Adquira obras artesanais e ajude Joca Monteiro, o contador de histórias e fazedor de livros

O Joca Monteiro é ator, diretor, produtor, palhaço, professor, contador de “causos e histórias”. Ele produz livros de maneira artesanal, com material de alta qualidade. Os livros são de grande durabilidade e resistentes à água. São charmosos e coloridos e encantam os amantes da literatura.

Joca vive de seu próprio trabalho como artista. Ultimamente, passou por problemas de saúde e está com dificuldades financeiras para continuar seus tratamentos. Precisa de capital para se locomover e comprar remédios de uso continuado, além de realizar exames e procedimentos médicos.

Joca Monteiro – Foto encontrada no site SelesNafes.Com

Então, você, que ama a literatura e pode ajudar um artista, faça isso, adquirindo um produto cultural produzido com muito amor e talento.

Patrícia Andrade – Poeta

Coquetelaria ao alcance de todos: Gengibirra, bebida 100% amapaense

Por João Ícaro*

Feita de Gengibre, Açúcar e Cachaça a Gengibirra é usada como combustível para rodas de Marabaixo. Uma das maiores manifestações culturais do Amapá, na festa são homenageados os Santos Católicos, o Divino Espirito Santo e a Santíssima Trindade. O ciclo tem duas partes: A Sagrada, onde acontecem as missas e novenas e a Lúdica que é o momento dos bailes, onde ocorrem as músicas e danças de marabaixo. Durante o festejo, misturam-se rituais africanos e europeus-católicos, como corte de mastros, quebra de murta e danças, após missas, novenas e procissões.

Considerado um elixir indispensável nas rodas de marabaixo, um energético capaz de manter os dançarinos ativos por horas. Tomado também pelos cantores e cantoras que puxam as rimas do Marabaixo.

Em novembro de 2018, o Marabaixo recebeu o título de patrimônio cultural imaterial do Brasil, certificado pelo Iphan. Atribuição reconhece a presença das ancestralidades africanas na formação social e cultural do Amapá. (FONTE: GENGIBIRRA MAGARATAYA e Internet)

Em votação ocorrida na parte final da sessão ordinária da Alap no dia 12/11/2019, a Assembleia Legislativa aprovou por ampla maioria o Projeto de Lei Ordinária nº 0128/19, de autoria da deputada Cristina Almeida (PSB), que declara a “Gengibirra” Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Amapá.

Foto: Kallebe Amil

Em Macapá surgiu um projeto bem legal feito pela Gengibirra Mangarataya (@gengibirramangarataya), que produz gengibirra de qualidade e fornecem para empresas que tenham interesse em oferecer aos seus clientes essa bebida genuinamente amapaense.

Eu como um apaixonado por história, e bebidas históricas, acabei tendo uma ótima experiência com a Gengibirra Mangarataya, uso em algumas receitas, e uma delas eu vou deixar hoje aqui, afinal, Macapá fez  262 anos de idade.

Yasmim Toledo e Flávia Dias. Foto: Kallebe Amil

A receita de hoje é a GengiVila, drink criado para a carta de coquetéis do Bar do Vila (@bardovilamacapa), onde as meninas Manuh e Aline abraçaram a ideia de trazer um drink genuinamente amapaense como uma pequena homenagem ao Amapá, o Marabaixo e a nossa Gengibirra.

O Coquetel GengiVila leva:

60 ml de Cachaça Sagatiba

25 ml de Xarope Gengibre e Açúcar Demerara

30 ml de suco de Limão Taiti

E 20ml de Gengibirra Mangarataya

Preparo: em uma coqueteleira (se não tiver, improvise com um pote com tampa, pode ser aqueles potes de Palmito, fica bem legal e vira um PalmitoShaker rsrs) coloque com os ingredientes, bastante gelo e bata vigorosamente por 15 segundos, depois é só coar para uma caneca de alumínio com gelo e decorar com uma fatia de limão e uma fatia de gengibre.

Ah, e se fizerem em casa, não esquece de marcar o @cafecomnoticia_, o @bardovilamacapa, a @gengibirramangarataya e eu @_joaoicaro

SAÚDE, BEBAM COM MODERAÇÃO, E NADA DE DIRIGIR POR AI!

Foto: Eduardo Porpino

*João Ícaro, pai do Armênio, bartender, consultor de bar de coquetelaria, viajante, motoqueiro, microempresário (Loja do Urso e Bar do Urso), grande apreciador de coquetéis, cerveja e lanches.

Fonte: Café com Notícias

Edital para I Congresso Científico Macapá Rumo aos 300 Anos é lançado pela Prefeitura de Macapá

Já parou para pensar como Macapá será em 2058? A prefeitura sim! E é com esta meta que a gestão municipal abriu nesta terça-feira, 11, as inscrições de trabalhos científicos para o I Congresso Macapá Rumo aos 300 Anos. O evento, realizado em parceria com a Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e Universidade Federal do Amapá (Unifap), tem o objetivo de coletar e divulgar estudos de vários temas no âmbito do município de Macapá que possam contribuir na construção da Macapá a curto, longo e médio prazo dentro do Projeto Macapá 300 Anos.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico http://300anos.macapa.br/congresso/ até o dia 26 de março. O congresso acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio. Pesquisadores, acadêmicos, professores que queiram divulgar seus estudos, pesquisas, publicações, trabalhos de conclusão de curso de graduação e especialização, dissertação de mestrado, tese de doutorado ou pós-doutorado, em formato de artigo científico, terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos.

A primeira edição do Congresso Macapá 300 Anos está dividida em quatro eixos temáticos: Gestão e Finanças Públicas Municipais, Desenvolvimento Humano e Social da Cidade, Desenvolvimento Econômico de Macapá de Agora e para o Futuro e o Desenvolvimento Ambiental e Urbano.

Para o prefeito Clécio Luís, as intuições de pesquisa e ensino são fundamentais para essa construção rumo aos 300 anos. “Essas instituições de ensino, pesquisas, universidades são fundamentais, porque são nelas que os pensamentos são construídos, consolidados, para trabalhar efetivamente por dentro da plataforma. E interessa a todos nós, muito especialmente a prefeitura, porque organizará as informações gerando dados, estratégias de desenvolvimento da cidade para trabalhar, mas interessa também as faculdades e universidades, que poderão discutir dentro dos cursos que oferecem temas centrais de uma realidade presente, que é vida na cidade de Macapá e como ela vai se desenvolver. É um exercício de planejamento que envolve toda a sociedade”, concluiu.

O secretário municipal de Planejamento, Paulo Mendes, disse que congresso científico tem a pretensão de reunir informações da capital, como era ontem, como está hoje e como se quer Macapá para amanhã, no futuro. “Os trabalhos serão apresentados e, como consequência, teremos os anais desse evento publicado de cada grupo temático. Poderemos conhecer o que está se pesquisando sobre Macapá, o que se fala da capital, aí vamos poder condessar em um único material com a grande sacada, irão ser livros que serão editados com ISBN, DOI, para que esses pesquisadores somem pontos positivos e possam colocar no Lattes”, explicou Mendes.

“É muito bom ver os sonhos saírem do papel, é uma sensação maravilhosa poder ver os trabalhos dos alunos rompendo os muros da universidade. Sonhamos juntos com a prefeitura este momento do edital, do congresso, e estamos consolidando hoje”, declarou a vice-reitora da Universidade Federal do Amapá, Simone Leal.

Participaram do evento secretários municipais, vereador Nelson Souza, diretor do Ceap, José Cláudio, estudantes e pesquisadores.

Macapá 300 anos

O projeto pensa em uma cidade mobilizadora, capaz de dialogar com os seus moradores, com o objetivo de propor soluções conjuntas que gerem responsabilidades coletivas. Desta forma, preservar a sua identidade cultural; transformar a cidade em um lugar inteligente, aliando tecnologia, inovação e sustentabilidade a uma economia dinâmica a partir de suas potencialidades.

Lilian Monteiro
Assessora de comunicação/PMM
Contato: 98409-3733
Fotos: Max Renê

Evair: O Dom Alviverde – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Dezesseis metros e meio, um círculo cravado a onze metros do gol; um reino que faz com que homens uniformizados lutem com as forças que têm para conquistá-lo; a cada partida uma batalha: defensores e contra-atacantes e poucos deles podem se sagrar campeões, dentre eles está Evair Aparecido Paulino que, com precisão ímpar e chutes certeiros, fez por muitas vezes a alegria de multidões.

Cria do Guarani de Campinas, passou por Atalanta – ITA, Yokohama Flugels – JAP, Atlético Mineiro, Vasco da Gama, Portuguesa, São Paulo, Goiás, Coritiba e Figueirense; mas com duas passagens pelo Palmeiras escreveu seu nome na história do Parque Antártica e no coração palestrino.

Surgiu para o futebol vestindo o verde do Bugre Campineiro, mostrava técnica e desenvoltura com passes milimetricamente pensados para deixar os atacantes na cara do gol, nas categorias de base, chamando a atenção do técnico Lori Sandre, que o colocou no time de cima em 1984.

Mas sua habilidade o credenciou a jogar mais na frente. Nascia ali um dos maiores atacantes já vistos.

Sua credencial matadora foi apresentada logo em 1986, quando disputou tento a tento com Careca a artilharia do Brasileirão daquele ano, perdendo por um gol para a outra cria Bugrina. Em 1987 veio a convocação para Seleção que se sagrou campeã do Torneio Pan-Americano; em 1988, comandando o ataque do Guarani, conquistou a tão sonhada artilharia do Paulistão. Os amantes do futebol já sabiam que os deuses da bola abençoavam um novo homem-gol.

Partiu para a terra da bota para tentar o “scudeto”, quando o campeonato italiano concentrava a nata dos melhores jogadores do mundo, sua equipe, o Atalanta. Em Bergamo, formou dupla de ataque com ninguém menos que Claudio Caniggia (aquele mesmo) e fez a alegria da torcida “nerazzura” 25 vezes em 76 partidas.

Volta para solo nacional em 1991, para fazer história no Palmeiras. Antes dos dólares, dos laticínios da Parmalat. Evair encontrou o calor humano da torcida, foi ídolo quando o Verdão amargava um jejum; era referência máxima do Alviverde. Sua elegância na área, objetividade máxima a marcar gols, o colocavam em um pedestal.

Em 1993, é formada a nova academia de futebol do Palmeiras – para quem gosta de futebol, um deleite. Formou com Edmundo e Edilson uma verdadeira linha atacante de raça. A conquista do Paulistão do mesmo ano, com gol de pênalti na final, selando um jejum de 16 anos contra o rival, naqueles 4×0 já o colocavam na história. A Comemoração, correndo em direção da torcida como um verdadeiro Cristo de braços abertos está na memória e no coração do Palmeirense.

Vieram ainda o Paulistão de 1994, o bicampeonato brasileiro 93/94 o torneio Rio-São Paulo em 1993. Destaque em um timaço recheado de craques de primeira categoria, o artilheiro estava consagrado.

Participou de toda conquista para vaga da copa de 1994, era nome quase certo na lista final de Parreira. O pé de uva surpreendeu a todos quando o deixou de fora, preterido na lista final por um garoto de 17 anos, que atendia pelo nome de Ronaldo.

Partiu para Terra do Sol Nascente, onde conquistou a Recopa e a Super Copa Asiática pelo Yokohama. Na terra do Imperador disputou 59 jogos e anotou 35 gols.

Na volta para o Brasil em 1997, fez uma passagem curta pelo Galo Mineiro, e assinou com o Vasco da Gama. Reedita a dupla que infernizou zagueiros adversários, ao lado de Edmundo. Inteligente, soube recuar e se mostrou um verdadeiro garçom de luxo para o Animal. Resultado: Campeão Brasileiro novamente, desta vez pela turma da fuzarca.

Mas em 1999 reencontrou sua amada torcida, depois de passagem pela gloriosa Lusa. O alviverde surgiu novamente imponente e conquistou sua maior gloria até hoje, a Libertadores. Com certeza absoluta, a tomada da América pelo Porco não teria a mesma doçura sem Evair em campo. Gol majestoso na final contra Desportivo Cali. Coroando de vez a carreira de Evair e, sem dúvida alguma, colocando-o de vez na história.

Ainda teve tempo de ser Campeão Paulista pelo Tricolor em 2000, mas nada que apagasse sua história no Verdão.

Exemplo de seriedade dentro de campo, soube parar quando não deu mais. Era a realeza convicta dentro da área. Inteligente demais no trato com a pelota. O gol, um objetivo a ser sempre conquistado. Elegante quando corria para bater um pênalti, majestoso em suas comemorações, eterno para torcidas, responsável pela retomada das glórias do Palmeiras.

Em seu título de nobreza não pode faltar a observação de que seu sangue não é azul, é Verde, como o gramado e como o manto que mais vestiu e defendeu.

Salve Dom Evair, o Cavaleiro Verde da grande área.

*Marcelo Guido é jornalista apaixonado pelo futebol. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido. Maridão da Bia.

Carnaval 2020: gestores, técnicos e carnavalescos visitam local do Desfile das Escolas de Samba

A Prefeitura de Macapá reuniu na tarde desta segunda-feira, 10, gestores municipais, representantes das agremiações e organizadores do carnaval para uma visita de reconhecimento do local e alinhamento de sugestões. O prefeito Clécio Luís acompanhou a vistoria e, junto com os demais gestores, ouviu as considerações dos carnavalescos para que as apresentações dos dias 21 e 22 de fevereiro ocorram com planejamento e sucesso.

O prefeito considera que as visitas técnicas têm a finalidade de fazer ajustes, ouvindo quem faz carnaval, para que as medidas para a melhoria sejam tomadas. “O carnaval é feito pelas escolas de samba, realizado pela Liesap. Tem investimento do setor privado, mas é organizado pela prefeitura, e temos todo interesse que seja um espetáculo de cultura com segurança, logística e comodidade. Por isso, estamos aqui, ouvindo os carnavalescos. Eles podem apontar os problemas e sugerir soluções”, explicou.

Esta é a terceira visita com os organizadores, investidores e realizadores do carnaval das escolas de samba, e a primeira com a estrutura em fase final de montagem. O objetivo da gestão municipal é atuar junto com os realizadores, acompanhando os investimentos, fiscalizando a segurança nas estruturas, ações, e oferecendo serviços, como de limpeza, infraestrutura e fiscalizações. É a primeira vez que o desfile será no meio do mundo, onde o recuo das baterias ficará uma no hemisfério Norte e outra no Sul.

“É importante ouvir quem faz carnaval, os que vão trazer as escolas para os desfiles. Eles precisam ser ouvidos, a maioria tem muita experiência e pode contribuir para que a logística da estrutura atenda às necessidades, e os serviços como de iluminação e segurança não prejudiquem nenhuma escola ou torcida”, afirmou o secretário de Gabinete e coordenador do Carnaval 2020, Sérgio Lemos.

Desde a inauguração do sambódromo, é a primeira vez que o Desfile das Escolas de Samba acontecerá fora do espaço construído, em 1997. Após quatro anos sem desfile das agremiações, a mudança de local foi necessária em consequência da falta de condições físicas e estruturais do sambódromo. A preocupação da Prefeitura de Macapá, enquanto incentivadora do retorno das escolas de samba, é para que os investimentos públicos sejam bem aplicados, e a Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) e a empresa responsável pela estrutura para os desfiles garantam segurança e estejam alinhadas com as necessidades das agremiações.

A estrutura montada está localizada próxima ao sambódromo e Cidade do Samba, e terá espaços diferenciados para a comercialização. A prefeitura fez serviços para melhorar a estrutura da Rua Victa Mota Dias, que passa em frente ao Estádio Zerão, onde irá acontecer a disputa, e está melhorando a iluminação e estudando mudança no trânsito para facilitar o acesso de brincantes e público, sem prejuízo para os demais cidadãos. Os ajustes serão feitos de acordo com as opiniões dos carnavalescos.

No ensaio técnico das escolas, neste domingo, 16, todos os envolvidos terão a oportunidade de testar sua atuação, das agremiações as equipes de segurança, iluminação e harmonias. Para o carnavalesco da Embaixada de Samba Cidade de Macapá, Disney Silva, essas visitas no espaço alternativo são necessárias para fazer o reconhecimento da área, trajeto, largura e as condições para os desfiles.

Secretaria de Comunicação de Macapá (Secom)
Fotos: Henrique Silveira

Baile Infantil – Alôoooou garotada! Tá chegando a hora do Sesconfetes 2020

O Baile Infantil mais esperado de Macapá!

É Sexta, dia 14, no Sesc Araxá.

Pulseiras nos caixas da unidades do Sesc Araxá e Sesc Centro no valor de R$ 10,00 ( para crianças de 05 a 15 anos), Pais ou responsáveis não pagam!

Espaço Kids e Brinquedos ao valor de R$ 2,00
A brincadeira começa a partir das 18h com Tio Nescal & Banda!

Prepare a fantasia e vem para o Sesconfestes, no Sesc Araxá!

OBS: É importante atentar para PORTARIA Nº 001/2020-JIJ/PPMSE, que regulamenta a participação de crianças e de adolescentes nas festividades carnavalescas.

Assessoria de comunicação do Sesc/AP

Vida longa ao cinema amapaense – Por Manoel do Vale

Por Manoel do Vale

Essa frase encerra o texto de apresentação do catálogo dos filmes produzidos e finalizados com os recursos do primeiro edital do audiovisual do Amapá/FSA, lançado em 2018.

Uma peça gráfica (feita nos estúdios do NAP/Secom) de fino trato, que eterniza a qualidade criativa dos cartazes e das nove obras ali representadas. Coisa fina. Coisa de cinema.

Peça que no futuro será relíquia. Símbolo do encerramento de um ciclo – o da batalha diária por quase duas décadas para conseguir um edital público de prospecção e incentivo à cadeia do audiovisual, indústria que no Amapá emprega e/ou gera renda a uma penca de gente. Coisa de alguns milhares de bocas que ganham seu pão (ou açaí) com ofício de fazer filmes.

Começamos agora novo ciclo para manter essa conquista e expandi-la ainda mais, transformando-a em política pública, compromisso e desafio assumido pelo governador do Amapá, no lançamento oficial/protocolar do edital, que já se animou a meter pilha nos outros governadores da Amazônia para uma ação conjunta de fortalecimento da indústria do cinema na nossa região, um ativo cada vez mais valorizado no mercado mundial, e que no Brasil já injeta mais de 20 bilhões por ano na economia. *

Seis de fevereiro de 2020. Chego ao teatro para a sessão de exibição pública de nove dos 12 filmes selecionados no edital, parceria do Governo do Amapá com a Ancine que ofertou três milhões de reais para a realização dessas obras. Um longa-metragem, duas séries longa-metragem de cinco episódios, 2 telefilmes (um doc e um ficção) e mais quatro curtas (dois documentários e dois de ficção). O longa e as duas séries ainda estão em fase de produção. É trampo.

O Bacabeiras estava que nem cacho do porrudo, teitei de gente e de uma energia espetacular que envolvia orgulho e sensação de dever cumprido e uma resposta a quem diz que cultura não enche barriga.

A boca cheia de sorrisos dos realizadores e seus amigos, os amigos dos amigos, a família, todo mundo que estava lá confirmava que cultura, cinema mais especificamente, enche mais do que a barriga, mas as nossas almas e a percepção da realidade em seus múltiplos aspectos, desde o corriqueiro ir e vir de todos os dias, dos quais são tiradas personagens e histórias curiosas ou mesmo fantásticas que permeiam a vida das pessoas. Ou as criações de cunho mais onírico, onde as experimentações semióticas brincam de pira, e a realidade é lavada e areada na criatividade e talento realizativo.

Foto: Márcio Pinheiro/Ascom GEA

Passo os olhos pelo catálogo. Lá estão expostos os resultados de meses de trabalho, com sinopse e ficha técnica, mais os empregos gerados direta e indiretamente. Tudo pelo certo, como diz o povo das quebradas. Conheço praticamente todo mundo.

Pela minha cabeça passa o pensamento “se no FIM deste ano a galera – sem grana na maioria – fez misura com filmes criativos e de fotografias e acabamento técnico belíssimos (resultado do Festival Curta o Curta, coletivo indígena de produção audiovisual, e da galera do Hip Hop), imagina com financiamento e licenciamento de exibição em TV pública já assinado”.

Não deu outra. Sucesso de público total. Nove obras feitas no capricho e com toda a delicadeza e apuro técnico que o povo do audiovisual veio acumulando nas dezenas de cursos trazidos para o Amapá pelo FIM e a seção amapaense da Associação Brasileira de Documentaristas com apoio do Sesc/AP na maioria das vezes, se não em todas.

Foto: Facebook da Secult/AP

Arte para encher os olhos

Chorei de rir com Açaí, filme do André Cantuária estrelado pelo Joca Monteiro e também com a narrativa do Seu Chico, quilombola do Curiaú contando suas histórias de encantamentos e almas metidas a valentes. Delícia foi ver o Super Panc Me, roteiro bem construído, argumento massa e direção competente. Inquietante o Para Sempre, de Dominique Allan. O resto é poesia, sonora em Passar uma Chuva; visual em Utopia e a Montanha Dourada – estas na categoria poesia cortante, pois ao mesmo tempo que deleita, desperta para a realidade de uma montanha ferida.

Mas o que me encheu os olhos foi a animação Solitude, poesia no volume máximo, delicada, bem-feita. Um brinde à sensibilidade humana, o amor e a nossa capacidade de dar asas aos nossos sentimentos.

Foi uma noite de congraçamento, um verdadeiro bem-vindo Ano Novo aos profissionais do audiovisual. Um momento para ficar na história, como todos os outros no museu vivo do cinema amapaense, que já sabe andar e falar com segurança e fluidez.

Vida longa ao audiovisual amapaense!

*Manoel do Vale é Sou jornalista, poeta, fotógrafo, redator publicitário.
**(dados: O Globo)

O músico Lula Jerônimo recebe título de Cidadão de Macapá

Após 33 anos vivendo em Macapá, o músico Lula Jerônimo recebeu, no último dia 4 de fevereiro, o título honorífico de cidadão macapaense, concedido pela Câmara Municipal, através de projeto de lei apresentado pelo presidente daquela Casa.

Lula é amapaense há muito tempo. Mesmo sendo de Recife, Pernambuco, sua arte e sua música misturaram-se harmoniosamente à musicalidade da cidade que ele escolheu pra viver.

Desde que aqui chegou, Lula espalhou seus acordes pela cidade. Tocou por toda a Beira-Rio, da Fazendinha ao Aturiá, nos bares e restaurantes. Foi músico exclusivo do Macapá Hotel – na época NOVOTEL – por três anos consecutivos. Acompanhou as mudanças da noite macapaense de pertinho. Viu muita gente chegar e partir; viu projetos nascerem e morrerem; viu muitos bares abrirem e fecharem.

Em 2014, lançou o CD Lula Jerônimo, um disco que tem a sua cara e a sua essência. Sucesso de público e de crítica. Enfim, esse nordestino sincero cantou Macapá com seu sotaque peculiar e encantou ouvintes, conquistou o coração do público.

Agora, Macapá o abraça definitivamente, como seu filho. Um filho gerado nas noites tucujus. Um boêmio nato, um querido amigo, um grande parceiro.

A cidade ganhou mais um presente: a tua cidadania, Lula Jerônimo. Macapá agradece!

Texto e fotos: Patrícia Andrade

Discos que Formaram meu Caráter (Parte 44) – “Selvagem”…Os Paralamas do Sucesso (1986) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem moçada esperta, o Lunático Viajante das notas e riffs esta de volta de algum lugar muito louco, dentro da própria cabeça para trazer a vocês mais um indefectível disco.

Todos e de pé, salva de tiros e honrarias em geral para:

“ Selvagem” , terceiro álbum de estúdio dos caras do Paralamas do Sucesso, enxuguem as lagrimas de emoção e vamos a ele.

Corria o ano de 1986, já contamos aqui que a década perdida estava demais para as bandas de rock no Brasil, o fresco da liberdade estava sendo muito bem aproveitado pela molecada, os anos de ditadura que colocaram uma mancha negra na história do país, estavam de saída. A abertura politica, anistia e outras conquistas começavam a gerar frutos, e mesmo com o Sarney na presidência realmente o rincão brasileiro parecia ser o país do futuro.

Dentro deste contexto, Hebert, Bi e Barone que já haviam mostrado ao tinham vindo com os espetaculares “Cinema Mudo”, de 83 e o “Passo do Lui” de 84, e eram um dos baluartes da nova geração do rock brazuca, resolveram que já estava na hora de mostrar as mazelas do nosso país em letras contundentes, mesmo por que falar de sol, mar e mulatas já era função da bossa nova. E se antes eles estavam felizes por irem tocar na capital, a verve séria e rebelde do segundo disco iria ser mais uma vez aproveitada. A Função de banda bonitinha já era muito bem trabalhada pela turma da Blitz.

A inesquecível apresentação no Rock in Rio colocaram os caras na crista da onda, pasmem o rock estava em alta e tocando em rádios no brasil todo, e um pensamento politico era necessário.

A mistura salutar e marcante do reggae com o rock, a lá The Police já estava conhecida e uma brasilidade nas letras e atitudes já era aguardada por muitos fãs, ter o que dizer era quase que uma obrigação. Não seria só uma moda de verão, o movimento tinha que se consolidar.

Credenciados por serem os padrinhos da turma de Brasília, leia se Legião Urbana, Capital Inicial , Plebe Rude dentre outras tiveram a oportunidade e confiança de entrarem em estúdio para fazer o que queriam fazer no terceiro disco. A proposito a banda é do Rio de Janeiro, e não do Planalto Central.

Entraram em estúdio entre fevereiro e março de 86, trabalharam as letras em conjunto e ainda fizeram uma ótima parceria com o Gilberto Gil, o ministro, reza lenda que o pai da Preta recebeu uma fita com toda melodia de a “Novidade” e
pelo telefone , passou toda letra. Testemunhas do episódio dizem que Hebert veio as lagrimas com genial letra do mestre Gil.

Vamos deixar de delongas e dissecar este belo exemplar de boa música:

O disco começa com “ Alagados”, maravilhosamente critica, expondo as mazelas dos mais sofridos e excluídos dentro da sociedade brasileira, fazendo uma alusão clássica entre a comunidade onde nasceu o rei Bob Marley, com a comunidade da Maré. “Teerã”, denuncia de uma guerra, que apesar de na letra falar de uma cidade do outro lado do mundo, mostra quem mais sofre nas batalhas diárias. “ A Novidade”, as dimensões do paradoxo, um mundo desigual, de um lado a eterna festa, para outros a miséria. “Melô do Marinheiro”, uma viagem clandestina, para conhecer o primeiro mundo, nada é fácil para o brasileiro mesmo de “gaiato”. “Marujo Dub”, instrumental para relaxar. “ Selvagem”, a apresentação real dos vários segmentos sociais, as armas para defesa. “ There`s Party”, a uma festa no mundo, mas você esta sozinho. “ O Homem”, mostra as várias facetas do ser humano, que pode ser bom ou ruim. “Você”, versão própria de um clássico do Grande Rei do Soul Tim Maia.

Putaqueopariu que disco foda, não menos que fantástico. Politizado realmente deu um recado que deveria ser ouvido por todos. Se alguém se atrever a cogitar uma medalha de foda sem conhecer este artefato, nem vai passar na seletiva.

Vendeu pra porra, segundo maior sucesso de vendas dos caras. Rendeu ouro e Platina além de abrir as portas para o festival de Montreux na Suíça em 1987, deste show saiu o ao vivo “D”. Os caras excursionaram também pela América Latina onde ficaram muito conhecidos do Uruguai, Argentina , Venezuela e Chile (do Pinochet).

Pode colocar na conta dos caras, a primeira realização brasileira de um álbum de rock com influencias anglo – americanas magistralmente mescladas (eita) com sons locais e principalmente latinos, deixou que som saísse da classe média atingisse como um raio as camadas mais populares.

Hoje sabemos que se tornou, um verdadeiro caminhão de hits e duvido que alguém ainda não tenha se pego cantando pelo menos um trecho de alguma musica presente neste disco.

Conheci este disco através do meu Tio Ibis, que apesar de muita onda errada, manjava muito de som e não tinha pudores em apresentar pra molecada, valeu Tio.

A capa uma das mais sensacionais já feitas, cria do Ricardo Leite com o irmão do Bí o Pedro Ribeiro, uma semana sem tomar banho, acampado e com um arco e flexa que ganhou de um índio , tal foto estava pregada na parede do cômodo na casa dos avós dos irmãos onde a banda ensaiava, do lado do pôsteres do Alceu , do Hendrix e de outros. Antes de qualquer musica ser composta já havia sido decidido que aquela seria a capa, pois segundo Bí, mostrava a independência , provocação e que a eles podiam fazer o que queriam, e podiam mesmo.

A temporal, mais de 30 anos de seu lançamento continua atual, por que os punhos ainda continuam fechados pra vida real, os negros, a policia , o governo continuam apresentando suas armas e para uns a festa continua e é eterna tal qual a miséria de outros.

No mais, a Rolling Stone o coloca na lista dos melhores discos de Rock Nacional já feitos e colocou os Paralamas do Sucesso no Hall das melhores bandas que este país já produziu.

*Marcelo Guido é Jornalista. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido. Maridão da Bia.

Banda amapaense de rock lança clipe de música que traz como mensagem a valorização da vida e do ser humano

A banda autoral amapaense de rock alternativo com influências de grunge e indie, a banda VM Rock, lançou nea última sexta-feira (07), às 12h, no YouTube, o clipe do single “Amanhã”. A banda, que tem abordado o tema da valorização da vida e do ser humano desde o seu primeiro trabalho, o EP “Bendita Água”, lançado em 2017, com músicas que falam sobre a renovação da vida e a capacidade da resiliência da humanidade através de sentimentos transcendentais, agora traz o tema também no seu primeiro clipe.

“O clipe é uma materialização da mensagem que a banda VM Rock abraçou nestes últimos anos. Desejamos apresentar através dele uma mensagem de esperança àqueles que estão vivendo ou convivem com pessoas que lutam contra a depressão. Por tanto era necessário um clipe que entregasse, além da letra da música, uma narrativa visual concomitante”, conta Augusto Máximo, vocalista e autor da letra de “Amanhã”.

A personagem principal, interpretada pela modelo e jornalista Vanessa Albino, demonstra estar cansada, abatida e toma remédios para dormir, sintomas de uma crise de ansiedade. Algumas cenas no ambiente familiar demonstram a relação distante entre a personagem, que parece ser uma jovem com problemas com drogas e álcool, e os pais, interpretados pelos atores Julieth Melo e Amiradabe Brito. Vivendo uma crise existencial, a jovem então decide fugir de casa e andar a esmo pedindo caronas pelas estradas, aparentemente sem rumo. No final do clipe, o vocalista Augusto Máximo também entra em cena como um dos personagens da história e o clipe termina com um final feliz e uma mensagem de superação.

Com a produção executiva assinada pelos integrantes Augusto Máximo e Sergiomar Jr., a produção do clipe começou em abril de 2019, em parceria com a empresa de audiovisual Youwide Records. A captação de imagens foi realizada por Ronaldo Costa e Nágila Costa, que além de já terem produzido clipes de outras bandas locais, são amigos de longa data dos integrantes da banda. A edição e a finalização do clipe ficou por conta do experiente Kleber Nasper, que há mais de 20 anos trabalha como produtor audiovisual no Amapá.

“O clipe está lindo, a energia das cenas, a narrativa, tudo está maravilhoso e dá um orgulho muito grande estar nesse projeto. Mas, se eu puder sobressaltar um detalhe em toda essa realização, é que sinto o dever cumprido porque sem sombra de dúvidas a mensagem da música foi fidedignamente passada no clipe”, afirmou Sergiomar Jr., guitarrista da banda.

A banda, que atualmente é formada por Augusto Máximo (vocal), Jaime Lopes (guitarra), Pedro França (bateria), Sergiomar Jr. (guitarra) e Wellison Monteiro (baixo), tem como forte diferencial o trabalho que desenvolve além do palco, algo que surgiu de forma natural na história da banda, mas que hoje é a principal mensagem.

Valores humanos, reflexão sobre os desafios da vida, a banda compõe para expressar através da música o que muitas vezes as pessoas querem dizer, mas costumam guardar para si. E, é falando de assuntos que são tabus na sociedade como depressão e suicídio, que a banda tem lembrado o valor e a importância da vida, principalmente para a geração mais jovem.

Mas tudo começou em 2017 quando a banda foi convidada para participar de um projeto social em uma escola pública, voltado a prevenção do suicídio e combate às drogas. A VM Rock já havia lançado o EP e procurava começar uma agenda de shows quando o convite surgiu. A expectativa da banda naquela ocasião era dar apenas um suporte musical para o evento, mas acabou sendo a principal atração. “Percebemos o quanto nossas letras tinham a ver com o tema e quantas experiências pessoais e próximas tínhamos para compartilhar”, diz Augusto.

O evento abriu caminho para novas oportunidades, culminando até na criação de um projeto da banda chamado “Viva Mais”, que atualmente está na sua quinta edição. “Depois que amadurecemos este trabalho, conseguimos definir o que realmente desejávamos fazer com a banda, tornar essa bandeira a nossa principal mensagem onde tocarmos. Essa proposta desencadeou em novas músicas com esta temática, como a música Amanhã”, conta o vocalista.

No final do clipe, enquanto um pôr do sol se põe ao fundo, aparece o número de contato do Centro de Valorização da Vida (CVV), instituição que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar.

“A todos que se identificam com a mensagem do clipe, um abraço muito forte de amor e de esperança e saiba que você não precisa sofrer sozinho, compartilhe e busque ajuda”, finaliza o guitarrista, Sergiomar Jr.

Sobre a banda

A VM Rock é uma banda autoral de rock que trabalha em suas letras mensagens de valorização à vida. Fundada por Augusto Máximo e Sergiomar Jr em 2014 na cidade de Macapá (Amapá), mas só iniciou a publicação de trabalhos em 24 de agosto de 2017, começando também com sua agenda de shows e projetos sociais em espaços públicos. Seu nome trata-se de uma proposta rejeitada de título escolhido para um álbum, o primeiro EP deveria ser chamado de “Volume Máximo”, fazendo um trocadilho com o nome do vocalista e idealizador do projeto, Augusto Máximo. Apenas em 2018 que ao nome foi acrescentado “rock”, no intuito de diferenciá-la de demais artistas ou grupos artísticos com o mesmo nome. A banda estreou suas atividades com a música “1 Co 13”, tendo mais de mil visualizações no primeiro mês de seu vídeo de lançamento no Youtube e chegando a tocar em rádios no sudeste do país, como por exemplo a rádio Graviola (Rio de Janeiro), no programa para bandas de rock “Mundo Independente”.

Contatos:

+55 (96) 98118-6257

+55 (96) 98137-7741

E-mail: [email protected]

Links:

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Spotify / Deezer / Itunes / Apple Music: http://bit.ly/singleAmanha

Por Andreza Gil – Jornalista

Assessoria de comunicação da VMRock

“Xô preconceito, queremos respeito!”: Piratas Estilizados vai fazer ensaio técnico hoje (7), com a participação do movimento LGBTQ

Piratas Estilizados vai movimentar o bairro do Laguinho nesta sexta-feira (7), com o seu “Ensaio Técnico de Rua” que tem participação dos pontos técnicos: comissão de frente, mestre sala e porta bandeira, baianas e equipe de evolução e harmonia, além das alas coreografada e das passistas, que irão evoluir ao som da bateria “Orquestra de Bambas”, comandada pelo mestre Jayson Ferro, intérpretes e ala musical. Aureliano Neck, eleito Cidadão do Samba para integrar a Côrte do Carnaval por indicação da escola, é o intérprete oficial que vai comandar o samba de enredo deste ano, “Xô Preconceito, Queremos Respeito”, que vem levantando o público por onde é entoado. O evento , a partir das 21h, na Av. José Antônio Siqueira, que será realizado em frente à Escola Azevedo Costa, no bairro do Laguinho, contará com a participação do movimento LGBTQ.

Com ousadia e irreverência, Estilizados inovou ao levar para a avenida do samba a primeira comissão de frente composta por mulheres, a primeira ala coreografada, as primeiras alegorias com efeitos de iluminação. Marcou a história do carnaval tucuju também ao desfilar com a comissão de frente coreografada, até então, todas se apresentavam apenas evoluindo, e enriqueceu sua harmonia introduzindo pela primeira vez em um desfile, além do cavaquinho, um violão 7 cordas.

Essas características que marcam o desenvolvimento dos enredos da comunidade alaranjada atraiu os jovens brincantes de outras agremiações carnavalescas e transformaram Piratas Estilizados na “Escola mais querida do carnaval amapaense”. Esse atrevimento em ousar é um dos atributos da atual Diretoria Estilizada, composta em sua maioria por jovens que participam dos carnavais da agremiação desde crianças, e que defendem com muita garra o enredo contra as diferenças e por mais justiça social.

“Esse carnaval jovem, com desfile técnico e vibrante que pretendemos levar para a avenida. Para isso, criamos este ano o “Ensaio Técnico de Rua” com os pontos técnicos, que acontece neste domingo, e também o “Ensaio de Canto”, toda quinta-feira com os integrantes da Harmonia”, ressaltou o diretor de Carnaval, carnavalesco Heraldo Almeida.

O presidente Estilizado, Diego Cearense, ex-integrante da ala musical, tocando cavaquinho, preza pela tradição da escola que hoje dirige. Sua família, conhecida como “A Grande Família Estilizado” tem dado grande contribuição nessa construção e na organização dos desfiles da mais querida.

“Pretendemos levar para a avenida essa alegria que contagia os foliões e que tem sido nossa marca nos desfiles das escolas de samba. Por isso, em consideração à comunidade que vai prestar concurso no domingo, alteramos nosso “Ensaio Técnico de Rua”, do sábado para o domingo”, ressaltou Diego.

Gilvana Santos
Jornalista – Comunicação Estilizados

Carnaval inteiramente com músicas amapaenses: neste domingo (9), rola mais um Carnacult

Neste domingo (9), vai rolar a terceira edição do Carnacult. O projeto tem um artista que capitanea a folia tucuju em cada encontro. O primeiro foi puxado pelo cantor João Amorim e o segundo pelo idealizador da iniciativa, o músico e produtor Fineias Nelluty. Desta vez, o artista âncora será Paulo Bastos.

A iniciativa visa reforçar a cultura tucuju aliada à quadra carnavalesca. Para tanto, músicos amapaenses se reunirão para tocar somente músicas locais em domingueiras carnavalescas. O evento ocorrerá durante todos os domingos do mês de fevereiro de 2020. Amanhã (2), com início às 17h, o Carnacult rola em frente à Casa do Artesão.

Fineias Nelluty, idealizador do CarnaCult, é o diretor musical do evento. Segundo o artista, “o intuito é fazer um carnaval com as nossas músicas, evidenciando a nossa cultura tradicional dos tambores”.

O projeto foi abraçado pela Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap), bem como pelo titular da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Evandro Milhomen.

Segundo o secretário Evandro Milhomem, o projeto promove entretenimento, lazer e cultura, incentivando a inclusão social e a geração de renda do mercado informal.

Neste domingo, o evento contará com shows de Val Milhomem, Osmar Jr, Grupo Guá, Grupo Afro-Brasil, Enrico Di Miceli, João Amorim, Brenda Melo, Mayara Braga e Fineias Nelluty

Portanto, você está convidado para o CarnaCult, um verdadeiro encontro de artistas de nossa terra.

Serviço:

CarnaCult
Data: 09/02/2020
Hora: a partir das 17h
Local: em frente à Casa do Artesão, em Macapá.
Entrada: gratuita.
Realização:Fineias Nelluty, com o apoio da Secult e Amcap.

Elton Tavares

Sábado tem Levada do Bloco Rolará

Com o tema “Rolará é mais você MULHER!”, o bloco Rolará faz um esquenta neste sábado, 08, onde vai reunir brincantes e simpatizantes, e apresentar o abadá oficial do carnaval 2020 e o samba de empolgação, cantado pela linda Taty Taylor.

Tem feijoada, grupos de samba e pagode e bateria de escola de samba. O dia promete ser de muito carnaval com alegria e segurança.

Vem você com a sua família, amigos, vizinho…trás o bonde da animação!

O Bloco Rolará desfila no dia 15, no circuito FAB Folia, às 19h45. Concentração às 18h na Praça Barão.

Levada do Rolará
Local: rua Odilardo Silva com Feliciano Coelho
Início : 12h
Abadá : R$ 20,00

Dudu Nobre canta sambas de enredo clássicos em show na quadra do Piratão, em Macapá

Por Caio Coutinho

O samba de Dudu Nobre vai se juntar com a bateria da Piratas da Batucada num grande “esquenta” para o carnaval 2020 nesta sexta-feira (7) na quadra da agremiação na orla de Macapá. O show será marcado por sambas de enredo históricos, além dos maiores sucessos do sambista.

A programação do “Piratão” começa às 20h, com compra de ingressos e mesas. O evento ainda terá o axé do cantor amapaense Adail Jr.

Os ingressos “pista” estão no valor de R$ 30 e as mesas variam entre R$ 200 e R$ 350. Os interessados devem comprar na loja da escola, localizada na sede do Ypiranga Clube, na Avenida Desidério Antônio Coelho, bairro Trem.

Serviço:

”Piratão” Show com Dudu Nobre
Data: 7 de fevereiro (sexta-feira)
Local: Quadra do Piratão, Orla do Santa Inês
Horário: 20h
Ingressos: R$ 30 (pista), R$ 200 (mesa meio), R$ 250 (mesa front), R$ 350 (mesa lounge)

Fonte: G1 Amapá