Clara Vieira gira a roda da vida. Feliz aniversário, queridona! – @Claravieira

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo oitavo dia de abril, Clara Vieira gira a roda da vida. Como ela é uma menina muito porreta, lhe rendo homenagens.

A Clarinha, como a trato, é servidora do Sebrae Amapá. Trata-se de uma figuraça muito paid’égua. Filha dos amigos Clécio e Mônica e sobrinha das também queridas Clícia e Mara, ela possui a gentebonisse de sua família. Esposa do brother Rodolfo, a Clara é fã de boa música, livros, viajante do Amapá, Brasil mundo, apreciadora de bons vinhos, drink’s e cervejas enevoadas. Culta e apaixonada pelas tradições do Amapá, adora uma roda de Marabaixo e o toque dos tambores de Batuque.

Trata-se de uma mulher inteligente, sorridente, carismática e amorosa com os seus. É bonito de ver/acompanhar suas postagens sobre quem ela gosta. Ah, ela é apoiadora deste escritor/jornalista, pois a Calrinha e Rodolfo me deram moral no lançamento do meu segundo livro (e possui as duas coletâneas de crônicas que já lancei). Fiquei feliz em vê-los lá entre as dezenas de amigos. Agradeço novamente.

Conheci a Clarinha ainda bem jovem, quando bem menina, em uma festa que ela estava acompanhada da Giselda (amiga em comum nossa, que já não mora mais no Amapá). De lá pra cá, encontrá-la, seja em controadas de trampo ou em rodas de amigos, é sempre agradável.

A aniversariante é gentil, alegre (sempre com um alto astral invejável), mas também possui gênio forte (entendo bem, pois sou assim) entre outras tantas paideguices. Clarinha é, sobretudo, uma mulher do bem. Dou muito valor nessa menina. E, ainda, é uma apoiadora do meu trabalho como escritor (sou grato).

Por tudo dito/escrito acima, Clara, desejo que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, coragem e alegria. Que a Força sempre esteja contigo. Que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. Que tudo o que idealizas como felicidade se concretize e que tua vida seja longa. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Obs: preciso de uma foto nova contigo e Rodolfo, Clarinha. 

Reciprocidade é tudo, acreditem! – Crônica de Elton Tavares (Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Em qualquer campo social, profissional ou afetivo, a gente só dá o que recebe. Aprendi que em tudo na vida é preciso reciprocidade. Sim, parceria, mão dupla. Acho engraçado que pessoas que não fazem nada por você, mesmo que já tenham feito (mas fizestes muito também por elas), lhe cobrarem algo. Outro fato que espanta é o lance de não lhe convidarem para nada, mas quererem que você as chame para tudo.

E ainda rolam casos de nego que não paga uma menta e se faz de vítima quando te vê fazendo algo legal via redes sociais. Que porra é essa? É preciso parceria, reciprocidade, dar e ter retorno. No trabalho, por exemplo, preciso de ajuda para executar minhas atividades e pessoas competentes nas coisas que me falta competência.

No campo da amizade, família ou relacionamento amoroso, a troca é necessária. Aprendi isso a duras penas. Mas sempre tem aquele parente ou “amigo” que acha que só você deve procurá-lo ou telefonar. Não!

É um lance até idiota, mas corriqueiro. Hoje em dia nem planejo nada. Procuro quem me procura, saio com quem me liga (e como ligam, graças a Deus) e por aí vai. Essa troca é natural e não deveria incomodar e nem ser explicada. Mas de tanta cobrança, estou aqui falando sobre o obvio.

Sou verdadeiro. Trato todos que amo bem, muito bem. Comigo as cartas estão sempre na mesa, pois não gosto de correspondência cognitiva. Portanto, a quem interessar possa, fica a dica: é preciso reciprocidade, sempre!

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

A diferença entre amigos e chegados – Crônica de Elton Tavares – (Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Aprendi a ter amigos longevos. Mas para isso, de vez em quando, é preciso dar um tempo deles. Pois mesmo os bons companheiros, precisam de uma pausa no convívio. Noutros casos, existem aqueles chegados otários que todo mundo tem, que a gente convive em um determinado grupo social, mas que a gente nem curte, só atura.

Como dizia meu avô, é preciso ser água, que passa por entre as pedras no caminho. Sim, sigo neste aprendizado. Hoje em dia, brigo menos e ignoro mais. Aliás, eu, você ou qualquer um pode ser aquele amigo antipático de alguém, na opinião de terceiros.

Quem me conhece, sabe: tenho palavra. E odeio papo furado. Tento manter uma boa relação com todos, mas não gosto de blá, blá, blá, leva e traz e coisas do tipo.

Outros, que se dizem amigos, mas não passam de parceiros de birita ou algo assim, devem ser tratados como tal. Aprendi também que parcerias de ocasião também são formas de consideração, algo menos visceral, mas não deixa de ser.

Entre estes “chegados”, tem muito nego que precisa inventar que é foda. Estes mentem e tentam diminuir os outros para se auto afirmarem. E é o pior tipo, pois se acham safos, mas são otários. Suas personalidades são mutáveis e suas palavras um risco na água.

Muitos que você pensou ser ou foram amigos no passado, tornaram-se chegados. Entre estes, no ápice da babaquice, ACHAM que fazem de você “Pateta” e elegem a si próprios como Mickeys. Ledo engano. Na maioria das vezes, só têm inveja de ti. Dá pra aturar, só não dou muita confiança.

Tenho amigos que quero sempre junto a mim, eles energizam o ambiente. Amizade é um bem precioso, portanto, cuide daqueles que lhes são caros. Mas somente os que são amigos de mão dupla, pois a reciprocidade é fundamental.

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, lançado em setembro de 2020.

Fotógrafo Maksuel Martins gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Com Maksuel Martins, nas coberturas da vida

Sempre digo que o jornalismo me deu muitos amigos. Sim, trouxe inimigos também, mas pra esses eu não ligo. Hoje, uma dessas figuras paidéguas com quem tive a honra e o prazer de trabalhar, muda de idade. Neste décimo quinto dia de abril, Maksuel Martins gira a roda da vida, chega aos 40 anos e rendo-lhe homenagens.

O cara é o esposo apaixonado da Aline, pai amoroso do Gael, idealizador do Ninja Box, empresário, membro da equipe de comunicação do Governo do Amapá, agente cultural, cinegrafista, vocalista da banda Amatribo e fotógrafo talentoso, Maksuel Martins. O “Mak”, como é chamado por alguns amigos. Um cara com olhar diferenciado e competente fazedor de fotografia.

Adoro fotografar, mas sou somente um apertador de botões. Tenho sorte de ser amigo de bons fotógrafos – o Mak, e muitos outros. Invejo a sensibilidade de pessoas como Maksuel, que conseguem fazer poesia com pixels.

Curiosamente, o cara é a lata do Thom Yorke (líder e vocalista da banda inglesa Radiohead, só que na versão indígena). Só duvido que o astro inglês tenha o carisma, paideguice e gentibonisse do Mak.

Eu e Maksuel. Brother querido.

Vez ou outra, preciso de fotos e recorro aos amigos, que sempre me salvam. Mak é um deles e sou grato por isso. Não lembro quando conheci o Maksuel, mas faz um tempo. Dou valor no maluco.

Mak, mano velho, tu saaaaaabes. Dou valor no senhor. Sim, és considerado pelo Godão aqui. E eu sei que esse consideramento é recíproco. Que tu sigas ilustrando a escrita da vida com tuas belas fotos. Que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. Que a força sempre esteja contigo e que tudo que você idealiza como sucesso se concretize. Meus parabéns pelo seu dia, meu amigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares
*Texto adaptado e republicado, mas de coração.
**Precisamos de fotos novas juntos, Mak.

Sobre domingos de quando eu era moleque – Por Elton Tavares

Quando eu era moleque, nas manhãs de domingo, acordava com a MPB rolando no toca-discos de vinil, meu pai já tomando uma e minha mãe cozinhava (isso quando não íamos comer fora). O cheiro porreta da broca já exalava na casa. Meu irmão ainda tava na parte de cima do beliche, desmaiado. Eu o acordava pra começarmos a brincar, azucrinar e dominar o mundo.

Papai, sempre carinhoso, nos abraçava e cheirava. Mamãe, também amorosa, mas mais comedida, dava um beijo em cada um dos moleques. Uma vida vivida no amor. É assim até hoje, mas sem o velho Zé Penha. Que saudades!

“Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Trecho do poema “Filtro Solar”.

Elton Tavares

Não deu pra escrever algo legal. Então vamos beber! – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de Elton Tavares

Mesmo que minha vontade grite em meus ouvidos: “escreva, escreva”, a força criativa não estava muito inventiva na sexta-feira. Mesmo assim, resolvi tentar atender tais sussurros.

Você, meu caro leitor, sabe que gosto de devanear/ “cronicar” sobre tudo. Escrevo sobre o que dá na telha e tals. Só que hoje não. Pensei em escrever uma lista de clássicos do Rock and Roll, shows das grandes bandas que assisti, uma lista de meus filmes preferidos; quem sabe redigir sobre futebol (pênalti perdido pelo Roberto Baggio em 1994, que me fez beber pra cacete), carnaval, amor ou política, mas apesar da inquietação, nada flui. É, tudo pareceu tão óbvio, repetitivo e desinteressante este momento. Foda!

Quem dera ser um grande contista ou cronista. Ser escritor, de verdade, deve ser legal. Não falo de “pitacos” e devaneios em um site – sem nenhum tipo de ironia barata. E sim de caras que possuem livros publicados, bibliotecas na cabeça, bagagem cultural e não pseudo-enciclopédias, que só leram passagens ou escutaram fulanos contarem sobre obras literárias lidas. Talvez, um dia, eu chegue lá. Quem sabe?

Mesmo que seja sobre uma bobagem, precisa-se de merda engraçada, porreta de se ler. Às vezes escrevo assim, de qualquer jeito. Por que? Dá muito trabalho contar uma história ou estória de forma bem escrita, oras. Quem dera pensar: agora vou me “Drummonizar” e voilà: escrever um “textaço”. Não, não é assim. Já ri muito de alguns velhos posts pirentos por conta disso.

Por fim, vos digo: textos ruins parecem cerveja quente em copo de plástico, ou seja, não rola. Já uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro.

E já que não deu pra escrever algo caralhento, vamos beber, pois é sexta! Bom final de semana pra todos nós!

“Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski.

Foto: Flávio Cavalcante

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Pedro Aurélio Tavares gira a roda da vida. Feliz aniversário, tio!

Com o tio Pedro, um cara PHoda!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje, meu tio Pedro Aurélio, gira a roda da vida. Trata-se de, além do laço sanguíneo/parentesco direto, trata-se de um amigo.

Pedro Aurélio é um cara de gênio forte, super sincero, teimoso, entre outras qualidades e defeitos peculiares deste figura que hoje completa 71 anos. Sou igual a ele. Às vezes, fico muito puto com o tio e ele comigo. Mas graças a Deus, o “encaralhamento” passa e seguimos amigos. Vez ou outra, a gente discorda, de novo, mas é assim mesmo. Afinal, nos amamos.

Lúcia (esposa do tio), eu, Bruna e Pedro – Encontros felizes

Já contei e falo novamente: deixei de ser um moleque doido, nos tornamos amigos. Ele me ajudou algumas vezes. Sou grato por isso e o papo com o tio é sempre muito pai d’égua.

Pai de quatro filhos, avô de um lindo casal, marido da Lúcia, administrador de empresas, bacharel em Direito, maçom (foi venerável mestre), fazendeiro e conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AP), Pedro Aurélio é um cara que admiro muito meu tio por ele ser quem é.

“…E a gente vai tomando que também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão…

Se gostar de você, é um puta dum amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Após sete décadas de existência, ele segue forte defensor de suas opiniões. Nem sempre certas, claro.

Há alguns anos, sofreu um acidente muito sério e quase embarca para outra jurisdição. Ainda bem que não fez a “subida tridimensional”, como diz nosso amigo Fernando Canto, e continua nesta jornada conosco.

Tio é um cara que me apoia, me aconselha, me defende e, se preciso, me esculhamba. Sou grato pela sua amizade. Pedro Aurélio é um cara que marca presença. Tem coragem e atitude. Ele é um homem inteligente, astuto, experiente, combativo, leal e honesto. É uma das pessoas que tenho orgulho de ter o mesmo sobrenome, o mesmo sangue, de ser do mesmo clã.

Pedro Aurélio entre eu e meu irmão, Emerson.

Pedrão, que nossos encontros sejam como sempre foram, com muito mais motivos para sorrirmos, cheios de histórias para contar e um copo pra brindar, porque nossa vida só tem sentindo se a amizade e amor estiverem em nós.

Tio, que tenhas sempre saúde, mais sucesso (se é que isso é possível), paz de espírito e paideguices que aqueçam teu coração. Que vivas mais umas décadas, pra gente seguir a brindar na jornada. Tenho sorte de ser teu sobrinho e mais ainda de te ter como amigo. Graças a Deus tua existência orbita a minha. Te amo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Humanista e militante das causas nobres, Alzira Nogueira gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @Alzira50123

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste décimo dia de abril, Alzira Nogueira gira a roda da vida e rendo-lhe homenagens

Alzira é militante das causas sociais – com uma importância ímpar nos movimentos de mulheres e afrodescendentes -, servidora do Ministério Público do Amapá (MP-AP), membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Amapá (NEAB-Unifap), assistente social, mestre em sociologia, presidente da Central Única das Favelas (CUFA/AP), além de mãe da linda Maria Cecília.

Sou suspeitosíssimo para falar da Alzira, pois ela já me ajudou e sou eternamente grato por isso. Além do mais, essa mulher é inteligente, engajada em nobres causas, trabalhadora, competente, articulada, temporizadora, entre outras tantas paideguices que possui. Ela é reconhecidamente uma profissional competente, lutadora imparável (como diz o amigo Fernando Canto, no sentido de nunca parar) e responsável com tudo que se propõe a fazer.

Alzira é doce, bem-humorada, educada, carinhosa, simpática e brincalhona. Só assim, pra ela dar conta de tudo a que se propõe fazer. Como disse a Pat Andrade: “a Alzira é de uma amorosidade ímpar”. É é mesmo!

Ah, e se garante! A mulher é uma máquina em organizar, explicar, convencer e planejar. Tudo que ela põe a mão, gera excelentes resultados. Alzira é tão Phoda, que a Revista Cláudia (veículo tradicional e muito lida em todo o Brasil) a escolheu entre as cinco mulheres brasileiras que mais fizeram a diferença para tornar 2020 menos traumático, em publicação de dezembro de 2021. Muito justo, pois ela botou pra quebrar na ajuda às vítimas da pandemia e apagão no Amapá.

Tenho meu respeito, admiração, consideramento, amizade e amor por Alzira Nogueira. Como diz o clichê, mas no caso dela é isso mesmo, “a gente não conhece a Alzira, nos apaixonamos por ela”. De fato.

Alzira, minha amiga, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem, pisando forte em busca de seus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa com muita saúde. Te amo! Parabéns pelo teu dia, queridona. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Marcelo Guido gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @Guidohardcore

 

Com o mano Marcelo Guido, no passado.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste décimo dia de abril é o querido Marcelo Guido e lhe rendo homenagens.

É o 44ª abril do Guido. Um cara fiel aos seus ideais e suas pessoas. Ele é pai da Lanna e Bento, jornalista e radialista, ateu (daqueles chatos) ex-blogueiro, vascaíno calejado (com muito amor por esse time e resignado pelo sofrimento), remista, colaborador deste site (onde assina a sessão “Discos que Formaram o meu caráter” e escreve crônicas sobre futebol), amante de rock and roll e futebol, fã nº 1 dos Ramones.

Eu, o escritor Fernando Canto e Marcelo Guido

De uns anos pra cá, o Guido trabalha na Rádio Difusora de Macapá como repórter, apresentador e comentarista esportivo de vários programas. Fico feliz por vê-lo feliz profissionalmente.

Marcelo vive como quer, nos seus próprios termos. Quando a gente se encontra, fazemos piada de tudo, de todos e até da gente mesmo. Aliás, podemos ficar até um tempinho sem nos encontrarmos, mas quando rola, é sempre festa.

Marcelo é um baita cara porreta. Um irmão de vida e parceiro de doidices. Apesar de ele não acreditar em Deus, se não fosse ELE, nem eu e nem Guido estaríamos vivos, de tanto que a gente aprontou nessa vida.

Com Marcelo, na cobertura de pautas

O papel mais Phoda desempenhado pelo Guido é o de pai. É lindo ver como ele fala e age com seus filhos. A gente era nó-cego, mas nos tornamos caras legais. Faz tempo que não quebramos ninguém na porrada – e nem estamos com saudades disso (risos).

Volto a dizer: o Guido é uma força da natureza. Se gostar de você, é um puta de um amigo. Um cara Phoda mesmo! Se não der valor em ti, é encrenca certa. Com os parceiros, é um malandro engraçado e 100%. Além de forte defensor de suas opiniões. A gente segue a jornada da vida junto, na ajuda mútua e com muito humor ácido, paixão pelo underground e brodagem. E sem perder a ternura.

No trampo com o Guido.

Guido, obrigado por aturar minhas “eltontavarisses” (termo inventado por ele para minhas frescuras e etecéteras). Tu és um cara que posso contar para qualquer coisa. Aqui é na reciprocidade sempre, tu saaaabes. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Te amo, manão! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Continuo em frente e com a força de sempre! – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

Ilustração Ronaldo Rony

Eu continuo trabalhando muito, pois adoro minha profissão. Continuo sincero, contudo áspero. Eu continuo diferenciando puxa-sacos de profissionais, apesar de muitos não terem tal discernimento. Eu continuo honesto, apesar das propostas indecorosas. Continuo pobre, contudo sem telhado de vidro ou rabo de palha. Como sempre, não acompanho a moda convencional, mas fico ligado na underground.

Vivo a celebrar minha existência com a família e os amigos. Permaneço bebendo mais que o permitido, mas nunca fui ou sou um bêbado enjoado. Sigo boêmio inveterado, só que muito menos que antigamente. Continuo apaixonado pela boa música, mas extremista com alguns gêneros musicais. Sigo com meu amor pelo Rock and Roll, MPB e Samba. Continuo apaixonado pelo Carnaval, mas só na época mesmo.

Eu continuo exigente, mas sempre à procura da facilidade. Continuo antipático para alguns e paid’égua para a maioria. Continuo assumindo meus erros e brigando pelos meus direitos, custe o que custar. Continuo sem intenção de agradar a todos, mas acertando mais que errando. Ainda sou Flamengo, mas não brigo mais quando o time perde, até dou risada da encheção de saco dos adversários.

Eu continuo tirando barato de erros grotescos, mas aguento as consequências quando falho. Continuo escrevendo, mas com a consciência de nem sempre agradar. Continuo a me irritar com a necessidade de tanta gente de aparecer ou ser admirada, mas não sou totalmente desprovido dessa soberba.

Continuo convivendo com figurões e anônimos, sem deslumbre ou desdém, pois é assim que deve ser. Ainda faço mais amigos que inimigos, apesar dessa segunda lista aumentar consideravelmente a cada ano. Permaneço gordo, feio e arrogante, entretanto, respeitoso, justo, bom de papo e sortudo. Sigo “Eu Futebol Clube”, sem falso altruísmo e sempre aviso: se resolver encarar, é bom se garantir.

Continuo insuportavelmente ranzinza, mas incrivelmente querido pelos meus familiares e verdadeiros amigos. Prossigo acreditando nas pessoas, apesar de elas me decepcionarem sistematicamente. Continuo amando, odiando, ignorando, provocando, aplaudindo e vaiando. E sempre fazendo o que precisa ser feito pra manutenção da minha felicidade e do bem das pessoas que amo, mesmo que seja algo egoísta. Resumindo, continuo correndo atrás e com cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo.

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Governador Clécio Luís gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @cleciozinho

Com o Clécio, em 2013, quando ele era meu chefe.

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Hoje as felicitações são para o Clécio Luis, que gira a roda da vida neste oitavo dia de abril, pois ele é brother.

Clécio é governador do Amapá, professor, geógrafo, ex-prefeito de Macapá (a quem assessorei em 2013). Ele também é compositor, incentivador da cultura amapaense, amante de poesia e de música porreta. Também é filho, pai, irmão amoroso e um amigo paid’égua.

Com o aniversariante em 2022.

Quando saí do Governo do Amapá, onde trampei na assessoria de comunicação, de 2010 a 2012, fui trabalhar com o Clécio, que tinha vencido as Eleições 2012. Como sempre, fui a convite e com muita vontade de acertar. Disseram que ele era muito exigente e detalhista – o que é verdade – mas nunca tive sequer um problema profissional e muito menos pessoal com o ele.

Clécio sempre foi um baita cara legal comigo. Cheguei na PMM logo no início de seu primeiro mandato e ele, assim como nós, da sua equipe, trabalhamos mais que garçom de formatura.

Mesmo com aquele volume de trampo e viração para dar respostas à população, foi uma experiência e tanto. Um aprendizado, que serviu para meu crescimento profissional.

Com o Clécio em 2023

Saí da comunicação da PMM, ainda em 2013, pois o convite para ir trabalhar no Tribunal Regional do Amapá foi irrecusável. Mas na PMM, deixei muitos amigos, entre eles, o então chefe. De lá pra cá, sempre nos encontramos em eventos do trabalho, dele e meu. E vez ou outra, a gente toma umas cervejas e bate papo. Essas “controadas são sempre muito divertidas. Em resumo, no “consideramento”, que acredito ser recíproco.

Clécio Luis não é somente um bom gestor e bom político (digo isso aqui sem medo dos bestas me taxaram de puxa-saco, pois quem me conhece sabe que desse mal não morro), mas também um excelente filho pra Ana Maria, irmão da Clícia, Mara e Cliciane (dessa vez eu sei o nome) ou pai parceiro da Clarinha, Luíza e Nando. E uma pessoa divertida, que saca de boa música, tem vasta cultura geral e dono de uma conversa porreta.

Com o Clécio em fevereiro de 2024.

Clécio, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem, pisando forte em busca de seus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa com muita saúde e parafraseando outro amigo, o Fernando Canto: “Que nenhuma pedra empate sua caminhada de sucesso”. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Seles Nafes gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @seles_nafes

Com o Seles, em 2014.

Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Também costumo dizer que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste oitavo dia de abril é o querido Seles Nafes e lhe rendo homenagens.

Seles é um renomado jornalista paraense radicado no Amapá. É editor e dono de site, ex-âncora da TV Globo local, pai e marido dedicado é profissional competente. O manda-chuva da página eletrônica homônima a ele é um cara que respeito e nutro amizade.

Com o Seles, em 2022

Em 2016, após 18 anos de atuação no jornalismo da Rede Amazônica, o cara se despediu da empresa. Lá ele foi repórter, editor, produtor e apresentador dos jornais da emissora. Seles é paraense e mora em Macapá desde os anos 90. Para cá ele veio, viu e venceu. Na mesma década em que começou a trabalhar em jornais impressos da capital amapaense.

Seles Nafes sempre foi bacana comigo. Tive uma passagem curta pela Rede Amazônica, mas ele nunca me tratou como foca (jornalista iniciante). Ao contrário, costumava repetir que gente nova traz inovações e me deu dicas importantes na época. Por conta do gosto comum por Rock e cinema, começamos a bater papos descontraídos.

Claro que, ao longo dos anos, discordamos. Certa vez, discutimos e nos “encaralhamos” um com o outro, mas isso faz parte. Volto a dizer: gosto do cara. Como não dar valor a alguém que te apoia sem ganhar nada em troca? Reconhecimento não é uma regra geral, infelizmente.

Seles, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem pisando forte em busca de seus objetivos, Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Eu me inventei – crônica de Elton Tavares (Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”) – Republicado por conta do Dia do Jornalista

Ilustração de Ronaldo Rony

“Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir”, disse Winston Churchill. Quando criança e adolescente, alardeei qualidades que não tinha. Mas as minhas invenções passaram de ficcional para real. Sim, uma coisa espantosa sobre mim (sim, este texto é sobre este jornalista, portanto, se não quer saber, pare agora e vá fazer algo útil) é que inventei um personagem e virei ele.

Não me acho e nunca me achei superior a ninguém, muito menos especial. Mas não quis ser um tipinho anônimo e insignificante que era na infância. Por isso, me inventei. É tipo fazer figa ou morder o beiço pra caba não lhe ferrar, se você acreditar, acontece!

Cansado de piadinhas idiotas, inventei que perdi a virgindade aos 13 anos, mas aconteceu aos 14, em 1990. O motivo da mentira? Detestava ser o único moleque virgem da sétima série. Aí comecei a ter mesmo sucesso com as meninas. Hoje, acredito que a maioria mentiu naquela época.

Ilustração de Ronaldo Rony

Depois inventei que era bom de briga, até ter que brigar. Se tivesse me acovardado, ia ficar esquisito. Depois da terceira ou quarta surra que peguei, me tornei, de fato, bom de porrada. E depois disso ganhei muitas lutas de rua.

Mas o papo aqui é sobre o jornalista. Demorei muito pra ser um profissional mediano em algo. Fui vadio, office boy, auxiliar de escritório, auxiliar contábil, vendedor de seguros, porteiro de escola e, enfim, jornalista.

Ilustração de Ronaldo Rony

Não dá pra se inventar jogador de futebol ou músico (quem dera), mas jornalista, deu! Vou explicar. Basta ler, estudar, apurar um fato e ser ético, além de possuir discernimento crítico sobre temas diversos. Não, não é fácil. O tal de pensar fora da caixa. Pois bem, eu me inventei jornalista.

Claro que aprendi com muita gente, desde os professores da faculdade aos colegas de trampo. Errei muito, ainda erro e sempre errarei. Aliás, todos nós, sempre.

Creio que a vida, o cosmos, Deus ou seja lá qual o nome da força que rege tudo isso conspira a favor de quem trabalha e acredita em si mesmo. Por isso, resolvi ser esforçado e focado quando quero algo. Como disse um sábio que conheci: “Quem me escolheu fui eu mesmo!”.

Otimismo, sorte, coragem e batalho, muito batalho. De tantas experiências vividas, trampo pra caramba e lições tiradas, aprendi esse ofício. Nesse âmbito, tento ser correto, original, sincero e justo. Nem sempre consigo, mas, quando não ajo dessa maneira, é porque não deu.

Ilustração de Ronaldo Rony

No final das contas, me dei melhor que muitos dos sabichões da época do colégio, que me parecem infelizes em seus ofícios. Tomei gosto por estar sempre bem informado e escrever virou algo prazeroso. Dá até pra viver disso (risos).

A verdade é que, com o tempo, todo mundo saberá quem é você realmente. Me tornei o que decidi ser: às vezes, sou contista; noutras, cronista, contador de histórias e sempre jornalista. Eu inventei essa porra e muita gente acredita nisso. Até eu. É isso!

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

**Republicado por conta do Dia do Jornalista.

Querido amigo, jornalista Paulo Silva gira a roda da vida. Feliz aniversário, Paulão! – @PauloSilva1955

Com o querido Paulão, há alguns anos

Sou fã de muitos jornalistas amapaenses. Um deles é Francisco de Paula Silva Santos, o popular Paulo Silva, mas que a gente gosta mesmo é de chamar de “Paulão”. O cara gira a roda da vida pela neste segundo dia de abril e lhe rendo homenagem, pois além de profissional competente, ele é um cara porreta!

Paulão é pai da Mary, Mario (esses dois primeiros também amigos meus) e Marcos, avô do João e marido da também jornalista Janete Carvalho. Resignado torcedor do Botafogo, fervoroso ypiranguista e pirata da batucada (também torço para o Ypiranga Clube e sou Piratão). Ele é um dos grandes da imprensa amapaense, não somente pelo tamanho, mas pela trajetória, postura e credibilidade.

Colunista político do Jornal Diário do Amapá, integrante da bancada do programa Luiz Melo Entrevista e um dos melhores radialistas da história do rádio amapaense, Paulão possui coerência e sensatez. O cara é rodado (no melhor sentido da palavra), já que trabalhou em todas as rádios do Amapá. Hoje, completa 69 anos. Destes, 50 dedicados ao jornalismo, nobre profissão que Paulo Silva abraçou como repórter esportivo.

Paulão sempre me tratou muito bem. Não só por ser amigo dos meus pais, mas pelo homem de bem que é. Além disso, sou fã de seu texto, das colocações inteligentes e dos pontos de vista do querido jornalista. Me orgulhei quando ele me elogiou algumas vezes na rede social Twitter e sou grato por isso.

Paulão é respeitado por jornalistas, políticos, empresários e as demais classes da sociedade amapaense. Ele é um formador de opinião consistente, imparcial, faz uma crítica séria e com senso de Justiça. Um verdadeiro exemplo de jornalista para os que atuam nesta profissão.

Livre-pensador, um exemplo de colega e um amigo que admiro e respeito, além de jornalista brilhante, hoje rendo homenagens ao Paulão. Paulo Silva passa por um momento de manutenção fora do Amapá há alguns meses, mas logo estará de volta à terrinha, atuando no que faz de melhor, o jornalismo.

Há pouco tempo, Paulo Silva “pulou uma fogueira”. Venceu uma batalha e tanto. Graças a Deus, ele segue aqui informando e alegrando nossos dias. Dou muito valor no “negão”. Parabéns, amigo Paulão. Que tenhas MUITA SAÚDE, pois com ela, no resto tu te garantes. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado por conta do corre-corre diário, mas de coração.