Macapá Verão: domingo tem programação na Floriano, Fazendinha, Curiaú e demais distritos

A festa do Macapá Verão 2019 está terminando. Neste fim de semana tem a última domingueira da programação mais quente do ano. Além disso, tem Estação Criança na Praça Floriano Peixoto, domingueiras no Curiaú, Fazendinha e outros distritos. Haverá exposições, apresentações de artistas locais, feira de artesanato, gastronomia e muita diversão.

Fazendinha – Domingueira

MC loucos e b.boys e b.girls (dança) – 14h30

Sandra lima e Las Sumanas – 15h

Mayara Braga – 15h30

João Amorim – 16h

Beto 7 Cordas – 16h30

Banda Amazon Brega – 17h30

Curiaú – Domingueira

Dedê Mossorô – 15h

Praça Floriano Peixoto – Estação Criança

União Capoeira (UCA) – 16h

Harmonia arte capoeira -16h

Joca Monteiro – 16h30

Se deixar ela canta – 17h

De janeiro a dezembro – 17h30

Palhaço mutuca de sol a solo – 18h

Bonequinha de pano – 18h30

Cia. Artes e talentos – 19h

Amigos da toada – 19h30

Estação Distritos

Santa Luzia do Pacuí – Domingueira – a partir das 12h

Progresso – Bailique – Domingueira – a partir das 12h

Bailique Verão 2019

Local: Arena

Mauro Cotta

Rogéria e Samuel

Estação Saúde

– Torneio de Futebol

– Luta Marajoara

– Melhor Trepador de Açaizeiro

– Melhor Bebedor de Açaí

– Corrida de Rabeta

– Apresentação da Musa e Mister Verão

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98103-9355

MPF investiga morte de indígena e invasão de garimpeiros na Terra Indígena Wajãpi

O MPF instaurou, neste sábado (27), procedimentos para apurar as circunstâncias da morte de um indígena e a invasão de garimpeiros na Terra Indígena Wajãpi, no Amapá. No decorrer do dia, o órgão acompanhou o desenrolar dos fatos, em contato com a Polícia Federal e com servidores da Funai, que estão na área.

A morte do indígena Waiãpi, que estaria relacionada ao caso, segundo a Funai, será apurada pelo MPF por meio de investigação criminal. Acerca das denúncias de invasão da TI Waiãpi por garimpeiros, o órgão solicitou informações à PF sobre as providências adotadas até o momento. Esclarecimentos também serão requeridos aos órgãos competentes.

Ainda na noite de sábado, efetivo da PF e policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar foram deslocados para a TI. A finalidade é evitar o agravamento do conflito. O MPF vai seguir acompanhando a situação a fim de assegurar os direitos dos indígenas.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076

Hoje rola ato em defesa dos povos indígenas do Amapá, na Praça na Floriano Peixoto

Indígenas da aldeia Marirí fugiram para aldeia Aramirã

Ontem (27), garimpeiros invadiram terras indígenas da aldeia Wajãpi, em Pedra Branca do Amapari, a 200 km de Macapá, e o clima na região é de confronto com ameaças de banho de sangue. O vereador Jawaruwa Waiãpi, que também é uma das lideranças nas aldeias localizadas ao longo da Rodovia Perimetral Norte, declarou que os invasores mataram há três dias um dos líderes indígenas, invadiram e se instalaram na aldeia Marirí. Com medo os moradores fugiram para a aldeia vizinha de Aramirã onde crianças e mulheres foram deixados.

O acesso à aldeia é controlado pelos indígenas. Os garimpeiros estão fortemente armados e já ameaçam matar outras lideranças e tomar outras aldeias. Ainda ontem, o senador Randolfe Rodrigues acionou a Fundação Nacional do Índio (Funai) e outros órgãos ligados ao povo indígena. A situação é tensa.

Hoje (28), às 17h, na Praça na Floriano Peixoto, acontecerá um ato em defesa dos povos indígenas do Amapá.

“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.” (Artigo 231 da Constituição)

Fonte: Diário do Amapá.

NOTA DO APINA SOBRE A INVASÃO DA TERRA INDÍGENA WAJÃPI

Nós do Conselho das Aldeias Wajãpi – Apina queremos divulgar as informações que temos até agora sobre a invasão da Terra Indígena Wajãpi.

2ª feira, dia 22/07, no final da tarde, o chefe Emyra Wajãpi foi morto de forma violenta na região da sua aldeia Waseity, próxima à aldeia Mariry. A morte não foi testemunhada por nenhum Wajãpi e só foi percebida e divulgada para todas as aldeias na manhã do dia seguinte (3ª feira, dia 23). Nos dias seguintes, parentes examinaram o local e encontraram rastros e outros sinais de que a morte foi causada por pessoas não-indígenas, de fora da Terra Indígena.

6ª feira, dia 26, os Wajãpi da aldeia Yvytotõ, que fica na mesma região, encontraram um grupo de não-índios armados nos arredores da aldeia e avisaram as demais aldeias pelo rádio. À noite, os invasores entraram na aldeia e se instalaram em uma das casas, ameaçando os moradores. No dia seguinte, os moradores do Yvytotõ fugiram com medo para outra aldeia na mesma região (aldeia Mariry). No dia 26 à noite nós informamos a Funai e o MPF sobre a invasão e pedimos para PF ser acionada. Na madrugada de sexta para sábado, moradores da aldeia Karapijuty avistaram um invasor perto de sua aldeia.

No dia 27, sábado, nós começamos a divulgar a notícia para nossos aliados, na tentativa de apressar a vinda da Polícia Federal. Um grupo de guerreiros wajãpi de outras regiões da Terra Indígena foi até a região do Mariry para dar apoio aos moradores de lá enquanto a Polícia Federal não chegasse. No dia 27 à tarde, representantes da Funai chegaram à TIW e foram até a aldeia Jakare entrevistar parentes do chefe morto, que se deslocaram até lá. Os representantes da Funai voltaram para Macapá para acionar a Polícia Federal. Os guerreiros wajãpi ficaram de guarda próximo ao local onde os invasores se encontram e nas aldeias que ficam na rota de saída da Terra Indígena. Durante a noite, foram ouvidos tiros na região da aldeia Jakare, junto à BR 210, onde não havia nenhum Wajãpi.

No dia 28 pela manhã um grupo de policiais federais e do BOPE chegou à TIW e se dirigiu ao local para prender os invasores.

Isso é o que sabemos até agora. Quando tivermos mais informações faremos outro documento para divulgação.

Posto Aramirã – Terra Indígena Wajãpi, 28 de julho de 2019.

Nota da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB contra os ataques ao POVO WAIÃPI

A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB, juntamente com suas organizações de base a nível estadual, regional e local, principalmente junto com a APOIANP (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará), veem a público manifestar, sua total solidariedade e apoio ao povo indígena Waiãpi, diante dos recentes fatos ocorridos de invasão de garimpeiros em seu território; ao mesmo momento em que externamos nosso profundo e VEEMENTE REPÚDIO contrários a esse tipo de ação e que vem se acirrando, principalmente fomentado pelos posicionamentos intransigentes, irresponsáveis, autoritários, preconceituosos, arrogantes e desrespeitosos do atual governo, especialmente do senhor presidente da República Jair Bolsonaro, com os ataque que vem fazendo aos direitos dos povos originários deste país, sobretudo aos direitos territoriais já garantidos em terras indígenas completamente demarcadas e regularizadas á luz da Constituição Federal de 1989 e que esse governo vem a todo momento tentando retroceder.

Os povos indígenas que aqui habitavam esse país à época da invasão do Brasil e que viviam livres em toda sua extensão, hoje têm de ocupar territórios delimitados sob a figura jurídica de terras indígenas, que minimamente deveria garantir condições adequadas à sobrevivência e manutenção de suas formas de sociedade e cultura dos povos indígenas. Entretanto, são inúmeras as ameaças ao pleno usufruto das terras já demarcadas e homologadas e maiores ainda são as invasões desses territórios. Problemas esses que são enfrentados pelos povos indígenas desde o século XVI, quando da invasão europeia e ocupação geopolítica do nosso território, principalmente motivada por projetos econômicos alheios às necessidades e vontades dos povos originários naquele século. A invasão para exploração garimpeira nos territórios indígenas, sobretudo na Amazônia, vem acontecendo sem qualquer controle do Estado e a revelia das comunidades indígenas afetadas. O caso Yanomami é um exemplo, onde milhares de garimpeiros, desde os anos 80, vem invadindo suas terras, localizadas na fronteira Brasil-Venezuela, deixando um rastro de mortes e destruição, que até os dias de hoje que ainda assombram aquela região.

O caso ocorrido esta semana na Terra Indígena Waiãpi sobre a invasão de garimpeiros em seu território já demarcado e homologado desde os anos 90, assim como outros diversos casos recentes, são cenas, já vistas a bastante tempo, assim como recentemente e que podemos, enfaticamente atribuir e por na conta esses novos ataques aos territórios indígenas, seja para exploração garimpeira, madeireira, grilagem ou qualquer outro tipo de ilícito nos territórios indígenas, ao maior inimigo atualmente dos povos indígenas, o senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro e seus ministros e aliados antiindígenas, onde veem sistematicamente, desde da época da sua campanha e agora em seus 7 meses de governo, atacando os povos indígenas, criminalizando lideranças e organizações indígenas legitimamente representativa desses povos, cooptando e jogando indígenas contra indígenas e tentando a qualquer custo usurpar os direitos sociais e territoriais garantidos a população indígena; armando nas bases os inimigos dos povos indígenas e acirrando intensamente o conflito nos territórios – isso tudo com o intuito único e exclusivo de privilegiar os históricos invasores das terras indígenas, seus aliados políticos e aos inimigos dos povos indígenas, para a exploração ilegal de nossas terras, com o antigo discurso de “desenvolvimento social e econômico do país”.

Ressaltamos nossa obstinação em nos mantermos firmes na luta pela defesa dos direitos dos povos indígenas, através das nossas organizações e lideranças indígenas legítimas da nossa base na Amazônia Brasileira, enfatizando que estamos dispostos a enfrentar tudo e todos no que for preciso pela defesa dos nossos territórios, reforçando aqui todo o nosso apoio ao povo indígena Waiãpi, as suas organizações representativas locais e a APOIANP, , salientando todo o nosso apoio necessário para o enfrentamento dessa situação e exigindo das autoridades públicas municipal, estadual e federal a imediata intervenção sobre essa situação, objetivando a segurança do povo e território Waiãpi, evitando maiores agravos e conflitos na região.

Manaus/Am, 28 de julho de 2019.

Soy loco por ti América! – Crônica porreta de Marco Antônio Costa

Crônica porreta de Marco Antônio Costa

Dia desses estava com Violeta Parra ouvindo violas andinas e cantadores do povo. Dávamos ‘gracias a la vida’, que tem nos dado tanto…

Chegou-se conosco Victor Jara, um pouco antes da chegada de Ali Primera. O clube do cone sul foi reforçado por Mercedes Sosa, enquanto que os cubanos Silvio Rodríguez, Vicente Feliú e o Pablo Milanés cerraram fileiras com Primera. Pronto. A melancolia deu lugar aos merengues, maracas e metais. Dançamos todos. Uma verdadeira festa caribenha!

Aí foram chegando os escritores, devidamente capitaneados por Jorge Amado e suas histórias cacaueiras de Ilhéus. Tanto Vargas Llosa quanto García Márquez ouviam atentos suas indicações etílicas e sensoriais. Isabelita Allende parecia desconfiar. Antiguidade é posto.

Não mais que de repente um cavaco, um pandeiro e um tamborim se apresentaram para marcar posição. A moçada do Rio mandou como representação Vinícius de Moraes – pela poesia e pela experiência diplomática! -, e Cartola, bem, porque Cartola é Cartola. Fez-se samba e não pude deixar de notar o quão desengonçado, mas feliz, tentava sambar Piazzolla. Por óbvio que o maestro Antônio Brasileiro Jobim requintou o ambiente com a nossa bossa.

Servia-se pisco peruano, cachaça brasileira, rum anejo de Cuba e, acreditem, fernet! Houve até quem quisesse introduzir a bebida perfumada da Inglaterra, o gim, mas protestos efusivos, cantando “oligarcas temblad viva la libertad!” demoveram a ideia do pobre contrabandista.

A comida servida era do Pará e do Amapá: pato no tucupi, maniçoba e caldeirada de filhote, tudo levinho como um tango de Gardel. Tanto que um novinho dos pampas, Jorge Drexler, se empolgou e perdeu contato de áudio e vídeo com a torre na primeira metade da festa…

E assim a noite foi indo e chegou ao fim como começou. Demos gracias a la vida pedindo a deus que a injustiça nunca nos seja indiferente.

Que pai, mãe, irmão, amigo e o meu amor possam viver numa América livre.

Sou louco por ti América!

* Marco Antônio Costa é jornalista, fã de música boa, cinema, literatura, professor de Sociologia, além de brother deste editor. 

Festival do Melhor Camarão no Bafo ocorrerá neste sábado, 27

Organizado pelo Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), o Concurso do Melhor Camarão no Bafo, que aconteceria nesta quinta-feira, 25, na Estação Lunar, foi adiado para sábado, 27, a partir das 19h, no balneário da Fazendinha. Sete restaurantes participarão da edição deste ano.

Uma estrutura foi montada do outro lado do balneário, com uma banca para cinco jurados, que irão analisar os pratos baseados nos seguintes critérios: técnicas de preparo, apresentação do prato, paladar e inovação. O concurso busca fomentar a gastronomia local e atrair o público. A programação iniciará com a participação especial da cantora Ágda.

De acordo com o diretor-presidente do Macapatur, Paulo Brito, o concurso é mais uma oportunidade da prefeitura valorizar um produto que é da região. “O camarão no bafo é um prato típico amapaense, um produto da Fazendinha, onde as pessoas que visitam a nossa cidade podem apreciar esse delicioso alimento”, disse.

Serviço:

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Macapatur
Contato: 98103-9355
Fotos: Max Renê

O designer gráfico no mercado de trabalho amapaense

Foto – Ana Beatriz – Professor de Design Gráfico

Por Sávio Leite

Na frente de um computador os traços ganham forma a cada clique no mouse, o qual é utilizado para selecionar a melhor opção nos softwares utilizados pelos designers gráficos. O profissional do design gráfico ganhou notoriedade no mercado de trabalho. No Amapá não seria diferente, o que antes tinha uma característica segmentada, hoje, tem um caráter amplo.

O curso de Design Gráfico é dividido em duas categorias, bacharelado e tecnólogo. Ambos são de nível superior, o que diferencia é o tempo de estudos e os conhecimentos adquiridos. Pra conquistar o título de bacharel, o estudante passará por quatros de faculdade e conhecerá ao longo desse período as diversas áreas que envolve o setor. O tecnólogo tem duração de dois anos e visa a inserção de forma imediata no mercado de trabalho, já que conhecimentos são ensinados de forma prática.

Com experiência de mais de nove anos no mercado local, Nyl Barbosa, de 31 anos, passou por inúmeras empresas, do setor público e privado, que necessitavam dos trabalhos efetuados pelo ramo do designer gráfico. Ele realizava desenvolvimento da identidade visual para os contratantes do serviço.

Foto – Sávio Leite – Designer selecionando imagens para realizar o seu trabalho

Nyl escolheu a profissão por ter facilidade com o setor da Tecnologia da Informação (TI). Ele viu a oportunidade de idealizar projetos voltados para esse segmento. Atualmente concilia sua atividade de desenvolvedor gráfico com a profissão de professor, tarefa que exerce numa faculdade particular, transmitindo os conhecimentos adquiridos ao longo de sua experiência.

Como professor, o designer gráfico percebeu uma mudança do perfil dos alunos da época dele que ingressaram na faculdade para os dias de hoje. “No início, as primeiras pessoas que procuraram o curso de designer tinham uma pegada muito mais artesã, que é uma característica da nossa região. Atualmente o perfil do aluno, geralmente, tem uma habilidade, ou ele desenha muito bem, tem uma experiência no gráfico ou já fotografa”.

Nyl Barbosa argumenta sobre a expansão do mercado amapaense. Para ele as empresas detém um novo olhar a respeito do designer gráfico, por ser essencial no desenvolvimento da imagem que o estabelecimento comercial deseja passar ao público. O professor atesta a importância das graduações e cursos técnicos, mas ressalta que a academia (faculdade) não acompanha as inovações do mercado de trabalho.

Foto – Sávio Leite – Aluna de Design Gráfico

O início da carreira de uma estudante

Prestes a fechar o ciclo de estudo, Ana Beatriz, de 19 anos, ingressou no curso de Designer Gráfico por ter interesse na área tecnológica. Durante sua trajetória, ela percebeu ter uma visão superficial sobre a profissão e passou a conhecer o conceito do setor com o passar dos semestres, que consiste na busca de soluções para alcançar o novo, explanou a estudante.

A estudante teve a oportunidade de conhecer como funciona o mercado de trabalho do setor, estagiou em três instituições, entre o setor público e privado, onde pôde aplicar e aperfeiçoar os seus conhecimentos adquiridos na faculdade. A estudante pretende seguir o mercado de Design de Interiores e Gráfico.

Ela acredita no crescimento dos negócios no cenário amapaense. “Uma empresa sem uma identidade visual não vende tanto comparado a ouras possuidoras de sua própria imagem. Por que tu vai chamar a atenção do teu cliente”, afirmou.

Julyane Costa – Designer – Foto: Camila Karina

A visão de uma profissional atuante

Após cursar durante dois anos de Jornalismo, Julyane Costa, de 29 anos, optou por não dar prosseguimento nessa área profissional. O seu desejo era de ingressar num mercado voltado ao setor artístico, que transmitisse informações por meio da construção de imagens. Em 2009, decidiu estudar Design, em 2013 formou-se na faculdade e desde essa época atua como uma comunicadora visual.

Durante o período de estudante também começou sua carreira estagiando no setor público. Na instituição que ela teve a oportunidade de demonstrar o seu trabalho, estagiou no período de dois anos na assessoria de comunicação e, hoje, atua na mesma entidade pelo desempenho profissional apresentado quando era aprendiz. Do mesmo modo, a designer teve experiências absorvidas no ambiente privado, onde trabalhou numa empresa de eventos com a responsabilidade de identificar visualmente a marca, que realizava casamentos, festas de debutantes, palestras e dentre outras programações.

O profissional do designer manuseia diversas ferramentas para a elaboração de um produto visualmente comercial. Além disso, está sempre na busca de atualização que é necessário para estar presente no mercado, que é o caso de conhecer o funcionamento das mídias digitais de maior importância para elevar o produto do cliente.

A respeito da valorização do profissional no mercado amapaense, Julyane não vê valorização à classe no quesito financeiro. “Vejo perspectiva para quem tem seu próprio negócio na área. Nesse caso o retorno é bem maior”, falou.

Trabalhar com o público é essencial nesse segmento. Ao longo da carreira, a designer disse que “o maior desafio é saber lidar com diferentes tipos de pessoas, que muitas vezes não entendem seu trabalho e se acham no direito de dizer como deve ser feito e estipular prazos muitos curtos. Mas por trás de um serviço existe pesquisa, referências e estudo para poder chegar a um bom conceito”.

Elton Tavares, jornalista e assessor de comunicação.

Profissional que necessita do serviço do designer gráfico

Elton Tavares, de 42 anos, atua como jornalista há 13 anos no mercado amapaense. Desse período, passou dez no setor de assessoria de imprensa, onde teve maior contato com o profissional do designer gráfico. Para ele, as campanhas idealizadas por esses criadores de conteúdo visual são de extrema importância na elaboração da mensagem que as instituições desejam propagar, de acordo com o público alvo.

Quando iniciou carreira no jornalismo, Elton não imaginava que o seu trabalho iria necessitar do auxílio de designers. Sua atenção estava voltada para a escrita, a qual foi o fator determinante para seguir a trajetória profissional como jornalista. Somente percebeu a necessidade das produções visuais quando ingressou na assessoria de imprensa. “Você passa a valorizar um outro profissional quando este atua ombreado a você. Quando o trabalho do designer complementa o trabalho do jornalista, a gente vê a importância desse profissional para os objetivos da instituição”, explanou.

Fonte: Tajá Revista Digital

Hoje rola tem Estação Poesia na Veiga Cabral

Os amantes da literatura clássica poderão apreciar nesta sexta-feira, 26, a Estação Poesia na Praça Veiga Cabral. A programação é novidade dentro do Macapá Verão 2019 e busca reunir os amantes do gênero com declamações, exposições e espaço para autógrafo dos autores. Haverá sarau, apresentações de artistas locais da literatura, de artes visuais, além da feira de artesanato e gastronomia.

Programação:

Nitai Santana – 17h
Grupo Boca da Noite – 17h30
Ana Anspach – 18h
Anthony Matheus – 18h30
José Inácio e Salgado Maranhão – show literomusical – 19h
Exposição Jeriel – 16h às 22h

Serviço:

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98103-9355

MP-AP cobra cumprimento de sentença para regularização dos serviços na Unidade Mista de Saúde do município de Vitória do Jari

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por intermédio da Promotoria de Justiça de Vitória do Jari, cobrou judicialmente o cumprimento da sentença que julgou procedente o pedido formulado em ação civil pública em desfavor do Estado do Amapá (GEA), para que seja feita a regularização dos serviços prestados pela Unidade Mista de Saúde (UMS), que, atualmente encontra-se com déficit de médicos, enfermeiros e sem atendimento 24 horas.

Em maio, a promotora de Justiça Thaysa Assum realizou uma inspeção na UMS. Na oportunidade, ela constatou a precária situação em que se encontrava o ambiente. Inclusive, à época, com um grave déficit de médicos, pois apenas dois estavam vinculados ao hospital, sendo um destes profissionais especialista clínico e outro pediatra, os quais fazem cerca de 20 a 35 atendimentos ao dia, de forma ambulatorial e emergencial.

“Segundo informado pela diretoria UMS, Elisabeth de Moraes, a casa de saúde contava com somente dois médicos, pois o outro, um clínico geral, pediu exoneração no dia 2 de maio de 2019, dificultando ainda mais o atendimento à comunidade”, comentou a representante do MP-AP.

Conforme o levantamento do MP-AP, durante os dias úteis, após às 19h, não existe plantão médico no local. O que significa dizer que qualquer pessoa que se dirija àquela Unidade Mista será atendida por enfermeiros, os quais realizam o atendimento, por não existir médico para atender a população. Durante o final de semana, o plantão médico é de apenas 6 horas. Não há, portanto, atendimento médico 24h.

“Agora, novas informações dão conta que a unidade se encontra sem enfermeiros, pois foram exonerados três deles. Existem técnicos de enfermagem atuando na UMS, que não podem prescrever ou atender determinadas situações, por não possuírem essa competência profissional. A população precisa de atendimento especializado. É dever do Estado disponibilizar esse serviço e estamos requerendo a garantia deste direito aos cidadãos de Vitória do Jari”, salientou Thaysa Assum.

Na última terça-feira (23), a promotora de Justiça voltou a cobrar judicialmente o cumprimento da sentença e do acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), que determinam ao Estado a tomada de providências para as implementações necessárias na regularização dos serviços prestados pela Unidade Mista de Saúde de Vitória do Jari.

“Os problemas na Unidade de Saúde de Vitória do Jari ocorrem desde 2011, ano de ajuizamento da Ação, bem como se agravam a cada dia, gerando prejuízos infindáveis à nossa população. O Acórdão do Tribunal de Justiça determinou que o Estado, no prazo de 365 dias, providenciasse todas as melhorias descritas na sentença, e nada foi feito”, ressaltou Thaysa Assum.

No dia 22 de julho, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM/AP) compareceu na Promotoria de Justiça de Vitória do Jari e pediu providências para resolver a situação da UMS, pois os militares do CBM empreenderam esforços e cuidados para manter um paciente vivo e chegando na Unidade Mista, não havia nem médicos, nem enfermeiros para o atendimento emergencial.

“A Unidade de Saúde está com graves problemas e mesmo assim o Estado descumpre todos itens da decisão judicial, inclusive pedindo mais prazo, o que é um desrespeito à população que sofre com o descaso e omissão do poder público”, reforçou a promotora de Justiça.

Portanto, diante de todo o exposto, o MP-AP, por intermédio de sua representante no município, ratifica as manifestações anteriores, reiterando o pedido de fixação de multa diária, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e requer ainda a juntada dos documentos que comprovam a gravidade da situação vivenciada pela Unidade Básica de Saúde de Vitória do Jari.

SERVIÇO:

Luanderson Guimarães
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Estação Lunar leva música, arte e cultura aos frequentadores da Fazendinha

Muita música, arte e cultura. Foi o que os frequentadores da Estação Lunar de quinta-feira, 25, encontraram no balneário da Fazendinha. O evento, que já caiu nas graças do público, concentrou milhares de pessoas para curtir as atrações. Quem abriu as apresentações foi a cantora Ariel Moura, que, com seu estilo pop, agitou a todos.

Se muita gente vai em busca de diversão, outros aproveitam a Estação Lunar para ganhar uma renda extra, como o artista plástico Afrane, que estava comercializando suas obras na exposição Tudo no Todo. “É a oportunidade de expor meu trabalho para um público maior e comercializar as peças. Passei até a trabalhar com máquina de cartão para aumentar os números de vendas no evento”, disse.

A noite também contou com as apresentações de Nonato Leal, Oneide Bastos, Grupo Guá Marabaixo Estilizado, Zé Miguel, Grupo Pilão e, encerrando, a Banda Placa, relembrando os clássicos da carreira de mais de 30 anos que a banda tem. O artesanato ficou por conta da Feira Colaborativa Mulheres que Fazem.

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/PMM
Contato: 99135-6508
Fotos: Gabriel Flores

Comissariado da Infância de Macapá fiscaliza embarque de crianças e adolescentes rumo ao 37º Festival do Camarão de Afuá

A equipe do Comissariado de Infância e Juventude de Macapá, que integra o Juizado de Infância e Juventude – Área Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas, atua desde ontem, (25), nas Rampas do Bairro Santa Inês, na capital amapaense. Utilizando a base móvel da van da Justiça Itinerante, a equipe realizou trabalho de vistoria do acesso de crianças e adolescentes às embarcações que fazem o trajeto para o 37º Festival do Camarão de Afuá.

As irmãs Rosângela de Araújo Nunes e Rosana de Araújo Nunes passaram pela triagem com suas filhas, respectivamente Isabela, com oito anos, e Ana Luiza, com 11, para viajarem todas juntas para Afuá. “Trouxemos toda a documentação e achamos a fiscalização muito importante e até necessária”, disse Rosângela.

“O trabalho do Comissariado é uma segurança para todos nós, pois garante que nossos filhos não deixarão a cidade sem nossa autorização e conhecimento”, complementou Rosana.

A mãe Edimara Amora Lopes, que trabalha na equipe de conservação do Fórum de Macapá, também registrou que a Lei é importante até por demonstrar mais uma vez que crianças e adolescentes não podem tomar certas decisões sozinhos. “Minha filha, Jamile, que tem 15 anos, veio acreditando que era dona de si e poderia ir aonde quisesse, mas, graças à Justiça, ficou bem claro que ela precisa da minha autorização para fazer uma viagem como essa”, relatou.

“Essa lei é uma das poucas garantias que temos de que nossos filhos não vão simplesmente sumir para qualquer lugar enquanto estamos no trabalho, por exemplo, pois as autoridades vão impedir”, concluiu Dona Edimara.

O servidor Virgílio Vieira, coordenador da equipe do Comissariado, explica que as regras mudaram este ano (a Lei 8.069/1990, Estatuto da Criança e Adolescente foi alterada pela Lei 13.812/2019). “Nosso trabalho é fiscalizar este acesso e garantir a segurança destas crianças e adolescentes com menos de 16 anos. E mesmo, às vezes, irritando algumas pessoas que não apresentam a documentação necessária, é gratificante saber que estamos cumprindo essa missão e recebendo o apoio de muitos outros, que entendem que tudo isso é para garantir a segurança e integridade física de seus filhos”, registrou, acrescentando que a grande maioria “entende que o que estamos fazendo o correto e pelo bem de sua criança”.

Composta de sete servidores do Comissariado, uma representante do Conselho Tutelar e mais seis soldados (três da Polícia Militar, dois do Exército e um da Marinha), e utilizando a van da Justiça Itinerante, a atividade de fiscalização continua até domingo, operando em todos os turnos de embarque neste período.

Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Amapá

Aposentado tenta levantar recursos para cirurgia na próstata (ajudem o Sr. Domingos Fernandes)

A família do aposentado Domingos Fernandes luta para levantar recursos que custearão uma delicada cirurgia para extrair um tumor na próstata detectado no idoso. Diversos exames já foram realizados com a ajuda de amigos e familiares e até uma “vaquinha virtual” foi lançada nas redes sociais para levantar o montante de R$ 30 mil, que é o custo aproximado do procedimento.

No próximo dia 17 de agosto, a família vai realizar um bingo para tentar acelerar a arrecadação já que o quadro de saúde dele é delicado e quanto maior a demora, maior o risco e menor a possibilidade de sucesso.

O bingo acontecerá na Rua Raimundo Ramos dos Santos entre as avenidas José do Espírito Santo Araújo e Amélia Dias dos Santos.

Doações também podem ser feitas através de contas que foram disponibilizadas:

Itaú
Agência 4216
CC 12.721-9
Benedita Fernandes
CPF 638.236.832-68

Caixa Econômica Federal
Agência 3101
Conta Poupança 013 00010030-6
Benedita Fernandes
CPF 638.236.832-68

Mais informações pelo número 99166 4826 (Dalci)

Conselho de Pauta do Teatro das Bacabeiras convoca os os segmentos Teatro e Artesanato-Artes Visuais para reuniões neste sábado (27)

O Conselho de Pauta do Teatro das Bacabeiras (CPTB) convoca agentes da cadeia produtiva dos segmentos Teatro e Artesanato-Artes Visuais para reuniões que serão realizadas às 16h (com os representantes do movimento teatral) e 19h (com membros das artes visuais), neste sábado (27), na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.

Ambos os encontros visam a composição de Comissões Eleitorais que irão, sob a supervisão do CPTB, que coordenarão o processo eleitoral para representantes dos respectivos segmentos artísticos culturais. As datas destas eleições também serão definidas nestas reuniões.

Além disso, as reuniões objetivam o debate e alinhamento de pleitos importantes para as duas referidas categorias de artistas no Amapá.

O CPTB

O CPTB é um grupo de representantes das diversas vertentes artísticas, criado para estabelecer estratégias para tornar o Teatro das Bacabeiras um ambiente mais prazeroso e de acolhimento aos artistas, a produção cultural e a população amapaense.

Serviço:

Reuniões do Conselho de Pauta do Teatro das Bacabeiras com os segmentos artísticos
Data: 27 de julho de 2019
Horários: 16h -Teatro e 19h – Artesanato-Artes Visuais
Local: Biblioteca Elcy Lacerda, que fica na Rua São José, 1800, centro de Macapá.

Elton Tavares, com informações do produtor Cláudio Silva.