Orgulho: site “Blog De Rocha” (sim, é um site) completa 14 anos no ar

Quando perguntam qual a minha profissão, digo que sou jornalista, escritor, assessor de comunicação e editor de um site. Parece que foi ontem, mas já faz 14 anos, em 15 de novembro de 2009, que criei o De Rocha. Essa página foi um blog por cinco anos – de 2009 a 2014. Depois virou site, mas mantive o nome da antiga plataforma: “Blog De Rocha!

A gíria “De Rocha” nomeia este site porque nós, grande parte dos nortistas amapaenses e paraenses, a usamos quando queremos passar credibilidade sobre determinado assunto. Nesta página, sempre publiquei fotografias, notícias, músicas, poesias, futebol, crônicas, contos, gifs, informes sobre fatos, eventos, pessoas públicas, bandas, arte, muita arte, e assuntos de interesse da população.

A promoção da cultura, em todas as suas vertentes, sempre foi o principal objetivo do De Rocha, além de expor meus pontos de vista, críticas leves e pesadas ou elogios amenos e exagerados aos que merecem. Foram tantos artistas, músicos, bandas, incontáveis eventos. Também publiquei textos do trampo por onde passei como assessor de comunicação. Além disso, falei muito da minha amada e preciosíssima família. E isso tudo misturando blá-blá-blá abobrístico, pois a vida sem humor é horrível.

Apesar da “internet soviética”, como dizia na época (não que este serviço tenha melhorado em 14 anos) o amigo jornalista Régis Sanches (ex-colaborador deste site), dos acusadores, fiscais e críticos, o De Rocha virou sucesso. Confesso que, quando comecei a escrever, nem imaginava que minha página virtual seria tão bem aceita. Isso aqui abriu portais, portas, janelas, gavetas e até alçapões em minha vida (risos).

Sei que rolou muito atrevimento, ironia, polêmicas, sarcasmo, verdades doloridas de se ler, alfinetadas, acidez e até bobagens de minha parte. Mas também rolou tanta homenagem, tanto amor real, tanta coisa legal. Claro que cometi alguns erros, não poderia ser de outro jeito. Mas tudo é aprendizado. Me arrependo de ter magoado algumas pessoas. De verdade!

O blog morreu há nove anos, quando foi criada esta página eletrônica (dados do antigo endereço foram migrados para cá). Passado todo esse tempo, mantenho-me como comecei: jornalista, assessor de comunicação, compulsivo por atualizações da página, cronista, crítico, ex-blogueiro e editor de um site ético sem rabo preso com ninguém (apesar de muita gente confundir o espaço dado a amigos assessores com favorecimento).

Tenho a ousadia de usar as palavras do escritor Caio Fernando Abreu: “acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei”. Uma eterna luta do bem contra o mal dentro de mim, mas com 99% de vitórias da luz. Ah, desculpem os palavrões em alguns textos, mas isso também é liberdade de expressão.

Muitas das crônicas de minha autoria foram reunidas em dois livros, lançados em 2020, o “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”; E o “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, em 2021.

Ah, Por conta deste site, ganhei reconhecimento público, como o Prêmio Maestro Siney Sabóia, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá, em 2021, Troféu Destaque Cultural 2023, da Academia Amapaense de Letras; Troféu Esmeraldina Santos, no II Edição do Festival Literário de Macapá (Flimac).

Para o sucesso, as parcerias são essenciais. Além de fontes de informação, fortalecem o mercado virtual, ainda fracote nessa terra no meio do mundo. Amo divulgar cinema, teatro, poesia, atrações musicais, arte; enfim, cultura e todas as suas vertentes. Além de informações relevantes para a sociedade onde vivo, no caso minha Macapá e meu Estado.

Prêmios por divulgações culturais, sem contar as moções na Assembleia Legislativa do Amapá e Câmara de Vereadores de Macapá. e ainda certificados de órgãos de cultura.

O importante é que no De Rocha, prezamos pela velocidade da notícia e essencialmente a divulgação da cultura. Claro que é preciso ter responsabilidade e checar sempre a veracidade da fonte, pois não faltam disseminadores de boatos e mentiras, no afã de agradar o chefe ou dar a notícia em primeira mão. E sempre com o crédito do artista (poeta, escritor, pintor, entre outros) ou profissional de comunicação (seja redator, fotógrafo, designer, editor de vídeo, etc.)

Por aqui passaram vários colaboradores. Alguns deles nem são mais meus amigos, mas sou grato pelas contribuições. Cada um teve papel importante na formação deste espaço. Também agradeço aos parceiros que continuam por aqui. São aos amigos poetas, cronistas, contistas e jornalistas. Em especial a minha namorada e publicitária deste site, Bruna Cereja e ao meu irmão e sócio na empresa De Rocha, Emerson Tavares (sim, somos profissionais, éticos e levamos essa página muito a sério).

Arte: Bruna Cereja

Aqui a bola sempre foi minha. Você pode discordar, mas é isso o que penso e ponto. Com essa frase, agradei a maioria. Meu muito obrigado a vocês, senhores e senhoras que compõem o leitorado do De Rocha, sejam admiradores, críticos e detonadores (que de certa forma também são admiradores). Sigamos aplaudindo, criticando, discordando e incentivando as boas práticas. Valeu!

Elton Tavares – Jornalista, escritor, editor e dono deste site.

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