Agressão de pedagoga negra por PM motiva ato contra violência policial e racismo no Amapá

Manifestantes protestaram em frente ao Comando-Geral da PM no Amapá — Foto: Caio Coutinho/G1

Por Caio Coutinho

Centenas de pessoas se reuniram em um ato pacífico na última terça-feira (22), em frente ao Comando-Geral da Polícia Militar (PM), Zona Sul de Macapá, segurando cartazes e aos gritos de “vidas negras importam” e “justiça”. O ato foi motivado após um policial dar um soco no rosto da pedagoga negra Eliane do Espírito Santo, de 39 anos, durante uma abordagem.

A agressão aconteceu em frente à casa dela, na Zona Norte da capital, na sexta-feira (18). Ela prestou depoimento à corregedoria da PM na manhã desta terça-feira e, pela tarde, compareceu ao protesto que cobrava justiça contra os casos de violência policial no Amapá.

A Rua Jovino Dinoá chegou a ser fechada por policiais para que os manifestantes pudessem protestar, no trecho em frente à sede da corporação. O ato também contou com apresentações artísticas como o batuque de marabaixo, representação cultural de origem negra.

Em momentos de falas, artistas declamaram poemas e algumas mães e parentes que perderam filhos e amigos devido a casos de violência policial também falaram. Manifestantes citaram que o estado é o que tem a maior taxa de mortos pela polícia em todo o país.

Eliane do Espírito Santo, pedagoga que foi agredida com um soco por um policial, compareceu ao ato — Foto: Caio Coutinho/G1

No ato, Eliane disse esperar que todas as mobilizações a favor da justiça surtam efeito.

“Hoje sou eu, amanhã pode ser outra pessoa. Sempre fui negra, mas hoje me sinto mais abraçada pelo movimento negro. Para mim é muito importante está na luta com eles, não só pela minha causa, mas pelas outras causas que aconteceram e ainda vão acontecer”, frisou.

Ela também detalhou que se sentiu muito segura durante o depoimento na corregedoria da PM e reiterou que ainda é difícil falar sobre o assunto, devido às agressões sofridas.

“Eu pude falar tudo o que aconteceu e que foi difícil e ainda está sendo. A minha maior preocupação é recuperar minha imagem. As pessoas têm sujado minha imagem nas redes sociais, não só a minha quanto da minha família. Eles estão se sentindo em risco”, declarou.

De acordo com Rayane Penha, de 24 anos, integrante do coletivo Utopia Negra Amapaense, movimento antirracista, e que fez parte da organização do protesto, o ato nasceu como um processo de reação contra a ação violenta da Polícia Militar contra a pedagoga e que as pessoas não mais devem aguentar esse tipo de opressão.

“Mas não foi só por isso, a gente sabe que não foi um caso isolado, quase todos os negros desse país já passaram por uma situação parecida. A maioria das pessoas que estão aqui já passaram por situações parecidas com a polícia, tão violentas quanto, ou até mais, com familiares assassinados”, falou.

Centenas de pessoas compareceram ao ato por justiça no Amapá — Foto: Caio Coutinho/G1

Conforme Laura Silva, de 47 anos, líder comunitária do Marabaixo, bairro na Zona Oeste de Macapá, a população negra, principalmente a de periferia, vive com as abordagens agressivas da polícia.

“Eu já fui abordada na rua e a abordagem deles não é bacana. Que bom que as câmeras estavam ligadas, no momento em que aconteceu com a pedagoga, que bom que foi filmado, porque senão seria mais um caso camuflado”, completou.

Fonte: G1 Amapá

MP-AP, em parceria com Tjap, promove curso de Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica para profissionais da Educação

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e a Secretaria de Estado da Educação (Seed) iniciaram na segunda-feira (21), a 2ª etapa do curso “Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica”. A capacitação é ministrada pela promotora de Justiça do MP-AP, Silvia Canela, e pela juíza de Direito do Tjap, Larissa Antunes. A qualificação tem como público alvo profissionais da educação de todos os municípios do Estado. A ação é realizada virtualmente, na plataforma Zoom, e encerrará nesta sexta-feira (25).

Com atuação no município de Santana, a promotora de Justiça Silvia Canela desenvolve, desde o ano de 2015, o projeto “Escola Restaurativa”, em parceria com a juíza Larissa Antunes, titular da Vara da Infância e da Juventude de Santana. Os temas que serão abordados nessa semana serão: Comunicação não violenta e Pedagogia Sistêmica.

O curso Aprofundamento em Práticas Restaurativas e Pedagogia Sistêmica faz parte do programa Educação para a Paz (EPaz), desenvolvido pela Seed em parceria com o MP-AP e o Tjap. De acordo com a coordenadora estadual do programa, Maria Dioceles Sousa, essa iniciativa aplica, entre outras coisas, práticas restaurativas aos professores formadores do programa.

O secretário adjunto da Seed, Dannielsom Thomptsom, que fez a abertura do evento, destacou que essa capacitação desenvolve competências socioemocionais, torna o ambiente escolar mais acolhedor e estimula mudanças nas pessoas.

A juíza Larissa Antunes ressaltou que a pedagogia sistêmica, um dos pontos abordados na qualificação, é um grande movimento de inclusão.

A representante do órgão ministerial amapaense na ação é coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do MP-AP. Sílvia Canela ressaltou que o momento atual revela a importância da unicidade e da inclusão.

“Esse momento que passamos, de pandemia, nos dá o verdadeiro sentido de unicidade. Precisamos enxergar as possibilidades de acesso às conquistas e direitos garantidos para todos, e isso passa por inclusão”, frisou a promotora.

Trajetória de trabalho

Com 18 anos atuando no MP-AP, as experiências profissionais da promotora de Justiça lhe motivaram a conhecer a fundo as práticas de mediação e justiça restaurativa. Com objetivo de contribuir com a pacificação nos problemas sociais, nos conflitos familiares e demais ocorrências de sua competência, em 2012, começou a se especializar na área participando de diversas formações. Hoje, consegue oferecer para a sociedade uma resolutividade na sua atuação, resgatando a dignidade das pessoas por meio do método alternativo.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares, com informações da Ascom GEA.
Contato: [email protected]

Prefeitura de Macapá inicia obras de reforma na UBS Rubim Aronovitch, no bairro Santa Inês

Dando continuidade ao cronograma de obras em diversos setores, a Prefeitura de Macapá deu início esta semana à reforma geral da Unidade Básica de Saúde Rubim Brito Aronovitch, localizada no bairro Santa Inês, na orla da capital. Os serviços da obra deverão melhorar o atendimento de pacientes no local.

A previsão para a conclusão dos serviços é seis meses. Neste momento, os serviços consistem na demolição de parte da estrutura. A nova identidade do prédio atende a um conceito de engenharia mais moderno, unindo espaços amplos e confortáveis.

Segundo o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, David Covre, a revitalização deixará o espaço confortável para a população. “É um prédio antigo e necessita de reformas estruturantes nas paredes, nas vigas, na cobertura e uma nova fachada. Além disso, faremos também uma requalificação na parte urbanística externa do prédio, incluindo paisagismo e ambientes de uso comum”, finalizou.

A UBS está sendo reformada por meio de recurso federal, na ordem de R$ 624.713,00, via emenda parlamentar do senador Davi Alcolumbre. A reforma irá possibilitar a melhoria da unidade. Telhado, salas, entorno, paisagismo e até uma pracinha serão construídos para receber a população.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Jonhwene Silva
Assessor de comunicação

Randolfe comemora aumento a PM’s e bombeiros do Ex-Território e defende transposição a policiais civis

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) comemorou a aprovação no Senado Federal do reajuste salarial a policiais e bombeiros militares do Distrito Federal e dos Ex-Territórios Federais, inclusive o Amapá. Apoiador da MP 971/2020 sobre o tema, o parlamentar também defendeu durante a sessão desta terça-feira (22) o direito à Transposição dos policiais civis que fizeram concurso em 1993.

De acordo com o senador, o grupo, que representa mais de 500 policiais civis do Amapá, está amparado pela Emenda Constitucional 98 e tem direito ao enquadramento no serviço público federal.

“Infelizmente esse direito não está sendo reconhecido pelo governo. Apelamos ao presidente Davi Alcolumbre para colocar em votação a Emenda Constitucional 7, de minha autoria e que amplia o direito à Transposição. Mesmo não tendo sido aprovadas as emendas 3 e 4 da MP 971, a EC 7 contemplaria o direito dos policiais civis”, explicou Randolfe.

O parlamentar declarou também que seguirá dando apoio para que esses profissionais da segurança pública conquistem o enquadramento.

MP 971/2020

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (22) a Medida Provisória 971/2020, que concede aumento salarial a policiais e bombeiros militares do Distrito Federal e militares dos Ex-Territórios Federais, inclusive o Amapá.

Nesse grupo, estão 541 policiais e bombeiros da ativa, 2.244 em inatividade e 545 pensionistas.

O reajuste aprovado é de 25% na Vantagem Pecuniária Especial (VPE) devida aos policiais militares e bombeiros. Já na Polícia Civil o aumento será de 8% de forma linear para todos os cargos.

O dinheiro para custear o reajuste sairá do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que reserva neste ano R$ 15,7 bilhões para o governo local cobrir gastos com segurança pública, saúde e educação. O fundo faz parte do Orçamento federal.

A matéria agora segue para promulgação.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Sensor que monitora qualidade do ar está em funcionamento no Portal do MP-AP

As informações capturadas pelo sensor “PurpleAir PA-II-SD” estão disponíveis para monitoramento e medição da qualidade do ar a partir desta terça-feira (22), no site do Ministério Público do Amapá (MP-AP). O aparelho está instalado no prédio do Complexo Cidadão da Zona Norte e mede em tempo real a poluição atmosférica, tornando-se um importante aliado, principalmente neste período em que os focos de queimada aumentam na Amazônia. O sensor foi uma doação do Ministério Público do Acre (MPAC) ao Amapá, garantindo mais precisão nas informações para instituições ambientais, fiscalização, segurança e pesquisas.

Em reunião virtual, os trabalhos com o sensor foram iniciados. O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira, coordenador da Força Tarefa de Combate a queimadas e desmatamentos do MP-AP, abriu a reunião, da qual participaram a corregedora-geral da instituição, procuradora de Justiça Estela Sá; o chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor de Justiça João Furlan; a promotora de Justiça e coordenadora das Promotorias de Laranjal do Jari, Samile Alcolumbre; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Acre, procuradora de Justiça Rita de Cássia Lima; Vângega Nascimento, servidora do MP-AC; a delegada de Meio Ambiente, Lívia Pontes; o secretário interino de Meio Ambiente, Eudo Costa; o representante do Batalhão Ambiental, Major Fernandes; e servidores do MP-AP.

O sensor faz parte de um observatório do clima e da qualidade do ar desenvolvido por meio de uma parceria do MPAC com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e Woods Hole Research Center, e que, agora, o MPAP faz parte. Os servidores da Promotoria de Meio Ambiente (Prodemac) e Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAO/AMB) participaram do treinamento virtual para melhor uso do equipamento, que é conectado a uma rede internacional que fornece dados atuais da qualidade do ar em todo o planeta. O aparelho permite informações da qualidade do ar que variam de 3 km a 300 km dependendo da influência que o meio sofre com as queimadas e trânsito de veículos.

Para o promotor Marcelo Moreira, o sensor é um instrumento de eficiência e necessidade para a Amazônia, que neste período do ano é constantemente vítima de incêndios causados pelo homem ou desastre natural, e que irá auxiliar as atividades da Operação Verde Brasil, na qual o MP-AP, através da Força Tarefa, é parceiro do Exército Brasileiro. Órgãos ambientais e de segurança assumiram compromisso com a Operação no Estado. O Ministério Público do Amapá dará suporte, através das Promotorias de Justiça nas Comarcas. Até dezembro, o objetivo é que sensores sejam instalados em todos os municípios.

Os membros do MP-AP agradeceram à instituição e à procuradora de Justiça Rita de Cássia, pela doação do sensor pelo MP do Acre. “As queimadas são comuns ao longo da BR-156, e esperamos que o uso de sensor se multiplique pelo Amapá e pelo Norte do Brasil para fazermos uma fiscalização irmanada e garantir controle efetivo”, disse a corregedora-geral, Estela Sá.

A procuradora Rita de Cássia afirmou que o MP está fazendo o que a constituição pede, que é a defesa do meio ambiente. “E o Ministério Público é um condutor de políticas públicas, e com certeza o Amapá irá se sobressair na atuação com o sensor”, destacou.

Para acessar as informações sensor quanto à qualidade do ar é necessário entrar no site do MP, no link do sistema Purple Air (https://www.purpleair.com/map?opt=1/mAQI/a10/cC0#11/0.0757/-51.0555) ou entrar pelo www.acrequalidadedoar.info.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Mariléia Maciel – CAO/AMB
Contato: [email protected]

Bolsonaro consolida política baseada em mentiras e Apib denuncia ataques do governo à ONU e ao STF

Ao culpabilizar novamente povos indígenas e comunidades tradicionais pelas queimadas na Amazônia, Jair Bolsonaro consolida a mentira como política de governo durante Assembleia Geral da ONU. A Apib protocolou, também nesta terça (22), no Supremo Tribunal Federal (STF) uma interpelação para que o governo explique na justiça as mentiras que propaga e comunicou à ONU os ataques feitos aos povos indígenas.

Em seu discurso como chefe de Estado na 75ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, Jair Bolsonaro distorce a realidade para vender a imagem de um Brasil que não existe. Eximindo, assim, o governo de qualquer responsabilidade sobre as ações de combate à pandemia e proteção ao meio ambiente. A principal ferramenta de Bolsonaro é a mentira.

As alegações de Bolsonaro pretendem atribuir ao seu governo créditos por ações que não foram de sua responsabilidade. Um exemplo é o auxílio emergencial, uma das principais políticas econômicas durante a pandemia. O valor inicial proposto pela União era de apenas R$ 200,00. Foi a mobilização dos movimentos sociais junto o Congresso Nacional que garantiu que o valor do auxílio passasse para R$ 600. O Auxílio Emergencial foi prolongado, totalizando 9 parcelas (5 parcelas de R$ 600 e 4 parcelas de R$300) que, somadas, chegam a R$ 4.200, o equivalente a cerca de US$ 771,49. Assim, em seu pronunciamento, Bolsonaro mentiu tanto sobre o posicionamento do governo na aprovação do auxílio emergencial quanto sobre o valor – afirmado pelo presidente como US$1 mil dólares.

Em relação ao meio ambiente, desde o início da sua gestão à frente do Governo Federal, Bolsonaro já fez 127 declarações falsas ou distorcidas (dados do monitoramento da agência de checagem Aos Fatos). E, mais uma vez, o presidente escolheu mentir e atacar.

Mentiu quando relativizou as causas das queimadas na Amazônia e no Pantanal usando o argumento de que nossas florestas são úmidas e culpou povos indígenas pelos focos de incêndio, desviando a responsabilidade pelo desmatamento criminoso provocado por fazendeiros. Dados obtidos pelo sistema de monitoramento da NASA mostram que 54% dos focos de incêndios na Amazônia estão relacionados ao desmatamento. No Pantanal, a Polícia Federal investiga fazendas que fizeram queimadas, de forma criminosa, para abrir pastagens para a pecuária.

Desinformação como estratégia

Bolsonaro também alega que seu governo é vítima de campanhas de desinformação. É cada vez mais evidente que o critério do presidente para definir o que é desinformação está baseado no que é conveniente ao seu governo. Críticas, dados, questionamentos formais fazem parte do estado democrático de direito. Porém, a gestão Bolsonaro tem usado as estruturas oficiais para promover e incentivar ataques a quaisquer pessoas, organizações e veículos de imprensa que apontem falhas ou cobrem responsabilidade da sua gestão.

Por exemplo, na última sexta (18), o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, publicou em rede social declarações que criminalizam a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e suas lideranças, atacando diretamente Sonia Guajajara, coordenadora-executiva da Apib, cuja trajetória em defesa dos direitos indígenas e socioambientais é internacionalmente reconhecida. O ministro alega que a APIB comete crime de lesa-pátria, ao denunciar os flagrantes crimes ambientais pelos quais o Presidente da República Jair Bolsonaro deve ser responsabilizado.

Temendo pela segurança das nossas lideranças, a Apib protocolou hoje (22), uma interpelação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ministro Heleno explique na Justiça as mentiras e ataques feitos publicamente à Apib e a Sonia Guajajara.

“O Governo e seus representantes não podem colocar alvos nas costas de lideranças, ativistas ou pessoas que lhes gerem qualquer incômodo em razão de seu posicionamento político, sob pena de, aí sim, cometimento de crimes que devem ser punidos”, enfatiza um dos trechos do documento que pode ser acessado na integra aqui.

Também enviamos hoje (22) um comunicado a ONU sobre o ataque do governo Bolsonaro à Apib, destacando que o ministro Heleno e o Governo Bolsonaro acumulam acusações intimidatórias contra nossa atuação em defesa dos povos indígenas e que trata-se de uma tentativa indecorosa de criminalização, postura completamente inadequada para um ministro de Estado, evidenciando ato antidemocrático ao perseguir os que lutam pela proteção ambiental dos ecossistemas e povos originários do Brasil.

O ataque do Ministro General Heleno, além de demonstrar total desconhecimento sobre a história e a construção da Apib, confirma o uso da desinformação como estratégia política no governo bolsonarista, uma vez que direciona acusações levianas nas redes sociais que incentivam, sobretudo, a criminalização do movimento indígena organizado. “o maior crime que lesa nossa pátria é a omissão do governo diante da destruição de nossos biomas, das áreas protegidas, das queimadas ilegais, da grilagem, do desmatamento e da invasão de nossas terras e do roubo das nossas riquezas”, destaca trecho da nota da Apib publicada em resposta às acusações mentirosas do ministro.

É importante ressaltar que, enquanto o governo abusa do seu poder para perseguir através de campanhas de difamação uma organização que age para diminuir os impactos da Covid-19 sobre os povos originários, morreram mais de 800 indígenas e cerca de 32 mil foram infectados pelo novo coronavírus, de acordo com dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena da Apib.

O Governo Federal precisou ser obrigado judicialmente perante o STF para apresentar um plano de enfrentamento específico para o contexto dos povos indígenas, desmentindo a afirmação de Bolsonaro na ONU de que prestou assistência devida aos povos originários. Por outro lado, quando parlamentares apresentaram um projeto de lei que previa um plano emergencial para conter os danos da pandemia, Bolsonaro vetou trechos como garantia de acesso à água potável, facilitação de acesso ao auxílio emergencial, entre outros direitos fundamentais.

Assessoria de comunicação da Apib

Com conceito de sustentabilidade, creche da Prefeitura de Macapá no bairro Marabaixo 3 entra na fase final de conclusão

A Prefeitura de Macapá intensifica a fase final de conclusão na obra da creche do bairro Marabaixo 3, que será um equipamento de educação significativo para as crianças dessa região. A obra, que iniciou efetivamente em agosto deste ano, entra na reta final de serviços e terá um custo de R$ 499.633,53, recursos estes do Tesouro municipal.

O local está sendo erguido com metodologia de execução e construção à seco, que representa mais rapidez nos trabalhos. Serão três salas em ambientes adequados para abrigar as crianças durante todo o dia.

“Esta obra, assim como muitas outras que estão sendo construídas em toda a capital, conta com moderna metodologia de construção que pode representar maior rapidez para a execução dos serviços. Além disso, adotamos o princípio da sustentabilidade e eficiência energética. As crianças atendidas no local terão um espaço confortável”, disse o secretário municipal de Obras, David Covre.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Jonhwene Silva
Assessor de comunicação
Fotos: Cleito Souza

De Rocha! – Resenha do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, feita pelo jornalista Silvio Neto

Foto: Flávio Cavalcante

Por Silvio Neto

Sempre gostei de línguas…

Hummm… dessas que você pensou também(rsrs). Mas aqui me refiro mesmo à linguagem, essa capacidade humana de se comunicar. Afinal, o que seria de nós sem a comunicação?

A linguagem serve pra comunicar e compartilhar informações, expressar a identidade em uma comunidade e para o entretenimento.

Expressões típicas e gírias de uma determinada região são prova disso. Elas são usadas informalmente, em conversas do dia a dia; fogem da tal da norma culta e reinventam as palavras com um sentido inteiramente novo.

Veja por exemplo a gíria “de rocha”. Ela é usada quando você confirma que o que disse é verdade, que se trata de algo sério. Você pode empregá-la na frase: “Égua, mano! Tu já viste o livro que o Eltão lançou? Tédoido, tá muito firme. De Rocha!”

Foto: Flávio Cavalcante

Viu como é simples? Principalmente quando a gente fala do trabalho de um amigo muito querido como é o caso do jornalista amapaense Elton Tavares, que lançou na última sexta-feira (18) o seu primeiro livro, que traz estampada no título a cara de um povo e de uma geração: Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias.

O livro, que conta com capa e ilustrações do cartunista Ronaldo Rony e projeto gráfico limpo e de excelente leitura de Adauto Brito, é um apanhado de textos publicados no site do autor – todos muito bem revisados por Marcelle Nunes – contando ainda com a presença do escritor Fernando Canto no texto de prefácio.

O livro tem 246 páginas, mas não se espante! É um livro fácil de se ler em um dia. Os textos são curtos, leves, diretos, com uma linguagem própria de quem vive navegando pela internet. Mas ao mesmo tempo, Elton acerta em cheio em alguns textos carregados de saudade, saudosismo, reflexões sobre a vida e humor ácido.

Complementando os textos, os traços dos cartoons de Ronaldo Rony dão um toque a mais no humor leve e descontraído do livro, onde até o famoso personagem criado pelo artista, o Capitão Açaí, dá o ar de sua graça numa cena desconcertante (não vou dizer onde é. Leia o livro!).

Na contracapa, Elton se apresenta como sendo, entre tantas outras coisas, um gordo marrento. Mas à medida que você navega pelas páginas do livro, você vai descobrindo (se você não o conhece pessoalmente) ou confirmando (caso o conheça) que, na verdade, ele é gordo sim; mas o que tem de tamanho, tem também de verdade, lealdade, carisma e “genteboalidade” – tudo bem, essa gíria não existe mas, foda-se! – Se você tem alguma dúvida, leia o texto confessional Eu me inventei (Crônica sincera).

Em textos do tipo Como escrever um texto polêmico; Os Tulius Detritus e Os Dicks Vigaristas que encontramos na vida, Elton consegue lançar seu olhar ferino sobre os bastidores do jornalismo amapaense e, com a sutileza cínica que lhe é peculiar (e eu realmente acho isso uma ótima qualidade), dá belas cutucadas nos maus colegas de profissão que, infelizmente, ainda teimam em existir (ô, raça!).

Silvio Neto e Elton Tavares, no lançamento do livro – Foto: Sal Lima

A boemia é outro elemento “eltoniano” que não podia faltar, aflorando em textos deliciosos, como em Comentários nas mesas de bar nessa época do ano; É, eu gosto e Em tempos de copa do mundo. Muitos com pitadas de saudosismo, como em Saudades do Quiosque Norte-Nordeste, o saudoso “Bar da Floriano” e O antigo Bar Xodó e o velho Albino.

Saudosismo bom mesmo fica por conta de textos como Minhas dezenas de fitas k7 e a nostalgia; O Capitão Caverna, o meu super-herói favorito; Sobre insônia e cartas de amor; Sobre domingos de quando eu era moleque e o hilário A Santa Inquisição do Fofão.

No mais, Elton presta uma grande homenagem à sua família, em especial ao seu pai, Zé Penha e aos seus amigos de “rockada” e de boteco. Também aos velhos loucos que mantêm a sanidade do mundo e, como não poderia deixar de ser, a sua terra, Macapá. Seguindo o conselho de Tolstói, em meio à universalidade que é a internet, Elton soube muito bem pintar a sua aldeia com seu Blog De Rocha e com seu livro Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias. E pra terminar, como ele mesmo gosta de dizer: É isso!

Serviço: O livro está à venda na Livraria Public (Villa Nova Shopping – Macapá) ou com o autor (96-991474038).

Silvio Neto é jornalista e pilota o blog “A Vida é Foda”.
Fonte: A Vida é Foda.

Administração do MP-AP reúne com promotores de Oiapoque e do Vale do Jari para avaliar condições de trabalho

Dando continuidade ao Plano de Gestão para o biênio 2019-2021, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, o chefe de gabinete, João Furlan, e o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, reuniram na última segunda-feira (21), na Procuradoria-Geral de Justiça, com os promotores de Justiça titulares das Promotorias de Justiça de Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari. O encontro visa avaliar as condições de trabalho para promover melhorias que vão refletir na qualidade do atendimento ao público.

As Promotorias de Justiça localizadas nos dois municípios localizados nos extremos do Estado, ao Norte, na fronteira com a Guiana Francesa, e ao Sul, na fronteira com o Pará, foram as únicas que não foram visitadas pelos membros da administração do MP-AP. O cronograma previsto para o primeiro semestre de 2020 foi suspenso por conta da pandemia de Covid-19.

A PGJ apresentou as medidas que foram adotadas, a partir das demandas apresentadas pelos promotores de Justiça das três Promotorias reunidas, principalmente para atender o período de quarentena, como os investimentos em tecnologia e software para viabilizar as participações em videoconferências, bem como nas recentes aquisições de aparelhos de telefonia móvel e modem para apoio às Promotorias de Vitória do Jari e Oiapoque, que são municípios com serviço de internet inconstantes.

Em seguida, a coordenadora das Promotorias de Justiça de Laranjal do Jari, Samile Alcolumbre de Brito, o coordenador das Promotorias de Oiapoque, David Zerbini, e o titular da Promotoria de Vitória do Jari, Saullo Patrício, expuseram as situações, principalmente de pessoal, a serem observadas pelos gestores. Deram suas contribuições, os promotores de Justiça de Laranjal do Jari: Benjamin Lax, Fabiano Castanho e Clarisse Alcântara Lax, e o promotor de Oiapoque, Eduardo Kelson de Pinho.

João Furlan e Alexandre Monteiro falaram sobre o suporte à atividade fim e quanto às questões de melhorias na estrutura física da unidade de Vitória do Jari. Em relação aos serviços, informaram que a equipe do Departamento de Gestão Administrativa deverá fazer a verificação in loco, a fim de realizar o levantamento das necessidades.

Para auxiliar os promotores de Justiça na instrução de procedimentos judiciais e extrajudiciais, a PGJ informou sobre o convênio firmado com a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária do Acre (Fundape), que estarão prestando esse serviço qualificado à instituição, por meio de demandas que deverão ser encaminhadas ao Núcleo de Apoio Técnico Administrativo do MP-AP (NATA) que coordenar esse apoio às Promotorias.

“Ficou faltando nossa visita ao Oiapoque e nas Promotorias do Jari, que por conta da Covid-19 tivemos que suspender, por isso convidei vocês para virem aqui pontuar o que mais pode ser feito para melhorar nossos serviços”, encerrou Ivana Cei, reafirmando seu compromisso em apoiar os membros e servidores que atuam nas unidades do MP-AP em todo o Estado.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

Regime especial de teletrabalho é mantido no MP-AP, para membros e servidores autorizados

Foto: Manoel Raimundo Fonseca

A Procuradoria-Geral de Justiça prorrogou até o dia 30 de setembro o teletrabalho no âmbito do Ministério Público do Estado (MP-AP), aos membros e servidores que estão autorizados para o trabalho remoto, a fim de prevenir o contágio pelo novo coronavírus. O Ato Normativo nº 023/2020-PGJ/MP-AP foi publicado na sexta-feira (19).

O documento, assinado pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, tem como base o Parecer Técnico-Científico nº 027/2020, de 12 de setembro de 2020, elaborado pelo Comitê Científico do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública – COESP, e considera os principais grupos de risco que continuarão sob tutela do Ato, com autorização já deferida anteriormente, para dar continuidade ao trabalho remotamente.

O secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, ressaltou que a administração do MP-AP está cumprindo com o Plano de Retomada Gradual das Atividades Institucionais nº 001/2020 que estabelece o retorno pleno das atividades, conforme diretrizes normativas Federal, Estadual, Municipal e Institucional. “Dessa forma, estamos garantindo que o regresso desse último grupo seja com segurança e de acordo com os protocolos necessários para preservar a saúde, bem como as atividades institucionais”, afirmou Alexandre Monteiro.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Halanna Sanches
Contato: [email protected]

Prefeitura de Macapá inicia obra do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua

A Prefeitura de Macapá iniciou a construção do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua, o Centro POP, localizado no bairro Perpétuo Socorro, próximo da antiga feira da Ana Nery. O local deverá servir para o acolhimento de cidadãos em situação de rua na capital.

Utilizando recursos do Município, orçado em R$ 600 mil, a obra iniciou em setembro e tem previsão de entrega até o fim deste ano. O local está sendo erguido ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Perpétuo Socorro, que está pronto e será também entregue à população. O Centro POP terá espaço para acolhimento, atendimento psicológico, refeitório, banheiros e acessibilidade. Tudo com tecnologia de engenharia pré-fabricada.

Segundo o secretário de Obras de Macapá, David Covre, a metodologia usada na construção já é utilizada em outras obras da capital e atende o conceito de sustentabilidade. “O Centro POP, que iniciou seus serviços recentemente, possui o modelo de construção a seco em rápida execução. Dessa forma, a obra será mais rápida”, disse.

A dona de casa Isaura da Conceição, que reside em frente ao local, acredita que o espaço deverá melhorar a circulação de pessoas na área e sanar um antigo problema do bairro, as pessoas sem esse tipo de atendimento. “Que bom que está construído esse espaço aí. Depois da desapropriação da feirinha, ficou muito deserta essa área. Além disso, tem muita gente que precisa desse tipo de atendimento. Ou seja, que vivem nas ruas”, afirmou.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Jonhwene Silva
Assessor de comunicação
Fotos: Cleito Souza

Afinal, porque denominam equinócio da primavera em Macapá se a cidade está localizada no meio do mundo? – Por @sandrobello

Foto: Arquivo Secom

Por Sandro Bello

Terça-feira, 22 de setembro, às 10 horas, 30 minutos e 36 segundos, horário de Brasília, marca a mudança de estação de inverno para primavera no hemisfério sul, ou seja, da Linha do Equador em direção ao Pólo Sul (Sim, o Macapá Verão no Balneário da Fazendinha acontece no inverno). No mesmo horário marca também a mudança de estação de verão para o outono no hemisfério norte, da Linha do Equador em direção ao Pólo Norte. A maior parte do território de Macapá e do Amapá estão no hemisfério norte, logo, equinócio de outono, entretanto, como atrativo turístico, para o seu maior visitante, o brasileiro, denominam-se equinócio da primavera.

Esse é o Equinócio no Amapá, um fenômeno astronômico que marca a mudança de estações, que no meio do mundo, não são bem definidas como se percebe nas regiões dos trópicos. A forte incidência solar sobre a Linha do Equador, a evaporação do oceano Atlântico, a humidade das florestas e o clima quente e úmido propiciam um período com menos chuvas na estação verão e um período com com mais chuvas na estação inverno.

O fenômeno do equinócio em Macapá é o momento em que o sol está posicionado a 0° (zero grau) sobre a linha do equador. Isso faz com que o dia e a noite tenham a mesma duração e os hemisférios norte e sul recebem a mesma quantidade de luz.

Macapá tem em seu principal ponto turístico, o Marco Zero do Equador, uma estrutura na parte do terraço do Monumento que demarca a linha imaginária do Equador na posição zero grau, dividindo o mundo em dois hemisférios, o norte e o sul. Possui também um relógio de sol de 30 metros, no qual no momento aparente do fenômeno, o sol posiciona-se no centro do obelisco.

Há um calendário dos equinócios e solstícios no qual acompanhamos o dia e momento exato do Equinócio. Em Macapá, nesta edição, um bom horário de visualização será às 15h no dia do Equinócio e nos dois dias que sucedem o fenômeno. Em alguns calendários o fenômeno é visível, em outras ocasiões, como em 2019, o Equinócio ocorreu a noite na capital, mas a imagem da sombra do sol percorrendo a linha do equador pôde ser contemplada em outras cidades do mundo durante o dia. Na edição deste ano, no horário exato do Equinócio, a sombra estará correndo no sentindo oeste – leste, rumo ao Rio Amazonas, para aqueles que estiverem visitando o Monumento do Marco Zero do Equador.

O ideal para os visitantes é levar alguns ovos, seu smartphone para registrar a imagem do “ovo em pé”, do sol no centro do obelisco, da sombra do sol sobre o obelisco na linha do Equador e compartilhar essas imagens com o mundo.

Saiba mais sobre o “ovo em pé” e o “Efeito Coriolis” com os Guias de Turismo do Marco Zero do Equador!

Foto: Márcia do Carmo

Curiosidade

A cada quatro anos, os equinócios se atrasam. Isso significa que, em alguns séculos, ele se adiantará no relógio.

Durante os equinócios, o sol nasce exatamente ao leste e se põe ao oeste.

Nos equinócios de outono do Hemisfério Norte ocorrem os fenômenos da aurora boreal.

O equinócio da primavera está associado às festas de Páscoa na religião cristã.

As luzes do equinócio de outono provocam alterações biológicas nos seres vivos, como estímulos à hibernação, queda de folhas nas árvores e o amadurecimento de vários frutos e vegetais.

O fenômeno é celebrado em muitas culturas como o momento de equilíbrio entre as forças da luz e das trevas.

*Sandro Bello é turismólogo e Mestre em Planejamento do Desenvolvimento.
Fonte de auxílio: CPTEC, Observatório Nacional e Observatório do Turismo do Amapá ObTur/AP

Ifap investe quase meio milhão de reais em auxílio inclusão digital

 


O Instituto Federal do Amapá (Ifap) abrirá, no próximo dia 23/9, as inscrições para os interessados em receber o Auxílio-Inclusão Digital. Esse recurso será destinado a estudantes de baixa renda das turmas concluintes dos cursos técnicos de nível médio (integrado, subsequente, Proeja) e dos cursos superiores, para que possam custear o acesso regular à internet e às plataformas de ensino que vêm sendo adotadas por cada unidade do Ifap durante a vigência do ensino remoto emergencial. O edital pode ser acessado clicando aqui.

Além de estar regularmente matriculado em turmas com expectativa de conclusão de curso em 2020, para pleitear o Auxílio-Inclusão Digital o aluno também precisa possuir renda não superior a um salário mínimo e meio. As inscrições devem ser feitas até o dia 27/9, exclusivamente por meio de formulário eletrônico.

O Pró-reitor de Ensino do Ifap (Proen), Victor Hugo Gomes, destacou que “para que pudéssemos viabilizar os recursos para atender quase 900 estudantes divididos em todas nossas unidades, foi necessário um forte trabalho coletivo entre o a Proen os os diretores-gerais de nossos campi. Temos certeza que receber esse auxílio representa um considerável reforço na renda de nossos estudantes viabilizando sua inclusão digital”.

Ao todo, a instituição concederá 884 bolsas divididas da seguinte forma entre suas unidades: 289 para o Campus Laranjal do Jari, 410 para o Campus Macapá, 15 para o Centro de Referência em EaD Pedra Branca do Amapari, 30 para o Campus Porto Grande, 70 para o Campus Santana e 70 para o Campus Avançado Oiapoque. As bolsas correspondem ao valor de R$ 110,00 e serão concedidas durante cinco meses, totalizando um investimento de quase meio milhão de reais.

De acordo com Gilceli Chagas, assistente social do Ifap, “esse auxílio é fruto do empenho da instituição em minimizar o impacto da pandemia no ambiente escolar, principalmente entre os nossos alunos mais vulneráveis. Nossos dados mostram que temos um número significativo de estudantes com dificuldade de acesso à internet em suas residências. Esses alunos, em condições socioeconômicas vulneráveis e sem esse apoio que a instituição está dando, teriam muita dificuldade em acompanhar as dinâmicas do ensino remoto emergencial”.

Para a reitora do Ifap, Marialva Almeida, “nossa instituição, assim como toda a sociedade, está diante de seu maior desafio histórico. Implementar o Ensino Remoto Emergencial, uma metodologia que depende muito de acesso a internet, exige tanto de nossa instituição quanto de nossos estudantes uma grande capacidade de adaptação. Por isso, nos empenhamos muito para reorganizar nosso orçamento e destinar considerável parte dele para promover a inclusão digital de nossos estudantes nos seis municípios em que temos unidades. Mais uma vez, o Ifap mostra como o investimento na educação pública e de qualidade é importante para toda a sociedade”.

Serviço:

Diretoria de Comunicação – Dicom
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
E-mail: [email protected]
Twitter: @ifap_oficial
Facebook:/institutofederaldoamapa

Randolfe defende aprovação de MP que concede reajuste a PMs e bombeiros dos Ex-Territórios – @randolfeap

O Senado Federal irá analisar nesta terça-feira (22) a Medida Provisória 971, que concede aumento salarial a policiais e bombeiros militares do Distrito Federal e dos Ex-Territórios Federais.

A MP chega ao Senado após ter sido aprovada na Câmara dos Deputados na segunda-feira (21). A matéria prevê aumento salarial retroativo a janeiro de 2020 para os policiais civis e militares e bombeiros militares do Distrito Federal.

Ao grupo dos Ex-Territórios, a MP 971 corrige a vantagem pecuniária específica (VPExt) devida a PMs e bombeiros da ativa, inativos e pensionistas dos ex-territórios do Amapá, de Rondônia e de Roraima. Essas carreiras fazem parte de quadro em extinção de servidores da União admitidos antes da instalação das administrações estaduais.

Para esse grupo, o impacto orçamentário será de R$ 30 milhões ao ano para 541 policiais e bombeiros militares da ativa, 2.244 em inatividade e 545 pensionistas.

O dinheiro para custear o reajuste sairá do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que reserva neste ano R$ 15,7 bilhões para o governo local cobrir gastos com segurança pública, saúde e educação. O fundo faz parte do Orçamento federal.

Para o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), a aprovação irá reparar perdas salariais expressivas do segmento de policiais.

“São 3.330 militares ao todo que poderão ser beneficiados. Lutaremos pela aprovação e pela conquista para os militares de nosso estado. É uma oportunidade para melhorar os vencimentos sem comprometer os cofres públicos, pois o recurso já está previsto no Fundo Constitucional do Distrito Federal”, ressaltou o senador.

Randolfe alertou ainda para a importância da mobilização, pois a terça-feira é o último dia de vigência para que o Senado vote a MP.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues