Neymar x James


Eles têm 22 anos, vestem a camisa 10 e são os craques de suas equipes nesta Copa do Mundo. Hoje, no Castelão, em Fortaleza, ficarão frente a frente para brigar por uma vaga entre as quatro melhores seleções do planeta. Beneficiado por uma trajetória bem menos atribulada na competição, o colombiano James Rodríguez soma números melhores, com destaque para sua precisão e poder de decidir um jogo. 

Neymar, no entanto, também chega para o duelo de quartas de final como um astro de primeira grandeza na Copa – só que tendo atravessado um caminho bem mais sofrido e desafiador, com uma estreia dura contra a Croácia e batalhas contra México e Chile. 

James, que explodiu no Banfield, da Argentina, passou também pelo Porto e custou 45 milhões de euros ao Monaco. Soma 26 partidas pela seleção adulta da Colômbia e dez gols marcados. Neymar, cria do Santos e contratado por 57 milhões de euros (declarados na transferência) pelo Barcelona, já tem 53 jogos e 35 gols pela seleção do Brasil. 

Neste Mundial, James conta cinco gols e duas assistências, tendo participado de sete dos onze gols de sua equipe. Se marcar contra o Brasil, ele será o primeiro atleta desde Rivaldo em 2002 a balançar as redes nas cinco primeiras partidas de uma Copa. Neymar, por sua vez, tem quatro gols, metade dos oito anotados pelo Brasil, e nenhuma assistência.

Meu comentário: vai dar Neymar. 

Bares legais para assistir o jogo do Brasil (Depois ainda rola som bacana)

Underground Clube Rock Bar

Endereço: Underground Clube Rock Bar, localizado na Avenida 13 de setembro, Nº 269, no bairro do Trem, Zona sul de Macapá.

Alô Gelada

Endereço: Bar Alô Gelada, Localizado na Rua Hildemar Maia, 3347, Buritizal, entre Goitacases e Aimorés. 

Diretoria Drink & Music

Endereço:Avenida Mendonça Júnior, esquina com Rua. Manoel Eudóxio Pereira (onde funcionou a Empada Brasil e Bar Fun). 

Royal Poker Bar

Endereço: Avenida Henrique Galúcio, 1074.

Elton Tavares 

Complexo vira-latas (Nelson Rodrigues) – Sobre a Seleção Brasileira de 2014


Já não terá passado a hora de lembrarem-se os convocados de Felipão que são os únicos pentacampeões do mundo?

Não será conveniente lembrá-los que o futebol brasileiro pode ganhar o hexa não por essa bobagem de peso de camisa – que não existe -, mas porque dispõe de jogadores em condições de conquistar o título, muito embora o time esteja jogando aquém do necessário?

Então leiam Nelson.

E vamos deixar de lado o complexo de vira-latas.

Complexo vira-latas

Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:

— Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?

Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.

E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.

Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:

— eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.

A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:

— temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “com plexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.

Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.

Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.

O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.

Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues

Foi só crítica construtiva…


“Não vai ter estádio”. “Não vai ter aeroporto”. “Não vai ter acesso”. “Caso tenha, isso era apenas uma crítica construtiva”. Charge do cartunista Laerte, publicada hoje na Folha de S. Paulo, é uma obra-prima que resume a canoa furada na qual os principais grupos de mídia do País embarcaram antes da Copa. Sondagem realizada ontem com jornalistas do mundo inteiro confirmou: esta é a #copadascopas”.

Valeu, Júlio César!


Júlio César, goleiro carioca de 34 anos. Atua no Toronto FC (Canadá), emprestado pelo Queens Park Rangers (Inglaterra) e graças a Deus, na seleção brasileira de futebol. 

Em 2009, a IFFHS nomeou-o como o terceiro melhor goleiro do mundo, atrás apenas de Iker Casillas e Gianluigi Buffon.2 Ele também foi premiado como o melhor goleiro do campeonato italiano em 2009 e 2010.3 Ele foi nomeado para o Ballon d’Or de 2009 e foi o 21º jogador mais bem colocado, sendo o 2° melhor goleiro da lista; Casillas, em 16° lugar, foi o goleiro mais bem colocado.4

No dia 28 de junho de 2014, foi o herói do jogo das oitavas de final entre Brasil e Chile, pela copa do mundo de futebol, realizada no Brasil. No jogo, que aconteceu no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, Júlio César defendeu dois pênaltis, levando a seleção brasileira para as quartas de final desta copa, tendo como adversária seguinte a Colômbia.

Quem poderia imaginar que Júlio César seria o goleiro titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014 após a eliminação do Mundial de 2010? Considerado um dos principais culpados pela derrota contra a Holanda por 2 a 1 nas quartas-de-final, o goleiro, no entanto, deu a volta por cima, e, hoje, é considerado peça fundamental na equipe do técnico Luiz Felipe Scolari.

O camisa 12, inclusive, foi o primeiro dos 23 convocados a ser anunciado por Felipão para a disputa da competição no Brasil, o que prova a total confiança do treinador no goleiro. Mesmo questionado por seus últimos clubes não serem considerados de elite e por amargar a reserva em certas ocasiões, como aconteceu quando atuava pelo Queens Park Rangers.

Entretanto, mesmo com as críticas, Julio demonstrou, durante a Copa das Confederações, que ainda está em forma e atuando em alto nível. O goleiro foi um dos principais nomes da Amarelinha na competição, que terminou com o título dos comandados de Felipão. O goleiro é tão defendido por Scolari, que ouviu os conselhos do treinador, que lhe pediu para trocar de time, se manter em atividade e não na reserva, como acontecia na Inglaterra.

Criado nas divisões de base do Flamengo, Julio César assumiu o gol rubro-negro em 2000, para substituir Clemer. O arqueiro teve participação fundamental nos títulos estaduais que o Flamengo conquistou em cima do seu maior rival, o Vasco. Em especial, a atuação na final do Carioca de 2001 ficou marcada para todos os torcedores.. A transferência para o exterior era inevitável e ele acertou com a Inter de Milão, da Itália, em 2005.


Foi então que a carreira de Julio César ganhou projeção internacional. O jogador se tornou titular absoluto na equipe italiana e conquistou tudo que um jogador pode conquistar. Liga dos Campões, Campeonatos Nacionais, Copas da Itália, enfim, ele escreveu seu nome na história da Inter com defesas incríveis e a já costumeira vontade de vencer.

A primeira convocação de Júlio César foi justamente para uma Copa das Confederações. Em 2003, ele foi chamado para ser reserva de Dida. Já na Copa América seguinte, ele assumiu a titularidade e foi importante no título brasileiro. Na Copa de 2006, entretanto, o goleiro não teve muitas chances de jogar e viu o Brasil ser eliminado pela França.


“Tino, quatro anos atrás eu dei uma entrevista muito triste, muito chateado, muito emocionado. To repetindo hoje com você, mas por felicidade. Só Deus sabe e minha família o que eu passei e o que eu passo até hoje. Mas eu sei que minha história na Seleção não acabou. Meus companheiros estão dando muita força para chegar dentro de campo e dar o meu melhor. Faltam três degraus. Eu espero dar outra entrevista pra você de felicidade e com o Brasil todo em festa. Esse é o meu grande sonho.” – Disse o goleiro em entrevista ao repórter Tino Marcos. 


Nosso goleiro nos salvou ontem. Muito obrigado, Júlio César!

Brasil x Chile: “a cobra vai fumar”


Hoje, às 13h, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), o Brasil enfrentará o time do Chile nas oitavas de final. Chegou a hora da “cobra fumar”, não tem mais chance de erro e afins, a seleção brasileira terá que atropelar o Chile pra seguir na Copa 2014. 

Há exatos quatro anos, na Copa da África do Sul, o Brasil venceu o Chile pelo placar de 3×0. Naquele 28 de junho de 2010, assistimos o jogo na minha casa. Eu estava com o André, Guga, Paulinho, Edmar e Anselmo (foto). Bons tempos!

O time deles é muito bom e só uma seleção sul-americana seguirá no Mundial.  Não perdemos pra eles há 14 anos. Tomara que hoje, os chilenos continuem fregueses da seleção brasileira, pois sou mais Brasil.

Elton Tavares

10 matérias manjadas de Copa do Mundo


1. Jogadores de búzios, tarólogos, polvos e atrizes pornôs apontam quem vai ganhar a Copa. Como cada um indica uma seleção diferente fica difícil saber em quem acreditar.

2. As torcedoras elegem os jogadores mais gatos. Os torcedores destacam as musas dos estádios. Tem até matéria, acreditem, dos jornalistas mais bonitos do Mundial.

3. Os profissionais que não podem assistir aos jogos do Brasil porque estão trabalhando, como policiais, médicos, os caras da empresa de energia elétrica e, claro, os estagiários.

4. As insuportáveis matérias sobre os colecionadores de figurinhas dos jogadores da Copa, com o ainda mais insuportável enfoque dos “adultos que viram crianças”.

5. A festa nas colônias estrangeiras no Brasil em dias de jogos de suas seleções. Destaque para a animação dos portugueses dançando “o vira”. Com a ilustre presença de Roberto Leal.

6. O comércio de todo tipo de artigo ligado à Copa, de bandeirinhas e roupinhas pra cachorro a camisinhas falantes que dizem “sou artilheiro, com muito orgulho, com muito amor”.

7. Flashes por todo o Brasil da aglomeração de torcedores durante os jogos do Brasil. Gente de peruca, segurando imagens de santos e, claro, a turma do Olodum.

8. Jogadores brasileiros de outras Copas palpitam e falam merda à vontade. Artistas, políticos e outras personalidades não ficam atrás, também palpitando e falando merda à vontade.

9. Torcedores supersticiosos ensinam mandingas que ajudarão o Brasil a ganhar a Copa, como aquele Zé Mané que assiste a todos os jogos com a mesma cueca verde-amarela fedorenta.

10. Crianças de origem humilde sonham ser famosos jogadores de futebol, em emocionantes reportagens em campinhos de terra na periferia. Ser jornalista pobre ninguém quer, né?

A casa assombrada (textaço sobre a campanha da seleção uruguaia na Copa do Mundo 2014)

por David Butter

O Uruguai tem um fantasma: 1950. O Uruguai tem um zumbi: Álvaro Pereira, desmaiado, despertado e reengajado contra a Inglaterra. O Uruguai tem um vampiro: Luis Suárez, mordedor em série, de caninos vivos contra a Itália. O Uruguai é, além de um conjunto brilhante de improbabilidades, uma casa assombrada.

Não leiam nesta exaltação ao Uruguai-Levanta-e-Anda um elogio ao que fez Suárez, não: Suárez deve ser punido. Se uma mordida, filmada e captada com precisão odonto e criminológica, não significar conduta antiesportiva, nada mais representará – e investidores se apressarão a inaugurar um bufê de fêmures.
Mesmo assim ou por isso mesmo, que absurdo é este Uruguai. Nas origens deste time, no fortalecimento, repito, improvável deste Uruguai, há algo que desafia qualquer tabulação. Na projeção de um frio estudioso de impérios e civilizações, o Uruguai talvez nem existisse mais, quiçá teria uma seleção forte. E aí está: o Uruguai de 2014 é um poema de Benedetti com trilha de death metal. 
Pisa os campos o Uruguai para vencer? Demais – mas, para mim, há algo além: nenhum time me relembra mais do porquê gosto de futebol. A tragédia e a reviravolta, a glória banguela dos heróis que erram e a dos que se sacrificam errando, o reconhecimento dos limites e a exploração das parcas forças: o Uruguai monta palanque no abismo – e não há nada mais humano. 

Um país vazio. Campos abertos ao vento que sussurra. Um time de mortos e vivos. O Uruguai tinha que ser esta casa assombrada. 

E quanto a Suárez? Que Lars Von Trier dirija a sua cinebiografia.


*Dica do amigo André Mont’Alverne

Neymar, em atuação genial, leva Brasil para a próxima fase da Copa do Mundo 2014


É, muita gente faz beicinho por conta dos elogios da mídia à  Neymar Jr., mas convenhamos, o camisa 10 da Seleção Brasileira de Futebol faz sim a diferença. 

Se muitos tinham dúvidas sobre seu futebol, ele respondeu com o bolão que jogou ontem (23), contra a seleção de Camarões. Brasil bateu o time camaronês por 4 a 1, com dois gols do genial camisa 10. 

Calma, apesar de o Fred ter desencantado e balançado as redes, do Fernandinho ter entrado muito bem e feito o dele e da goleada,  nem tudo é festa. A Seleção teve sim dificuldades com marcação, como no lance do gol camaronês. 

Mas ele, Neymar, chamou a responsabilidade pra si. Com muita concentração e uma pitada de molecagem, o craque esbanjou talento e arrebentou. 

A Seleção Brasileira classificou-se como líder do Grupo A, juntamente com os mexicanos. No próximo sábado (28), às 13h, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG), o Brasil enfrentará o time do Chile nas oitavas de final. 

Futebol-arte é um milagre. É quando todo o time desemboca num único jogador, e ele passa a ser todo o time.  Não que os outros não existam, os outros são ele e mais ele e mais ele e mais ele…” – Fabrício Carpinejar. 

Tomara que Neymar, o gênio, continue a arrebentar. 

Elton Tavares

Camarão que dorme a onda leva. Vai dar samba!


Nesta segunda-feira(23), às 17h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), a Seleção Brasileira enfrenta o time de Camarões. A partida é válida pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo 2014. Até aí nenhuma novidade. Só que os ‘Leões da África’, como a equipe camaronesa é conhecida, vem sem o seu principal jogador, o atacante Samuel Eto’o, com uma lesão no joelho direito, e desfalcada do volante Song, expulso contra a Croácia. Já os brasileiros entrarão em campo com sua equipe titular.
Além disso, a seleção de Camarões já está eliminada, pois perdeu seus dois primeiros jogos para México (1 a 0) e Croácia (4 a 0). Por sua vez, a Seleção Canarinho precisa somente de um empate para se classificar à próxima fase do Mundial, por conta da vitória em cima dos croatas, por 3 a 1, e o empate com mexicanos em 0x0.
 
Porém, é preciso vencer para convencer a nação dona da casa de que a Copa do Mundo não só é no Brasil, mas que temos chances sim de brigar pelo hexacampeonato. O jogo será a 100ª partida da nossa seleção em certame mundial do naipe. Um bom número para a equipe de Luiz Felipe Scolari reafirmar seu valor. Neymar e Oscar estão voando. A zaga é forte, o goleiro experiente, o meio-campo também está ok. Tomara que Fred desencante, pois já é hora de botar pra quebrar.

A pífia campanha de Camarões causou arranca-rabo entre os jogadores. Moukandjo e Assou-Ekotto, que discutiram e brigaram ao fim da partida contra a Croácia. Também dizem que rolaram conflitos internos na equipe, fatores que só aumentam as chances de o Brasil vencer.
A disputa de hoje é a segunda da história entre Brasil x Camarões. A primeira foi há 20 anos, em 24 de junho de 1994, na Copa do Mundo dos E.U.A. Aquela partida, que tive o prazer de assistir, foi vencida pelos brasileiros por  3 x 0 – gols de Romário, Márcio Santos e Bebeto. É bem verdade que, na época, os camaroneses estavam longe de ser a equipe que, comandada pelo brilhante jogador Roger Milla, encantou o mundo na Copa da Itália, em 1990, quando chegou às quartas-de-final.
 
Hoje tem que dar samba: “Camarão que dorme a onda leva”. Que leve e nos leve para as oitavas-de-final. Enfim, temos um ótimo time e um leão ferido pra matar. Que seja como há 20 anos. Pra cima deles, Brasil!
Elton Tavares

Sim, esta é a Copa das Copas!!


Olhem, meus caros. Vamos combinar o seguinte: sim, esta é a Copa das Copas, entenderam?

Não pensem que a Copa das Copas tem aquele sentido que lhe pretende atribuir o proselitismo político, para não dizer o proselitismo político-partidário-eleitoral. Ou eleitoreiro, se quiserem. Não é isso, não.

A Copa das Copas que aqui se festeja não é a Copa dos atrasos, de estádios dependendo de liberação horas antes da partida, de dinheiro público correndo solto para financiar obras que deveriam ser bancadas por financiamentos privados.

A Copa que aqui se festeja não é a Copa do deboche, de aeroportos com puxadinhos, de obras de infraestrutura inconclusas, de legados inexistentes. Essa Copa, qualificada acima, é a Copa das Copas do vexame.

A Copa dos Copas que o pessoal festeja é a dos jogaços, como os que temos visto. É a Copa de gols. Muitos gols. É a Copa de resultados surpreendentes. É a Copa em que gigantes viram anões e anões viram gigantes, fazendo jus à imprevisibilidade do futebol.

Vocês aí, que acompanham as últimas dez ou 12 Copas, digam só. De 1970 pra cá, quando vocês já viram uma campeã mundial como a Espanha levar uma goleada e ser despachada nos dois primeiros jogos da fase de grupos?

Quando vocês já viram uma seleção como a de Costa Rica, tida como azarão do tal grupo da morte, exibir uma aula de futebol, derrotar duas campeãs do mundo e ainda desclassificar uma terceira, a Inglaterra, também na segunda rodada da fase de grupos?

Quando vocês já viram uma Copa com tantas viradas surpreendentes, inesperadas e emocionantes? Quando vocês já viram uma Copa com média de público de 50 mil pessoas comparecendo aos estádios?

Sim, esta é a Copa das Copas.
É a Copa das Copas dos vexames fora dos estádios.
É a Copa dos Copas de muitas, muitíssimas emoções dentro dos estádios. Ou arenas.
Ou não?

Copa é no Underground Clube Rock Bar

O Tassio Callins, também conhecido como crente safado, dono do Underground Clube Rock Bar, mandou dizer que a Copa é lá. Quem quiser ver o jogo entre Brasil x Camarões, que vai rolar hoje (23), às 17h, o boteco mais rocker da cidade abre às 15h. 

Os torcedores que forem torcer pelo Brasil no Underground, pagarão somente R$6,00 no Litrão da Brahma ou Skol. Depois do futebol vai rolar o Rock´n´Roll!!!

Sempre assisto com a família, mas se não fosse assim, certamente iria por lá.  

Serviço:

Copa no Underground Clube Rock Bar
Local: Underground Clube Rock Bar, localizado na Avenida 13 de setembro, Nº 269, no bairro do Trem, Zona sul de Macapá.
Data: 23/06/2014
Hora: a partir das 15h

Elton Tavares