Vale do Jari: Randolfe solicita informações ao Ministério da Economia sobre dívida do Grupo Orsa

Foto: SelesNafes.Com

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) protocolou um requerimento ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, solicitando informações relativas aos contratos de empréstimos firmados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com as empresas Jari Celulose, Papel Embalagens S.A, Orsa Celulose e Jari Florestal e Agropecuária. Hoje mais de 400 pessoas estão desempregadas na região do Vale do Jari e em situação precária.

O Grupo Orsa atua nos municípios de Almerim (PA), Laranjal do Jari (AP) e Vitória do Jari (AP). Em 2000 o Grupo comprou a Jari celulose. Em 2017, em virtude das dificuldades passadas pela população, e o apelos populares, a Bancada Federal interveio e solicitou o imediato refinanciamento das dívidas, que havia paralisado as atividades da empresa. Como resultado, foi conseguido um empréstimo no valor de R$140 milhões. E então não há informações sobre transparentes sobre o empréstimo.

“A população tem sofrido cada vez mais e precisamos de um retorno da empresa ou do BNDES. É fundamental ter acesso as informações das movimentações da empremsa nos anos de 2017, 2018 e 2019”, explicou o senador.

Randolfe também fez uma representação ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) solicitando auditoria nas dívidas relacionadas ao Grupo Orsa e uma ação criminal contra o senhor Sérgio Amoroso, presidente do Grupo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Celulose (Sintracel), Inavildo Quaresma, a empresa teria pego o empréstimo e não teria feito investimentos no Amapá. “Eles cresceram as outras empresas, em outros estados, e aqui não fizeram nada”, contou.

Mais de 90 mil pessoas, em Laranjal e Vitória do Jari, dependem economicamente da empresa. O que se tem conhecimento, é que em maio de 2019 a empresa chegou a enviar para a Àsia mais de 12 mil toneladas de celulose.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Veja as vagas de emprego do Sine Amapá para o dia 30 de julho

O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, em frente à praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Auxiliar de campo (servente de obra) – 1 vaga
Encarregado de seção (RN) – 1 vaga
Gerente de vendas – 1 vaga
Operador de empilhadeira – 6 vagas
Operador de monitoramento – 1 vaga
Eletricista montador – 1 vaga
Encarregado de seção perecíveis – 2 vagas
Encarregado de seção mercearia – 4 vagas
Encarregado de seção FLV (frutas, legumes e verduras) – 1 vaga
Cartazista – 1 vaga
Encarregado de manutenção – 1 vaga
Lubrificador de automóveis – 2 vagas
Tapeceiro automotivo – 1 vaga
Auxiliar de manutenção – 1 vaga
Encarregado de atendimento – 1 vaga
Montador de andaime – 1 vaga
Trabalhador rural – 3 vagas
Cozinheiro – 1 vaga
Vendedor pracista – 4 vagas
Vendedor interno – 2 vagas

Vaga destinada a pessoas com deficiência

Eletricista – 7 vagas
Eletricista – 7 vagas
Auxiliar administrativo – 2 vagas
Embalador – 1 vaga

Fonte: G1 Amapá

Justiça e Cidadania: Moradores da Baixada Pará receberam atendimentos de saúde, jurídico, estética e orientação para o mercado de trabalho

Atendimentos de saúde, jurídico, formação profissional e estética movimentaram a comunidade da Baixada Pará no último sábado (27). Os moradores aproveitaram para ir ao médico, fazer exames, cortar cabelo, fazer massagem nos pés e no corpo, além de receber orientações sobre o mercado de trabalho. Esta foi a segunda etapa do projeto “Colorindo o Futuro”, do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com o SESI-SENAI, apoio do Exército, Prodap, Prefeitura de Macapá (PMM), empresas Nutriama e Sião Thur e Guardas Ambientais.

“Colorindo o Futuro” é fundamentado na necessidade de preservação ambiental na área de ressaca, com objetivo de conquistar, envolver a comunidade e fazer chegar até os moradores, serviços públicos que promovam justiça, cidadania e dignidade. Foi esta a motivação das parcerias firmadas para a realização de limpeza, capacitação, atendimento de saúde e educação. O projeto foi criado pelas Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo, e Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOP-AMB), em abril deste ano, apresentado e aprovado pelo Comitê de Gestão Estratégica em Reunião de Avaliação da Estratégia.

Dividido em três etapas, o projeto possibilitou em maio, em parceria com a PMM, ações ambientais e de limpeza de duas áreas da Baixada Pará, quando foram retiradas cerca de 19 toneladas de lixo da ressaca. Para a segunda etapa foi prevista a oportunidade de formação profissional, serviços de saúde, atendimento jurídico e serviços de estética. Os objetivos foram alcançados com a parceria com o Sistema S, que levou o projeto SESI-SENAI nos Bairros para a comunidade, promoveu a capacitação e ações de saúde, juntamente com o Prodap, Exército e empresas parceiras do SESI-SENAI.

Esta etapa iniciou na segunda-feira (22), com o início dos cursos de Produção de Pizza e Arte e Fotografia, e durante toda a manhã de sábado os serviços de saúde, jurídicos e aprendizado para entrada no mercado de trabalho ficaram disponíveis. Os certificados dos cursos foram entregues durante a ação, e os cursos de Noções Básicas de Carpintaria e Hidráulica, e Edição de Vídeos, serão realizados durante esta semana.

“Nossa comunidade é muito carente. Não temos acesso à serviços de saúde e cursos e estes projetos vieram para nos dar oportunidades, tentar mudar a realidade dos moradores, nos dar a chance de uma vida melhor. Foi emocionante receber o certificado e ver meus vizinhos pegarem também a certificação das mãos de autoridade e empresários”, disse Ricardo Oliveira, o Diron, vendedor de hambúrguer, que fez o curso de pizza.

A dona de casa Edna Vieira estava há três anos sem ir ao médico e aproveitou para se consultar. “Não imaginei que um dia teríamos médico e exames aqui na Baixada Pará, parece um sonho. Peguei encaminhamento, fiz testes de glicemia e colesterol, tirei minhas dúvidas. Estou muito satisfeita e agradecida ao MP-AP e SESI-SENAI”.

Annie Clara da Silva aproveitou para fazer limpeza de pele, foi ao spa dos pés e afirmou que este sábado foi especial. “Nunca tinha feito massagem nos pés e achei uma delícia, fiz também limpeza no rosto e estou me sentindo melhor”. O casal Reginaldo Luz e Edileuza Lima fizeram questão de aproveitar a massagem no corpo, nos pés e limpeza de pele. “Estamos em um dia mágico, de alegria, não pensei fazer isso aqui perto de casa, e de graça”, disse Reginaldo.

Famílias inteiras, idosos, jovens e crianças formaram fila desde que o dia começou para não perderem as oportunidades. Donos do açougue da comunidade, o casal Miguel e Ana Júlia de Paula, comemoraram a ação. “Fizemos testes e exames, consultamos com o médico, aproveitamos o máximo. Ficamos felizes em ver nossos vizinhos carentes cortando o cabelo, fazendo massagem, algo que não imaginei ver aqui na nossa comunidade, que é vítima de preconceito, mas tem muita gente boa por aqui, trabalhadores e muitos querendo somente uma oportunidade para se capacitar e trabalhar”, disse Miguel.

“Na Baixada Pará foi o piloto deste projeto que queremos levar para outras áreas de ressaca periféricas, onde as políticas públicas não alcançam, o que deixa os moradores com poucas alternativas para melhorar de vida e acabam se acostumando a viver em condições impróprias, jogar lixo embaixo das casas e nas ruas, porque não têm lixeiras, se acostumam com a violência, são discriminados por falta de oportunidades e aparelhamento de serviços públicos de saúde e educação. Eles precisam se enxergar como cidadãos, viver com dignidade, têm que saber que o MP-AP não é inimigo, pode ser um parceiro para melhorar a qualidade de vidam resolver questões judiciais, ajudar a melhorar o ambiente, abrir caminhos para a entrada de serviços públicos”, citou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

Na próxima etapa está prevista a pintura de 100 casas, oficinas de reciclagem de garrafas plásticas, óleo de cozinha e latas, a instalação de lixeiras, retirada de lixo, ações de educação ambiental, oficina de produção de audiovisual e festival de vídeos. O promotor de Meio Ambiente substituto, Hélio Furtado, falou sobre a importância das parcerias. “Os parceiros foram fundamentais para o sucesso do projeto nas duas etapas que já aconteceram, e com certeza na próxima também. PMM, SESI-SENAI, Prodap, iniciativa privada, comunidade que se mobilizou através das lideranças, só temos que agradecer por estarem sensíveis a estas demandas sociais”.

SERVIÇO:

Mariléia Maciel – Assessora Operacional – CAOP/AMB
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

MPF, MP-AP e órgãos de segurança montam Gabinete de Gerenciamento de crise no caso Waiãpi

Reunião de formação do gabinete de crise ocorreu na manhã deste domingo. (Foto: Ludimila Miranda – Ascom MPF)

Na manhã do último domingo (28), o Ministério Público Federal (MPF) reuniu-se com outros cinco órgãos para a formação de gabinete de gerenciamento de crise. A finalidade do grupo interinstitucional é esclarecer as circunstâncias da morte de um indígena ocorrida na Terra Indígena Wajãpi. Na oportunidade, a Polícia Federal informou que o efetivo enviado para a TI, na noite deste sábado, estaria se dirigindo ao local exato da ocorrência no início da tarde. Além do MPF e da PF, integram o grupo MP estadual, Secretaria de Justiça e da Segurança Pública do Amapá, Exército e Funai.

Na reunião, as autoridades policiais informaram que não é descartada nenhuma hipótese para o homicídio, tampouco se pode afirmar a autoria do crime, neste momento. A suposta presença de garimpeiros e de outros grupos na região está sendo investigada. A atuação conjunta vai permitir que as instituições trabalhem de forma integrada para evitar informações desencontradas. Cada órgão se dispôs a colaborar dentro das suas competências.

A morte da liderança indígena, sob circunstâncias ainda não esclarecidas, ocorreu na última segunda-feira (22). O corpo teria sido encontrado, no dia seguinte, em um rio da região. Pessoas que não pertencem a nenhuma etnia teriam sido vistas na área por indígenas. O MPF instaurou procedimentos para apurar as informações recebidas desde a noite da última sexta-feira (26).

Participaram da reunião no MPF, os procuradores da República Rodolfo Lopes e Joaquim Cabral, o superintendente da Polícia Federal Dorival Ranucci, o delegado da PF Victor Arruda, a procuradora-geral de Justiça do MP estadual, Ivana Cei , o general do Exército Viana Filho, o secretário de segurança pública Coronel Carlos Souza e os representantes da Funai Joenes Guimarães e João Vilhena.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076

No Dia de Luta contra Hepatites Virais, prefeitura distribui preservativos em blitz educativa

Para celebrar o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, a Prefeitura de Macapá fez a distribuição de preservativos e material educativo contendo informações sobre a prevenção da doença, no balneário da Fazendinha. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até o momento, 23 casos foram confirmados na capital.

Segundo o coordenador de ISTs, Cesar Melo, no mesmo período de 2018, foram registrados 36 casos confirmados da doença. Uma das causas da redução, segundo ele, é o aumento na oferta de testes rápidos, que são feitos em livre demanda em todas as Unidades Básicas de Saúde do município. “Para fazer o teste rápido, a pessoa não precisa de encaminhamento. Basta ir à unidade e solicitar o teste. Essa oferta em livre demanda, sem burocracia, acaba fazendo com que mais pessoas conheçam sua condição sorológica, rompendo precocemente a cadeia de transmissão”, explicou.

Todos os tipos de hepatite podem ser prevenidos. As hepatites B, C e D são evitadas por meio de preservativos, vacinação e o não compartilhamento de materiais perfurocortantes. As dos tipos A e E são evitadas com uso de água tratada, saneamento básico e higienização adequada dos alimentos. “É importante disseminar para a população as formas de evitar o contágio, bem como os tratamentos disponíveis na rede pública de saúde”, finalizou Melo.

Vacinação

É recomendada para jovens até 29 anos, em especial nas populações vulneráveis, e para profissionais de saúde. A vacina faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível em todas as salas de vacina da capital. Todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida.

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
Contato: 99135-6508
Fotos: Gabriel Flores

Restaurante Bom Preço conquista bicampeonato no Festival do Melhor Camarão no Bafo

O cozinheiro Lourival Gomes conquistou o bicampeonato e levou para o Restaurante Bom Preço o título de Melhor Camarão no Bafo da Fazendinha, na 6ª edição do concurso que já é tradição dentro da programação do Macapá Verão. Além do título, o empreendimento ganhou um freezer vertical.

Organizado pelo Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), o concurso teve seis restaurantes na disputa. Eles tiveram que preparar o prato na frente de cinco jurados, que avaliaram técnicas de preparo, apresentação do prato, paladar e inovação.

“Nosso ingrediente principal é o amor, pois buscamos levar comida de qualidade, bom atendimento e muito, muito amor. Ganhar pela segunda vez esse título é o reconhecimento do nosso trabalho”, comentou Lourival Gomes.

De acordo com o diretor-presidente do Macapatur, Paulo Brito, o concurso busca fomentar a gastronomia local e atrair o público para valorizar o produto que é da região. “O camarão no bafo é um dos pratos típicos mais procurados pelos turistas que vêm ao Amapá. O concurso, além de valorizar nosso prato tradicional, incentiva os restaurantes a mostrar o que há de melhor”.

A programação, que iniciou com a apresentação da cantora Ágda, fez o público que assistia à disputa ficar com água na boca. Mas, para que não ficassem só na vontade, após os competidores servirem os avaliadores, uma degustação era servida para a plateia.

O segundo lugar do concurso ficou com o Restaurante Marujo, que levou uma TV de LED. Já a terceira colocação foi para o Vereda Tropical, que faturou um fogão industrial.

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Max Renê

Com inscrições gratuitas, Especialização em Estudos Teatrais Contemporâneos da Unifap irão até o dia 03 de agosto

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) lançou, no dia 1º de julho, o edital para formação da primeira turma do curso de Especialização em Estudos Teatrais Contemporâneos. São 30 vagas para ingresso no segundo semestre de 2019, sendo que 4 são destinadas a pretos, partos, quilombolas ou indígenas, 3 a pessoas com deficiência e 1 vaga para a pessoas trans (travestis ou transexuais). As inscrições são gratuitas e realizadas somente pela internet. Elas iniciaram no último dia  24 de junho e irão até o dia 03 de agosto deste ano. O processo seletivo tem três fases:

– A primeira é a inscrição contendo documentos pessoais, intenção de pesquisa de acordo com as linhas de pesquisas e interesses/eixos de pesquisas dos(as) docentes e do curso, memorial descritivo, currículo lattes atualizado do(a) candidato(a). Esta fase é de caráter eliminatório;

– A segunda etapa se configura como análise de proposta de intenção de pesquisa e análise do memorial descritivo, ambos de caráter eliminatório e classificatório;

– O último estágio é a entrevista com base no Currículo Lattes atualizado, no Memorial Descritivo e na Proposta de Intenção de Pesquisa que também tem caráter classificatório.

Para ser aprovado, o candidato deve obter nota igual ou superior a sete (7,0) na Etapa 2. O resultado final e à lista de classificação serão divulgados no dia 03 de setembro de 2019.

O curso

Na modalidade presencial, o curso tem por objetivo formar especialistas para atuarem na área da pesquisa das práticas teatrais levando em consideração a investigação das linguagens e das poéticas contemporâneas e sua repercussão regional bem como no Brasil. As linhas de pesquisa são: processos contemporâneos no ensino de teatro; processos de criação e expressão cênica contemporâneos; história das artes do espetáculo, dramaturgia e contemporaneidade.

A Especialização terá carga horária total de 400h, distribuídas em período de 18 meses, contemplando atividades teóricas e práticas, individuais e/ou em grupo além do desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso (TCC). As aulas presenciais estão previstas para o segundo semestre de 2019 e acontecerão às sextas-feiras no período noturno e aos sábados, compreendendo os períodos da manhã e tarde.

Mais informações no site do Departamento do Processos Seletivos e Concursos: https://depsec.unifap.br/

Assessoria de comunicação

Estudantes quilombolas e indígenas do Ifap podem inscrever-se no Programa Bolsa Permanência

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) está com inscrições abertas até o dia 30 de agosto para estudantes do Ensino Superior autodeclarados indígenas e quilombolas que desejem ingressar no Programa Bolsa Permanência cujo objetivo é minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para a permanência e a diplomação dos estudantes de graduação.

As inscrições dos estudantes interessados devem ser feitas em duas etapas: a primeira consiste no preenchimento dos dados solicitados pela página do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência na internet até 30 de agosto. Em seguida, o estudante deve apresentar, no Setor de Assistência Estudantil do campus ao qual seu curso é vinculado, os documentos de comprovação solicitados no edital, o Termo de Compromisso impresso e assinado, o Formulário de Solicitação de participação, cópia da Carteira de Identidade, CPF, comprovante de matrícula em curso do Ifap e uma foto 3X4.

É importante que os estudantes que desejem receber o benefício leiam atentamente o edital e preencham de maneira correta os anexos para que a documentação necessária para o deferimento da inscrição no programa não fique incompleta.

Os estudantes que tiverem sua inscrição aprovada receberão mensalmente bolsa no valor de R$ 900,00 pagos pelo Ministério da Educação (MEC) com recursos provenientes do Fundo Nacional de Educação (FNDE). Cada estudante contemplado receberá um cartão de benefício emitido pelo Banco do Brasil para poder movimentar seus recursos.

O Ifap, através de sua Pró-reitoria de Ensino (Proen), é responsável por enviar mensalmente ao MEC relatórios com dados sobre o rendimento escolar dos estudantes beneficiários do programa. Cada estudante contemplado deve atingir o rendimento de, no mínimo, 75% de frequência e pontuação nas avaliações dos componentes curriculares para continuar recebendo a bolsa. Qualquer dúvida relacionada ao processo de inscrição no Programa Bolsa Permanência pode ser encaminhada ao e-mail: [email protected].

Departamento de Informação, Comunicação e Eventos – Deice
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
E-mail: [email protected]

Na Fazendinha, famílias aproveitam última domingueira do Macapá Verão

A última domingueira do Macapá Verão 2019 reuniu centenas de famílias no balneário da Fazendinha no domingo, 28. A programação nem mesmo havia começado e muitos já ocupavam a areia da praia, com cubas, cadeiras, bolas e pipas que coloriram o céu do local.

Raelma Costa foi acompanhada da família para aproveitar o dia de sol. Ela contou que chegaram às 8h para usufruir ao máximo do domingo. “Sempre a gente vem no último ou penúltimo dia de programação, e eu estou gostando muito. Também estou admirando muito a limpeza, do cuidado com o meio ambiente, que é uma coisa muito importante a se preservar. E está aqui, em frente ao rio Amazonas, só temos a aproveitar”, comentou.

O autônomo Andrei Janderson levou os filhos para curtir o último domingo de férias. “Trouxe eles para se divertirem. A programação do Macapá Verão está excelente em todos os quesitos, almoçaremos por aqui mesmo e iremos aproveitar esse dia com muito banho”, destacou.

A programação do Macapá Verão, além de reunir famílias macapaenses no balneário da Fazendinha, movimenta a economia local, por meio dos empreendedores beneficiados com a venda de alimentos para o consumo dos veranistas. Muitas famílias que optam por chegar cedo usufruem dos empreendimentos do espaço.

Sávio Almeida
Assessor de comunicação/PMM
Fotos: Gabriel Flores

Veja as vagas de emprego do Sine Amapá para o dia 29 de julho

O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, em frente à praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Auxiliar de campo – 1 vaga
Encarregado de seção (RN) – 1 vaga
Operador de empilhadeira – 6 vagas
Operador de monitoramento – 1 vaga
Eletricista montador – 1 vaga
Encarregado de seção perecíveis – 2 vagas
Encarregado de seção mercearia – 4 vagas
Encarregado de seção FLV (frutas, legumes e verduras) – 1 vaga
Cartazista – 1 vaga
Encarregado de manutenção – 1 vaga
Lubrificador de automóveis – 2 vagas
Tapeceiro automotivo – 1 vaga
Auxiliar de manutenção – 1 vaga
Encarregado de atendimento – 1 vaga
Montador de andaime – 1 vaga
Televendas (auxiliar comercial) – 2 vagas
Trabalhador rural – 3 vagas
Cozinheiro – 1 vaga
Vendedor pracista – 5 vaga
Vendedor interno – 1 vaga

Vaga destinada a pessoas com deficiência
Eletricista – 7 vagas

Fonte: G1 Amapá

Como o contato com a natureza ajuda os wajãpi a defender sua terra ancestral – Via @natgeobrasil

Homens trabalham com tratores na rodovia Perimetral Norte, que cruza a terra dos wajãpis. Os impactos do possível asfaltamento da estrada – como a proliferação de madeireiros – já preocupam a população indígena da área. Foto: Victor Moriyama

Por Felipe Milanez

A floresta debruça-se sobre vales e montanhas a perder de vista, entrecortada por rios caudalosos, tortuosos, encachoeirados. É uma Amazônia idílica, que fascinou os primeiros exploradores e agora deslumbra naturalistas e ambientalistas – é, no entanto, apenas uma das dimensões da vida no território do povo Wajãpi. Entre os rios Oiapoque, Jari e Araguari, no Amapá, no sopé das serras junto do Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, esses indígenas entendem viver no “centro do mundo”, segundo a sua origem e o lugar em que se estabeleceram. Os wajãpis creem ter uma missão: cuidar das matas, do subsolo e do céu para que todos os outros seres possam igualmente conviver neste planeta.

A floresta delimita o universo ancestral dos wajãpis. E eles estavam felizes em seus mundos natural e espiritual, dançando para o herói mítico Janejarã não destruir a humanidade, quando começou a se espalhar pelos rádios a notícia perturbadora: o fantasma da mineração voltava a assombrar. Um decreto assinado pelo presidente Michel Temer, em agosto de 2017, permitiria a abertura de áreas adjacentes ao território deles para que grandes empresas pudessem explorar legalmente cobre e outros minérios – ou, como dizem os wajãpis, “desequilibrar o mundo”, provocando a destruição da mata e da vida. A memória trágica de epidemias espalhadas por garimpeiros nos anos 1970 e 80 estava de volta.

Uma wajãpi banha seu bebê ao lado dos panos típicos que secam. O tecido vermelho, tingido de urucum, é uma marca do povo indígena. Foto: Victor Moriyama.

Na teoria, o que o governo federal fez foi abolir a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), criada pelos militares em 1984. Mais de 30 anos depois, a reserva, de 46 500 quilômetros quadrados – o tamanho de uma Dinamarca –, nunca recebeu grandes grupos mineradores, mas os wajãpis, ainda assim, têm traumas por causa de invasões passadas de garimpeiros clandestinos. “A mineração não vem sozinha. No passado, veio garimpeiro, e com eles muita doença”, diz o professor e cineasta Kasiripina, um líder intelectual dos wajãpis. “O sarampo quase acabou com a nossa população.”

A Renca, entre o Amapá e o Pará, foi criada para reservar minérios para exploração futura. O efeito ao longo do tempo, contudo, foi inverso. Na prática, a luta indígena e ambientalista nos anos seguintes à ditadura consolidou no interior da Renca um mosaico de unidades de conservação, capazes de, até agora, garantir o equilíbrio do ambiente: o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista do Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e do Rio Paru d’Este.

Filhos do cacique Piriri, os irmãos Apã e Japaita são responsáveis pela caça e pela pesca do grupo de 15 pessoas da aldeia Mukuru. Foto: Victor Moriyama.

No ano passado, agredidos por uma canetada, os wajãpis recorreram às forças de seu mundo espiritual – que, para eles, não está separado das bases materiais de subsistência – para reagir. Uma mobilização articulou amplos setores da sociedade em defesa da Amazônia. Não era apenas a floresta: nas imagens que circularam em favor do mosaico de áreas protegidas, havia a presença de indígenas vestidos com saias vermelhas, de cabelos longos e com brilhantes discursos a favor da relação entre a sociedade e a natureza.

“A mineração destrói a terra e a água”, reclama Kasiripina. “Não queremos isso. Nós cuidamos do rio e da floresta.” Nada mais justo: a luta veio de um povo que não suja a água, não constrói barragem e não destrói a mata para viver.

A aldeia Aramirã é o ponto central de encontro das 93 aldeias espalhadas por todo o território indígena. O lugar conta com placas de energia solar, posto de saúde, centro comunitário e escola. Foto: Victor Moriyama.

Para compreender esse fenômeno de resistência, é preciso olhar para a história recente dos wajãpis – ou seja, como eles conseguiram se fortalecer nas últimas décadas, conhecer o mundo dos brancos, construir instrumentos legais de luta, reconquistar e reviver em seu território. Também é importante a perspectiva multidimensional do conhecimento wajãpi, que explica o mundo de forma bem mais ampla que o conhecimento científico ocidentalizado.

A historiografia diz que os wajãpis estavam no Rio Xingu, na margem sul do Rio Amazonas, provavelmente migrando desde o litoral brasileiro após as guerras de conquista contra portugueses, quando foram aldeados por jesuítas. Então atravessaram o rio e, depois, se refugiaram entre os vales e as montanhas da chamada Calha Norte do Amazonas. Viveram em paz, espalhados em pequenos grupos, sem histórico de conflitos violentos, até a ditadura no Brasil decidir ocupar a Amazônia nos anos 1970.

O cacique Seremeté trata madeira para fazer fogo em uma margem do Rio Kerekuru. Os peixes são defumados durante horas na fogueira. O preparo é conhecido como peixe moqueado, uma especialidade dos povos ribeirinhos da Amazônia. Foto: Victor Moriyama.

Contatados, em 1973, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), em meio aos trabalhos de abertura da BR-210, a Perimetral Norte, os wajãpis enfrentaram o avanço violento das frentes de expansão. Com a abertura da floresta pelos tratores, vieram caçadores, garimpeiros e madeireiros. E também missionários evangélicos.

Responsável pelo contato com os wajãpis, em 1973, o sertanista Fiorello Parisi conta que foi guiado por garimpeiros até as aldeias. “Chegamos seguindo os rastros dos índios. Naquele tempo, o conceito da Funai era o de estabelecer contato com grupos isolados. Depois é que se viu o estrago que essa estratégia causa”, recorda o sertanista, nascido na Itália e radicado no Pará. “Eu levei na expedição um dos garimpeiros que já tinham invadido a aldeia deles. E os wajãpis não eram hostis. Não faziam a ligação entre as pessoas de fora e as doenças que transmitem.” Quando Parisi tentou expulsar os garimpeiros, nos anos seguintes, foi vítima de uma tentativa de homicídio: levou cinco tiros, em uma emboscada em Macapá, e sobreviveu por milagre.

Os índios caçam uma cotia que atravessava o Rio Mukuru já mordida pelas piranhas. Caça e pesca são as principais fontes de alimentação do grupo. Foto: Victor Moriyama.

Após quase desaparecerem nos anos pós-contato, os wajãpis começaram a se posicionar contra a ideia de desenvolvimento como algo linear. Para os seus líderes, cresceu nos últimos anos, com o atual governo brasileiro, a tendência de que a floresta deva abrir espaço à agropecuária e à mineração. “Nossa preocupação é com as próximas gerações. E não é um problema para os povos indígenas, mas para o mundo”, diz o professor Viseni, que ensina nas escolas das aldeias.

Percebendo que o “centro do mundo” estava, cada vez mais, cercado, os wajãpis passaram a buscar alianças e a treinar pessoas não indígenas para reconhecer o mundo como eles. Nessa batalha pela sobrevivência, utilizaram a sua melhor arma: o conhecimento adquirido.

Uma wajãpi banha seu bebê ao lado dos panos típicos que secam. O tecido vermelho, tingido de urucum, é uma marca do povo indígena. Foto: Victor Moriyama.

Anos depois do contato, os indígenas passaram a treinar uma antropóloga belga para lutar como sua aliada, Dominique Tilkin Gallois, que se tornou professora de antropologia na Universidade de São Paulo. “Minhas pesquisas seguiam o caminho que eles precisavam”, diz Gallois. Inicialmente, ela trabalhou o território e a história, a mobilidade e a forma de vida – informações que vieram a embasar o laudo da demarcação da terra indígena, uma luta de 16 anos para garantir a integridade territorial. Aos poucos, os wajãpis a levaram a trabalhar sobre cura e xamanismo para, então, pesquisar temas da educação e o desafio de implantar escolas nas aldeias.

A aliança com a antropóloga foi parte da estratégia de conhecer os não indígenas, ensiná-los a respeitar a floresta e criar novas redes de apoio. Juntamente com o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), fundado por Gallois e colegas da USP, os wajãpis conseguiram proteger a arte kusiwa, o sistema de representação gráfico nas suas pinturas corporais. A arte kusiwa foi o primeiro bem imaterial a ser considerado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – em 2008, seria reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Ainda em uma batalha por reconhecimento no espaço da política institucional, com o apoio da Rede de Cooperação Amazônica (RCA) e da Fundação Rainforest da Noruega, através do Iepé, os wajãpis elaboraram o primeiro Protocolo de Consulta e Consentimento de um Povo Indígena no Brasil, seguindo a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Brasil em 2004. A partir de então, os indígenas conquistaram o direito de serem informados e consultados sobre projetos econômicos que afetem suas vidas e seus territórios – um direito fundamental, que visa estabelecer um novo modelo de diálogo com o Estado.

Um morador da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru toma banho no Rio Jari com seu papagaio. Vizinhos da Terra Indígena Waiãpi, os moradores da RDS se tornaram aliados dos indígenas no combate e fiscalização do território contra a ameaça de garimpeiros. Foto: Victor Moriyama

No documento, os wajãpis pedem que o governo escute suas preocupações sobre o que “pode afetar diretamente a nossa vida, os lugares importantes da história de criação do mundo, a vida dos animais, os rios, os peixes e a floresta”. “Eles têm que chegar a acordos internos de como é que tomam decisões coletivas e dão legitimidade a essas decisões. E também decidir quem pode falar por eles”, diz Luis Donisete Grupioni, antropólogo que auxiliou os wajãpis no processo.

Os wajãpis, hoje, estão divididos em três associações: o Conselho das Aldeias Wajãpi (Apina), a Associação dos Povos Indígenas Wajãpi do Triângulo do Amapari (Apiwata) e a Associação Wajãpi Terra, Ambiente e Cultura (Awatac). Segundo explicam no documento, “não existe cacique-geral de todos os wajãpis. Cada grupo familiar tem um chefe, e um chefe não manda no outro chefe”. Portanto, sustentam, nenhum chefe representa todos, as coisas externas que os afetam devem ser conversadas pelo conjunto dos representantes. Foi por isso, também, que ficaram tão irritados com a decisão do governo federal de extinguir a Renca sem consultá-los.

A batalha da Renca foi parcialmente vencida: o decreto de extinção da reserva foi revogado, tempos depois, por causa da grande mobilização. Mas o fantasma ainda assusta em tempos de incertezas políticas no país. Os wajãpis insistem: estão preparados para resistir com sabedoria.

Hoje, os indígenas não deixam entrar garimpeiros na floresta protegida, assim como fazem rondas de fiscalização do parque nacional com agentes florestais. E conseguiram acesso à universidade, em Macapá – assim, aprendem com a sabedoria dos mais velhos nas aldeias ao mesmo tempo que acessam livros, filmes e tecnologias da pedagogia moderna. Por outro lado, enfrentam a onda crescente de evangelização, e contraditórias políticas de inclusão que incentivam o deslocamento para as cidades próximas.

O cacique Piriri fuma seu charuto enquanto outros wajãpis celebram com cantos tradicionais. Nessas festas, eles costumam consumir caxiri, uma bebida típica com forte teor alcóolico preparada da fermentação da mandioca.Foto: Victor Moriyama

Viseni, que é estudante da licenciatura intercultural indígena na Universidade Federal do Amapá, conta que o seu povo “não é de ficar no mesmo lugar, por mais que 20, 30 anos. Por isso a gente não acaba com os recursos naturais”. Nas andanças dos wajãpis por seu território, assentados em pequenas comunidades, o conceito de bem viver é pleno de simplicidade: ter boa saúde, alimentação, preservar a cultura tradicional. “Isso, para nós, é viver bem.”

Trafegando entre outras dimensões da existência, os wajãpis enxergam a mata ancestral como um ser vivo, uma extensão de suas vidas. “A terra também sente dor”, conta Kasiripina. “A nossa vida é com o espírito da floresta. É lá que está a nossa alma”, completa Viseni.

Na crise que se instaurou na hipótese de uma nova área de mineração na Amazônia, em 2017, novos ambientalistas entraram em cena. Elegantemente trajando saias vermelhas, com o dorso despido e pintado de urucum, cabelos longos, gestos suaves, vozes quase nunca ouvidas por poucos dominarem o português, sem portar armas, mas sempre unidos, os wajãpis emergiram como intelectuais da floresta que se insurgiram contra a ameaça da destruição.

Fonte: National Geographic Brasil

Macapá Verão: domingo tem programação na Floriano, Fazendinha, Curiaú e demais distritos

A festa do Macapá Verão 2019 está terminando. Neste fim de semana tem a última domingueira da programação mais quente do ano. Além disso, tem Estação Criança na Praça Floriano Peixoto, domingueiras no Curiaú, Fazendinha e outros distritos. Haverá exposições, apresentações de artistas locais, feira de artesanato, gastronomia e muita diversão.

Fazendinha – Domingueira

MC loucos e b.boys e b.girls (dança) – 14h30

Sandra lima e Las Sumanas – 15h

Mayara Braga – 15h30

João Amorim – 16h

Beto 7 Cordas – 16h30

Banda Amazon Brega – 17h30

Curiaú – Domingueira

Dedê Mossorô – 15h

Praça Floriano Peixoto – Estação Criança

União Capoeira (UCA) – 16h

Harmonia arte capoeira -16h

Joca Monteiro – 16h30

Se deixar ela canta – 17h

De janeiro a dezembro – 17h30

Palhaço mutuca de sol a solo – 18h

Bonequinha de pano – 18h30

Cia. Artes e talentos – 19h

Amigos da toada – 19h30

Estação Distritos

Santa Luzia do Pacuí – Domingueira – a partir das 12h

Progresso – Bailique – Domingueira – a partir das 12h

Bailique Verão 2019

Local: Arena

Mauro Cotta

Rogéria e Samuel

Estação Saúde

– Torneio de Futebol

– Luta Marajoara

– Melhor Trepador de Açaizeiro

– Melhor Bebedor de Açaí

– Corrida de Rabeta

– Apresentação da Musa e Mister Verão

Cássia Lima
Assessora de comunicação/Fumcult
Contato: 98103-9355

MPF investiga morte de indígena e invasão de garimpeiros na Terra Indígena Wajãpi

O MPF instaurou, neste sábado (27), procedimentos para apurar as circunstâncias da morte de um indígena e a invasão de garimpeiros na Terra Indígena Wajãpi, no Amapá. No decorrer do dia, o órgão acompanhou o desenrolar dos fatos, em contato com a Polícia Federal e com servidores da Funai, que estão na área.

A morte do indígena Waiãpi, que estaria relacionada ao caso, segundo a Funai, será apurada pelo MPF por meio de investigação criminal. Acerca das denúncias de invasão da TI Waiãpi por garimpeiros, o órgão solicitou informações à PF sobre as providências adotadas até o momento. Esclarecimentos também serão requeridos aos órgãos competentes.

Ainda na noite de sábado, efetivo da PF e policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar foram deslocados para a TI. A finalidade é evitar o agravamento do conflito. O MPF vai seguir acompanhando a situação a fim de assegurar os direitos dos indígenas.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076

Hoje rola ato em defesa dos povos indígenas do Amapá, na Praça na Floriano Peixoto

Indígenas da aldeia Marirí fugiram para aldeia Aramirã

Ontem (27), garimpeiros invadiram terras indígenas da aldeia Wajãpi, em Pedra Branca do Amapari, a 200 km de Macapá, e o clima na região é de confronto com ameaças de banho de sangue. O vereador Jawaruwa Waiãpi, que também é uma das lideranças nas aldeias localizadas ao longo da Rodovia Perimetral Norte, declarou que os invasores mataram há três dias um dos líderes indígenas, invadiram e se instalaram na aldeia Marirí. Com medo os moradores fugiram para a aldeia vizinha de Aramirã onde crianças e mulheres foram deixados.

O acesso à aldeia é controlado pelos indígenas. Os garimpeiros estão fortemente armados e já ameaçam matar outras lideranças e tomar outras aldeias. Ainda ontem, o senador Randolfe Rodrigues acionou a Fundação Nacional do Índio (Funai) e outros órgãos ligados ao povo indígena. A situação é tensa.

Hoje (28), às 17h, na Praça na Floriano Peixoto, acontecerá um ato em defesa dos povos indígenas do Amapá.

“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.” (Artigo 231 da Constituição)

Fonte: Diário do Amapá.