Categoria: Amapá

Nesta quarta-feira, 7, às 17h30, a Prefeitura de Macapá fará a entrega do deck na Rua Hildemar Maia. O espaço é mais uma área de convivência para os munícipes. O logradouro foi construído com metodologia de pilotis e assoalho em madeira, com o objetivo de auxiliar na preservação da área, que é um canal natural de vazão das águas pluviais.

Um espaço de convívio social, essa foi a definição pensada para o deck, que possui iluminação em LED, bancos em madeira de lei, rampas de acessibilidade e um espaço de paisagismo natural, mantendo a vegetação nativa da área de ressaca. A obra foi executada com recurso do Tesouro municipal.

Serviço:

Data: 07/10 (quinta-feira)
Horário: 17h30
Endereço: Rua Hildemar Maia

Aline Brito
Assessora de comunicação
Contato: 99182-4053

Desde a última segunda-feira, 5, agentes de endemias do município contam com equipamentos e materiais novos para as ações em campo. A relação de materiais foi entregue pela Prefeitura de Macapá para o Departamento de Vigilância Ambiental e será fundamental para os 247 agentes nas atividades de monitoramento, controle e combate de vetores e doenças.

A relação de materiais somam 27 itens, com 5.691 unidades, divididos em 50 óculos de proteção, 14 unidades de cartelas, 7 unidades de substrato cromogênico, 500 trenas, 25 pulverizadores, 10 aparelhos mecânicos termonebulizador, 10 aparelhos mecânicos atomizador, 720 unidades de bonés com abas, 5 microscópios bioculares, 40 jalecos, 50 máscaras, 200 lanternas, 500 botinas, 500 martelos, 500 bandeiras, 500 espelhos de bolso, 500 pescas larvas para água limpa, 500 pescas larvas para água suja, 500 pranchetas, 500 bolsas e 60 botas sete léguas de cano longo.

“Esse material traz mais dignidade para o nosso trabalho em campo, além de proteção e identificação. Os agentes poderão desenvolver todas as atividades de controle e combate de vetores como o mosquito Aedes aegypti, que é o vetor de diversas doenças, como a dengue, a chikungunya e a zika”, explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde, Melissa Carvalho.

Os equipamentos serão usados nas ações em campo, na cidade e nos distritos. Os coletes e as botas sete léguas, por exemplo, serão usados em locais de difícil acesso em ações como nas comunidades ribeirinhas da região do Maruanum e Rio Pedreira. “Esse combate de endemias é fundamental para o controle de doenças. É um trabalho árduo, que ocorre de bairro em bairro e de casa em casa, que é fundamental para fazer o combate de vetores e evitar propagação de doenças como o zica vírus”, destacou o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

O material é fruto de dois recursos, um de 2018 e outro de 2019, que, juntos, somam o valor de mais de R$ 116.725,00, oriundos do Ministério da Saúde, via Sistema Único de Saúde (SUS) e Davi Alcolumbre.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Cássia Lima
Assessora de comunicação
Fotos: Max Renê

A Prefeitura de Macapá entregou na manhã da última segunda-feira, 5, um total de 787 kits de material escolar para as 16 escolas municipais que possuem Educação de Jovens e Adultos (EJA). A entrega foi feita na Escola Eunice das Chagas pelo prefeito de Macapá, Clécio Luís Vieira.

A Secretaria Municipal de Educação promove o “Mês da Educação”, com programação Semana da EJA, de 5 a 9 de outubro, com atividades que têm como foco resgatar e incentivar os alunos da EJA a permanecerem estudando. A entrega dos kits faz parte das atividades.

Esse é um incentivo para os nossos alunos. Nós não estamos presencialmente, mas tendo sim as nossas atividades não presenciais. Fazendo a entrega desse material, para que eles possam utilizar para desenvolver suas atividades. Em conversas com os nossos diretores, decidimos realizar neste período de 5 a 9 de outubro uma programação diferenciada para eles, por isso decidimos fazer essa entrega agora neste período”, explicou a secretária municipal de Educação, Sandra Casimiro.

Os kits foram entregues para as escolas Emef José Leoves; Odete Lopes; Jardim Felicidade; Lucia Neves Deniur; Vera Lucia Pinon; Maestro Miguel; Wilson Malcher; Neusona; Raimunda de Lima Guedes; Eunice das Chagas; Ana Maria da Silva Ramos; Esforço Popular; Eunice Picanço; Caetano Tomaz; Emef Goiás e Emef Valmito Moraes (Campina grande).

Cada kit é composto de cadernos universitários 200 folhas, calculadora de bolso 8 dígitos, caneta esferográfica (2 azuis, 1 preta e 1 vermelha), grafite 0.7, lapiseira 0.7 e régua. Eles foram adquiridos com recurso do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos (PEJA).

“Mesmo diante dessa pandemia e de não termos aulas presenciais, a prefeitura busca incentivar os alunos a manterem seus estudos, mesmo que em casa. Além das crianças, temos nossos alunos da Educação de Jovens e Adultos, e para eles estamos entregando esses kits que são para as escolas com alunos matriculados na EJA. Esperamos que eles possam aproveitar o material para continuar aprendendo, e assim que o momento for seguro, as aulas voltarão a ser presencias”, ressaltou o prefeito Clécio.

No último fim de semana, no arquipélago do Bailique, também foi feita a entrega de materiais didáticos para as escolas do campo e escolas das águas, e em todas elas também estão tendo intervenção para no momento do retorno das aulas, todas estejam preparadas.

Secretaria Municipal de Comunicação
Karla Marques
Assessora de comunicação
Fotos: Max Renê

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) realizará nesta próxima terça-feira, 6, de 9h às 13h, um workshop virtual sobre a construção participativa das salvaguardas socioambientais amapaenses. O objetivo é apresentar os resultados e contribuições dos participantes de oficinas online ocorridas de setembro. Nesses encontros, eles apresentaram propostas de princípios, critérios e indicadores.

As inscrições para o Workshop podem ser feitas pelo link https://doity.com.br/workshop-de-devolutiva-da-construcao-participativa-das-salvaguardas-amapaenses

As Salvaguardas Socioambientais são um conjunto de mecanismos de controle e monitoramento de risco e de cumprimento de direitos da sociedade, que tem como objetivo assegurar que programas e projetos de REDD+ (uma sigla em inglês que significa: desmatamento evitado) e de Serviços Ambientais não causem efeitos negativos à sociedade.

Esta iniciativa busca envolver todas as pessoas que vivem da natureza para a construção de mecanismos que garantam a proteção dos seus direitos, a manutenção da biodiversidade, a melhoria das políticas públicas e valorização dos serviços ambientais das florestas, além de reconhecer a importância das pessoas que ajudam na manutenção e conservação da natureza.

As Salvaguardas Socioambientais estão vinculadas à criação e implementação do Sistema Estadual de Clima e Incentivo aos Serviços Ambientais (Secisa), uma ferramenta que está sendo construída com apoio do projeto Florestas pelo Clima, por meio da parceria Governo do Amapá e Conservação Internacional (CI). O Secisa busca envolver governo, sociedade, setor privado e academia, visando benefícios econômicos e sociais através da conservação da natureza e consequentemente a manutenção dos serviços ambientais gerados pelos seus ecossistemas.

Saiba mais sobre as Salvaguardas Socioambientais: 

Alessandra Lameira
Assessora de Comunicação/ Projeto Florestas pelo Clima
(96) 981197655

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) denuncia nesta terça-feira (6) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) as principais violações cometidas contra os direitos e a vida dos povos indígenas que aconteceram nos últimos sete meses da pandemia da Covid-19. A ação é feita em conjunto com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a organização Indian Law e integra as audiências do 177º período de sessões da comissão, que trata sobre os impactos do vírus entre indígenas. O teor das denúncias aborda o papel do governo Bolsonaro no agravamento das violações neste período de crise sanitária.

Mais de 50% dos povos indígenas do Brasil já foram atingidos diretamente pelo novo coronavírus, até setembro de 2020. Uma situação alarmante que se agrava a cada dia, pois além da ameaça do vírus, o racismo, o desmatamento ilegal, o agronegócio, a ação criminosa de grileiros e tantos outros crimes seguem avançando para dentro dos territórios.

Para a Apib, o Governo Federal tem sido o principal vetor para disseminação da Covid-19 entre indígenas seja pela omissão na atenção aos povos ou seja pela interferência direta com ações que estimulam o aumento de crimes nos territórios indígenas. Discursos carregados de racismo e ódio, decretos, medidas provisórias e projetos de lei que pretendem legalizar crimes e diminuir os direitos constitucionais dos povos indígenas, marcaram as ações do atual presidente e do alto escalão do governo federal durante essa crise humanitária e sanitária global.

Dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena, criado pela Apib para o monitoramento de casos de contaminação do vírus, apontam que 828 indígenas faleceram em decorrência da Covid-19 e outros 33.412 foram infectados, atingindo diretamente 158 povos. A morte entre indígenas por Covid-19 no Brasil já é maior que o número total de mortes da população geral de seis países da América do Sul.

Até maio de 2020, por exemplo, o atual governo certificou 114 fazendas no sistema de gestão de terras (Sigef), que passam em trechos de áreas indígenas não homologadas. Juntas, essas fazendas ocupam mais de 250 mil hectares de áreas indígenas. É o crime de invasão dos territórios tradicionais sendo incentivado abertamente pelo governo federal em plena pandemia.

A Amazônia é a região mais impactada pela pandemia com a maior quantidade de indígenas contaminados. Os estados mais atingidos foram Amazonas, Mato Grosso, Pará e Roraima.

O primeiro caso confirmado de contaminação por Covid-19 entre indígenas, demonstra que o Governo Bolsonaro é o principal responsável pela entrada do vírus em muitos territórios. A falta de protocolos da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) fez com que uma agente de saúde do povo Kokama fosse infectada no dia 25 de março, no município amazonense Santo Antônio do Içá. O contágio foi feito por um médico vindo de São Paulo a serviço da SESAI, que estava infectado com o vírus. A região do Alto Rio Solimões, onde aconteceu este primeiro caso, concentra grande parte dos casos confirmados e morte entre indígenas. O povo Kokama, que possui muitas comunidades nessa região é o segundo povo com maior quantidade de registro de mortes, no Brasil, com 58 parentes falecidos.

A participação da Apib no 177º período de sessões da CIDH integra os esforços para denunciar e cobrar a responsabilidade constitucional do Governo brasileiro em garantir a proteção dos povos indígenas.

Serviço:

Audiência Pandemia e povos indígenas da Amazônia
Data: terça-feira, 6 de outubro
Horário: 11h
Onde: transmissão pelas redes da Apib (@apiboficial)

Contato para imprensa
[email protected]