Corrida Cidade de Macapá: inscrições iniciarão nesta terça-feira pela internet

O aniversário de 262 anos da capital, que terá uma vasta programação festiva, cultural e esportiva, será marcado também com a realização da Corrida Cidade de Macapá no dia 2 de fevereiro. As inscrições para a prova de rua, que terá 6,5 quilômetros, são totalmente gratuitas e estão sendo bastante aguardadas por corredores amadores e profissionais, e serão feitas pelo site www.centraldacorrida.com.br.

A Corrida Cidade de Macapá terá como percurso a passagem em frente à Fortaleza de São José de Macapá, o Mercado Central, o Parque do Forte e a orla da Cidade, pontos turísticos da cidade. A largada e chegada, tradicionalmente, ocorrerão na Praça Floriano Peixoto. Este ano, a Federação de Atletismo do Amapá será uma das apoiadoras da prova, que já faz parte do calendário anual de corridas de rua da capital amapaense.

A Prefeitura de Macapá, que organiza a prova por meio da Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel), irá ofertar 600 vagas no total; 100 delas para servidores municipais. Os corredores que pertencem ao quadro do Município terão que fazer a inscrição de modo presencial, com qualquer comprovante de vínculo, nas dependências de Comel, que funciona no Estádio Glicério Marques.

Confira o regulamento no link:

https://www.centraldacorrida.com.br/cidademacapa262anos

Jonhwene Silva
Assessor de comunicação/Comel

Coordenadoria Municipal de Mulheres apresenta serviços psicossociais e jurídicos à Associação de Mulheres do Curiaú

A Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM) reuniu-se com a Associação de Mulheres do Curiaú, na última semana. O propósito era apresentar os serviços psicossociais e jurídicos ofertados pelos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Crams). A pasta também almeja levar esses atendimentos para outras comunidades em que haja mulheres em situação de vulnerabilidade.

Durante a reunião, as mulheres contaram experiências que terceiros ou as próprias tiveram com agressores, como superaram a situação e elogiaram a iniciativa da coordenadoria. “Será muito bem-vinda! Há mulheres aqui que estão precisando de ajuda, de atendimento. Com certeza, ajudará bastante”, disse Creuza Miranda, uma das moradoras do Curiaú.

“Estamos precisando muito! Temos mulheres que vivem em conflito e violência familiar. Essa ajuda dos Crams é muito boa para a nossa comunidade”, admitiu Janete do Rosário, também moradora do Curiaú.

“Em 2020, efetuaremos agendas nas localidades, comunidades e distritos de Macapá. Nossa meta é levar serviços e atendimentos que já são ofertados na capital. Serão realizadas rodas de conversa e pequenos encontros para mapearmos as demandas e decidirmos se faremos isso mensal, quinzenal ou mesmo semanalmente. A reunião de hoje foi só a primeira de muitas. Faremos o possível para que nossos serviços estejam presentes onde quer que haja mulheres precisando de acolhimento e informação”, esclareceu a assessora da CMPPM, Andréia Barros.

Serviço:

Bruno Monteiro
Assessor de comunicação/PMM
Contato: 99911-5993

Teatro das Bacabeiras passará por modernização interna

Foto: Camila Karina

Por Henrique Borges

Na segunda-feira, 20, às 16h, o Governo do Amapá vai anunciar o início do processo de modernização interna do Teatro das Bacabeiras e lançamento do edital do Programa Circula Amapá. O evento será nas escadarias do teatro. O recurso é de R$ 2,3 milhões para a reforma e modernização da estrutura do prédio e de R$ 1 milhão para a premiação de projetos artísticos e culturais, vencedores do edital do novo programa.

O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com articulação do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, acessou recursos junto ao Governo Federal para as intervenções no ponto turístico histórico.

Para a modernização interna do teatro, há emendas da bancada federal e do senador Davi Alcolumbre, esta, na ordem de R$ 1.869.731,80, mais a contrapartida do Estado.

Foto: Henrique Silveira

Dentre os serviços, estão:

Novas poltronas e carpetes;
Iluminação;
Catracas;
Equipamentos de informática,
Móveis e softwares.
Circula Amapá

O Programa Circula Amapá será para valorização e fortalecimento de projetos artísticos e culturais do Amapá, com a aplicação de R$ 1 milhão para fomento de 135 projetos e 891 artistas, nos 16 municípios do estado, nos segmentos de: artes visuais, teatro, música, literatura, cultura popular, dança, artesanato, audiovisual e circo.

O recurso para o programa é resultado de emenda apresentada pelo senador Davi Alcolumbre, mais contrapartida do governo estadual.

O projeto consiste em um programa de reconhecimento, valorização, potencialização e premiação de agentes da cadeia produtiva da cultura e das artes, cujas ações no campo da produção, difusão e consumo promovem a circulação de conteúdos artísticos e culturais, favorecendo a criação de um ambiente de livres-trocas entre os mesmos, possibilitando a profissionalização da cultura e das artes, a geração de emprego e renda e o aperfeiçoamento técnico e estético de suas futuras produções.

Programação:

A apresentação do projeto de intervenção no Teatro das Bacabeiras acontecerá nas escadarias do teatro, e vai contar com programação cultural. Confira:

Adilana Agda – música
Wilson Cardoso – literatura
Tom D.C – artes visuais
Grupo de Dança Pérola do Oriente
Grupo de Capoeira “Uma história de Lutas e Conquistas”
Grupo de Marabaixo: Estrela do Renascer.

Mercado Central para recordar

Em agosto de 1954 se iniciou a construção do Mercado Municipal de Macapá. Um longo caminho de histórias e vivências percorrido até aqui. Uma nova era então se inicia. Em 16 de janeiro de 2020 o espaço é reaberto. A população volta a frequentar com entusiasmo. Muitos com saudosismo. Como é o caso do Izanildo Duarte. Ele recorda do tempo em que acompanhava os pais durante as compras, e agora ele quer fazer o mesmo.

“Como nossos pais traziam a gente aqui, hoje a gente vem trazer nossos filhos para também um dia lembrar que trouxemos eles aqui. Isso aqui ficará para netos e filhos. Está de parabéns o prefeito Clécio Luís, com a emenda do senador Randolfe Rodrigues. A população agradece”, disse o mototaxista Izanildo.

Ao circular pelo novo Mercado Central, Irene Correia também teve o sentimento de saudade. E, ao lado da filha e das irmãs, eternizou o momento em uma fotografia, com uma das obras do artista plástico Ralfe Braga, servindo de cenário. “A gente veio para ver como está o novo mercado, está muito bonito, agradável, e é um presente para a população amapaense”, comentou a professora.

A professora de geografia Rosangela Pureza fez questão de ir a todos os ambientes dentro do mercado. A sala memorial foi onde ela mais teve recordações. “É muito interessante, por isso entrei nessa sala para resgatar toda uma memória do mercado, legal poder ver essas peças utilizadas pelas pessoas da época. Muito bom mesmo. Parabéns pela renovação”, relatou entusiasmada a professora.

Outro macapaense que entrou no novo espaço e reviveu momentos foi Orias Juarez. Por muito tempo ele fez entregas de refrigerantes aos comerciantes do mercado. E, durante um passeio com a esposa e as netas, não perdeu a chance de também fazer fotos para no futuro ter em imagem, uma recordação. “eu atendia boxe por boxe aqui, e para mim voltar aqui e ver tudo reestruturado é um prazer, é uma emoção”, comentou o despachante.

O mercado foi totalmente ampliado e revitalizado com recursos de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais R$ 1,2 milhão de contrapartida do Município. O espaço traz o conceito moderno e representa um grande resgate histórico e cultural da cidade.

Cléia Andrade
Assessora de comunicação/PMM

De conversas significativas … – (Darcilene Araújo, sobre a reabertura do Mercado central)

Por Darcilene Araújo

Estive na reabertura do Mercado central. Este que é um espaço que faz parte da história do Estado e, especialmente, da Cidade de Macapá.

Fiz questão de estar lá por dois motivos: o primeiro por amar este lugar onde nasci e fiz questão de voltar pelo vínculo familiar e pelo acolhimento que as pessoas tem com quem é e não é dessa terra.

O segundo motivo é consequência do primeiro e por um propósito de vida.

Meu pai enquanto viveu, contribuiu com muito trabalho para o desenvolvimento de Macapá e hoje todos os filhos contribuem pra que isso aconteça também. Eu, em particular, gostaria de contribuir mais.

A reabertura de um espaço como o Mercado Central é sentir a presença do meu pai (na lembrança), Raimundo Nascimento de Araújo, conhecido como Batista – ele fundou a Indústria de Móveis Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – é voltar à infância, é dar significado à vida.

Aliás, os significados da vida vem de diferentes formas: por meio do trabalho, das relações que construímos ao longo da nossa jornada, pelo bem que fazemos, pela iniciativa, pelo valor que damos às pessoas.

Quero destacar a iniciativa como o “fazedor de milagres”. Vejo na revitalização de espaços da nossa história na renovação das pessoas e dos mais nobres sentimentos. Nossa identidade se revitaliza e isso só acontece quando temos propósito de vida e esses propósitos convergem para o coletivo e se converte em economia e meio ambiente mais fortes e a comunidade mais valorizada.

Felizmente alguns espaços revitalizados de Macapá, a exemplo do Bioparque também, têm trazido junto sentimentos muito positivos de alegria, esperança, lembrança, valor, orgulho.

Tenho certeza que esses sentimentos não são privilégio meu.

Meu reconhecimento pela iniciativa que revitalizou nossa identidade e nossa esperança!

* Darcilene Araújo.

Novo Mercado Central contribui no fomento do comércio local

Na última quinta-feira, 16, o novo Mercado Central foi reaberto e entregue à população de Macapá. Os empreendedores tiveram um saldo muito positivo, é o que conta a comerciante Socorro Lopes. “O meu trabalho é com comida fitness e está tendo espaço para todo mundo, porque a tendência de um Mercado Central é diversificar. Já consegui nesses dias um lucro de 50%, estou muito satisfeita”, pontuou.

Os empreendedores passaram por capacitações, como manipulação de alimentos, inovação de cardápio, higienização, entre outros, através da parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae). O espaço, que foi revitalizado, tem como novidade a praça de alimentação, que conta com 63 boxes para a comercialização de alimentos.

Nesses dias iniciais de funcionamento já conseguiram ter um lucro positivo nas vendas, que contam com uma variedade de produtos como doces, salgados, o tradicional peixe frito com açaí, além de um novo espaço para venda de produtos fitness.

Maicom Costa trabalha com venda de doces. Ele conta que o movimento de clientes está sendo grande. “Preferimos mudar do segmento tradicional de vendas dos produtos que tem no mercado e estamos tendo uma boa receptividade do público em relação ao que vendemos, como doces e sorvetes. De aproveitamento, conseguimos 80% nesses primeiros dias”, explicou.

O empreendedor Jorge Nascimento Sadim, que comercializa salgados, ressaltou que na inauguração conseguiu vender todos os seus produtos. “Nesses dias, estou tendo um bom faturamento. Os clientes estão gostando e dizendo que irão voltar”, explicou.

O movimento na inauguração foi intenso e positivo para as vendas do comerciante Erick Santos, que trabalha na área dos salgados e produtos saudáveis. “Na reabertura, conseguimos um lucro de 70%. O movimento de clientes foi grande e esperamos que continue assim. No momento, estamos com um lucro de 40%”, contou.

Mercado Central funciona de domingo a domingo, das 6h às 20h, e fica localizado na Rua Cândido Mendes, Centro.

Amanda Bastos
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Nayana Magalhães

Piratas Estilizados oficializa adesão do movimento LGBTQ+ ao desfile deste ano

Foi imediata a identificação da comunidade LGBTQ+ com o enredo “Xô Preconceito, Queremos Respeito”, de Piratas Estilizados para o Carnaval 2020, contra toda forma de preconceito e discriminação e por uma sociedade mais igual. A participação no desfile da escola mais querida do bairro do Laguinho será oficializada neste domingo (19), no Bar do Villa, pela Diretoria Estilizada com representantes do movimento e dos Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos LGBT.

O evento vai contar com a apresentação da bateria Orquestra de Bambas Luiz Tostes, casal de mestre-sala e porta-bandeira, ala musical, passistas e comunidade alaranjada. “É um momento importante para nossa agremiação poder formalizar essa participação de uma comunidade que luta diariamente por uma sociedade com mais respeito aos desiguais”, manifestou o presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba Piratas Estilizados, Diego Cearense.

Uma das incentivadoras dessa união foi a jornalista Ana Girlene, em conversas com o Diretor de Carnaval, Heraldo Almeida. A madrinha da Parada Gay de Macapá, destacou que o desfile do Estilizado vai ter uma ala que será a representação dessa grande manifestação de luta pelos direitos humanos que é a Parada do Orgulho LGBT, mostrando toda sua força e representatividade em todas as cidades onde acontece, e que no Amapá, a cada ano, cresce mais.

André Lopes e Simone de Jesus, presidentes do Conselho Estadual e Municipal dos Direitos LGBT, respectivamente, também conversaram com a diretoria da escola e se uniram à comunidade de Piratas Estilizados por entenderem a importância em fazer parte da maior manifestação cultural do país. As lideranças destacaram que o enredo não é pauta somente da população LGBT, mas também das pessoa com deficiência, vítimas de racismo, de violência contra a mulher, dentre outras formas de discriminação que o enredo reencontra tudo isso e leva para a avenida do samba.

“Para nós do Conselho Estadual LGBT é ter a certeza de que essa escola, que nasceu em um bairro de negros, reforça sua existência e sua resistência nessa luta diária contra toda forma de discriminação. Não estamos firmando uma parceria, estamos apenas nos reencontrando, simplesmente no amor, no afeto e na luta por uma sociedade justa e igualitária, uma luta que para nós é diária.

A apresentação de Piratas Estilizados acontece a partir das 17h, deste domingo (19), no Bar do Vila, que fica na av. Mendonça Furtado, entre as ruas Eliezer Levy e Odilardo Silva, no Centro.

Gilvana Santos
Diretoria de Comunicação Estilizados

Com trio elétrico e bateria, Piratas da Batucada inicia levada de carnaval na orla de Macapá

Bateria e passistas da Piratas da Batucada na edição de 2019 da “Levada” — Foto: Divulgação

Por Rodrigo Juarez

A escola de samba Piratas da Batucada, última campeã do grupo especial do carnaval do Amapá, inicia a partir deste domingo (19) as apresentações da “Levada do Piratão”, onde ritmistas e passistas convidam o público para curtir samba e axé, entre outros sons, na orla de Macapá.

A levada vai ser atrás do trio elétrico com saída às 16h do Complexo do Araxá e percurso até a quadra da agremiação no bairro Santa Inês. Integrantes da bateria, intérpretes e casais de mestre-sala e porta-bandeira vão fazer performances e entoar os principais sambas de enredo para o público.

No carnaval de 2020, a Piratas da Batucada vai apresentar o enredo “Viagem à Terra do Nunca”, que promete um mergulho no universo fantástico das histórias estreladas por Peter Pan e outros personagens.

Serviço:

Evento: Levada do Piratão
Data: todos os domingos até o carnaval
Local: Complexo do Araxá (concentração)
Horário: 16h
Entrada: franca

Fonte: G1 Amapá

Reinauguração do Mercado Central de Macapá é prestigiada pelo MP-AP

A entrega do Mercado Central de Macapá, totalmente revitalizado pela Prefeitura de Macapá (PMM), contou com a presença do procurador de Justiça Jair Quintas, representando o Ministério Público do Amapá (MP-AP), em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (16). O evento realizado ao lado do prédio histórico, inaugurado em 1953 pelo governador Janary Gentil Nunes, foi conduzido pelo prefeito de Macapá, Clécio Vieira, e contou com a participação do presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, do vice-governador do Estado, Jaime Nunes, e do senador Randolfe Rodrigues, autor da emenda parlamentar que viabilizou recursos para o resgate do patrimônio da cidade, bem como parlamentares Federais, Estaduais e Municipais, gestores públicos, representantes do comércio, empreendedores, artistas, produtores culturais e população em geral.

Mais moderno, porém mantendo sua arquitetura colonial, o Mercado Central, Inaugurado em 1953, pelo governador Janary Gentil Nunes, foi ampliado e totalmente revitalizado com recursos oriundos de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, do programa federal Calha Norte, e contrapartida de mais R$ 1,2 milhão, do Município.

A nova estrutura conta com 63 boxes, sendo 21 quiosques com divisórias em vidro e mais 3 ilhas na área térrea, 24 no espaço superior (mezanino) com espaço para shows, além de 15 boxes no entorno, elevador de acessibilidade, telhado termo acústico e, na parte externa, calçadas por toda a área do entorno, além de um espaço de jardim na entrada, com uma obra do artista plástico Ralf Braga.

Para o procurador de Justiça a preservação do patrimônio público é um direito do povo, e por isso o Ministério Público apoia qualquer ação que vise a manutenção da cultura e da história do Amapá. “O Mercado Central tem um significado muito grande para a compreensão da história econômica do Estado. Parabenizo o prefeito Clécio Luiz e todos que se empenharam nesse resgate, coroado no dia de hoje com a reabertura de tão importante ponto turístico e econômico da capital”, manifestou Jair Quintas.

Serviço:

Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Público comemora com muito samba reabertura do Mercado Central

Mais de 15 mil pessoas prestigiaram o Festival de Samba e Chorinho nesta quinta-feira, 16, na reabertura do novo Mercado Central. A obra é resultado de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais R$ 1,2 milhão de contrapartida do Município. A festa também foi organizada com recurso de emenda do senador Randolfe e contou com a participação de muitos amapaenses.

Teve até quem escolheu passar o aniversário no espaço revitalizado. “Esse é um momento muito significativo, porque o mercado remete muito a minha infância e também porque a minha filha Milene escolheu comemorar o aniversário dela hoje, de 24 anos, aqui nessa festa. Eu só tenho a agradecer a prefeitura por essa reforma e transformar esse espaço em um novo point de cultura”, frisou o macapaense de coração Eder Colares.

As apresentações iniciaram às 19h com Beto 7 cordas e Lolito do Bandolin, e seguiu com o Perfil do Samba, Samba de Jorge, Sambart, Samba do Morro, Trio Bom Ki; encerrou com chave de ouro com a Bateria Tucuju e a participação especial de Chory, Kinzinho AP, Marcelinho do Cavaco e Cleide. “Eu sou afroempreendedora e estou achando maravilhoso estar em um espaço como esse, que faz parte de minha infância. Aqui tem muita história que reunirá o passado e o presente, que faz parte da nossa cultura. Agora, dará mais oportunidade de empreender com segurança e aproveitando a cidade com toda sua beleza”, destacou a empreendedora Regeane Soares.

Nova estrutura

O mercado mantém a sua arquitetura colonial e conta hoje com 63 boxes, sendo 21 quiosques com divisórias em vidro e mais 3 ilhas na área térrea, 24 no espaço superior (mezanino) e 15 boxes no entorno. O ponto turístico tem espaço para shows, elevador de acessibilidade, novas escadas, telhado termo acústico, piso em porcelanato e, na parte externa, calçadas por toda a área do entorno, além de um espaço de jardim na entrada. O horário de funcionamento é de domingo a domingo, das 6h às 20h.

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult
Fotos: Nayana Magalhães

Festival Imagem-Movimento apresenta o longa “Bacurau” na Mostra Esquenta

Após a sessão, o público participará mostra de uma roda de conversa com o antropólogo Luciano Magnus e de um pocket show de Dayana Taisa. A exibição acontece na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, no dia 17 de janeiro, às 19h, com entrada franca.

Chegamos a 16ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM) sob o mote “Descolonize o olhar”. O FIM deste ano já começou diferente pois, pela primeira vez em sua história, o evento será realizado no mês de janeiro e não em dezembro, como de costume. Ao chegar à sua 16ª edição, o evento mantém o posto de festival de audiovisual mais antigo da região norte do país.

A “Mostra Esquenta” já é uma tradição do festival e prepara, como o próprio nome sugere, o público para a uma semana inteira de exibições. A obra selecionada este ano para exibição foi o premiado longa “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

Após a exibição, o público terá a oportunidade de debater o filme e o delicado cenário pelo qual o cinema brasileiro passa em uma roda de conversa com o antropólogo e professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Luciano Magnus. A Mostra tem início às 19h, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda com entrada franca.

Encerrando a programação, a vocalista da banda Luxuosos Corações, Dayana Taisa, conduzirá um pocket show de violão e voz.

Luciano Magnus de Araújo

Antropólogo, professor do colegiado de Ciências Sociais e Sociologia da Unifap, coordenador do Núcleo de Antropologia Visual, Imagem, Som, Memória e Identidades (Naimi).

Sobre o mote

Quantas camadas existem sobre nós que dificultam que a gente possa se enxergar e se reconhecer melhor? Algumas a gente mesmo colocou, outras ganhamos de presente ao encarar isso que se chama de vida. De algumas a gente têm ciência e até curte, de outras a gente não faz a mínima ideia, elas podem ser transparentes e mesmo assim nos impedir de ver.

Então aqui está o imperativo da 16ª edição do Festival Imagem-Movimento: descolonize o olhar e entenda melhor a si e ao chão em que pisa.

Não é uma busca pelo “puro” ou “verdadeiro”. É um retirar o excesso mesmo daquilo que gostamos e, por átimo, olhar o mundo e a nós mesmos em um parar/movimentar, parar/movimentar. Em um pêndulo que nos permita estar aqui e estar lá e, desse jeito, observar a nós mesmos e ao mundo pontos de vistas diferentes, assim, desse jeito, como a fotografia de um filme que “olha” para uma mesma cena de vários ângulos. É urgente descolonizar as retinas.

SERVIÇO:

Festival imagem-Movimento
Mostra Esquenta
Quando? 17 de janeiro (sexta-feira)
Que horas? 19h
Onde? Biblioteca Pública Elcy Lacerda
ENTRADA FRANCA

Contatos:

Alexandre Brito: 98118-3510
Mary Paes: 98138-5712
Lívia Almeida: 99168-2464

Discos que Formaram meu Caráter (parte 41) – “Dookie” …Green Day (1994) – Por Marcelo Guido

Por Marcelo Guido

Muito bem meus estratosféricos amigos! Galera do bem, o viajante estrelar vem com sua nave medonha, mas não obsoleta, trazendo mais um belo petardo de sons históricos, deem um chega pra lá no tédio envolvente e preparem-se para “Dookie”: o terceiro álbum de estúdio da galera do Green Day.

Palmas, muitas palmas pra ele!

Corria o ano de 1994; um ano deveras próspero. Em pouco tempo, rolaria a Copa das copas e a gente ainda não sabia, mas estávamos extremamente confiantes na dupla Bebeto e Romário. No campo musical, o grunge dominava as paradas e bandas como Nirvana e Pearl Jam já trilhavam um caminho muito próspero e estavam estourados mundialmente. A música vivia um momento muito bacana.

E na ensolarada Califórnia fervilhava um novo movimento que viria resgatar o sentimento punk, que andava meio esquecido e que mais uma vez daria a volta por cima e salvaria o Rock and Roll. Bandas como o Sublime, The Offspring e o próprio Green Day, dentre outras, estavam prestes a escrever uma nova história.

Formada no lendário clube 924 Gilman Street, o Green Day já tinha mostrado seu poder com os seminais “1,039/ Smoothed Out Slappy Hours (1990)” e “Kerplunk (1991)” e conquistado uma verdadeira horda de fãs. O underground começou a ficar pequeno para Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool e algo muito bom estava prestes a acontecer para os caras.

Com letras de temáticas variadas como depressão, indignação, sexo, drogas além do combate aos velhos demônios pessoais, a volta medonha que a vida na transição quase sempre que problemática da adolescência para a vida adulta. Quem nunca passou por isso? Tudo alinhado em primeira ordem, com guitarras magistralmente distorcidas, um baixo deveras muito bem trabalhado e uma cozinha onde o batera ditava o ritmo.

A porradaria iria de encontro a toda choradeira que existia na época e aos poucos estava dominando o rock – que me perdoe a turma grunge mas já tinha dado a hora de algo novo acontecer.

E, com esse sentimento renovador e com energias a mil, os caras entraram em estúdio em setembro de 1993 e no dia 1 de fevereiro de 1994 mostraram ao mundo este senhor disco.

Vamos deixar de “lenga-lenga” e esmiuçar logo essa preciosidade sonora:

O disco começa logo arrebentando com a estridente “Burnout”, a vitória sobre o tédio, e a apatia constante. “Having a Blast”, a explosão de felicidade que se tem quando se consegue deixar para trás tudo o que realmente incomoda. “Chump”, uma ode à raiva operante, as vezes o próprio inimigo está dentro de você. “Longview”, uma linha de baixo composta na base do ácido, fala de tédio, masturbação e fumar maconha. “Welcome To Paradise”, original do álbum anterior, veio para este com uma versão mais crua. “Pulling Teeth”, sobre a depressão. “Basket Case”, umas das músicas que mais ouvi na vida, ataques de ansiedade. “She”, composta para a agora esposa, Adrienne Armstrong, foi a resposta de Billy para um poema feminista escrito pela amada. “Sassafras Roots”, também composta para a amada, que na época tinha se mudado para o Equador. “When I Come Around”, fala sobre separação. “Coming Clean”, as confissões para consigo mesmo, a trajetória vivida para se tornar um adulto. “Emenius Sleepus”, as mudanças pessoais, que podem ser boas ou ruins. “In The End”, sobre a mãe do Frontman. “F.O.D/ All Bay Myself”, baladinha para encerrar – engano: uma das mais porradas do disco.

Meu irmão que puta disco bom. Não menos que “Du caralho”.

Com este disco, o Green Day rompeu todas as linhas que o seguravam no Underground e foi comandar o Mainstrean. Colocou o Punk Rock em voga novamente, devolvendo-o ao seu Patamar (palavra da moda) único.

Vendeu como água, na época: mais de trinta milhões de copias no mundo. Hoje, quase 26 anos depois de seu lançamento, esse número ultrapassa os 80.

É o numero 193 na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos da Rolling Stone; figura entre Os 1001 Álbuns que você precisa ouvir antes de morrer, e é o numero 50 na lista do Rock and Roll Of Fame.

Se tu não conheces, tu és muito Júnior para sonhar com uma medalha de foda.

Parece que foi ontem que peguei uma grana com meu pai e fui até a Lobrás, onde comprei o “Dookie”, “Nevermind” e o “Smash”, junto de um garrafão de vinho e uma carteira de Free… Neste dia fiz barulho. Já vai longe, 1995.

No mais, é essencial em qualquer discografia, além de ser um disco que abre portas.

Vida Longa ao Punk Rock.

*Marcelo Guido é Jornalista. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido e maridão da Bia.

Fotoarqueologia é tema de exposição em Macapá a partir desta quinta-feira, 16

Por Márcia Fonseca

O Amapá recebe nesta quinta-feira (16), às 10h, na Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a abertura da exposição fotográfica ‘Fotoarqueologia que fica na Amazônia: sítios, vestígios e andejos ribeirinhos’. De autoria do fotógrafo Maurício de Paiva, a exposição é fruto de uma parceria entre a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Amapá e a empresa CADAM S/A.

A mostra conta com cerca de trinta quadros fotográficos e textos que retratam vestígios, sítios arqueológicos, modos de vidas dos ribeirinhos e paisagens naturais de regiões dos municípios de Laranjal do Jari, Calçoene, Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e Amapá. E ainda das comunidades do arquipélago do Bailique, Cunani, Curiaú, Conceição do Maracá e Igarapé do Lago.

Há 14 anos Maurício de Paiva viaja à Bacia Amazônica brasileira e ao Amapá para realizar e acompanhar pesquisas. Durante a exposição o fotógrafo busca destacar a reflexão acerca do tema do que seria arqueologia que fica. Fica onde? Pra quem? A imagem é também alicerce patrimonial do patrimônio material e imaterial?

“Este é o estado que provavelmente possui a maior diversidade arqueológica de toda a Amazônia. Nessas andanças escutei de caboclos e nativos a refletirem sobre a ideia de que muitos pesquisadores estrangeiro vão “cavar” em seus quintais e levar peças arqueológicas. Afinal, o que fica pra esses interioranos? Por isso decidi prestar algum tipo de “homenagem” à ideia do saber mais sobre suas histórias a partir da narrativa imagética”, ressalta Maurício de Paiva.

Além das imagens, textos colaborativos de autores como Stéphen Rostain; dos arqueólogos Mariana Cabral, Michel Bueno, Kléber Oliveira, Lúcio Siqueira Leite, do IEPA, do professor Getúlio Castro, do editor Ronaldo Ribeiro; do Superintendente do IPHAN no Amapá, Haroldo da Silva Oliveira, compõem a exposição.

Maurício de Paiva

Fotógrafo documentarista e jornalista independente, dedica-se a contar histórias, com vivência e rigor informativo e estético, em áreas dos direitos humanos, esporte, arqueologia e em temáticas socioambientais diversas, com ênfase nas comunidades tradicionais da Bacia Amazônica. Colaborador regular da revista National Geographic Brasil desde 2004, já publicou mais de 20 reportagens. Há mais de 15 anos fotografa, reporta e pesquisa na Amazônia, onde já realizou incursões em diversos sítios arqueológicos. Desde 2006 viaja ao Amapá e Pará regularmente.

Pelo Brasil, Maurício acompanha expedições bioantropológicas com equipes interdisciplinares do mundo todo em parceria com instituições como o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), o Museu Emílio Goeldi (Pará) e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA). Atualmente produz e edita audiovisuais e mini-documentários sobre a Amazônia.

Programação

A exposição estará aberta para visitação, no mezanino do Museu da Imagem e do Som (MIS), na Secut, que fica localizada na Avenida Pedro Lazarino, 22, Santa Inês, até o dia 4 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 14h. A partir do dia 11 de fevereiro a exposição segue para a Casa Comandante, no Museu da Fortaleza de São José de Macapá, onde ficará até o dia 4 de março. Tendo ainda para março uma terceira itinerância, a definir na cidade de Belém ou São Paulo.

De realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Ministério do Turismo (MTur), e curadoria do próprio fotógrafo com co-realização, apoio e patrocínio da empresa CADAM S/A, Governo do Estado do Amapá (GEA) através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Núcleo de Pesquisa Arqueológica (Nuparq); do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA), a exposição conta com o apoio da National Geographic, Museu de Arqueologa e Etnologia do Amapá (MAE) e do Museu da Imagem e do Som (MIS).

Serviço:

Exposição Fotoarqueologia
Data: 16/01/2020
Hora: 10h
Local: Mezanino do Museu da Imagem e do Som (MIS)
Endereço: Avenida Pedro Lazarino, 22, Santa Inês

Maurício de Paiva
Contato: (13) 99671-2584
Facebook: /mauriciodepaiva
Instagram: @relatos_visuais
(14/01/2020)

“Gigante da Favela” completa 70 anos e início das obras do novo Estádio Glicério de Souza Marques marca programação

Uma bonita festa na última quarta-feira, 15, marcou o aniversário de 70 anos de fundação do Estádio Municipal Glicério de Souza Marques, em Macapá. O popular “Gigante da Favela”, palco de partidas memoráveis das seleções e clubes locais, ganhou uma grande festa de comemoração. Um dos presentes foi a assinatura da ordem de serviço para revitalizar o “Glicerão”, na ordem de R$ 10 milhões oriundos de créditos extraordinários, garantidos pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, e contrapartida da Prefeitura de Macapá.

Com investimento de modernização e implantação da infraestrutura esportiva da capital, o recurso irá possibilitar a construção de uma pista de atletismo para provas e caminhadas, bloco de vestuário, piscina semiolímpica (reforma), piscina infantil (construção), quadra poliesportiva, quadra de vôlei de praia, lanchonete, sanitários, guaritas de segurança e área para foodtruck com estacionamento.

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, destacou que o “Glicerão” faz aniversário e quem ganha o presente são os apaixonados pelo popular “Gigante da Favela”. “Hoje, minha palavra é de gratidão a essa festa linda, que é de todos nós, onde comemoramos os 70 anos do nosso ‘Glicerão’, ainda mais com a assinatura da ordem de serviço para a revitalização do espaço. Quero agradecer imensamente ao senador Davi Alcolumbre, que é o responsável por estarmos dando início a esta grande obra. Sem o seu comprometimento e garantia dos recursos, nada disso seria possível. O ‘Gigante da Favela’ faz parte da nossa história e memória”, enfatizou.

Para a modernização do novo “Glicerão”, o senador Davi conseguiu a liberação de dois convênios: um no valor de R$ 7,8 milhões para a primeira etapa do projeto e outro de R$ 2,2 milhões, totalizando R$ 10 milhões para a execução da segunda fase. A terceira e última etapa, que contempla a recuperação do gramado, será feita com recurso de emenda do ex-deputado federal Evandro Milhomen, que totaliza R$ 1.950.000,00. A elaboração do projeto está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob). Toda reforma está prevista para ser concluída até o fim deste ano.

“A gente sabe que essa reivindicação para a reforma do ‘Glicério’ é antiga e que já houve muitas promessas que não foram concretizadas. É importante esclarecer que a data de hoje é histórica, pois celebra a execução dos recursos que foram assegurados há dois anos, em 2017. Agora, que já foram empenhados e liberados, as obras começarão e iremos, em pouco tempo, transformar o novo ‘Glicerão’ de Macapá em um centro de referência olímpica. Hoje é um dia de festa, uma grande homenagem aos nossos desportistas e um novo tempo para um novo templo do nosso esporte amapaense”, disse o senador Davi.

O evento, organizado pela Prefeitura de Macapá, teve direito a atividades esportivas e culturais. No amistoso entre ex-jogadores, a emoção dos ex-atletas em pisar pela última vez no gramado no “Glicerão” tomou conta de muitos deles que acabaram indo as lágrimas, como foi o caso do ex-jogador Adevani, o conhecido “Baraquinha”. “Agradeço por tudo, de ver esse ‘vovô da cidade’ cheio de garra, comecei como ‘gândula’ e depois passei a ser jogador, é uma felicidade sem igual esse momento”, comemorou.

Ainda na parte estrutural do novo Glicério Marques, serão instalados três reservatórios, instalações elétricas gerais, assim como o sistema de combate a incêndio e um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Toda a urbanização, drenagem e paisagismo do local serão refeitas. Ao todo, serão 25 novas dependências.

Foto: Blog da Alcinéa

História

O Estádio Municipal Glicério de Souza Marques foi inaugurado pelo então Governador Janary Gentil Nunes no dia 15 de janeiro de 1950, com a partida amistosa entre as seleções do Amapá e do Pará. Os paraenses acabaram vencendo pelo placar de 1 a 0, com gol de Norman. Chegou a receber jogos das seleções nacionais, de times do Copão da Amazônia, da Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série D e Estadual.

“Gigante da Favela”, “Vovô da Cidade” ou simplesmente “Glicerão” possui como uma de suas características ser um dos estádios mais antigos do Brasil, ficando à frente até mesmo do Maracanã, que foi inaugurado meses depois do Glicério Marques. O local possui capacidade para 5.630 torcedores.

Foto: Porta Retrato

Quem foi Glicério de Souza Marques?

Nascido no dia 13 de maio de 1915, era filho do militar Raimundo Gonçalves Marques e de dona Luzia de Souza Marques. Ainda jovem, dedicou-se ao escotismo, juntando-se ao chefe escoteiro Clodoaldo Carvalho do Nascimento. Foi presidente da União dos Escoteiros do Brasil no Amapá. Participou da criação de clubes e da Fundação de Desportos do Amapá, que mais tarde se chamaria Federação Amapaense de Futebol. Faleceu no dia 25 de dezembro de 1955 deixando um legado no escotismo e no futebol amapaense.

Participaram da cerimônia dos 70 anos do “Glicerão” os vereadores Nelson Souza, Gian do NAE, Japão, Grilo e Diego Duarte; deputados estaduais Paulo Lemos, Paulinho Ramos e Edna Auzier; deputados federais Leda Sadala e André Abdon; o prefeito de Jari, Márcio Serrão, a prefeita de Almeirim, Adriana Bentes e o ex-ministro do Esporte, Leandro Cruz Fróes.

Lilian Monteiro / Jonhwene Silva
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Fotos: Henrique Silveira / Max Renê