Governo do Amapá promove primeira ’Batalha Zulu Nation’ em celebração aos 50 anos do Hip-Hop

Em celebração aos 50 anos do Hip-Hop no mundo, mais de 30 talentos amapaenses participam da “Batalha Zulu Nation” no Amapá. O evento, com apoio do Governo do Estado, terá momentos de socialização e competição, nesta sexta-feira, 15, e sábado, 16, no auditório da Secretaria de Estado da Juventude (Sejuv) e no Trapiche do Santa Inês, na orla de Macapá.

Durante os dois dias, além das disputas de breaking nas modalidades, Bboy, Bgirl e Bboy Kids, também haverá rodas de conversas e oficinas gratuitas sobre os elementos que integram a cultura hip-hop, como discotecagem de DJs, além de aulas de dança nos estilos “pooping” e capacitações em “new style”.

O evento é coordenado em conjunto pela Sejuv, Secretaria de Estado de Desporto e Lazer (Sedel), Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e pela Federação Amapaense de Breaking (FAPB).

Nesta primeira edição da Batalha Zulu Nation, o objetivo é proporcionar a valorização e o fortalecimento da cultura de rua no estado, proporcionando oportunidades para atletas e artistas se desenvolverem, fomentando a inclusão social e incentivando a formação de novos talentos.

“A partir desta edição a competição Batalha Zulu Nation entra para o calendário esportivo e cultural amapaense e vamos aproveitar o momento para discutirmos sobre o breaking nas olimpíadas de Paris deste ano”, destaca o produtor cultural e representante da Zulu Nation – UBI no Amapá, Augusto Zulu.

Competição e show

No sábado, 16, a Batalha terá como palco o Trapiche do Santa Inês, que contará com a presença de DJs e jurados. No encerramento, haverá o show de rappers do estado e da Association Doubout Collectif, de Cayenne, Guiana Francesa, que atuarão juntos, com o objetivo de integrar os artistas amapaenses no cenário internacional do hip-hop.

PROGRAMAÇÃO:

Sexta-feira, 15
Local: Auditório da Sejuv
9h – Aulão de dança pooping
Professor: Zulu King Soldier Man (DF)

15h – Oficina de DJ
Professor: Spider

Sábado, 16
Local: Auditório da Sejuv
9h – Aulão de Pooping
Professor: Zulu King Soldier Man (DF)

15h – Oficina de Breaking
Professor: Bboy Roh (França)

16h – Oficina New Style e Pooping
Professor: Laurent Bosse (Guiana Francesa)

Trapiche do Santa INês
17h – Abertura da Batalha Zulu Nation

17h30 – Apresentação de artistas de Rap da Guiana Francesa e local

18h – Início da Batalha Zulu Nation – Bboys e Bgirls

19h30 – Apresentação de artistas de Rap da Guiana Francesa

20h30 – Final da Batalha Zulu Nation

Texto: Bianca Castro e Danilo Paiva
Foto: Ascom/Sedel e Aog Rocha/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Batuque, Zouk e Marabaixo: neste domingo (25), rola Roda Bandaia no Norte das Águas

Foto: Clicia Di Miceli

Neste domingo (25), a partir das 16h, no bar e restaurante Norte das Águas, rolará mais uma edição da Roda Bandaia. A evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. A entrada será gratuita.A Roda de Bandaia conta com os músicos João Amorim (voz e percussão); Adelson preto (voz e percussão); Helder Melo (ContraBaixo); Fabinho Costa (violão) e Paulinho Queiroga (voz e bateria).

O público poderá participar com canto e dança. Ou tocar junto com os músicos. O espaço é para todos que curtem o marabaixo, batuque do Curiaú, zouk, carimbó, e outros ritmos da Amazônia. Tem também o varal de saias coloridas para quem quiser ficar mais bonito ainda. E ainda convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra e cerveja gelada.

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida, cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Serviço:

Roda de Batuque Bandaia – Complexo do Araxá
Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.
Data: 25/02/2024
Hora: a partir das 16h.

Elton Tavares, com informações de João Amorim.

Carnaval 2024: Neste domingo (11), rola a sexta edição do irreverente Bloco “Bora lá Só Tu” – @blocoboralasotu

Irreverente, cheio de humor e diversão, mistureba musical, energia positiva, alegria, exemplo de resistência contra todo tipo de preconceitos e de luta política com todas as críticas necessárias ao sistema, de maneira lúdica, criativa, inteligente e sagaz, o Bloco Bora lá Só Tu volta às ruas no domingo de Carnaval, no dia 11 de fevereiro, em Macapá. Será a sexta edição da agremiação carnavalesca, que reúne milhares de foliões da capital amapaense.

O Bora Lá Só Tu este ano estará na Avenida Iracema Carvão Nunes entre a General Rondon e a Eliezer Levy, a partir das 15h. Como sempre, a folia será gratuita. O bloco já é tradição carnavalesca. O cortejo sempre vai embalado por todo tipo de som, pois vai de clássicos do samba até os hits mais recentes.

A energia positiva e alegria contagiantes da marcha alegre transformam as ruas de Macapá em um palco efervescente de diversão, embrulhada em fantasias criativas e adereços extravagantes.

Mas não se engane pela aparência descontraída; por trás da folia, o “Bora lá Só Tu” carrega consigo uma mensagem política e social. As críticas ao sistema, de maneira inteligente e bem-humorada, são parte integrante desse bloco que usa a festa como forma de protesto e de conscientização.

Marquem em seus calendários, tragam suas melhores vibes e vamos juntos fazer do “Bora lá Só Tu” a maior festa da resistência e alegria do Carnaval em Macapá. A contagem regressiva para a diversão começou!

Um dos organizadores e fundadores do Bloco, Manoel Fabrício, falou sobre esta sexta edição:

Amazônia, estamos no meio do mundo e é Carnaval. Esse ano, só temos agradecimentos a fazer. Primeiro a Deus o grande arquiteto do universo, nossas famílias que são os esteios de nossas vidas e aos brincantes que sempre colam conosco.Pensando em todas as edições e aflições que tivemos, pra botar o bloco na rua. Valeu! E vale. Hoje somos um grupo de sete amigos formado por Ohana VIctoria, Manu Cabral, Thiago Gomes, Arnon Tavares, Adrielly Chermont e Rodrigo Aquiles. Todos nós nos empenhamos muito para fazer essa festa maravilhosa que é o carnaval. Tomamos de assalto o domingo de carnaval e assim tendo sido desde 2017. Sexta e Sábado desfile das escolas de samba, no domingo o Bloco Bora Lá Só Tu, na segunda o carnaval fica por conta do Farofa Tropical e na terça, a grandiosa A Banda, o maior bloco de sujos do norte do pais”, detalhou Manoel Fabrício.

Mais sobre o Bora Lá Só Tu

Tradicionalmente, o Bora Lá Só Tu é uma iniciativa coletiva de insatisfeitos, que decidiram fundar o bloco para protesto, reivindicação e diversão.

Fundado em 2017, o bloco de Carnaval “Bora Lá Só Tu”, que levou milhares de pessoas às ruas de Macapá em 2017 a 2020 (com intervalo na pandemia, os anos 2021 e 2022, o bloco não saiu). Acredito que depois da A Banda e dos desfiles das escolas de samba, é o melhor rolê carnavalesco.

Este ano, o Bora Lá Só Tu conta com a parceria do Governo do Estado do Amapá, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), mandato do senador Randolfe Rodrigues e site Blog De Rocha.

Quem já participou do Bora Lá Só Tu não perderá.

Elton Tavares, com informações de Manoel Fabrício.

É Carnaval, é a doce ilusão, é promessa de vida no meu coração – (Crônica de Elton Tavares sobre a maior festa cultural brasileira)

Essa semana começa mais um Carnaval, a maior festa popular do Brasil. Amo a quadra carnavalesca, particularmente os festejos de rua. A “festa da carne” é paixão e amor, só entende quem sente. Para aqueles que acham tudo uma grande besteira, azar o de vocês, pois não sabem curtir a maior festa cultural brasileira.

Macapá já teve bons carnavais de clube. Na época, os foliões compravam temporadas (as mesas eram “bancas”) carnavalescas, bons tempos. Cresci no meio de gente alegre: meus pais, tios e os amigos deles. Todos “pulavam” nos bailes carnavalescos mais disputados da cidade. Eram realizados no Trem Desportivo Clube ou no extinto Círculo Militar (esse mais elitizado). Ainda adolescente participei de muitas dessas festas memoráveis.

Eu, Rei Momo

Esse ano, desfilarei mais uma vez pela minha amada Piratas da Batucada, como faço desde 1990. O lance é curtir o Carnaval, a emoção e a alegria que ele proporciona. Afinal, “todo mundo bebe, mas ninguém dorme no ponto”. Mentira, muitos passam sim, mas a gente gosta assim mesmo.

Não tenho ziriguidum, não toco surdo de repique, tamborim ou bumbo, tudo pra não atravessar o samba. Também não sou pierrô e nem palhaço, mas já fui Rei Momo e serei sempre pirata da batucada.

Eu, no Piratas da Batucada, em 2015 (como faço desde 1990) – Foto: Abinoan Santiago

Sim, sempre fui um folião fervoroso, pois não nasci em fevereiro, mas o Carnaval tá no meu coração. E nem me venham com o lance de ser “pão e circo”, pois isso é argumento furado de quem não entende que essa é a maior festa popular do Brasil. Cheio de memória, arte, homenagens, é muito mais que uma disputa de agremiações em uma grande passeata festiva. Ou “um bando de bêbados nas ruas”, como dizem os desavisados (ou burros mesmo).

O Carnaval é inspiração, vibração, talento, organização, imaginação, arte, luz, cores, alegria, magia e amor. Fala de nossos costumes, história e tradições. Um contagiante evento de luz, cor e muita alegria. Sem falar na importância que possui para a economia, pois faz o dinheiro circular e beneficia toda a cadeia produtiva, comércio formal e informal.

No ensaio aberto do Piratas da Batucada, com a Bruna Cereja, minha namorada – Fevereiro de 2024

Tô louco desfilar na minha amada escola de samba Piratas da Batucada e andar todo o percurso d’A Banda, a louca marcha alegre. Sim, também estarei no Piratão e naquela multidão de máscaras coloridas. Vamos botar pra quebrar nas ruas de Macapá. Como diz a velha marchinha do remador: “Se a canoa não virar, olê, olê, olá, eu chego lá”.

Enfim, o Carnaval é festa que contempla as tradições e a história afro-cultural brasileira e nos dá a falsa sensação de liberdade, música, suor e alegria. Como diz o samba: “É Carnaval, é a doce ilusão, é promessa de vida no meu coração”. O que resta é esperar a cor que virá depois do cinza. E ela virá (se Deus quiser). Afinal, a festa da carne é isso: ludicidade, beleza e esperança. Tenham todos um ótimo Carnaval!

Elton Tavares – jornalista, escritor e folião. 

Batuque, Zouk e Marabaixo: em nova temporada, Roda Bandaia está de volta ao Norte das Águas neste domingo (4)

Foto: Divulgação Roda Bandaia

Neste domingo (4), a partir das 16h, no bar e restaurante Norte das Águas, será realizada mais uma edição da Roda Bandaia. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo, em novembro de 2015. À época, a iniciativa contou com a presença dos irmãos Moreira (Higo, Hian e Huan Moreira) e João Amorim, na direção musical. A evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros sempre foram sucesso de público e crítica. A entrada será gratuita.

A Roda de Bandaia conta com os músicos João Amorim (voz e percussão); Adelson preto (voz e percussão); Helder Melo (ContraBaixo); Fabinho Costa (violão) e Paulinho Queiroga (voz e bateria).

Quem quiser pode participar cantando, tocando ou dançando na roda, o espaço é para todos que curtem o marabaixo, batuque do Curiaú, zouk, carimbó, e outros ritmos da Amazônia. Tem também o varal de saias coloridas para quem quiser ficar mais bonito ainda. E ainda convidados; Saião para as açucenas, Gengibirra e cerveja gelada.

Foto: Divulgação Roda Bandaia

A história da Roda Bandaia

A Roda de Bandaia foi iniciada nos bares Beira Rio e Nêgo, em 2016, na Orla de Macapá, ainda com o nome “Roda de Batuque”. O projeto teve continuidade no bar Norte das águas nos anos de 2018 e 2019. Passou pelo Sankofa em 2020 e retornou ao Norte das Águas em 2022. Após um ano de pausa, volta ao mesmo local em 2024.

O projeto Roda de Bandaia foi pensado para ecoar a música regional, à base de tambores e violões, atraindo ao seu redor gente que gosta de cantar, dançar e tocar, ou simplesmente curtir.

A Roda de Bandaia é uma das coisas mais lindas que existem atualmente nesta cidade. É a balada de quem curte dançar ao som de música popular amapaense. Sob a força de uma energia linda, há anos o músico João Amorim idealizou esse projeto e de lá pra cá vem fazendo acontecer e crescer ao lado de outros músicos e parcerias“, comentou a jornalista Andreza Gil, há alguns anos.

A festa foi bolada com o intuito de tocar, de maneira despretensiosa como uma roda de samba numa esquina qualquer do Brasil, música popular dos compositores amapaenses. Marabaixo, Batuque do Curiaú, Zouk e Toada. Mas a receita não foi só isso. Minha mãe costurou 10 saiões com cinturas de elástico, para que qualquer pessoa pudesse usá-las”, relatou João Amorim.

Foi num domingo, dia primeiro de novembro, lá por 18h, primeiro rufar do tambor da primeira Roda de Bandaia. A festa continuou se repetindo todos os domingos ininterruptamente por oito meses quando finalizou sua primeira temporada. Por lá passaram todos ou quase todos os artistas da cena musical amapaense. Os cantores do movimento Costa Norte, Senzalas, Grupos de Marabaixo tradicional, Cantoras, intérpretes… muitos que não tem como falar o nome de cada um aqui. E ainda bailarinas, dançadeiras e poetas. Sempre tem poesia recitada ao som dos tambores tucujus. A gengibirra também está presente em todas as festas, e o cardápio sempre tem o sabor do Amapá. Começou no Bar do Nego e hoje se realiza, já há alguns anos, no Norte das Águas e sempre foi sucesso de público desde 2015”, detalhou João Amorim.

A nova temporada da Roda não será diferente do seu primeiro dia onde trouxe muitos artistas e muito público. Um formigueiro de gente rodando saia e cortejando, girando e cantando. Uma das festas mais bonitas que se pode curtir num Bar às margens do Rio Amazonas. Portanto, neste domingo (4), às 16h em ponto, começaremos a festa no Norte das Águas. presença confirmada de vários artistas amapaenses em várias expressões da arte, gengibirra, saião, por do sol, vento, Peixe, camarão no bafo, cervejinha e muita dança”, finalizou o músico, cantor e coordenador do evento.

Norte das Águas

O Norte das Águas é um dos mais conceituados pontos turísticos de Macapá, que fica situado às margens do rio Amazonas, no Complexo Marlindo Serrano (Araxá). O estabelecimento serve boa comida, cervejas enevoadas e drink’s variados. Além do atendimento porreta. Tudo às margens ventiladas do Amazonas, o nosso riozão bonito.

Enfim, quem curte Batuque, Marabaixo, Zouk, Bandaia e Cacicó vai curtir. Recomendo!

Serviço:

Roda de Batuque Bandaia – Complexo do Araxá
Local: Norte das Águas, localizado no Complexo do Araxá, na zona Sul de Macapá.
Data: 04/02/2024
Hora: a partir das 16h.

Elton Tavares, com informações de João Amorim.

“Conto, Aos Olhos Meus”: espetáculo de dança, música, teatro e poesia homenageia o poeta Fernando Canto

Poeta, atriz e bailarina Hayam Chandra

A poeta, atriz e bailarina Hayam Chandra apresenta o espetáculo “Conto, Aos Olhos Meus”, trata-se de uma imersão nos versos de Fernando Canto. A protagonista, “Açucena”, vai além de uma flor, personificando o amor, força e delicadeza das dançadeiras de Marabaixo. A fusão de música, teatro e dança cria uma experiência envolvente, conduzindo o público por uma jornada sensorial.

A trilha sonora, de Tem Deck? Otto Ramos e Nani Freires, amplifica as emoções dos poemas. Hayam Chandra dá vida aos versos, conectando a plateia à rica poesia de Fernando Canto.

A intervenção poética destaca a resiliência, amor e esperança da alma amazônica.

Serviço:

Espetáculo “Conto, Aos Olhos Meus”, uma imersão nos versos de Fernando Canto, com a bailarina Hayam Chandra
Datas: QUINTA E SEXTA-FEIRA, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2024
HORA: 19H
LOCAIS: 25/01 – AUDITORIO DA UEAP
26/01 – BIBLIOGARDEN

Nathanael Zahlouth:
Contato: (96) 99148-8293
Assessoria de imprensa do Espetáculo

Carnaval do Povo: tradição, história e folia retornam para Centro de Macapá, a partir deste domingo, 21

“É carnaval, todo ano já é tradição! Com o Placa Luminosa, atrás do bloco, lá vem o povão”, já anuncia a música ‘Carnaval do Povo’, do álbum ‘Placlarear’, da Banda Placa. O retorno do evento de mesmo nome da canção, acontece, após dez anos, neste domingo, 21, com apoio do Governo do Amapá, marcando o momento de escrever as novas histórias na Praça da Bandeira, em Macapá, com muita animação e nostalgia.

O Carnaval do Povo surgiu em 1984, um ano após a criação da Banda Placa Luminosa, uma iniciativa dos músicos Álvaro Gomes e Carlos Augusto, conhecido como Carlitão, trouxe para a capital amapaense uma alternativa aos bailes e blocos pagos. A proposta foi realizar um carnaval com inclusão social. Tudo começou com uma disputa saudável envolvendo charanga (banda com instrumentos de sopro), o Esporte Clube de Macapá e o coreto da Praça da Bandeira.

“A ideia do Carnaval do Povo começou com uma brincadeira com o dirigente do Esporte Clube Macapá, na época, o Waldir Carrera. Foram dois domingos seguidos disputando quem tinha a melhor charanga; aí falamos: não podemos perder, aí trouxemos os músicos da banda do Oscar Santos, que era nosso tecladista na época, e o Carrera trouxe a fanfarra Rebelde, que era o grupo do Ypiranga; depois disso, decidimos fazer melhor e montamos o equipamento da Placa em cima do coreto da praça, que virou nosso palco, aí o povo foi chegando e se reunindo, e aí ficou”, conta Carlitão.

A Praça da Bandeira, que será ocupada este ano durante quatro domingos com programação para toda a família, virou ponto de encontro. A escolha do local foi estratégica, de acordo com os músicos.

“A gente levou a banda para lá, porque a ideia era tocar cedo na Praça da Bandeira, e depois a gente corria para dentro da sede do Esporte Clube Macapá pra tocar o ‘tertúlia’ lá dentro”, explica Álvaro Gomes com bom humor.

Com mais de 40 anos de história, a Banda Placa e o Carnaval do Povo também são parte da história do Amapá e o retorno do evento faz parte das celebrações dos 80 anos de criação do estado.

“Naquela época nem existia o axé desse jeito que conhecemos, o carnaval era no clube, nos salões, então levamos isso, chegamos a reunir uma média de 15 mil pessoas por domingo, então a gente marcou muito a história e esperamos esse público dos velhos carnavais também esteja lá nesse retorno”, reforça Álvaro.

Onde o Carnaval ia, o Povo estava

O Carnaval do Povo acabou se tornando itinerante a partir de 1996, ocupando outros espaços como Praça Beira Rio e o Sambódromo. Os músicos contam que, na época, imaginavam que a mudança da Praça da Bandeira para outros locais iria dispersar o público, mas a população se manteve fiel e acompanhando aonde quer que eles fossem.

“Mudamos de lugar entre 1996 e 1998, e acabamos indo para a Beira Rio, Sambódromo, achamos que as pessoas iam deixar de nos acompanhar, mas nos surpreendemos porque sempre lotava, todo mundo gostava mesmo. Em 2001 a gente começou a ir para os bairros, escolas e ficou dessa forma, itinerante”, conta Carlitão.

Retorno

A programação seguirá em quatro domingos e é organizada pela Liga Independente dos Blocos Carnavalescos do Amapá (Liba) com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A iniciativa também traz atividades para crianças e idosos, que terão bailes próprios. Os músicos contam que o público pode esperar muita música e diversão com segurança para relembrar o melhor do carnaval de rua.

“A gente tem preparado um repertório com o que a população gosta, estamos animados e convidamos as pessoas a levarem suas famílias para se divertir e fazer parte dessa história conosco”, reforça Álvaro.

Confira a programação do Carnaval do Povo:

21 de janeiro
18h – Chocolate com Pipoca

19h – Banda Placa

28 de janeiro
18h – Bloco Infantil dos Máscaras (Mazagão Velho-AP)

19h – Banda Placa

4 de fevereiro
18h – Carnaval de rua dos grupos da terceira idade

19h – Banda Placa

11 de fevereiro
18h – Homenagem às vozes femininas do Carnaval de rua com Brenda Melo, Deize Pinheiro e Silmara Lobato

19h – Banda Placa

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Jorge Junior/GEA e Arquivo pessoal/Banda Placa
Secretaria de Estado da Comunicação

Favelaço marca o início dos ensaios de rua da Maracatu da Favela

Como forma de interagir com a comunidade e treinar a evolução da agremiação para o desfile oficial, a Verde Rosa está organizando o Favelaço: ensaios de rua com todos os quesitos da agremiação pelas ruas do bairro da Favela.

Maracatu da Favela inicia sábado, 13, o calendário de ensaios de rua, nos finais de semana. A concentração será às 17 horas, no saudoso “Canto da Ubma” que por muito tempo foi ponto de encontro boêmio do bairro Santa Rita, localizado na esquina da Avenida Padre Júlio com a Rua Manoel Eudóxio.

Após a concentração nesse famoso ponto de encontro, o percurso seguirá até a Avenida Mendonça Júnior, levando muita alegria e diversão para a comunidade, até a quadra da agremiação, onde a festa continua com muito samba e pagode.

Assessoria de comunicação

Banzeiro do Brilho-de-fogo comemora 10 anos e faz cortejo de abertura do réveillon em Fazendinha

O Banzeiro do Brilho-de-fogo comemora dez anos com o tradicional cortejo, que vai abrir a programação do Réveillon 2024, promovido pelo Governo do Estado do Amapá (GEA). No dia 30 de dezembro, o cortejo dá início à festa no Balneário de Fazendinha, no entardecer, aquecendo para os shows com artistas nacionais e locais. Os ensaios para este cotejo já iniciaram, e estão disponíveis vagas para novos integrantes da ala dos batuqueiros, Cordão das Açucenas e Jardim do Banzeiro.

O projeto é gratuito e aberto para todos

Os ensaios para batuqueiros estão acontecendo no pátio da Casa do Artesão, a partir de 19h, nos dias 08, 09, 15 e 16. No dia 23 de dezembro os batuqueiros do Banzeiro participam da programação da casa do Artesão, com premiação e shows. Nos dias 26, 27 e 28, são realizados os ensaios com todos os músicos e integrantes de alas.

Para se inscrever é necessário ir até o local de ensaio e procurar um membro da coordenação do projeto. A taxa de inscrição e as camisas para participar do cortejo são gratuitas.

O projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo faz parte da vida dos amapaenses desde 2013, levando música, alegria, cores e cultura para as ruas. Ele é a realização de um planejamento de artistas e produtores de cultura, que buscavam popularizar os sons, instrumentos, músicas e roupas que identificam a cultura do marabaixo e batuque. Jovens, adultos e crianças participaram das primeiras oficinas de iniciação musical, confecção de instrumentos e de adereços, ministradas por mestres da cultura popular e músicos, que foi a preparação para a estreia do Banzeiro.

Os cortejos são a apresentação do resultado do projeto, um desfile com caixas de marabaixo personalizadas, indumentárias coloridas, estandartes, que se dividem nas alas dos Batuqueiros, Cordão das Açucenas e Jardim do Banzeiro. O repertório é uma seleção de músicas cantadas nas rodas de marabaixo e bandaias de batuque, músicas de autoria de compositores amapaenses, e autorais do projeto Banzeiro. Misturados neste desfile festivo, também participam dançadeiras de marabaixo e artistas circenses.

Banzeiro em todos os municípios

O projeto tem o apoio do Governo do Estado (GEA), uma continuação da parceria iniciada na gestão do governador Clécio Luis enquanto prefeito de Macapá. Clécio foi um dos militantes da cultura que esteve à frente do sonho de criação do projeto, e como gestor municipal, apostou na ideia como movimento importante para que moradores de Macapá participassem e conhecessem sobre a cultura tradicional do Amapá. Como governador, a parceria continua e o projeto será levado para todos os municípios do estado.

Em 2023 o projeto voltou após os quatro anos de interrupção devido a pandemia, como atração das comemorações do Amapá 80 Anos. O primeiro cortejo deste ano aconteceu em setembro, e este segundo, marca o retorno do desfile de dezembro, quando o projeto é festejado. No final da tarde do dia 30 o cortejo do Banzeiro do brilho-de-fogo estará na rua principal do balneário de Fazendinha.

Texto: Marileia Maciel
Fotos: Dylan, Alain e Uaná Mkt Digital

Espetáculo realizado pelo SESI Amapá vai retratar os quatro elementos da natureza por meio da dança

Com a proposta de retratar a essência da vida por meio dos quatro elementos da natureza, o SESI Amapá vai realizar a 31ª Mostra de Dança. O tema deste ano, Elementar, vai mostrar que a vida habita no equilíbrio entre os extremos do fogo e água, terra e ar, e que o ser humano torna-se elemento resultante dessas energias.

O tradicional espetáculo vai acontecer na sexta-feira, 1 de dezembro, a partir das 18h30, na quadra da Escola Santina Rioli, no Trem. Ao longo do evento, os bailarinos vão apresentar ao público, coreografias de ballet nos estilos clássico e contemporâneo, além de jazz contemporâneo.

A Mostra tem o objetivo de estimular a prática da dança como expressão artística, contribuindo para o crescimento cultural do estado, além de melhorar a qualidade de vida por meio da adoção de um estilo saudável.

Para a professora de balé, Paula Lopes, a Mostra de Dança é um momento de proporcionar reflexão e, ainda, celebrar o desempenho dos alunos que praticam a atividade no SESI. “A proposta é expressar o simbolismo e harmonia dos quatro elementos da natureza, correlacionando-os ao que temos dentro de cada ser humano. E, claro, mostrarmos o quanto que os alunos evoluíram ao longo do ano”, completou a professora.

Ingresso

A venda de ingressos, no valor de R$ 15 (meia-entrada) está sendo realizada no setor de Atendimento do SESI, localizado na Av. Cônego Domingo Maltês, s/n – Trem. Mais informações: (96) 98414-5300.

Serviço

Data: 1 de dezembro de 2023
Hora: a partir das 18h30
LOCAL: Quadra da Escola Santina Rioli (Rua Jovino Dinoá, 2732 – Trem).

Assessoria de comunicação do SESI Amapá

Comunidades tradicionais são destaque na programação desta sexta-feira, no 28º Encontro dos Tambores

O 28º Encontro dos Tambores segue nesta sexta-feira, 24, com mais uma noite voltada para as comunidades tradicionais. A programação reúne grupos de áreas rurais dos 16 municípios, a partir das 17h, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Em 2023, o Governo do Estado garante hospedagem, deslocamento e alimentação para que pessoas das comunidades do interior do Amapá participem do evento, que conta com muito marabaixo, batuque, zimba e sairé em uma grande roda de celebração da cultura tradicional amapaense.

Ao longo de 10 dias, o Encontro dos Tambores reúne uma variedade de expressões culturais, tradicionais e artísticas, além de contar com praça de alimentação e feira do empreendedor. O evento também contempla debates sobre igualdade racial e direitos da população negra.

O 28º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com o Instituto Cultural Língua Solta e Grêmio Recreativo Piratas Estilizados. O Governo do Estado apoia o evento, que também conta com apoio da ex-deputada estadual, Cristina Almeida, e do vereador Dudu Tavares, que destinaram recursos de emenda para a festividade.

Confira a programação:

Sexta, 24

• 17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
• 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte que Encantou o Mundo; Unicap; Amdecap; Família Capoeira; Raízes do Brasil; Senzalas; Mulheres que Gingam.
• 20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
• 21h – Marabaixo Irmandade São José
• 21h30 – Marabaixo do Laguinho
• 22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
• 22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
• 23h – Marabaixo Azebic
• 23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
• 0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
• 0h30 – Batuque Raízes do Bolão
• 1h – Marabaixo Raimundo Ladislau
• 1h30 – Batuque Foliões de São Benedito

Sábado, 25
Aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA) e Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos
Apresentador: Heraldo Almeida e Netto Medeiros

• 15h30 – Plenária da Igualdade Racial e Posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
• 16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos e da União dos Negros do Amapá
• 17h – Comando Musical Dj Robson Alucinado
• 18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo; Arte que Encantou o Mundo; Família da Capoeira; Raízes do Brasil; Capoeira Mestiçagem; Capoeira Senzala.
• 19h – Cortejo cultural (marabaixo, matriz africana, capoeira e batuque) com a presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco
• 19h30 – Show Cultural Verônica dos Tambores
• 20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
• 20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
• 21h – Marabaixo do Ambé
• 21h30 – Batuque do Ajudante
• 22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
• 22h30 – Zimba do Cunani
• 23h – Herdeiros do Marabaixo
• 23h30 – Quilombo Mel da Pedreira Azafes do Rei
• 0h – Show Zé Miguel

Domingo, 26
Noite do Samba
Apresentador: Armistrong

• 16h30 – Comando Musical de DJ Luis Carlos
• 17h – Homenagens às Personalidades Negras do Samba do Amapá
• 17h30 – Carlos Piru
• 18h – Nonato Soledade
• 18h30 – Aureliano Neck
• 19h – Grupo Jeitinho Kriolo (Guiana Francesa)
• 19h30 – Cafú Rota Samba
• 20h – Jorginho do Cavaco
• 21h – Show Nacional Fundo de Quintal
• 22h30 – Pagodelas
• 22h40 – Samba New
• 23h10 – Trio Bom Ki Só
• 23h50 – Pegada de Gorila

Texto: Rafaela Bittencourt
Fotos:  Nayana Magalhães, Jorge Júnior, Gabriel Penha, Márcia do Carmo e Maksuel Martins
Secretaria de Estado da Comunicação

28º Encontros dos Tambores valoriza a cultura afro das comunidades rurais do Amapá

O 28º Encontro dos Tambores segue nesta quarta-feira, 22, com três noites voltadas para as comunidades rurais. A programação reúne grupos tradicionais dos 16 municípios, a partir das 17h, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Em 2023, o Governo do Estado garante hospedagem, deslocamento e alimentação para que pessoas das comunidades do interior do Amapá participem do evento, que conta com muito marabaixo, batuque, zimba e sairé em uma grande roda de celebração da cultura tradicional amapaense.

Ao longo de 10 dias, o Encontro dos Tambores reúne uma variedade de expressões culturais, tradicionais e artísticas, além de contar com praça de alimentação e feira do empreendedor. O evento também contempla debates sobre igualdade racial e direitos da população negra.

O 28º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com o Instituto Cultural Língua Solta e Grêmio Recreativo Piratas Estilizados. O Governo do Estado apoia o evento, que também conta com apoio da ex-deputada estadual, Cristina Almeida, e do vereador Dudu Tavares, que destinaram recursos de emenda para a festividade.

Confira a programação do Encontro dos Tambores:

Quarta-feira, 22

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudney Costa

17h – Comando Musical Dj Mega Geová
18h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Vidas na Capoeira; Tradição e Fundamento; Origem Brasileira; Proteção Capoeira; Arte e magia capoeira; Raça Amapá; Encandeias; Guerreiros de Judá.
20h – Marabaixo Raízes do Marabaixo Infantil
20h30 – Marabaixo Ressaca da Pedreira
21h – Marabaixo Manoel Felipe
21h30 – Marabaixo Dica Lemos
22h – União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UDNSC)
22h30 – Marabaixo da Gungá
23h30 – Marabaixo Santa Luzia do Maruanum
0h – Marabaixo Nova Geração do Maruanum


Quinta-feira, 23

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

17h – Comando Musical Ângelo Turbinado
19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte Capoeira; Fundação Malícia; Facult; Câmara Capoeira; Muzenza; Verga do Norte; Rumo Novo.
20h – Marabaixo Arthur Sacaca
20h30 – Batuque Malocão do Pedrão
21h – Marabaixo Santo Antônio e São Benedito do Coração
21h30 – Marabaixo São João do Matapi
22h – Marabaixo União São Sebastião de Ilha Redonda
22h30 – Marabaixo Ancestrais
23h – Batuque São Pedro dos Bois
23h30 – Sairé São Tomé do Carvão
0h – Batuque Ufil
0h30 – Marabaixo Rosa Açucena


Sexta-feira, 24

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte que Encantou o Mundo; Unicap; Amdecap; Família Capoeira; Raízes do Brasil; Senzalas; Mulheres que Gingam.
20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
21h – Marabaixo Irmandade São José
21h30 – Marabaixo do Laguinho
22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
23h – Marabaixo Azebic
23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
0h30 – Batuque Raízes do Bolão
1h – Marabaixo Raimundo Ladislau
1h30 – Batuque Foliões de São Benedito


Sábado, 25

Aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA) e Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos

Apresentador: Heraldo Almeida e Netto Medeiros

15h30 – Plenária da Igualdade Racial e Posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos e da União dos Negros do Amapá
17h – Comando Musical Dj Robson Alucinado
18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo; Arte que Encantou o Mundo; Família da Capoeira; Raízes do Brasil; Capoeira Mestiçagem; Capoeira Senzala.
19h – Cortejo cultural (marabaixo, matriz africana, capoeira e batuque) com a presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco
19h30 – Show Cultural Verônica dos Tambores
20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
21h – Marabaixo do Ambé
21h30 – Batuque do Ajudante
22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
22h30 – Zimba do Cunani
23h – Herdeiros do Marabaixo
23h30 – Quilombo Mel da Pedreira Azafes do Rei
0h – Show Zé Miguel


Domingo, 26

Noite do Samba

Apresentador: Armistrong

16h30 – Comando Musical de DJ Luis Carlos
17h – Homenagens às Personalidades Negras do Samba do Amapá
17h30 – Carlos Piru
18h – Nonato Soledade
18h30 – Aureliano Neck
19h – Grupo Jeitinho Kriolo (Guiana Francesa)
19h30 – Cafú Rota Samba
20h – Jorginho do Cavaco
21h – Show Nacional Fundo de Quintal
22h30 – Pagodelas
22h40 – Samba New
23h10 – Trio Bom Ki Só
23h50 – Pegada de Gorila

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Maksuel Martins/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

‘Hip hop Somos Cultura’ leva apresentações e batalhas de rimas ao Conjunto Miracema

O Governo do Amapá garantiu apoio à programação ‘Hip hop Somos Cultura’ para celebrar os 50 anos de história do movimento artístico que retrata o dia a dia das periferias através da música e da dança. O evento levou batalhas de MC’s (com rimas improvisadas), apresentações e disputas de Bboys e Bgirls (dançarinos de breakdance) para as ruas do Conjunto Miracema, na Zona Norte de Macapá, no domingo, 12.

Equipes da Fundação Marabaixo e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) participaram da organização do evento, que promoveu a interação dos moradores, especialmente crianças e adolescentes, com o hip hop.

“Trata-se de uma cultura que surgiu nos guetos norte-americanos e se fortaleceu nas periferias brasileiras. Hoje, ganha ainda mais força, com seus elementos. E aqui no Amapá, não é diferente, contamos com um movimento que ganha bastante força”, destaca a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

O dançarino de breakdance Alberto Brito, que é integrante da Frente Estadual de Hip Hop, conta que programações como essa ajudam a levar para a comunidade uma imagem positiva do gênero musical.

“Nós trouxemos os elementos do movimento hip hop para dentro do Miracema. O mais gratificante foi a aceitação e a reposta positiva da comunidade. Assim, conseguimos difundir e principalmente mostrar o que o hip hop traz de bom”, avalia o dançarino.

Texto: Gabriel Penha
Foto: Gabriel Penha/ Fundação Marabaixo
Secretaria de Estado da Comunicação

Governo do Amapá apoia 28ª edição do Encontro dos Tambores

Para fortalecer a cultura das comunidades negras do Amapá, o Governo do Estado apoia a realização do 28º Encontro dos Tambores, de 17 a 26 de novembro, no Centro de Cultura Negra (CCN) Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

A edição de 2023 contará com apresentações de marabaixo, capoeira e hip hop, entre outras manifestações culturais e Feira Quilombola. Estão previstas caminhadas, palestras, rodas de debates e oficinas sobre o Mês da Consciência Negra.

O ponto alto da festa é a Missa dos Quilombos, que acontece no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. A missa contará com a presença de sacerdotes e membros de religiões de matriz africana, que relembram a África Antiga, em rituais como a oferenda de alimentos.

O Encontro dos Tambores é coordenado pela União dos Negros do Amapá (UNA). A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) garante as estruturas de palco, som e iluminação para toda a programação e o pagamento de cachê para os grupos que se apresentam no período da programação.

“O Governo do Estado é parceiro deste evento e vai garantir a estrutura completa. São várias linguagens artísticas que compõem essa programação e serão contempladas”, reforça a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

Toda a apresentação remete à resistência do povo negro, com homenagens ao legado do lider quilombola Zumbi dos Palmares. A proposta principal do Encontro dos Tambores é integrar as comunidades tradicionais do Amapá.

“O Governo do Estado contribui para o fortalecimento do Encontro dos Tambores, que une as nossas comunidades remanescentes e evidencia a cultura ancestral. Os saberes dos nossos povos devem sempre ser respeitados”, assinala a diretora adjunta da Fundação Marabaixo, Laura Ramos.

Texto: Gabriel Penha
Foto: Arquivo/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação