltadas para a cidade e a família.

A festa que acontece desde 1758 comemora seus 262 anos. Além do aniversário de 259 anos da Igreja São José, o tríduo em honra ao pai adotivo de Jesus e a inauguração da imagem do padroeiro, na orla de Macapá também serão as novidades deste ano.

O evento será aberto à comunidade. Após a apresentação do tema, cada devoto vai ganhar um cartaz de brinde e receberá, também, toda a programação. Será servido um coquetel aos jornalistas e radialistas.

Todo o recurso arrecadado na festa será destinado para a aquisição de equipamentos para a nova sonorização da Catedral São José.

Festa de São José 2020
Pascom Catedral (96) 991807036

Carnaval com músicas amapaenses: Grupos AfroBrasil e Raízes do Bolão são os arstitas âncoras do Carnacult deste domingo, 16

Neste domingo (16), vai rolar a quarta edição do Carnacult. O projeto tem um artista que capitanea a folia tucuju em cada encontro. O primeiro foi puxado pelo cantor João Amorim, segundo pelo idealizador da iniciativa, o músico e produtor Fineias Nelluty e o último pelo músico Paulinho Bastos. Desta vez, os artistas âncoras serão os Grupos AfroBrasil e Raízes do Bolão.

A iniciativa visa reforçar a cultura tucuju aliada à quadra carnavalesca. Para tanto, músicos amapaenses se reunirão para tocar somente músicas locais em domingueiras carnavalescas. O evento ocorrerá durante todos os domingos do mês de fevereiro de 2020. HOJE (16), com início às 17h, o Carnacult rola em frente à Casa do Artesão.

Fineias Nelluty, idealizador do CarnaCult, é o diretor musical do evento. Segundo o artista, “o intuito é fazer um carnaval com as nossas músicas, evidenciando a nossa cultura tradicional dos tambores”.

O projeto foi abraçado pela Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap), bem como pelo titular da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Evandro Milhomen. além da parceria com o Banzeiro brilho de fogo.

Segundo o secretário Evandro Milhomem, o projeto promove entretenimento, lazer e cultura, incentivando a inclusão social e a geração de renda do mercado informal.

Neste domingo, o evento contará também com shows de Val Milhomem, Osmar Jr, Grupo Guá, Patrícia Bastos, Enrico Di Miceli, Brenda Melo e Mayara Braga.

“O carnacult deste domingo será embalado pelo swing autêntico do Curiaú, com os grupos Grupos AfroBrasil e Raízes do Bolão. Vamos lá meu povo curtir o carnaval da cultura amapaense. Prestigie!”, convida Fineias Nelluty.
Serviço:

CarnaCult
Data: 16/02/2020
Hora: a partir das 17h
Local: em frente à Casa do Artesão, em Macapá.
Entrada: gratuita.
Realização: Fineias Nelluty, com o apoio da Secult e Amcap.

Elton Tavares

Carnaval 2020: animação, alegria e organização marcam último dia do Desfile dos Blocos tradicionais no “Circuito FAB Folia”

Sábado, 15, último dia do desfile dos blocos tradicionais da capital no “Circuito FAB Folia”, teve muita animação dos foliões, que, em todo percurso, deram uma verdadeira demonstração de alegria e animação. O evento, promovido pela Liga Independente dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Liba) e Prefeitura de Macapá, ficou marcado pela organização e rendeu elogios dos participantes.

No último dia dos desfiles dos blocos, o “Habeas Copus”, pontualmente, abriu a passagem no circuito com muita animação e alegria. Logo em seguida passaram o “Rolará”, “Kubalança”, “Pau Grande”, “Cabralzinho”, “Bafo da Onça”, “Mancha Negra”, “Pica-Pau” e “Filhos da Mãe Luzia”. Todos regados a muita descontração. Não houve registro de qualquer confusão durante a passagem pelo corredor da folia e a organização estima que mais de 7 mil pessoas estiveram presentes.

Nos intervalos, o público que compareceu em massa dançava ao som da cantora Dani Li e da Banda Moara. Nem mesmo a chuva fina foi capaz de afastar os foliões que cantavam e dançavam. Famílias inteiras estiveram na festa. Andreza Pelaes Furtado, mãe da pequena Ágata Furtado de apenas 1 ano, aprovou a organização. “Está muito bem organizado e aproveitei para trazer a minha filha. Deu pra ela passear livremente e dançou um pouquinho”, disse a estudante.

O acadêmico André Teixeira afirmou que veio apenas para assistir à passagem dos blocos e elogiou todos. “Estavam todos muito animados e isso dava para ver no rosto deles [foliões]. Foi uma bonita festa e consegui com meus amigos nos divertir de maneira tranquila e saudável que é mais importante”, disse.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, que desfilou no bloco “Filhos da Mãe Luzia”, aprovou todos os dias do evento no circuito e aproveitou ainda para convidar a população para o ensaio técnico das escolas de samba que irá ocorrer neste domingo, 16. “Conseguimos aquecer a economia local de uma maneira surpreendente. Nestes três dias centenas de pessoas passaram por aqui, os empreendedores populares conseguiram faturar sua renda. Em pesquisa comprovada, no carnaval, a cada 1 real investido, voltam três em forma de impostos. Então, deu muito certo! Agora, hoje domingo, vai ter o ensaio técnico das escolas de samba, que será um momento importante após estes anos sem o carnaval das agremiações. Todos estão convidados”, ressaltou.

Investimentos

“Circuito FAB Folia” contou com o apoio da Prefeitura de Macapá, do senador Davi Alcolumbre, Governo do Estado e emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel.

Jonhwene Silva
Assessor de comunicação/PMM
Fotos: Gabriel Flores

Bloco criado no Curiaú vai levar para o carnaval a mistura de batuques do quilombo do Amapá

Por Por Caio Coutinho, Jéssica Rabelo e Jorge Júnior

O bloco carnavalesco Kulembé agita os fins de semana na Maloca da Tia Chiquinha, localizada no Curiáu, área quilombola de Macapá, com os ensaios da bateria. O grupo musical reúne os ritmos de batuque, marabaixo e axé, e sairá nas ruas do quilombo no dia 1º de março.

Composto por caixas de marabaixo, repique de vara, caixa guerreira e surdo, o bloco foi criado em 2019 e já levou mais de 400 pessoas às ruas da comunidade. Os instrumentos são confeccionados por Pedro Bolão, que fala da importância de incentivar as crianças a seguirem os mesmo passos.

Pedro Bolão, músico que confecciona os instrumentos musicais — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

“Esse é um legado que a gente aprende de pai e mãe, então nós temos que passar para as crianças aquilo que a gente mais gosta de fazer, que é fazer instrumento, tocar tambor e participar desse carnaval maravilhoso, que é diferente e realizado na comunidade do Curiaú”, falou.

O ritmo denominado maraxé (resultado de marabaixo e axé) é o que embalará o carnaval do bloco Kulembé, nome que faz referência aos trajes utilizados pelos negros nas roças. O organizador Adelson Pinto ressalta que reunir os instrumentos reforça a origem africana de todo ritmo de tambor.

Adelson Printo, cantor e coordenador do Kumbelé — Foto: Rede Amzônica/Reprodução

“O marabaixo veio da África, dos negros, dos escravos e o axé veio da Bahia, hoje transformado em ritmos bacanas, mas não deixa de ser o batuque. O carimbó é do Pará, mas tem madeira, tem couro e percussivo no meio”, descreveu.

E reunindo os ritmos e os quilombolas, o grupo mantém as tradições herdadas pelos antepassados, aliando aos festejos da época de carnaval.

Fonte: G1 Amapá

Moedas e Curiosidades: “Bond, James Bond”– Por @SMITHJUDOTEAM

Por José Ricardo Smith

Agora sim adquiri um item muito desejável na minha coleção, uma moeda inglesa não circulável e feita de cuproníquel, que homenageia o maior agente secreto do mundo, James Bond – 007.

James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente fictício do serviço de espionagem britânico MI-6, CRIADO PELO ESCRITOR Ian Fleming em 1953.

Ian Fleming tirou o nome “James Bond” do autor de um livro predileto de sua esposa sobre ornitologia, “Birds of the West Indies”, e escreveu doze livros e dois contos sobre ele, antes de morrer, em 1964.

O personagem foi apresentado ao público em livros de bolso na década de 1950, com o romance “Cassino Royale”, tornando-se um sucesso de venda e popularidade entre os britânicos e, logo depois os países de língua inglesa.

Abaixo temos algumas das curiosidades da saga desse charmoso e bravo agente:

•Champanhe – mesmo tendo ficado conhecido como um bebedor de Vodka Martini, o agente 007 parece preferir um espumante, bebida que aparece em 21 de seus 24 filmes. E ele não bebe pouco, Bond consome um drink a cada 10 minutos e 53 segundos.
•Licença para matar – ao longo dos 130 minutos de “007 contra GoldenEye”, o sangue jorra solto na tela. O saldo final é de 47 mortos, fazendo desse filme o mais mortal da franquia.
•As seis caras de 007 – ao todo, seis atores interpretaram o agente. Roger Moore é quem passou mais tempo no papel, com 4.348 dias de atuação, totalizando 7 filmes. Entretanto, a próxima película do espião, levará Daniel Craig a ultrapassar Roger Moore, totalizando 4.729 dias na pele de James Bond.
•Dinheiro no bolso – o filme “Operação Skyfall” é o grande sucesso da franquia em ermos financeiros. Ele não só teve a maior bilheteria entre todos os filmes, com mais de US$ 1 bilhão, como também foi o mais rentável. Os lucros da produção chegaram a US$ 910 milhões.
•O espião que amava – o agente 007 já se envolveu em 58 relacionamentos. Se ele tem sorte no amor, as mulheres que são atraídas por ele nem tanto, 16 delas morreram nos filmes após se envolverem com ele.
•Pistola dourada – James Bond usou um total de 72 armas ao longo de todos os filmes. A mais popular é a Walter PPK (agente inglês com arma alemã?!), que aparece em 22 produções.
•Tecnologia – o espião mais conhecido do mundo é também um fanático por tecnologia. Ele usou 156 aparelhos eletrônicos ao longo da carreira. O relógio de pulso modificado é sem dúvida o preferido dele, aparecendo em vários momentos durante a série.

* José Ricardo Smith é professor e numismático.

Carnaval 2020: Piratas da Batucada levará para pista a “Terra do Nunca”, planejada e confeccionada por profissionais da Economia Criativa

Aclamada pela comunidade como rei do carnaval, Piratas da Batucada fará seu 31º desfile com um enredo que permite voar, navegar, sonhar, recordar e voltar a ser criança, como armas para combater males do mundo atual. “Viagem à Terra do Nunca”, o tema escolhido, é um convite para o espectador fechar os olhos, entrar nas páginas dos livros e viajar na imaginação. O cenário é do clássico infantil Peter Pan, e a palavra “nunca” está presente durante todo o desfile para despertar o desejo de um mundo melhor.

Um enredo mágico para um carnaval de rua que adormecia no Amapá, e que, para se tornar realidade, foi necessária a formação de um verdadeiro e respeitado esquadrão, valorizando profissionais e com o apoio incondicional da comunidade Zona Sul. A concepção do enredo é do carnavalesco carioca Alexandre Louzada, profissional requisitado e que em 2017 foi campeão quatro vezes em grandes escolas do Rio de Janeiro.

O desfile se divide em quatro setores (“Nunca Deixar”, “Nunca Existir”, “Nunca Faltar” e “Nunca Acabar”), cada um composto por alas, alegorias e pontos técnicos. A escola desfilará com aproximadamente 1 mil integrantes, três casais de mestre-sala e porta-bandeira, três carros, um tripé, nove alas comerciais, cada uma com 60 componentes, ala das baianas, bateria com 150 integrantes e vinte destaques. O samba de enredo é de Rogério Silva, Bruno Sena e Adilan Bismark, e seus intérpretes oficiais são Ademar Carneiro e Fábio Moreno.

O primeiro setor, “Nunca Deixar”, propõe que os prazeres da vida nunca deixem de ser aproveitados, e a criança que existe dentro de cada pessoa nunca morra. Neste setor, desfilarão a comissão de frente, que irá trazer como elemento cenográfico um tripé, 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e o carro abre-alas. O segundo setor, “Nunca Existir”, sugere que a maldade e a guerra não mais existam, e para desenvolver a ideia, Piratão apresentará a bateria, 2º casal de mestre-sala e porta-bandeira e três alas.

Setor três, “Nunca Faltar”, falará da recriação de um mundo, e que nele nunca falte ar, água, e alimentos, e entra com uma alegoria e três alas. O último setor, “Nunca Acabar”, afirma que a “Terra do Nunca” existe, e que é no desfile de Piratas da Batucada, e que este, pela magia da apresentação neste carnaval, por permitir que se sonhe, não deve acabar. Encerrando o desfile, a agremiação apresentará uma alegoria e três alas. Nestes dois últimos setores, destaques de chão se preparam para dar show de samba e originalidade.

Potencial profissional é valorizado no Piratão

O presidente da Piratas da Batucada, Marcelo Zona Sul, afirma que o desfile terá muitas surpresas que irão surpreender o público e não decepcionará a comunidade, e, para isso, precisou fazer investimentos, como a contratação de Alexandre Louzada, para que o título de campeão seja mais uma vez comemorado. O conselheiro e membro da comissão de carnaval, Izauro Santos, fala do investimento em pontos técnicos, a exemplo do 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira, Geandra e Bosco, que as roupas estão sendo confeccionadas fora do estado.

“Eles representam o amor incondicional. Bosco vem de pirata da nossa ‘Terra do Nunca’, e é o principal personagem do desfile. Ele, como todo pirata, quer conquistar seus tesouros, inclusive, o principal, que é a porta-bandeira, e irá conseguir e protegê-la, assim como a bandeira e os tesouros, que estarão representados na indumentária”, explica Izauro. O estilista responsável pela roupa do casal é o renomado Rodolfo Gomes.

Piratas da Batucada também investe nos profissionais da casa, e os contratados atuam em ritmo pesado no barracão e ateliê. No total, a escola está pagando 25 trabalhadores do ateliê, 16 no barracão, quatro terceirizados e mais profissionais de apoio, como cozinheiras, vigilantes, seguranças e bombeiro civil. A folha de pagamento gira em torno de R$ 70 mil, e ainda garante o salário de músicos, mestres de bateria, diretor musical e auxiliares.

“Recurso público tem que fomentar a economia local e gerar renda para famílias. Hoje, o carnaval do Piratão é muito profissional, e esta profissionalização começa pela valorização dos trabalhadores”, afirma Marcelo Zona Sul.

Investimento

A realização do desfile é da Prefeitura de Macapá, Liesap e iniciativa privada, com apoio do senador Davi Alcolumbre. O evento conta também com recurso de emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel. A festa conta ainda com apoio do governo do Estado.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Fotos: Max Renê

Carnaval 2020: confira os blocos que fecharão a programação do “Circuito FAB Folia”

Neste sábado, 15, ocorrerá o fechamento dos desfiles de blocos, no “Circuito FAB Folia”. A festa iniciará a partir das 17h, na Praça do Barão, e seguirá até as 2h. O circuito, que já teve dois dias de muita festa, já arrastou mais de 6 mil pessoas nos dois dias de evento, que ocorreram na quinta-feira, 13, e na noite desta sexta-feira, 14. Além dos blocos, a festa contará com os shows da Banda Moara e Dani Li.

Confira os blocos que estarão no corredor do “Circuito FAB Folia” deste sábado (15/02 – FAB & Folia/LIBA):

Sábado (15/02 – FAB & Folia Liba)

1° Habeas Copus

2° Rolará

3° Kubalança

4° Pau Grande

5° Cabralzinho

6° Bafo da Onça

7° Mancha Negra

8° Pica-Pau

9° Mãe Luzia

Investimento

O “Circuito FAB Folia” está sendo realizado com o apoio da Prefeitura de Macapá, do senador Davi Alcolumbre, Governo do Estado e emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel.

Aline Brito
Assessora de comunicação/PMM
Contato: (96) 98803-9633

VERSOS PROFANOS (sobre o livro “De Tão Azul sangra”, de Ray Cunha -1994) – Por Fernando Canto

Por FERNANDO CANTO (*)

Nem fesceninos ao estilo bocageano, nem pornográfico à moda Boris Vian. Contudo, profanos são os novos versos do poeta Ray Cunha. Não no sentido antirreligioso – assim a poesia teria prosélitos fanáticos -, mas no sentido da irreverência, da violação, da transgressão do texto, em cuja tessitura surge o inopinado, que fragmenta, com certeza, a reação dos ouvidos suscetíveis.

Estes poemas, De tão azul sangra, evocam, invocam, enfocam a mulher, aliás, o sexo feminino; a afirmação do adolescente, o orgulho do adulto, ou, talvez, o fruto da observância do mundo mundano – experiência edipiana a penetrar em barreiras antes inacessíveis. Poemas que denotam a sensualidade e detonam-se em palavras lúbricas. Sutis, ás vezes, como em Bethania. Impolidas, como em Olhar para a mulher amadas – um rasgo narcisista, um produto da consciência machista e desembocadura para o gozo psicológico do autor.

A apologia de Ray Cunha à mulher é feita, então, sem disfarces. Despojada da roupa ela se torna provedora de sentidos, manancial e matéria-prima ao fabricante de versos. Está ali nua, nuinha na sua forma ímpar de ser apenas mulher, vênus perscrutada pela oportuna fresta que faz a felicidade de um voyeur; deusa mítica em seu mistério, desvendada pelo arguto e fulminante olhar e pelo sensível olfato do poeta.

Bem poderia chamar-se Essa Copacabana triste mulher o conjunto desta obra. O melhor poema da coletânea traz o melhor do autor, embora o contraste do “triste” trace o “ideal” do jovem solitário, qualquer jovem solitário nas praias deste Brasil afora. Essa irreverência trata da socialização do sexo no entendimento paradoxal de que todos possam ser burgueses em bacanais tropicais regadas a coquetéis afrodisíacos, num tempo hedonista que ficou há muito nos salões dos palacetes romanos. É forma compacta de abarcar o mundo. É válido. É poesia. Nela está o sol, o azul do mar no verão. Pois aí o azul que sangra não é o azul do céu. É o azul açoitado pela relação geográfica e íntima entre o sol e o mar. É o azul afetado pela natureza do gasoso (as nuvens) no espelho sangrado do mar. Mar que sangra, que se esvai, que beija a praia de Copacabana e salga o corpo nu da mulher desejada, da mulher que brilha com a clivagem dos grãos de areia e à noite vai para a cama gemer seu gozo e se sangrar de mar de Copacabana. Enorme, a cama de Copacabana.

Nostálgico e terrível é romper o laço em Um cheiro de madrugada. Neste poema Ray Cunha instiga um sentido amargo sobre o que se convenciona chamar de amor. É um trabalho sincero, diria, onde o conteúdo está exposto para o leitor atento; onde nada mais se precisa dizer, pois que a lembrança adquire a possibilidade de entrega a outros caminhos, nos quais existem outros remédios para os males da paixão. É simples, realista.

Ray Cunha ironiza a relação poética entre a morte e a poesia. Morrer na mesa de um bar é produto do inconsciente etilizado. Ser salvo, porém, é dormir com a princesa e metáfora-tônica de um anti-valor, concessão do sono ao acordar de sopetão de um pesadelo borgeano: sensação esquisita, estapafúrdia. Morte e poesia andando juntas, porque o trágico pode ser frenético, fétido e cômico – dura realidade! – exatamente na hora irônica do enforcamento.

Poemas como Sessenta e nove I e II trazem sobretudo o rústico, o rude, o seco mal lixado. São versos extraídos de uma realidade obstinadamente crua, ausentes de recursos semânticos mais elaborados, e duros como a pretensa e voraz virilidade do poeta. Nem por isso ele peca.

Se transgredir é a virtude do recurso, doces são as circunscrições colocadas em Ah! Se tu fosses minha e nos dois poemas sem títulos que se entrepõem a ele. Chegam á trazer à tona a ingenuidade do poeta, que verdadeiramente ama sua musa de Parnaso, líricos como uma aquarela a Belle-Époque.

Não se pode deixar de enfocar o trato poético-erótico-libidinosos dos classificados de Acompanhantes. O autor ousa de várias maneiras. E coopta o leitor a acompanha-lo em aventuras sexomaníacas de pleno envolvimento. Comunicação, mídia impressa, espurcícia? Não. Mistura de elementos cuidadosamente colocados sob a arquitetura da realidade atual, ossatura forte dos arrabaldes das megalópoles. Assim é a estrutura desse poema. Real. Firme e transparente. Enfoque de uma sociedade periférica desprezada pela tradicional e hipócrita sociedade burguesa. É retrato da nova cultura urbana, nascida, infelizmente, ainda da miséria, da perda de status, de poder aquisitivo e que se torna antepasto para qualquer Sade pós-moderno, certamente. Instigante, claro e azul, o poema indica água fervendo, páprica picante, poesia nova, e acima de tudo coragem de inovar pela forma e revolucionar pelo conteúdo da ideia.

Esta é a marca poética de Ray Cunha, que, sob o céu nas nuvens, descobre que o azul sangra como a vagina menstruada de uma nereida de qualquer gangue dos subúrbios brasileiros.

(*) Escrito em 1994

Carnaval 2020: segunda noite do “Circuito FAB Folia” terá Adail Júnior e Letícia Auolly

Nesta sexta-feira, 14, o “Circuito FAB Folia” continua a partir das 17h, na Praça do Barão, e segue até às 2h. Pelo circuito, nos três dias de folia, passarão mais de 30 blocos tradicionais. Além dos blocos, o público poderá agitar ao som do veterano, o “micareteiro” Adail Jr. e a diva Letícia Auolly.

O “Circuito FAB Folia” é um resgate do carnaval na principal avenida da cidade, que tem total apoio da Prefeitura de Macapá, Liga Independente dos Blocos do Amapá (Liba), Associação dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Abloca), Centro Folia e Beira Rio Folia.

Blocos que se apresentarão nesta sexta-feira (14/02 – Abloca):

1- Caldeirão da Favela

2- Melô Banhou

3- Auê

4- Paunela

5- Tia Fé

6- Caldeirão

7- Tonga da Milonga

8-Beijo

9- Urubuzada

10- Pororoca

Investimento

O “Circuito FAB Folia” está sendo realizado com o apoio da Prefeitura de Macapá, do senador Davi Alcolumbre, Governo do Estado e emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel.

Mônica Silva
Assessora de comunicação/PMM

Carnaval 2020: “Circuito FAB Folia” terá três dias de festa no centro da cidade

Com o apoio da Prefeitura de Macapá, a Liga Independente dos Blocos do Amapá (Liba), Associação dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Abloca) e Centro Folia e Beira Rio Folia irão promover, nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro, o “Circuito FAB Folia”. O evento começará a partir das 17h, na Praça do Barão, e seguirá até as 2h. Mais de 30 blocos tradicionais desfilarão neste circuito.

O primeiro dia de festa levará 12 blocos associados para dançar e animar ao som de bandas em trios elétricos estilo micareta, com as atrações Taty Taylor e Shory, que estarão no palco do corredor da folia, armado entre a Praça do Barão do Rio Branco e campos esportivos. O circuito iniciará na Avenida FAB, esquina com a Rua São José, onde os blocos se concentrarão e seguirão com o trio elétrico pela via até a Rua Cândido Mendes. Este perímetro estará circundado por cordas, para garantir a segurança dos integrantes dos blocos e público, que poderá assistir e se divertir sem entrar no espaço para os foliões de abadá.

Quem não quer ou não puder comprar os abadás, ou quiser somente curtir com a família, aproveitará do mesmo jeito, porque não será cobrada a entrada e terá a liberdade de consumir dos bares e restaurantes do corredor da folia ou de empreendedores populares. O final da apresentação de cada bloco será na Avenida Iracema Carvão Nunes, onde encerrará a participação ao redor do trio. Neste perímetro, no corredor da folia, haverá tendas com bares e praça de alimentação, e o palco, que no encerramento terá como atrações Taty Taylor e Shory.

O acesso ao corredor e em todo o circuito é liberado, apenas os abadás são comercializados pelos blocos, assim como comida e bebida pelos bares e restaurantes.

Investimento

O “Circuito FAB Folia” está sendo realizado com o apoio da Prefeitura de Macapá, do senador Davi Alcolumbre, Governo do Estado e emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel.

Confira a ordem de apresentação dos blocos:

Quinta-feira (13/02 – Centro Folia e Beira Rio Folia)

1 – Pipoca com Chocolate
2- Charqueiros
3- Nana AP
4- Tambores Tucuju
5- Zoeira
6- Proalcool
7- Sakarolha
8- Tomaladacá
9- Me Leva
10- Fura Olho
11- Fefam Folia
12- Odara

Sexta-feira (14/02 – Abloca)

1- Caldeirão da Favela
2- Melô Banhou
3- Auê
4- Paunela
5- Tia Fé
6- Caldeirão
7- Tonga da Milonga
8-Beijo
9- Urubuzada
10- Pororoca

Sábado (15/02 – FAB & Folia Liba)

1° Habeas Copus
2° Rolará
3° Kubalança
4° Pau Grande
5° Cabralzinho
6° Bafo da Onça
7° Mancha Negra
8° Pica-Pau
9° Mãe Luzia

Kelly Pantoja
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98410-1330
Fotos: Arquivo

Carnaval 2020: definido o calendário dos ensaios técnicos

O calendário dos ensaios técnicos das escolas de samba do Amapá já está definido e acontecerão no domingo (16) e segunda-feira (17).

Serão dois dias de ensaios abertos ao público com a presença das escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso. A entrada é gratuita.

DIA 16/02 – DOMINGO:
18:00 – 19:00 – 1ª AGREMIAÇÃO – E.S.M.I. Império da Zona Norte
19:00 – 20:00 – 2ª AGREMIAÇÃO – A.R.E.S. Império do Povo
20:10 – 21:10 – 3ª AGREMIAÇÃO – A.C.E.S. Cidade de Macapá
21:20 – 22:20 – 4ª AGREMIAÇÃO – G.R.E.S. Emissários da Cegonha
22:30 – 23:30 – 5ª AGREMIAÇÃO – A.R.I.S. Solidariedade
23:40 – 00:40 – 6ª AGREMIAÇÃO – G.R.E.S. Piratas Estilizados
00:50 – 01:50 – 7ª AGREMIAÇÃO – A.U.S. Boêmios do Laguinho

DIA 17/02 – SEGUNDA FEIRA:
19:00 – 20:00 – 1ª AGREMIAÇÃO – G.R.C.A.S. Unidos do Buritizal
20:10 – 21:10 – 2ª AGREMIAÇÃO – G.R.E.S. Maracatu da Favela
21:20 – 22:20 – 3ª AGREMIAÇÃO – A.R.C.E.S. Piratas da Batucada
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Jornalistas responsáveis:
Júnior Nery (96) 98127-1559 e Adryany Magallhães (96) 99144-5442*