Há 51 anos, os Beatles se apresentaram pela última vez

beatles no telhado - ultimo show

No dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde fria em Londres, no alto do edifício sede da Apple Records, os Beatles realizaram sua última apresentação para o “público”. Na realidade eles vinham de um trágico período de gravações e ensaios num estúdio londrino, onde gravavam o filme Let It Be. As sessões foram terríveis, pois além da figura de Yoko Ono (grudada em John Lennon 24 horas), a banda estava brigando muito entre si. Desde o Álbum Branco, os quatro já não se entendiam muito no estúdio.

rooftopQuando decidiram que Let it Be deveria ser gravado no novo, porém precário Apple Studios, os Beatles também pensaram que poderiam agir normalmente. As sessões no prédio da Apple ocorreram com mais calma, tanto que a ideia de tocar no telhado do prédio veio do próprio Lennon. Antes, Paul McCartney tinha planejado realizar um concerto no final das gravações. Locais no mundo inteiro foram vistos para o show, porém a maioria deles não havia como, ou estavam com agendas apertadas. Então amargamente, os Beatles decidiram tocar no telhado do prédio. Até Harrison, avesso a shows, gostou da ideia.

Naquela tarde fria, os primeiros acordes de Get Back foram fundamentais para que os moradores dos prédios vizinhos viessem até a sacada para dar uma olhada naqueles cabeludos tocando rock.beatles12

Os Beatles tocaram durante 40 minutos, até a Polícia bater na porta da Apple e um nervoso Mal Evans tentando explicar que “Os Beatles” estavam tocando no telhado da Apple. Segundo o livro “The Beatles – Biografia” de Bob Spitz, a polícia nem sequer pediu para acabar com o show, apenas solicitaram que os Beatles abaixassem o volume dos instrumentos, eu disse abaixassem, porém, como eles eram, não houve acordo e o show teve que acabar antes que eles pudessem terminar o set previsto.

wallpaper08O show foi adicionado ao filme Let it Be e na realidade é o que vale a pena naquele filme. As sessões de Get Back (Let it Be) foram finalizadas, porém os Beatles não deram importância para as fitas, entregando nas mãos de Glyn Jones e depois nas mãos de Phil Spector, que destruiu tudo que eles fizeram, enfiando orquestrações e um solo de guitarra metálico para Let it Be, na qual George odiou.

Meu comentário: Não lembro onde achei o texto acima, mas o republico aqui há uns 8 anos. Apesar de amar Led Zeppelin e Pink Floyd e Rolling Stones, para mim, os Beatles foram e sempre serão os maiores. O último show, no terraço, foi reconstituído no filme “Across The Universe”, onde a banda que interpretou os caras de Liverpool executou a canção “All You Need Is Love”. Após 51 anos, todos nós ainda curtimos o som dos besouros e sempre precisaremos de amor.

Programação 16º FIM: 30/01 – QUINTA-FEIRA

Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço
Endereço: Av. Fab, 86
Entrada Franca

18h30:
MOSTRA SAMAÚMA
Filme:

NEWLIFE S.A.
Dir.: André Carvalheira, 2018
Classificação indicativa: +14
Augusto é um jovem arquiteto bem-sucedido que planejou um grande condomínio em
Brasília onde seus habitantes viveriam uma nova vida. Um condomínio com as virtudes de
um homem novo, uma sociedade nova, o New Life. No entanto, a utopia de Augusto
se choca com a realidade ao seu redor.

19h50:
MOSTRA SAMAÚMA

Filme convidado:
BREVE MIRAGEM DE SOL
Dir.: Ericky Rocha, 2019

Classificação indicativa: +14

Fonte: Blog do FIM.

Programação 16º FIM: 29/01 – QUARTA-FEIRA

Local: Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço
Endereço: Av. Fab, 86
Entrada Franca

18h30: ESPECIAL GORE DE JOEL CAETANO
Classificação indicativa: +14
Filmes:
Casulos, 2019

19h:Cova Humana, 2019
PAINEL: O LONGO PROCESSO DE FAZER UM LONGA
Convidados:
Célio Filho – cineasta, diretor do longa Amanda
Rosana Oda – Produtora do longa Amanda
Classificação indicativa: Livre

20h – SESSÃO SAMAÚMA 


Filme: SARRAFO: UM ENSAIO SOBRE A VIDA
Dir.: Gabriel Lima, 2019
Classificação indicativa: Livre
Entrada Franca

O saxofonista centenário Amintas José da Costa, mas conhecido como Sarrafo, foi testemunha ocular da história do Brasil no séc. XX. Aos 100 anos de idade, o compositor e instrumentista tem muita história para contar sobre como sobreviveu a segunda guerra mundial e sobre sua experiência com a censura durante o regime militar de 64. O filme é uma produção independente da Grande Rio em que o diretor Gabriel Lima narra a vida do personagem através dos acontecimentos históricos pelos quais passou e faz uma reflexão a respeito do próprio fazer cinematográfico, como em um fio de contas, entrelaça os fatos históricos com os fatos da vida do personagem e com as questões do próprio processo de produção, gerando um filme de documentário biográfico, mas que levanta questões sobre a memória e o esquecimento, a vida e a morte, a luta e a resistência, a censura e a liberdade.

Fonte: FIM

Macapá 262 ANOS: um jeito macapaense de se expressar

Um dos pontos marcantes em todas as cidades, com certeza, é seu dialeto local. Macapá fará 262 anos, e para homenagear nossa linda cidade, que tal conhecer um pouco mais das expressões que, muitas vezes, usamos sem perceber, mas que transmitem muito bem a mensagem que queremos passar? E aí, maninho(a), conheces todas as nossas formas de expressão linguística?

O amapaense tem um jeito todo dele de expressar suas emoções e estado de espírito. Em algumas delas somos parecidos com nossos vizinhos paraenses. Como eles, também usamos a palavra “égua” para expressar alegria, tristeza, descontentamento, susto e muitas outras emoções, tudo depende da entonação e ocasião em que a pessoa fala a palavra.

Frases como “Tu jura, não?” (claro que não), “não, é pão!” (para confirmar algo já dito), “pai d’égua” (algo bom), “não, é cuia” (também para confirmar algo já dito) são comuns nas conversas entre amapaenses. A lista de palavras e frases é extensa, mas, com certeza, o mais comum é o tratamento “maninha(o)” ou simplesmente “mana(o)”, para falar com alguém, ou mesmo “vizinha(o)”, mesmo a pessoa não residindo ao seu lado, mas se está perto e a outra pessoa precisa de algo, ela pode ganhar esse tipo de tratamento sem que haja qualquer objeção a isso.

Se vai chamar a atenção do outro por falta de atenção durante alguma ação, é comum ouvir a frase “és pomba lesa, é?” ou simplesmente “pomba lesa”. E para demostrar que algo é grande ou pequeno, é comum ouvir o amapaense dizer sobre o que se refere é “gito” (pequeno) ou “gitinho” (muito pequeno) ou ainda é “porrudo” (grande) ou “do porrudo” (muito grande).

A diversidade de gírias e dialetos é extensa, assim como nossa cultura e nossa arte. Somos uma linda mistura de povos, culturas e tradições, e para comemorar os 262 anos da capital, a Prefeitura de Macapá preparou uma programação porreta (legal), ou se preferir, uma programação “pai d’égua”. Serão cinco dias de festa, que iniciará no dia 31 de janeiro.

Então maninha(o), “discunjuro” você perder essa programação que está só o “filé da gurijuba”!

Aline Brito
Assessora de comunicação/PMM

Avanços nas relações da sociedade civil amapaense e da Guiana Francesa na área da cultura

A Uaçá Produções e o Movimento Cultural Desclassificáveis, com a intermediação da Associação Amapaense de Folclore e Cultura Popular-AAFCP, neste mês de janeiro, consolidaram relações transfronteiriças de extrema importância para o desenvolvimento da cultura do Amapá. Trata-se de uma parceria com a Oyapock Reseau Action – ORACT, que possibilitou que os facilitadores e oficineiros Paulo Alfaia e Alex de Jesus, passem 30 dias realizando vivências teatrais, oficinas de percussão e construção de instrumentos musicais – Batukelata, para crianças e adolescentes, além de intercâmbios para aprimoramentos e futuras novas parcerias, nas cidades de Oiapoque, Saint-Georges, Caiena, Kourou e Camopi. As atividades no lado brasileiro estão ocorrendo na sede da Uaçá Produções, em Vila Vitória do Oiapoque, com a produção local realizada pela professora Marion Gueye e conta também com a parceria da Associação de Moradores.

As oficinas de Batukelata iniciadas, no último dia 20, nas escolas de Saint-Georges e Trois Palêtuviers têm como objetivos a valorização da expressão artística; a introdução da noção de ritmos para a prática da percussão; a contribuição para a sensibilização ecológica através do aproveitamento de materiais recicláveis para a confecção dos instrumentos musicais. E ainda, promover a descoberta de novos talentos para a prática musical e para a produção de espetáculos.

As vivências são voltadas para pessoas adultas interessadas na experimentação de técnicas de expressão artística, de pesquisa em estéticas e processos de criação cênica, desenvolvidas por diferentes abordagens de profissionais da cena teatral brasileira e internacional, como o teatrólogo e dramaturgo Elie Stephenson. É uma oportunidade de treinamento de técnicas teatrais baseadas na expressividade do corpo do ator como criador absoluto de sua arte; de fortalecimento do fazer artístico; uma possibilidade de formação de plateia; e de formação intelectual e de reflexão sobre os modos de utilizar o teatro como suporte no processo ensino – aprendizagem.

Texto: Iran Lima- Coordenador Geral da Associação Amapaense de folclore e Marcelo de Sá Gomes – Coordenador de Turismo e Meio ambiente da Associação Amapaense de folclore e cultura popular.
Fotos: Associação Amapaense de folclore e cultura popular

TEM VERDE ROSA NO SESC ARAXÁ

A Escola do Povo, Maracatu da Favela estará neste domingo, 02 de fevereiro, a partir das 17h no Sesc Araxá, fazendo uma mega apresentação especial a convite do SESC e FECOMÉRCIO, no Ensaio Show do Sesc.

Vamos cair no samba com nossos intérpretes e músicos, a Bateria Surfista, comissão de frente, passistas, casais de M.Salas e P.Bandeiras e toda comunidade da Favela.

Vista seu manto verde rosa e vamos cantar os sambas da “Escola do Povo”.

“Eu sei que você tem saudade de ver a Favela passar…”

INGRESSOS
Comerciário R$ 5,00
Usuário R$ 10,00

Obs: Vendas de ingressos somente no dia do evento na portaria do Sesc Araxá. Entrada pela Rua Jovino Dinoá.

ASSCOM/MARACATU

Juninho Pernambucano: O Reizinho – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

A magia da bola, os campos gramados riscados a cal, as marcas fatais a idolatria merecida; o futebol fabrica e mostra os abençoados com o dom divino de tratar bem a pelota. E foi assim que Antônio Augusto Ribeiro Reis Junior veio para o mundo.

Tendo seus pés magistralmente moldados, como se fossem fabricados com o único objetivo de extasiar multidões e fazer sorrir os admiradores do bom futebol.

Honrou as camisas do Sport, Lyon, Al- Gharafa, New York Red Bulls, mas fez do Vasco da Gama seu Reino.

Cerebral, comandava como poucos a nau vascaína, com passes precisos e uma pontaria que parecia calibrada à mão. Juninho fazia a bola viajar para os fundos das redes com um capricho singular.

Três passagens por São Januário o imortalizaram na colina. A torcida – sua mais fiel corte – canta seu nome ainda hoje. Monumental como deve ser lembrado. Três estreias com gols marcantes: 1995 contra o Santos, 2011 contra o Corinthians (esse no seu primeiro toque na bola) e 2013 contra o Fluminense. Sem modéstia, vi os três.

A vontade sempre mostrada em campo, eram as suas credenciais, ao convocar seu exército para luta, batendo no peito como um verdadeiro rei, para conquistar a virada histórica em pleno Parque Antártica, ou calar um estádio Hermano inteiro em 1998, abrindo caminho para a conquista da América. Mandar com dedo em riste a torcida tricolor sair do lugar conquistado por direito pela torcida vascaína. Juninho não vestia à toa a camisa da Cruz de Malta. Ele a encarnava como segunda pele.

Por desmandos de dirigentes, saiu como campeão brasileiro e foi conquistar a França. Oito títulos nacionais em oito anos com a camisa olímpica. Tornando-se ídolo imortal também por lá.

De volta ao Brasil, para sua raiz. Ser Vasco o fez, em um mundo milionário, jogar por salário mínimo (só o amor explica certas coisas). Bicampeão Brasileiro, Campeão da Libertadores, Campeão Copa Mercosul, Campeão do Torneio Rio – São Paulo, Campeão Carioca. Quando as pernas não aguentaram mais o ritmo, Juninho preferiu sair a macular sua história.

Para ele, jogar era para vencer e não iludir quem sempre lhe quis bem.

Conquistou o Nordeste e o Pernambucano com o Sport também, levantou troféus com todas as camisas que vestiu: 33 canecos no total. Foram 202 gols em 839 jogos. Considerado o maior cobrador de faltas do futebol mundial.

Juninho era a elegância extrema dentro das quatro linhas, era a inteligência a serviço do espetáculo. E acima de tudo, o suor e a garra podiam ser sempre sentidos pela torcida.

Sem medo de ser leviano, um dos maiores jogadores que pude ver jogar. Ao se despedir do futebol, soube da saída de alguém que nasceu para vestir a camisa do Vasco.

Mais que um jogador de futebol, um ser pensante que nunca se privou de dar sua opinião. Ao se despedir da seleção, disse que espaço deveria ser dado aos novos talentos e que o ego deveria ser deixado de lado. Peitou o próprio Eurico Miranda para ser respeitado no Vasco. Saiu da rede Globo por não concordar com a maneira como a emissora via os clubes de futebol – sempre para favorecimento de alguns clubes, em detrimento de outros.

Um ponto de vista sempre coeso pelas causas humanitárias, duro e preciso contra o nazismo crescente e latente em todos os lugares, faz dele com certeza um ser humano ímpar.

Mais do que tudo, um símbolo de resistência, coisa que o futebol moderno não consegue ver em seus craques.

Juninho fez da Cruz de Malta seu coração e, como um verdadeiro Rei, honrou-a como muito poucos fizeram. Talvez ele tenha saído para ser exemplo, mas voltou por amor e seu lugar está garantido no coração de todo vascaíno.

Vida longa ao Rei e que sua memória nunca seja esquecida. Pelas bênçãos de São Januário, saiba que a colina sempre será sua morada.

Relato sobre a vez que vi o The Smashing Pumpkins

O ano era 2015. A banda The Smashing Pumpkins se apresentou no palco Onix e fechou o festival do Lollapalooza Brasil.

Billy Corgan, compositor, líder, único membro da formação original do grupo e dono da bola, mandou muito bem. Ele veio acompanhado do guitarrista Jeff Schroeder (na banda desde 2007), pelo baixista Mark Stoermer (The Killers) e pelo baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine).

Eu aguardava um show do Smashing Pumpkins desde os anos 90. Eles levaram sons como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore, Bullet With Butterfly Wings”, “Disarm”, “Cherub Rock”, Today, 1979, a nova “Being Beige”.

O público estava hipnotizado com a apresentação, muita gente – como eu – foi às lágrimas. Como não chorar? O careca antipático do rock cantou com o coração e a banda tocou de forma perfeita.

Aquela foi mais uma aventura rocker sensacional e emocionante. Já faz cinco anos, mas parece que foi ontem. Entrou para a história Rock and Roll da minha vida. É isso!

Elton Tavares

262 anos de Macapá: pontos turísticos, referências e identidades da capital amapaense

A cidade de Macapá é a única capital brasileira banhada pelo rio Amazonas e possui pontos turísticos que revelam beleza arquitetônica, história, cultura e religiosidade, como a Fortaleza de São José de Macapá, erguida entre os anos de 1764 e 1782, projetada pelo engenheiro Antônio Henrique Gallúcio. É considerada pelos macapaenses uma das maiores referências por seu valor arquitetônico, histórico e cultural.

O Marco Zero do Equador é a indicação exata da latitude zero, onde passa a linha imaginária que divide o planeta em dois hemisférios: Norte e Sul, onde é possível assistir ao fenômeno do equinócio, quando a luz solar encaixa perfeitamente ao círculo aberto do monumento a 30 metros de altura e projeta a linha imaginária do Equador sobre o solo, o qual acontece nos meses de março e setembro. Com a finalidade de valorizar a produção dos artesãos macapaenses, a Casa do Artesão e do Índio é um importante ponto turístico para a aquisição de lembranças da cidade e geração de renda e negócios para os empreendedores locais.

Ainda sobre os aspectos arquitetônicos destacam-se a Igreja de São José – monumento mais antigo da cidade, sua construção data do século XVIII, inaugurada em 6 de março de 1671 com a presença de Dom Frei Miguel de Bulhões, membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia; e o Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva – criado pelo Decreto nº 112 de 16/11/1990, sendo determinada como sua sede o prédio secular da antiga Intendência de Macapá. O nome do museu é uma homenagem ao médico e diplomata gaúcho Joaquim Caetano da Silva, autor da obra L’Oyapoc et L’Amazone (1861) e está fechado desde 2014.

Outro museu da cidade é o Sacaca, criado com a finalidade de divulgar as riquezas naturais do Amapá, como as espécies de fauna e flora do território, as amostras de minérios e madeiras do território aos visitantes, pessoas de outras cidades e estudantes da rede pública. Também tem o Trapiche Eliezer Levy, sendo um ponto turístico de Macapá inaugurado na década de 1940; e o Estádio Milton de Souza Corrêa, o Zerão, inaugurado em outubro de 1990. O apelido do estádio se deve ao fato de que a linha de meio de campo coincide exatamente com a linha do Equador, fazendo com que cada time jogue em um hemisfério.

Além dos aspectos físicos, o professor de história das redes pública e privada ensino Aroldo Vieira aponta aspectos naturais e imateriais de identidades e referências da capital Macapá e de outros municípios do estado. “O Marabaixo, o Batuque, as festas religiosas como o Círio, a de São Tiago, em Mazagão Velho, a cultura indígena, os muitos quilombos, as Áreas de Proteção Ambiental, ecossistemas, a presença material da colonização com a Fortaleza, a Igreja de São José, a Vila de Serra do Navio, a Base Aérea de Amapá, a mestiçagem como traço marcante do nosso povo e, claro, o imponente rio Amazonas”.

Já nos aspectos naturais e de biodiversidade, a cidade possui o Bioparque da Amazônia – maior parque em área urbana da Região Norte, que tem às terças-feiras entrada gratuita para toda a população. E não podemos esquecer do balneário do Curiaú, localizado a 8 quilômetros da sede da capital, habitado por comunidades formadas por antigos escravos trazidos no século XVIII para a construção da Fortaleza de São José de Macapá. Foram eles que fundaram a Vila do Curiaú e as demais comunidades da região, como a Lagoa dos Índios, que existe desde 1802, serviu de refúgio para negros que escapavam da escravidão. O quilombo da Lagoa dos Índios se localiza em preservada área de ressaca e possui uma extensa área verde.

Falando de balneário, não podemos esquecer do da Fazendinha, praia fluvial, tendo em vista que é banhada pelo rio Amazonas. A paisagem é belíssima e a região da Fazendinha é agradável. Fica a cerca de 16 km de Macapá da capital do estado. O aniversário de Macapá terá cinco dias de festa que começa no dia 31 de janeiro, sexta-feira.

Cliver Campos
Assessor de comunicação/PMM
Contatos: 98126 0880 / 99175 8550
Fotos: Arquivo PMM, Jorge Júnior e Manoel Raimundo Fonseca

Carnaval 2020: serviços melhoram entorno da área onde ocorrerão os desfiles das escolas de samba e aquecem economia

A Prefeitura de Macapá iniciou no último sábado, 25, os serviços de limpeza, iluminação e recapeamento na área onde acontecerá o desfile das escolas de samba, localizada atrás do sambódromo e entorno do Estádio Zerão. Em 2020, o prefeito de Macapá, Clécio Luís e o senador Davi Alcolumbre conseguiram resgatar a festa.

Os serviços de infraestrutura melhorarão toda área de entorno e bairros adjacentes como o Zerão, Universidade e Pedrinhas. Entre essas ações estão a limpeza, iluminação do entorno, que já foi iniciada, desvio de trânsito, segurança durante todo o evento e dispersão coordenada. Ao todo, dez escolas de samba estão habilitadas para o certame (chamada pública).

O fomento para a realização do evento é resultante da articulação do senador Davi Alcolumbre e por intermédio de patrocínio e do Tesouro municipal. O valor destinado é de R$ 1,5 milhão. O evento contará também com recurso de emenda parlamentar do deputado federal Vinícius Gurgel, no valor de R$ 1 milhão.

Segundo o secretário de Gabinete da prefeitura e coordenador do evento, Sérgio Lemos, os serviços melhoram toda a infraestrutura dos bairros do entorno, além de aquecer e movimentar a economia criativa. “Estruturaremos a área para aprimorar o trabalho conjunto e fazer a melhor festa de resgate do desfile. Também programaremos as ações integradas para garantir que tudo siga conforme o planejamento realizado”.

“O desfile das escolas de samba é uma manifestação cultural que apresenta importante conteúdo social, político e econômico, aumenta a ocupação nas redes hoteleiras, aumenta também o número de clientes em restaurantes, bares, lanchonetes, de serviços de taxistas, mototaxistas, cabeleireiros, costureiras, manicures, artesãos, o que fomenta a cadeia econômica e gera emprego e renda à população”, explicou.

Há quatro anos, o tradicional Carnaval do Amapá, que ocorria no sambódromo, juntamente com os desfiles de blocos, não é realizado na cidade. As dificuldades financeiras alegadas pelo Governo do Estado e a interdição do espaço inviabilizaram a festa.

Participaram da ação no sábado, 25, secretários de Manutenção Urbanística, Claudiomar Rosa e de Obras, David Covre; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maykom Magalhães; o diretor-presidente do Instituto Municipal de Turismo, Alex Pereira e representantes da Secretaria de Iluminação Pública.

Lilian Monteiro
Assessora de comunicação/PMM
Contato: 98409-3733

Hoje é o último dia de inscrições para o processo seletivo do Danielle Mitterrand

Encerram nesta terça-feira, 28, as inscrições para o processo seletivo com oferta de 435 vagas em cursos de francês nas modalidades básico e intermediário no Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand, em Macapá. Interessados podem se inscrever até às 23h59, no site www.processoseletivo.ap.gov.br. O edital do certame está disponível no mesmo site.

Cursos Ofertados

Os cursos são gratuitos e destinados aos candidatos com idade igual ou superior a 18 anos e que estejam cursando ou que tenham concluído o Ensino Médio. São ofertadas três modalidades de cursos de língua francesa: Francês Básico 1, Francês Básico 2 e Francês Intermediário 1. Cada um dos cursos tem carga horária de 160 horas na modalidade presencial e anual.

Perfil dos candidatos

Francês Básico 1: Não é exigido conhecimento da língua francesa.

Francês Básico 2 e Francês Intermediário 1: Os candidatos a estes cursos deverão ter conhecimento de Língua Francesa nas quatro competências (compreensão oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita), além de ser aprovado no Teste de Acesso para ingresso no curso.

Do sistema de classificação

Para o curso de Francês Básico 1, estarão automaticamente classificados os 240 primeiros inscritos, obedecendo a ordem de inscrição no site do Processo Seletivo, e deverão efetivar suas matriculas desde que atendam as documentações exigidas no edital.

Todos os candidatos inscritos para os cursos Francês Básico 2 e Francês Intermediário 1 serão submetidos ao Teste de Acesso, a ser aplicado no dia 07 de fevereiro. O conteúdo programático está listado no anexo do edital do certame.

Divulgação dos resultados

Os resultados parciais e final serão divulgados nos sites do Processo Seletivo e da Secretaria de Educação, www.seed.ap.gov.br, e fixados no quadro de avisos do Centro Danielle Mitterrand de acordo com as seguintes datas:

30 a 31 de janeiro: resultado final do curso de Francês Básico 1, e resultado parcial dos cursos de Francês Básico 2 e Intermediário 1;
12 a 16 de fevereiro: resultado final dos cursos de Francês Básico 2 e Intermediário 1.
Matrículas

As matrículas ocorrem na secretaria do Centro Danielle Mitterrand nos horários de 8h30 às 11h e das 14h às 17h, de acordo com as modalidades:

10 a 12 de fevereiro: classificados para o curso de Francês Básico 1;
17 a 19 de fevereiro: classificados para os cursos de Francês Básico 2 e Intermediário 1.
Em caso de não preenchimento das vagas, será realizada a 2ª chamada no dia 20 de fevereiro, sendo publicada no site www.processoseletivo.ap.gov.br e da Seed, até o limite de vagas previstas no edital. A matrícula da segunda chamada será nos dias 21 e 27 de fevereiro.

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Carnaval 2020: Central do Carnaval é inaugurada em Macapá

Foi inaugurada neste domingo, 26, a Central do Carnaval 2020 de Macapá, um pontapé inicial para a maior festa popular do país. O espaço nasce com uma proposta criativa e inovadora. No local, os foliões podem escolher a sua programação dentre a variedade de circuitos e também a estrutura como frisas, camarotes, arquibancadas.

Segundo o secretário de Gabinete, Sérgio Lemos, o espaço também fará a divulgação do evento nos municípios vizinhos, no Platô das Guianas e no estado do Pará. “É importante perceber que o carnaval tem uma ampla movimentação e aumenta a ocupação nas redes hoteleiras, aumenta também o número de clientes em restaurantes e bares, lanchonetes, de serviços de taxistas, mototaxistas, cabeleireiros, costureiras, manicures, artesãos, o que fomenta a cadeia econômica e gera emprego e renda à população”, explicou.

Na Central do Carnaval, a população pode adquirir ingressos e abadás para as programações do desfile das escolas de samba, nos dias 21 e 22 de fevereiro, e para a micareta, nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro. “A expectativa é receber milhares de pessoas nos dois dias de desfiles dos grupos especial e acesso”, explicou a presidente da Liga das Escolas de Samba do Amapá, Lizete Jardim.

A Central do Carnaval está localizada no primeiro piso do Amapá Garden Shopping. Ela oferece praticidade e facilidade de acesso a seus clientes, e funcionará de segunda a domingo, das 10h às 22h.

Amelline Borges
Assessora de comunicação/PMM

262 anos de Macapá: cinco dias de programação marcarão aniversário da cidade

A prefeitura divulgou a programação que marcará os 262 anos da cidade de Macapá. Serão cinco dias de festa, com início marcado para 31 de janeiro, com samba no novo Mercado Central; e atividades esportivas e artísticas no CEU das Artes. A programação contará ainda com shows de artistas regionais, artes cênicas (teatro, circo e dança) e literatura, com contação de histórias.

No sábado, 1º de fevereiro, à tarde, terá atividades esportivas com a Remada Ecológica, no Canal do Jandiá. À noite, ocorrerá o Festival Curta Macapá com mostra de filmes curta-metragem, que acontecerá no Mercado Central. Domingo, dia 2 de fevereiro, pela manhã, terá a corrida de rua Macapá 262 anos. À noite, a programação contará com a Festa de Iemanjá, na Beira-Rio.

No dia 3 de fevereiro, segunda-feira, à noite, haverá Estação Juventude edição especial. Na terça-feira, 4 de fevereiro, dia do aniversário de Macapá, terá missa em ação de graças na igreja matriz de São José, encontro das bandeiras, cortejo artístico e do Banzeiro do Brilho de Fogo. À tarde, as comemorações seguem com shows e almoço no novo Mercado Central.

Confira a programação:

31/01/2020

Arte e Esporte no CEU das Artes – 16h às 21h

Local: CEU das Artes

Samba no Mercado – 19h às 2h

Local: Mercado Central

01/02/2020

Remada Ecológica – 13h às 19h

Local: Complexo do Jandiá

Festival Curta Macapá – 19h à 0h

Local: Mercado Central

02/02/2020

Corrida de Rua Macapá 262 Anos – 5h30 às 10h

Local: Praça Floriano Peixoto

Festa de Iemanjá – 18h à 0h

Local: balneário da Fazendinha

03/02/2020

Estação Juventude Edição Especial – 18h à 0h

Local: Praça Floriano Peixoto

04/02/2020

Missa em Ação de Graças – 7h às 10h

Local: Igreja de São José de Macapá

Encontro das Bandeiras e Cortejo Macapá 262 Anos -10h às 11h

Local: em Frente à igreja de São José

Aniversário de Macapá – 11h às 18h

Local: Praça Floriano Peixoto

Almoço no Mercado Central – 12h às 18h

Local: Mercado Central

Serviço:

Kelly Pantoja
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98410-1330
Foto: Arquivo – Max Renê

Mais de 50 filmes serão exibidos na 16ª edição do Festival Imagem-Movimento

Teve início nesta segunda-feira (27), as Mostras cinematográficas do Festival Imagem-Movimento (FIM), em exibição durante toda a semana, a partir das 18h30, no Centro de Convenções Culturais Azevedo Picanço – AV. Fab, 86. As mostras organizam curtas e longa metragens que serão exibidos ao longo do festival.

Ao todo, são cinco mostras: Mostra Muralha (que ocorreu no domingo, 26), Mostra Memorabilia, Mostra Miscelânea, Mostra Quintessência, Mostra Samaúma (que exibe só longas metragens) e a Mostra Fôlego (mostra competitiva). Cada uma delas contendo um conceito especifico que pretende abarcar as mais diversas produções audiovisuais. Além das mostras, também haverá painéis de debates com realizadores audiovisuais amapaenses e de outros lugares do Brasil, que pretendem discutir um pouco sobre o fazer audiovisual, explanando suas vivências nessa área das artes visuais e matando a curiosidade do público amapaense que curte um bom cinema!

Hoje (27), a programação começa com a mostra Memorabilia, que apresenta filmes exclusivamente nacionais, alguns curtas retratam personagens brasileiros, outros são documentários e, ainda, há filmes que abarcam a temática LGBTQI+, enfim, os diversos setores de nossa sociedade nacional vislumbrados pelos olhos do cinema.

O festival encerra-se no sábado (1º), com a festa do Prêmio Gengibirra de Audiovisual, que acorrerá no espaço SITRACOM (Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Macapá), na Av. Iracema Carvão Nunes, 644, próximo a praça da bandeira. Estão todas e todos convidados pra festa do audiovisual amapaense!

As informações completas estão no blog do FIM: http://festivalfim.blogspot.com/ , no instagram @festivalfim

Contatos:

Mary Paes – (96)98138-5712
Lívia Almeida – (96)99168-2464
Alexandre Brito – (96) 98118-3510

Assessoria de comunicação do FIM