21 anos sem Freddie Mercury

Hoje (24), fazem 21 anos que o mundo perdeu Farrokh Bulsara, o Freddie Mercury (nome artístico do cantor). Ele faleceu na noite de 24 de novembro de 1991, em sua casa, chamada Garden Lodge, em Londres (ENG). Na época, sua morte causou repercussão e tristeza em todo o mundo.
Em 1991, após ficar muito doente, surgiam rumores de que estaria com AIDS, o que se confirmou afinal, através de uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer.

Freddie Mercury era inglês, foi vocalista e líder da banda britânica Queen. Também lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público. Ele foi um dos maiores do Rock and Roll, é tido como um dos melhores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do mundo.
Não quero mudar o mundo. O que mais me importa é a felicidade. Quando estou feliz, meu trabalho reflete. No final, os erros e as desculpas são minhas. Gosto de sentir que estou sendo honesto. No que me compete, quero aproveitar a vida, a alegria, a diversão, o máximo que puder nos anos que ainda me restam” – Freddie Mercury

Discos que formaram meu caráter (Parte 2) – Raimundos (1994)

Por Marcelo Guido

Então amiguinhos, estamos aqui de novo para falar de mais uma bela “bolacha”, que com certeza vez muita gente assim como eu também botar a cabeça pra balançar, poguear e pirar conforme a música.

O disco em questão trata-se de “Raimundos”, primeiro álbum da banda homônima (qualquer semelhança com Ramones, não é mera coincidência) que veio do Distrito Federal dar uma nova cara para o Rock Brazuca, no começo dos já longínquos anos 90. 

O momento histórico da música brasileira não era lá aquela maravilha, diga-se de passagem, sertanejo e um tal de “new pagode” tomavam conta de todas as paradas musicais naquela época, realmente era um verdadeiro cenário de terror para os fãs do velho e bom rock and roll.

As bandas nacionais sobreviventes dos anos 80 já se encontravam naquele esquema de “vamos fazer um disco conceitual, e sair em turnê para tocar o que a gente já gravou”, patético. (Menção honrosa para os excelentes “Descobrimento do Brasil de 93 da Legião Urbana e “Titanomaquia” dos Titãs também do mesmo ano”).

Nesse sombrio cenário vê que aparece do cerrado, quatro moleques que falam palavrão a torto e a direita, trazendo uma energia que faltava para aquele angu enjoativo que se tornou a música brasileira.

Produzido pelo Carlos Miranda e lançado pelo selo “Banguela” dos Titãs, “Raimundos” chegou fácil a 150 mil copias. Além disso, o álbum foi inovador por mostrar para nós o “forrócore”, a mistura do forró tradicional com o hardcore, coisa nunca tentada antes.

Meu primeiro contato com o disco foi através de meu grande amigo, Adriano Bago (que hoje também é um Guarani Kaiowa), que em um esquema “brodagem” me presenteou com uma fita gravada onde se encontrava a balada de duplo sentindo “Selim”.

Quando ouvi aquilo pela primeira vez pensei: “Que porra é essa???”. Tratava-se de algo inovador, os versos da canção que diziam “Eu queria ser o banquinho da bicicleta, pra ficar bem no meio das pernas..” era tão novo que me fazia lembrar que ser o caderninho da menina já estava muito ultrapassado. Aquilo sim era Rock, ou melhor, aquilo eu queria ouvir.

Recheado de palavrões chegou de dois pés e colocou os caras no cenário nacional que era muito difícil na época, já que não tinha ninguém dançando de shortinho coreografias pré-ensaiadas.

O disco mostrou de cara que a banda tinha muito a dizer, o que se tornaria fato no decorrer da década, “Puteiro em João Pessoa” abre o disco contando logo historia de uma transa adolescente (virou quadrinho nas mãos do Angeli),  vai para “Palhas do Coqueiro”,”MM`S”, que tem a participação do João Gordo, “Nega Jurema” que vem descendo a ladeira  trazendo uma sacola de Maria “Tonteira”, enfim um discaço.

Antes de tudo, é importante falar que o disco remodelou o cenário musical e influenciou praticamente todas as bandas que se formaram depois na década de 90. Considero “Raimundos “como obra fundamental porque a molecada mandou à merda todos os conceitos reinantes na época, com suas guitarras barulhentas pra caralho (será que posso usar esse termo no blog do Elton ?), letras sujas e bateria passado por cima de tudo com muito orgulho. Foda-se a surdez (opa de novo). 

“Puteiro em João Pessoa, MM`S, Be-a-bá”, “Marujo”, “Selim”, realmente entraram no gosto da garotada que estava na rua nos anos 90.“Raimundos” nos mostrou também, que não era mais legal parecermos ingleses como nos anos 80, que legal mesmo era chamar o Zenilton pra tocar….“Por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”

* Marcelo Guido, é Punk, Pai, Jornalista, Professor e Marido…Joga na cara do Kookimoto Mira até hoje, o fato do mesmo ter assinado a parada pra eu ser expulso da escola. 

Música de agora: True Faith – New Order

True Faith (tradução) – New Order

 Eu me sinto tão extraordinário
Alguma coisa me segurou
Eu tenho este sentimento, estou emocionado
Uma súbita sensação de liberdade
Eu não me importo porque não estou nem aí
E eu não me importo se vou estar aqui amanhã
De novo e de novo eu já estou cheio
Das coisas que custam tão caro

Eu achei que esse dia nunca chegaria
Que eu teria prazer à sombra do sol nascente
O sol nascente é a droga que me traz pra perto
Da infância que eu perdi substituída pelo medo
Eu achei que esse dia nunca chegaria
 Que minha vida dependeria do sol nascente

Quando eu era um garoto bem pequeno
Garotos bem pequenos conversavam comigo
Agora que nós crescemos juntos
Eles têm medo do que vêm
Este é o preço que todos nós pagamos
 Nosso destino tão valioso se torna um nada
Eu não posso dizer para onde nós vamos
Imagino que não tem jeito mesmo de saber

Eu achei que esse dia nunca chegaria
Que eu teria prazer à sombra do sol nascente
O sol nascente é a droga que me traz pra perto
Da infância que eu perdi substituída pelo medo
Eu achei que esse dia nunca chegaria
Que minha vida dependeria do sol nascente

Eu me sinto tão extraordinário
Alguma coisa me segurou
Eu tenho este sentimento, estou emocionado
Uma súbita sensação de liberdade
 Eu não me importo porque não estou nem aí
O que pode ter ocorrido é que nós fomos longe demais
Você levou meu tempo e meu dinheiro
Agora eu temo que você me deixe parado esperando
Em um mundo que é tão exigente

Eu achei que esse dia nunca chegaria
Que eu teria prazer à sombra do sol nascente
O sol nascente é a droga que me traz pra perto
Da infância que eu perdi, substitui meu medo
Eu achei que esse dia nunca chegaria
Que minha vida dependeria do sol nascente

LOVE WILL TEAR US APART

Imagino que praticamente todos vocês conheçam e já ouviram “Love will tear us apart” do Joy Division e provavelmente consideram essa canção um clássico (ou “crássico” se preferirem) dos nossos tempos…eu particularmente concordo com vocês. Acontece que essa canção sempre me tocou muito e de certa forma seus versos estão sempre presentes (adormecidos às vezes), em muitas das minhas lembranças e talvez por esse mesmo motivo, sempre prestes a “tocar” dentro de mim.

No finalzinho dos anos 80 eu era adolescente e claro que eu preferia Joy Division a New Order. Obviamente isso acontecia porque não haviam outras opções pra mim, a não ser minha própria tristeza. Ai, como era difícil… E lá estavam os versos de “Love will tear us apart” numa espécie de caderninho de anotações que eu carregava pra todos os lados. O que me faltava (e até hoje me falta), era a experiência com esse sentimento que motiva canções e sensibiliza as pobres almas atormentadas como a minha: o amor. Sentimento tão humano e ao mesmo tempo tão divino. E foi assim que comecei a me preparar pro pior. Descobri cedo que amar dói, só não poderia imaginar o quanto, mas não dava pra cantar a canção do Joy Division inocentemente, sem imaginar o que ainda estava por vir.

A história dessa canção é bem conhecida: o casamento de Ian Curtis estava agonizando (eles já haviam decidido se separar mesmo), quando ele resolveu colocar um ponto final em sua epiléptica história (Setembro de 1979). O Joy Division iria excursionar nos Estados Unidas e a carreira da banda prometia trazer muito sucesso e glamour para todos, mas isso parecia não aliviar em nada as dores de Ian e assim “Love will tear us apart” foi escrita como um bilhete de despedida à sua quase-futura-ex-esposa-e-súbita-viúva, Deborah. Ian se suicidou e o resto todo mundo já sabe. Esse “bilhetinho” se tornou a canção do Joy Division que mais fez sucesso.

Já ouvi diferentes versões para essa música e acredito que isso ocorra não pelo fato dela ter sido um sucesso comercial tão grande, mas sim por conta de seus versos que expressam muito bem aquele mal estar que envolve toda situação amorosa em estado de calamidade. Ilustrando: “Why is the bedroom so cold? You’ve turned away on your side” (Por que nosso quarto está tão frio? E você deitada ao meu lado, virada pra parede), ou melhor ainda: “Just what something so good just can’t function no more, when love, love will tear us apart, again” (por que algo tão bom simplesmente não funciona mais, quando o amor, o amor vai nos dilacerar, novamente).
Eu penso que quem não se emociona ou no mínimo ouça com um pouquinho mais de atenção, “Love will tear us apart”, talvez ainda não experimentou o inferno e o céu que é amar alguém. Eita situaçãozinha braba! “When routine bites hard and ambitions are low and resentment rides high, but emotions won’t grow. And we’re changing our ways, taking different roads, then love, love will tear us apart again” (Quando a rotina nos engole e ambições já não existem mais, enquanto ressentimentos aumentam mas emoções não crescem. Estamos mudando nossos caminhos, tomando estradas diferente, então o amor, o amor vai nos dilacerar novamente).
O pior é que sempre desconfiei que Ian Curtis estivesse certo. De uma forma ou de outra, para o bem ou para o mal, o amor sempre nos dilacera. Mas se isso significa estar vivo, que venha a dor, o sangue e a felicidade então.

Li e gostei: “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional…”

Gostaria de falar sobre a Legião Urbana de uma forma clara e objetiva. Mas para isso eu precisaria estar em UMA OUTRA ESTAÇÃO. Talvez, QUANDO O SOL BATER NA JANELA DO MEU QUARTO, eu encontre no LIVRO DOS DIAS a inspiração que POR ENQUANTO não tenho.
EU SEI que HÁ TEMPOS, MENINOS E MENINAS, estão tentando entender Renato Russo, só que para isso precisariam mergulhar profundamente na FONTE DO ESPÍRITO.
Hoje pode não ser UM DIA PERFEITO para se falar sobre Legião Urbana, se houvesse MÚSICA AMBIENTE, poderia até me sobressair melhor, mas A TEMPESTADE que se forma aqui, LONGE DO MEU LADO, me deixa muito a desejar.
MAURÍCIO, LEILA, NATÁLIA, CLARISSE, EDUARDO E MÔNICA, muitos são os SOLDADOS que lutam heróicamente para que a Legião Urbana não se desfaça em MIL PEDAÇOS.
A GERAÇÃO COCA-COLA, às vezes se sente confusa, pois O MUNDO ANDA TÃO COMPLICADO. São DUAS TRIBOS, PAIS E FILHOS, uns aos VINTE E NOVE, outros, DEZESSEIS, brincando de ÍNDIOS e FAROESTE CABOCLO, na tentativa de serem diferentes, só que no final acabam sendo sempre o MAIS DO MESMO.
EU ERA UM LOBISOMEM JUVENIL, quando comecei a curtir Legião Urbana, e agora vejo que não foi TEMPO PERDIDO.
Quando ouço certas músicas parece que estou a viajar por entre a MONTANHA MÁGICA e o MONTE CASTELO, e num piscar de olhos já estou sentindo o VENTO NO LITORAL e observando OS BARCOS, mas voltando à realidade vejo que não passou de uma L’AVENTURA.
Sei que AINDA É CEDO, mas SÓ POR HOJE quero ficar olhando a VIA LÁCTEA, apreciando as SETE CIDADES, apesar de que HOJE NÃO TEM LUAR.
QUASE SEM QUERER, MARCIANOS INVADEM A TERRA, mas tudo não passa de um DADO VICIADO, de uma legião de fãs que a muito se esqueceram das FLORES DO MAL, mas que procuram entender o TEATRO DOS VAMPIROS.
Com a morte de Renato, até OS ANJOS perderam a PERFEIÇÃO, e ANTES DAS SEIS, QUANDO EU ESTIVER CANTANDO LOVE IN THE AFTERNOON, quero novamente rever Renato Russo fazendo um METAL CONTRA AS NUVENS, ESPERANDO POR MIM.
Marcos J. Silva.

Música de agora: Jealous Guy – John Lennon


Jealous Guy (Cara ciumento) – John Lennon 

Eu estava sonhando com o passado,
E meu coração estava batendo rapido,
Eu comecei a perder o controle,
Eu comecei a perder o controle,
Eu não pretendia machucar você,
Eu sinto muito por te fazer chorar,
Eu não quis te machucar,
Eu sou apenas um cara ciumento.

Eu estava me sentindo inseguro,
Você poderia não me amar mais,
Eu estava tremendo por dentro,
Eu estava tremendo por dentro,
Eu não pretendia machucar você,
Eu sinto muito por te fazer chorar,
Eu não quis te machucar,
Eu sou apenas um garoto ciumento.

Eu não pretendia machucar você,
Eu sinto muito que se te fiz chorar,
Eu não quis te machucar,
Eu sou apenas um cara ciumento.

Eu estava tentando chamar sua atenção,
Achei que você estava tentando se esconder,
Eu estava engolindo minha dor,
Eu estava engolindo minha dor,Eu não pretendia machucar você,
Eu sinto muito por te fazer chorar
Eu não quis te machucar,
Eu sou apenas um cara ciumento.

Eu sou apenas um cara ciumento
Eu sou apenas um cara ciumento
Eu sou apenas um cara ciumento

John Lennon é eleito o “maior ícone musical dos últimos 60 anos”


O ex-beatle John Lennon foi eleito o “maior ícone musical dos últimos 60 anos” em uma votação organizada pela prestigiada revista britânica New Musical Express.

Segundo a publicação, o resultado da votação – que teve presença maciça de artistas britânicos e norte-americanos – transformou o ídolo de várias gerações no maior mito da música nas últimas seis décadas.

O ex-vocalista do Oasis, Liam Gallagher , ficou em segundo lugar, seguido por David Bowie , Alex Turner (guitarrista dos Arctic Monkey), Kurt Cobain (ex-líder do Nirvana) e Amy Winehouse . O sétimo lugar ficou com o guitarrista Jimi Hendrix , seguido por Morrissey (ex-vocalista dos Smiths).

O nono artista mais votado foi outro ex-integrante do Oasis, Noel Gallagher , que ficou à frente do saudoso ex-vocalista do Joy Division, Ian Curtis .

Mais de 160 mil pessoas participaram da pesquisa que começou há um ano e meio como parte das comemorações dos 60 anos da revista, que é referência mundial sobre o meio musical.

Meu comentário: Nós, do blog De Rocha, já sabíamos que Lennon foi e sempre será o mais foda dos astros de Rock and Roll. Tanto que já publicamos muita coisa sobre ele. 

Saquem: 


http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2010/10/john-lennon-mais-imortal-do-que-nunca.html

http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2011/09/descubra-sua-verdade.html

http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2011/03/john-lennon-vida-uma-biografia-de.html

http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2011/05/review-do-filme-o-garoto-de-liverpool.html

http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2010/12/30-anos-da-morte-de-lennon.html

21 anos dos álbuns Use Your Illusion I & Use Your Illusion II


Hoje (17), os álbuns “Use Your Illusion I” e “Use Your Illusion II”, do Guns N’ Roses, completam 21 anos! Eu só tinha XV anos. Foi nesse lançamento simultâneo que conheci as outras versões dos classicos “November Rain”, “Don’t Cry”, “Knockin’ On Heaven’s Door” dentre outros” – Ewerton Dias, policial militar, músico e amante de Rock And Roll. 

Meu comentário: Lembro bem, tive os dois, em vinil, claro!Aliás, também conheci o Ewerton quase na mesma época, no bom e velho Colégio Amapaense. Bons tempos!

A morte de Brian Epstein foi o começo do fim dos Beatles


No dia 27 de agosto de 1967, aos 32 anos, morreu Brian Epstein . Seu corpo foi encontrado em seu quarto por pessoas próximas que estranharam o fato de Brian não atender ao telefone. Aparentemente o empresário dos Beatles sofreu uma overdose acidental após ingerir estimulantes e bebida alcoólica. 

Peter Brown comunicou aos Beatles por telefone enquanto o grupo estava em Bangor. Os quatro prontamente retornam a Londres. Era o começo do fim dos Beatles, morria o quinto Beatle, segundo Paul McCartney.

Brian Epstein nasceu no dia 19 de setembro de 1934. Começou a carreira como gerente do departamento de loja de discos. Era chamado de o “quinto Beatle” tal sua importância para a criação da lenda em torno dos Fab fuor.


O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a News um compacto com a música “My Bonnie” gravada pelos Beatles e Tony Sheirdan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente num lugar não muito distante de sua loja resolveu vê-los. 

Foi assim que no dia 6 de setembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Caver Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada nos altos falantes da casa, Brian foi tratado como vip. 

Ele disse mais tarde:”fiquei impressionado de maneira imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor sobre o palco. E inclusive, quando os conheci mais tarde, fiquei impressionado pelo carisma pessoal dos rapazes. E foi nesse mesmo instante que tudo começou“…No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles.


Hoje rola mais uma edição do Roda do Rock, em Santana


Amanhã (25), a partir das 20h, na Praça Cívica de do município de Santana, vai rolar a mais uma edição do Roda do Rock. No piseiro tocarão as bandas Resistência Pública (rock alternativo), Psychocandy (shoegaze-noizerock), 3 Noves Invertidos (HC punk) e Pombos do Espaço. O evento ainda contará com discotecagem. Prestigie!

Serviço: 

Roda Rock
Bandas: Resistência Pública (rock alternativo); Psychocandy (shoegaze-noizerock); 3 Noves Invertidos (HC-Punk) e Pombos do Espaço. Além de discotecagem.
Hora: 20h. 
Loca: Praça Cívica de Santana.
Entrada “de grátis”. 

23 anos sem Raul Seixas


Raul Seixas foi encontrado morto em seu apartamento no dia 21 de agosto de 1989, há 23 anos. O músico baiano teve diversas fases ao longo de sua carreira. Em Salvador, ainda jovem, foi defensor do rock’n’roll – que naquela época pregava uma mudança radical nos costumes. Com versões de Dick Glasser e dos Beatles, lançou com a banda Os Panteras o LP Raulzito e Os Panteras, em 1968.

O disco obteve pouca repercussão, assim como Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, lançado em 1972 com Sérgio Sampaio, Míriam Batucada e Edy Star. Só em 1973, com o primeiro LP solo, Krig-ha, Bandolo!, é que Raul começou a fazer sucesso, já com músicas escritas em parceria com o escritor Paulo Coelho.

Longe de ser só musical, a dupla com Paulo Coelho fez com que Raul aprofundasse o seu interesse por questões místicas. Em 1974, criaram a Sociedade Alternativa, baseada nas ideias do bruxo inglês Aleister Crowley. Os principais preceitos da crença foram divulgados na música Sociedade Alternativa, lançada no LP Gita, de 1974.

Raul ainda lançou 2 discos em que a parceria com o “mago” produziu canções famosas: Novo Aeon e Há 10 Mil Anos Atrás.

A partir de 1977, os discos do músico baiano ganharam menos atenção da crítica e em 1978 o cantor passou por complicações decorrentes do consumo excessivo de álcool que lhe acompanhariam pelo resto da vida.

Música

Raul criou uma mistura entre blues, folk e música brasileira que o distinguiu de outros artistas que faziam rock na época, como a Jovem Guarda. Já em seu primeiro disco solo, o cantor misturava baião, country rock e música gospel em canções como Ouro de Tolo e Metamorfose Ambulante.

Passou pelo brega, pelo rockabilly, pelo blues, pela MPB e diversos outros estilos que ampliaram o conceito de ‘roqueiro’, como Raulzito era visto na adolescência. Longe de ser só um representante da Sociedade Alternativa, ele se questionava, fazia crônicas, dialogava com canções da MPB e tinha consciência de que precisava se dividir entre a verdade do universo e a prestação a pagar, como canta em Eu Também Vou Reclamar.
Fonte: Estadão

Nova Banda: Dry The River

Por Ricardo Ribeiro

Há muito vinha protelando estas escritas… Fui provocado algum tempo atrás por meu amigo Elton Tavares a contribuir com seu blog, escrevendo sobre alguma banda que eu gostasse… Pois bem, resolvi hoje sentar meu traseiro na cadeira e começar a escrever… Bom, até aí tudo bem. 

O problema é que não sabia qual banda escolher para falar sobre… Pois existem muitas bandas que gosto, principalmente as de Rock n Roll, em suas várias vertentes. Mas então resolvi escolher uma das ultimas que escutei no início deste ano. Sou um aficionado por bandas novas, devido ao clima de excitação que há quando ouvimos um novo som, novos arranjos e experimentações…. Não sou nenhum músico, mas admiro muito quem é, meu negócio mesmo é ouvir um bom som… E descobri esse novo som numa banda chamada Dry The River (O Rio Seco, tradução livre). 

Dry The River é uma banda inglesa formada em 2009, com forte tendência Folk-Indie meio gospel…  A banda tem andado por diversos festivais na Europa e nos EUA divulgando alguns singles e EP’s desde sua formação…  Em 2012 lançaram seu primeiro álbum intitulado Shallow Bed e fizeram o vídeo clipe da faixa The Chambers & The Valves (As Câmaras e as Válvulas) do mesmo álbum… Foi através deste clipe que cheguei até o Dry The River, em uma bela tarde de fevereiro quando eu “vadiava” pelo Youtube procurando novidades…

Muitas vezes o vídeo clipe não tem nada a ver com a letra da música. E minha interpretação sobre o clipe The Chambers & The Valves (muito bem produzido por sinal) é que um grupo de amigos entediados com seus afazeres rotineiros (trabalhos, trampos, bicos, etc) se preparam para participar/fazer uma festa de aniversário para um membro do grupo.  E resolvem se fantasiar de si mesmos, já que no dia a dia eles são outras pessoas (fantasiadas pelo que o sistema os impõe), revelando quem são de verdade somente na companhia dos amigos…

Já a letra da música The Chambers & The Valves “As Câmaras e as Válvulas” fala sobre o coração, que é o órgão responsável por bombear nossas vidas e sentimentos… Então vamos ao som com Dry The River, em “The Chambers & The Valves”… Yeah!! Espero que gostem… Um abraço a todos !!

The Chambers & The Valves (As Câmaras e As Válvulas) – Dry The River
Dois jovens corações irão se encontrar no meio
E uma luz piscará
Onde antes havia nenhum
De onde vem o amor?
Os corpos no firmamento estão girando como uma placa
Eu estava perdido na fissura antes de você chegar
Se cada constelação sobre nós tem um equivalente abaixo
Como devemos saber, querido? Como vamos saber?
Sorte paira em torno de nós como uma coroa funerária
Eu estava no coração abaixo da terra
Eu poderia escrever sobre isso, eu poderia correr em torno desse carro
Na terra dos erros eu poderia por minhas cruzes abaixo
E eu rezo por sua saúde, e eu digo a mim mesmo
São essas câmaras e essas válvulas que bombeiam o sentimento em torno
E eu engulo as palavras e fecho minha boca
Dois jovens corações irão se encontrar no meio do outono de seus anos
Como o nosso amor cresceu, querida? Como chegamos aqui?
Corpos no firmamento estão girando como uma placa
Eu estava perdido na fissura antes de você chegar
Eu poderia escrever sobre isso, eu poderia correr em torno desse carro
Na terra dos erros eu poderia por minhas cruzes abaixo
E eu rezo por sua saúde, e eu digo a mim mesmo
São essas câmaras e essas válvulas que bombeiam o sentimento em torno
E eu engulo as palavras e fecho minha boca
Eu poderia escrever sobre isso, eu poderia correr em torno desse carro
Na terra dos erros eu poderia por minhas cruzes abaixo
E eu rezo por sua saúde, e eu digo a mim mesmo
São essas câmaras e essas válvulas que bombeiam o sentimento em torno
E eu engulo as palavras e fecho minha boca

Rockstars ontem e hoje – Parte II

2                                                                                                Por Elton Tavares
Saquem outros figuras que sou fã e que ainda agitam por aí:
Iggy pop, Roger Walters, Bono Vox, Bruce Dickinson (Iron), Slash, Bruce Springsten, David Gilmour, James Hetfild, Steve Tyler, Frank Black (Pixies), Johnny Rotten (Sex pistols), Billi Corgan (Smashing), Sting (Police), Peter Hook (Joy Division & New order), Bernard Summers (Joy Division & New order), David Gahan (Depeche Mode), Michael Stipes (REM), Robert Smith (The Cure) e Morrissey (The Smiths).

Rockstars ontem e hoje – Parte I

                                                                                                  Por Elton Tavares

Hoje (13) é o Dia Mundial do Rock And Roll. Este blog ama rock e homenageia o estilo com três posts, dois de hérois (ou anti-heróis) que conseguiram se manter vivos, afinal, envelhecer não é o forte dos rockstars. Não deu para fazer de todos que gosto, faltou muita gente (como AC/DC e The Clash, mas tudo bem) Aí está a primeira parte:

Os lendários Bob Dylan, David Bowie, Eddie Van Halen, Lee Hot Van Halen, Neil Young, Gene Simmons (Kiss), Annie Lennox (Eurythmics), Robert Plant (Led Zepellin), Mick Jagger (Stones), Keith Richards (stones), Charlie Watts (Stones), Ron Wood (Stones), Rod Stewart, Ozzy Osbourne, Ringo Star e Paul Maccartiney.