Casa NINJA Amazônia anuncia segunda etapa de tour no Amapá

A Casa NINJA Amazônia inicia sua segunda jornada de circulação pelas Amazônias brasileiras, agora pelos estados de Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá. Dez cidades já estão confirmadas nesta fase: Palmas, Imperatriz, Marabá, Parauapebas, Altamira , Santarém, Macapá, Santana, Mazagão e Laranjal do Jari. A primeira jornada durou 31 dias, rodou 8 mil km, visitou 23 cidades e impactou mais de 2 mil pessoas em atividades como oficinas e rodas de conversa de comunicação. Com o tema “Refloresta Já”, a Casa NINJA Amazônia Tour passou pelos estados do Mato Grosso, Rondônia e Acre, e ainda por duas cidades da Bolívia. A ação contou histórias, conectou potências e trocou saberes e conhecimentos com realizadores, comunidades e povos da maior floresta tropical do mundo. A primeira parada foi Cuiabá, cidade na qual há pouco mais de 20 anos foi fundado o primeiro coletivo da rede Fora do Eixo, que impulsionou a criação de diversas comunidades da América Latina, incluindo a Mídia NINJA.

Depois foram visitadas as cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, Cáceres, Nobres, Santa Rita do Trivelato, Terra Nova do Norte, Alta Floresta, Sinop, Lucas do Rio Verde, Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Porto Velho, Guajará-Mirim, Guaya-Mirim, Epitaciolândia, Cobija, Brasiléia, Xapuri, Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Foram quatorze oficinas e rodas de conversas realizadas em treze cidades: Vila Bela da Santíssima Trindade, Cáceres, Alta Floresta, Sinop, Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Porto Velho, Guajara-Mirim, Epitacionlândia, Xapuri,Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

A tour também passou pelas comunidades Terra Indígena Bakairi (MT); Terra Indígena Igarapé de Lourdes do Povo Arara (RO); Terra Indígena Sete de Setembro – Linha 9 (Paiter Suruí); Reserva Extrativista Chico Mendes; Comunidade ribeirinha de Nazaré no Baixo Madeira e Comunidades do Croa.

“O principal diagnóstico foi presenciar a tentativa de monoculturalização de vários aspectos da vida, como economia, agricultura, religião, cultura e política. No campo econômico, como contraponto ao predomínio de grandes lavouras de soja e milho, sobressaem-se modelos de Sistemas Agroflorestais (SAF) e projetos de reflorestamento”, conta Marielle Ramires, coordenadora executiva da Casa Ninja Amazônia. A agricultura desses territórios além de latifúndios de lavouras de grãos, geralmente envolve o uso de agrotóxicos, que contaminam solos e águas e impactam povos indígenas e populações tradicionais, muitas vezes expulsando pequenos agricultores de suas terras”, complementa.

Sobre a Casa NINJA Amazônia tour – A caravana é dividida em três partes. A primeira passou por Mato Grosso, Rondônia e Acre, durante todo o mês de maio. A segunda começa no próximo dia 17, passando por Tocantins, Maranhão, Pará e Amapá e por fim, Amazonas e Roraima. A iniciativa pretende visibilizar culturas e estimular a reflexão crítica e a potência narrativa das milhares de iniciativas locais que movimentam as comunidades amazônicas e suas pequenas e médias cidades do Brasil fora do eixo, territórios de origem das redes e ativistas que fundaram a Mídia NINJA.

Entre as principais metas do projeto, está o fortalecimento de um ecossistema multitemático e multiétnico com foco na justiça climática. Dos povos indígenas aos hackers, dos quilombolas aos artistas, das populações tradicionais aos coletivos urbanos; das lutas das mulheres à LGBTQIA +. Muitos serão os trajetos que marcam essas rodadas, na construção da “Floresta Ativista”. Para isso, a ação realizará encontros, oficinas, reuniões abertas e intervenções artísticas, entre outras atividades, num amplo circuito de trocas e diálogos. Para inscrever-se nas atividades e acompanhar a agenda, o público pode cadastrar-se pelo site: https://casaninjaamazonia.org/casa-ninja-amazonia-tour-inscreva-se/

Com o título “Refloresta Já”, a proposta é dar visibilidade à urgência da agenda de enfrentamento às emergências climáticas, combatendo o desmatamento e difundindo ideias e práticas de reflorestamento. Dão corpo a esta jornada, as múltiplas interfaces do reflorestamento. Reflorestamento das áreas degradadas, das práticas sociais e da sociabilidade no território. O reflorestamento dos ideários, das mentalidades e da própria vida.

O projeto faz parte do programa “Vozes pela Ação Climática” (VAC), que atua em sete países do hemisfério Sul, sendo o Brasil um deles. Conta ainda com a parceria da ANMIGA – Articulação Nacional das Mulheres Indígenas e CNS – Conselho Nacional de Populações Extrativistas.

Rota da segunda etapa:

18/09 (Segunda) – Palmas
20/09 (Quarta) – Imperatriz
22/09 (Sexta) – Marabá
23/09 (Sábado) – Parauapebas
24/09 (Domingo) – Altamira
26/09 – (Terça) – Santarém
29/09 – (Sexta) – Macapá
30/09 (Sábado) – Maruanum e Macapá
01/10 (Domingo) – Santana
02/10 (Segunda) – Mazagão

Casa NINJA Amazônia em Macapá
Sábado, 30/09
16h
Oficina de Ninjismo
Local: Baluarte cultural
Avenida Duque de Caxias, 142 – Centro

Casa NINJA Amazônia em Santana-AP
Domingo, 01/10
16h
Roda de Conversa
Local: Vila olímpica e Casa da Juventude
Endereço: Rua Euclides Rodrigues. Bairro Nova Brasília

Casa NINJA Amazônia no distrito do Carvão – Mazagão
Segunda, 02/10
09h
Roda de Conversa no projeto Vozes da Amazônia
Local: Escola Família Agrícola do Carvão
Endereço: Ramal da Queimada , S/N. Distrito do Carvão.

Casa NINJA Amazônia no distrito de Mazagão Velho – Mazagão
Segunda, 02/10
16h
Roda de Conversa com detentores de cultura tradicional das folias religiosas
Local: Ponto de Cultura Emplacando
Endereço: Rua Dom Macedo Costa, Mazagão Velho, distrito do município de

Inscrições e novidades:
https://casaninjaamazonia.org/casa-ninja-amazonia-tour-inscreva-se/

Vídeo e cards Refloresta Já https://drive.google.com/drive/folders/1pZ_M4ksZHfabl1qM8evTfmAPoGr53Gvg
@casaninjaamazonia

Siga também os afluentes da Floresta Ativista:
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Fernanda Couto
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V Aspas Norte: congresso discutirá quadrinhos e cultura pop

Acontece, nos dias 10 e 11 de novembro, na Universidade Federal do Amapá, o V Aspas Norte. O evento, que tem como tema “Cultura pop e quadrinhos”, será híbrido, com atividades presenciais e online. A grande novidade deste ano é que o congresso se torna internacional, com palestras e apresentações de outros países.

O Aspas Norte surgiu em 2018 com o objetivo de estimular a pesquisa sobre quadrinhos e cultura pop na região Amazônica. Ele nasceu da percepção de que muitas pessoas faziam pesquisas na área, mas não tinham condições de apresentar nos congressos nacionais focados nesses temas – como, por exemplo, os que são anualmente realizados pela ASPAS (Associação de pesquisadores em arte sequencial).

Realizado na cidade de Macapá em 2018 e 2019, o evento contou com apresentações de trabalhos, palestras e oficinas. Os artigos produzidos pelos apresentadores foram reunidos em dois livros, um sobre Linguagem dos quadrinhos e outro sobre Cultura Pop. Em 2020, em decorrência da pandemia, o evento aconteceu de forma totalmente remota. Em 2022 o evento chegou à sua forma definitiva, com atrações remotas e presenciais. Também nesse ano houve um número recorde de trabalhos inscritos, 31, de pesquisadores de todo o Brasil.

Para apresentar trabalhos no V Aspas Norte é necessário produzir apenas um resumo e se inscrever no link https://www.even3.com.br/aspasnorte2022 até o dia 13 de outubro. Os trabalhos podem ser sobre quadrinhos ou cultura pop em geral. O edital com todas as informações sobre as apresentações de trabalhos encontra-se no blog do evento: https://aspasnorte.wordpress.com.

Para o público geral as inscrições vão até o dia 10 de novembro. O valor de inscrição é de 10 reais. Quem for apresentar trabalho deverá pagar mais 4,90 pela inscrição do resumo.

Além das apresentações de trabalhos, o Aspas Norte contará com palestras com especialistas na área e oficinas. Também haverá feira geek e lançamento de livros.

O evento é uma realização da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS) em parceria com o Grupo de Pesquisa Cultura Pop da Unifap e com o apoio do Laboratório FoReLLIS da Universidade de Poitiers (França).

Assessoria de comunicação

Sete anos sem o mestre Tagaha Luz – Para não esquecer do velho amigo

Há exatos sete anos, em um domingo, 26 de setembro de 2016, o jornalista Tagaha Soares Luz partiu num rabo de foguete e subiu para as estrelas. Ele foi um dos maiores que conheci no jornalismo e um dos melhores amigos que fiz nessa profissão. Pai, filho e avô amoroso, humanista, escritor, poeta, músico e excepcional profissional, ele era um cara PHoda.

Meio índio, meio caboclo, natural do Pará e amapaense de coração, Tãgaha, nome de pássaro dado ao Raimundo pelos índios de Oiapoque, era a sabedoria na simplicidade, admirável. O querido Tãga partiu com 50 anos de vida, muita vida. Vítima de um infarto.

No início de 2011, em meio a um turbilhão de acontecimentos, comecei a trabalhar com várias figuras porretas. Algumas me ajudaram a melhorar como profissional (e fazem isso até hoje). Um deles foi Tãgaha. Aliás, ele foi senhor deste nobre ofício. A amizade com o cara surgiu de repente, por meio do trampo. Suas atitudes, integridade e honradez logo me chamaram a atenção.

O homem é justo e do bem. Para mim foi conselheiro, revisor, meio pai, meio irmão e exemplo de profissional. Mas parecia que conhecia o Tãga a vida toda, de tanto respeito, admiração e consideração que tenho por ele. Nunca o vi sacanear alguém.

Aliás, Tagaha foi o primeiro a me incentivar a escrever um livro, de tanto que o cara acreditava em mim. Gratidão sempre por isso.

Não sei de que planeta ou dimensão o Taga veio, mas ainda bem que ele pintou aqui e alegrou nossas vidas. Todas as vezes que precisei, o cara me auxiliou. Sei que o cara foi genial, com um talento ímpar e com um coração maior que ele. O velho índio louco era feito de talento e amor. Amor pelos filhos, pelos amigos, pelos colegas de trabalho e pela profissão de jornalista.

Tãga deve, vez ou outra, tomar umas com o Paparazzo, no boteco celestial da dona Euda.

A gente, seus amigos, tem uma baita saudade daquele sacana. Mas somos gratos por tê-lo conhecido, convivido e termos sido amigos do baita cara que ele foi nessa passagem por aqui. Tãgaha Luz não iluminou somente o meu caminho, mas o de todos com quem conviveu.

Até a próxima vez, amigo!

Elton Tavares

Em serviço especial, Rádio Difusora de Macapá transmite título inédito do Tricolor

Por Marcelo Guido e Fábio Maciel.

Domingo, 24 , de setembro de 2023, estádio lotado , emoções a mil o Brasil parando para acompanhar a final da Copa do Brasil.

São Paulo e Flamengo, as duas melhores equipes da competição medindo forças para levantar o troféu , comemorar o título e salvar a temporada .

Um enredo fantástico, uma história a ser contada e apresentada , a pioneira com sua equipe de esportes estava a postos para contar pelas ondas da 630 AM as emoções desse exuberante espetáculo.

Na narração espetacular de Aldimar Santos , as reportagens de Tavares Santos , o ” Bad Boy” , comentários de Marcelo Guido e o plantão de João Batista, o ” Grandão”, a Difusora figurou e participou da história escrita.

A jovem senhora de 77 anos, pioneira nas transmissões esportivas no estado , conseguiu levar a emoção para os seus ouvintes nos 16 municípios.

O jogo em si, foi um apanhado de emoções fortes , com um Flamengo correndo atrás do prejuízo e o São Paulo administrando o tempo e a vantagem.

Bruno Henrique, em lance de oportunismo abriu o marcador no final do primeiro tempo, Nestor em chute de rara beleza e mostrando um habilidade singular empatou nos acréscimos da etapa inicial.

O segundo tempo, foi marcado por lances de perigo para as duas equipes, mas o placar não foi mais alterado , final 1×1.

São Paulo campeão, festa tricolor.

Narrada e transmitida com emoção e fulgor por quem fez se fez gigante nas transmissões e está a mais de sete décadas no ar: Rádio Difusora de Macapá.

Da garagem ao pódio: projeto esportivo conquista medalhas de ouro no Campeonato Norte e Nordeste de Jiu-Jítsu

Por Luke Araújo- Rádio Difusora

Em 2021, surgiu em Macapá, no bairro Santa Rita, um projeto de Jiu-Jítsu que teve início em uma garagem. O que começou de forma simples não só cresceu, mas também conquistou inúmeras medalhas em competições regionais.

O Jiu-Jítsu na Garagem se destaca pela participação de uma turma composta por mais de 20 mulheres. O professor Matheus Nunes e as atletas faixa branca Thais Helena, Tais Vilhena e Isabelly Vitória, foram as mais recentes campeãs medalhistas do projeto no campeonato AJP Internacional e norte e nordeste em setembro.

Os atletas participaram do Programa RDM Notícias de quinta-feira, 21 de setembro para falar sobre a experiência. O Professor Matheus deu detalhes sobre o início do projeto.

“Na época, quando a gente quis montar o projeto, a gente tinha aquela ideia de fazer o quê? Tem muita academia por aí que faz Jiu-jitsu de um jeito e coloca muita barreira. Qual a coisa mais sem frescura que tem? Uma garagem né? Na garagem o pessoal guarda coisa, é sujo, e a gente falou ‘cara ta aí, esse vai ser o nome do nosso projeto: Jiu Jitsu na Garagem. Todo mundo que chegou tem uma história, tem um estilo de vida diferente, mas o jiu-jitsu uniu todo mundo”, explicou.

A lutadora Isabelly Vitória contou que conquistou a medalha de ouro no campeonato norte e nordeste, e revelou que o esporte foi fundamental para superar limites e enfrentar desafios emocionais que ela nunca imaginou ser capaz de vencer.

“Eu me encontrei! Ele me ajuda a ter mais confiança sobre o que meu corpo é capaz de fazer. Tinha traumas de infância e achava que tinha coisas que eu não conseguia fazer e o Jiu-jitsu me provou o contrário, que eu posso fazer. O Jiu-jítsu é para todas as idades, tamanhos e pesos. Quando a gente tá numa luta, a adrenalina é a mil e a gente tem que saber o que fazer rápido e bem feito e o que ajuda muito fora do tatame”, frisou.

A equipe, que já garantiu 24 medalhas no Campeonato Norte e Nordeste, agora está focada em participar dos campeonatos Mundial e Brasileiro que acontecerão em breve no Brasil. Para isso, Matheus e suas alunas estão em busca de patrocínio para cobrir os custos de viagem e estadia.

“Tanto para o brasileiro, como Mundial, dizemos que a gente vive preparado, então a gente só em busca do que, de um patrocínio para gente conseguir a passagem para as meninas, se possível até a hospedagem, a gente tem onde ficar, mas o valor da inscrição ainda é pouco salgado, mas a gente vai trazer resultado para o estado e para o Jiu-Jítsu feminino”, contou.

A história, que teve início de forma modesta em uma garagem, hoje serve como fonte de inspiração para novos talentos no esporte, demonstrando que a dedicação pode resultar em grandes conquistas e na superação de desafios. A academia Garagem Jiu-Jítsu está localizada na Avenida Raimundo Alvarez, no bairro Santa Rita, no número 2398.

Transparência e prestação de contas: TJAP realiza o 16º Bate Papo com a Imprensa

Compromisso com a informação, transparência e comunicação são valores exaltados pela nova direção do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), para o biênio 2023-2025. Por conta deste fato é que, nestes seis meses de administração completados em setembro, o desembargador-presidente Adão Carvalho realizou, na segunda-feira (18), a 16ª edição do Bate Papo com a Imprensa – a 2ª de sua gestão. O encontro foi realizado de forma presencial, no Plenário do TJAP. O chefe do Poder Judiciário do Amapá, acompanhado da juíza Auxiliar da Presidência, Marina Lustosa, recebeu um grupo de 40 comunicadores do Amapá para uma roda de conversa com temas livres, sem pré-definição de pauta. Também presente o secretário-geral do Poder Judiciário, Veridiano Colares.

Neste segundo encontro da gestão do TJAP com a Imprensa, o presidente e magistrada responderam perguntas dos jornalistas e elucidaram sobre as atividades administrativas de seu Gabinete e órgãos internos correlatos.

Na oportunidade, o desembargador Adão Carvalho reforçou que manterá o programa Bate Papo com a Imprensa e sua periodicidade seguirá trimestral.

Entre os tópicos abordados no encontro, estavam: aproximação com escolas e comunidade; parcerias para realização de programas sociais; criação do juiz de Garantias; Moradia legal, Combate à violência contra a mulher; acompanhamento da gestão do Poder Judiciário pelas comarcas do interior; políticas socioinclusivas; combate à violência doméstica; diálogo institucional para trabalho conjunto em favor da sociedade em diversas áreas; Justiça Restaurativa e Mediação.

O presidente do TJAP ressaltou que o importante papel dos profissionais da comunicação para o regime democrático de direito é essencial e por isso o Poder Judiciário sempre elucida qualquer tipo de dúvidas dos jornalistas para que o cidadão tenha todas as informações possíveis. O desembargador Adão Carvalho agradeceu a presença de todos e respondeu todos os questionamentos feitos pelos comunicadores.

Estamos aqui reunidos novamente para conversar com a imprensa de forma livre, sem temas definidos. É gratificante prestar contas com a sociedade, por meio de jornalistas, que são profissionais especializados para informar a população e exercem sua missão de fiscalizar o poder público. Desta forma, esclarecemos as dúvidas dos comunicadores e do cidadão, pois serão informados das ações do TJAP pela imprensa. Assim contribuímos com a transparência na administração pública”, frisou o presidente do TJAP.

Sobre o programa

Instituído em 2017 pelo TJAP, o Bate Papo com a Imprensa é uma iniciativa pioneira no Brasil e sempre convida profissionais de diferentes veículos e meios de comunicação, entre Portais de Notícias, Blogs Noticiosos, Rádios, TVs e Jornais Impressos. Sem pauta pré-definida ou temas proibidos, o Poder Judiciário do Amapá periodicamente chama representantes dos principais veículos de comunicação locais para responder aos questionamentos de jornalistas, que comparecem para exercer sua missão de fiscalizar o poder e informar a sociedade.

O encontro foi transmitido ao vivo pela Página do TJAP no Facebook, pelo Canal do TJAP no YouTube e pela JudiciRádio (rádio web).

– Macapá, 19 de setembro de 2023 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Fotos: Sérgio Silva
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Fotógrafa Márcia do Carmo gira a roda da vida. Feliz aniversário, Marcinha! – @carmomarcia

Ser jornalista fez com que eu conhecesse pessoas realmente fantásticas ao longo destes anos de trajetória. E tive a sorte de trabalhar com vários dos melhores profissionais do Amapá. Além de competentes, alguns se mostraram ser pessoas extremamente porretas. É o caso da fotógrafa Márcia do Carmo, que gira a roda da vida hoje. E como ela é uma irmã de vida deste editor, rendo-lhe homenagens.

Marcinha é uma filha zelosa, tia amorosa, amiga prestativa, umas das melhores profissionais da fotografia com quem já trabalhei, fotojornalista de olhar aguçado, cineasta, publicitária, empresária, trabalhadora e batalhadora, além de muito querida amiga deste editor.

Super competente, braba e intrépida, Marcinha é uma pessoa pequena, mas de um talento imenso e um coração gigante. Uma mulher honesta e de caráter, coisa que não podemos dizer de muitos. Ela é uma figura do bem (quando você não é um desafeto) e uma das grandes amigas que fiz nessa profissão.

Minha amizade com Márcia do Carmo foi forjada debaixo de sol e chuva, durante anos de trampo. Já contei aqui e repito que: com ela já fiz viagens malucas em que cobrimos diversos tipos de pautas e em condições adversas. Nós caminhamos na lama, dividimos comida e cervejas pelas estradas e bares do Amapá. Dormimos em carros, barcos e hotéis de qualidade duvidosa. E acreditem, isso são lembranças lindas.

A gente se respeita, gosta e se ajuda. Sei que posso contar a Marcinha, pois ela já deu provas disso diversas vezes. Essa “retrateira” boçal mora no coração deste gordo e acredito ser recíproco.

Marcinha é uma amiga com quem posso contar e é recíproco. Já provamos isso. Claro que já nos encaralhamos diversas vezes um com o outro vezes ao longo dos anos, mas isso faz parte de qualquer relação. Ainda mais em uma amizade de mais de uma década. Ah, ela chega aos 60 setembros com aparência de 50, pois a pequena grande mulher tá enxutaça!

Do Carmo, tu sabes o quanto te admiro e respeito. Que tu sigas com saúde sempre e congelando momentos com esse teu feitiço fotográfico. Que a gente ria e beba muito juntos nesta vida, por pelo menos mais uns 60 anos. Tu és foda, considerada e amada.

Obrigado por tudo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Sebrae anuncia vencedores na 10ª edição do Prêmio de Jornalismo

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), anuncia os vencedores na 10ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ). O objetivo é premiar as melhores notícias sobre empreendedorismo e pequenos negócios veiculadas na imprensa amapaense. A solenidade de premiação ocorre na sede da instituição, no Salão de Eventos Macapá, nesta segunda (18), às 19h. Os vencedores em cada categoria irão concorrer a etapa regional e, se classificados, passam para a etapa nacional, que será em Brasília.

O tema central desta edição foi “A contribuição dos pequenos negócios para o desenvolvimento econômico e social do país”. O prêmio tem quatro categorias, entre elas, Texto, Áudio, Vídeo e Foto. Os 25 trabalhos inscritos no Amapá se encaixam em temas do universo dos pequenos negócios, como empreendedorismo, produtividade e competitividade, inovação e startups, inclusão produtiva e sustentabilidade, transformação digital, políticas públicas e legislação, acesso a crédito, e empreendedorismo social.

PSJ

O Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ), é um concurso jornalístico instituído pelo Sebrae, que se tornou referência no fomento do jornalismo sobre empreendedorismo. As inscrições para a 10ª edição ocorreram no período de 4 de abril a 5 de junho; e foram feitas pelo site www.premiosebraejornalismo.com.br.

As matérias inscritas que concorreram foram veiculadas de 1º de julho de 2022 a 4 de junho de 2023, assim como podcasts e vídeos veiculados em plataformas digitais nesse mesmo período. O prêmio terá etapas Estadual, Regional e Nacional.

Negócios

Os pequenos negócios no Brasil representam 99% das empresas brasileiras, 30% do PIB e concentraram quase 80% dos empregos formais gerados no Brasil em 2022.

Coordenação

O Prêmio Sebrae de Jornalismo no Amapá (PSJ), é coordenado pela gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae (UMC), Sândala Barros; e pela analista do Sebrae e gestora do PSJ, Denyse Quintas.

Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Amapá
Contato: (96)3312-2832

TJAP realiza 16ª edição do programa ‘Bate-Papo com a Imprensa’, na segunda-feira, 18 de setembro

“Nossa gestão tem sido norteada pela transparência e acesso à informação. Neste propósito, ter uma relação confiável com a imprensa é fundamental. Queremos contribuir ao máximo com o esclarecimento do cidadão sobre as ações do TJAP. Com esse diálogo, a prestação jurisdicional será entendida de forma clara pelo seu público alvo, que é o povo do Amapá”, salientou o presidente do TJAP, desembargador Adão Carvalho, ao ratificar o convite aos comunicadores para participação na 16ª Edição do Programa Bate Papo com a Imprensa, a ser realizado no dia 18 de setembro (segunda-feira), às 17 horas, no Plenário do TJAP.

Instituída em 2017, a ação consiste em um diálogo franco e transparente. Na ocasião, o desembargador-presidente Adão Carvalho receberá os jornalistas para a roda de conversa com temas livres, sem prévia definição de pauta. Este será o segundo encontro da nova gestão do Poder Judiciário com os comunicadores.

Pioneiro no diálogo franco e aberto com a imprensa amapaense, o Poder Judiciário do Amapá reúne-se periodicamente com representantes dos principais veículos de comunicação locais – TV, Rádio, Jornal, Portal e Blog. Nestas rodas de conversa, o presidente do TJAP responde aos questionamentos de jornalistas que comparecem para exercer sua missão de fiscalizar o poder público e informar a sociedade.

Todo o encontro terá transmissão ao vivo pela página do TJAP no Facebook e pelo Canal do TJAP no YouTube.

– Macapá, 15 de setembro de 2023 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Arte: Amanda Diniz
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Alô Alô Amazônia: o Rei do Rádio se reinventa na nova fase da Difusora Macapá

Por Márcia Fonseca

“Mensagem para Armando do Manasal do Piririm. Peço que venha pra o Tracajatuba II terminar meu serviço, jogar o aterro no baldrame e cavar a fossa. Não se preocupe porque eu já estou indo pra lá. Não falte se o Antonio não estiver ocupado traga ele pra te ajudar. Sábado ou domingo eu estou chegando por lá. Assina seu pai Armando Coelho Tavares”. (Mensagem registrada pela emissora em 2010).

Durante toda a história da emissora, este foi o principal elo de comunicação de quem morava ou estava de passagem em Macapá, para quem estava principalmente nas localidades ribeirinhas do Amapá e Pará. Mesmo sem um registro oficial que nos fale a data exata de criação do programa Alô, Alô Amazônia, ele é considerado por todos os pesquisadores o mais antigo programa da Rádio Difusora de Macapá que permanece no ar.

Até os últimos dez anos, todas as tardes, após o almoço, os ouvintes aguardam ansiosos as mensagens de avisos, convites religiosos, de festas, aniversários que eram anunciados através do programa como, por exemplo:

“Mensagem para Raimundo de Jesus, na comunidade Conceição do Maracá. Avisa a comunidade para pegar uns peixes que nós estamos chegando ai no sábado de manhã com as roçadeiras para fazer a limpeza da comunidade. A esposa do Jeovani já ganhou nenê, é homem e passa bem, graças a Deus. Ass.: Isaura de Sousa”.(Mensagem registrada pela emissora em 2010).

O morador Lindoamar Brito, do Rio Arrozal, no município de Chaves, lembra o dia em que através do programa conseguiu ser resgatado em sua embarcação, após uma pane no motor.

“Fomos fazer uma viagem no Rio Portel n nossa embarcação, e no meio da viagem houve um problema no motor do barco. A gente não tinha contato de outras pessoas, então encostemos numa casa que tinha telefone e conseguimos uma ligação pra Rádio Difusora pro programa Alô Alô Amazônia. E logo em seguida o pessoal ouviram e foram nós prestar socorro. E foi assim um momento de muita felicidade saber que a audiência da Rádio Difusora é muito grande, que através de uma ligação nós tivemos um resgate muito rápido só tenho a agradecer o programa”, contou Lindomar.

Com a vinda da internet e mudanças na gerência da emissora, o programa deixou de receber as tradicionais cartas e o registro das mensagens que diariamente chegavam ao espaço chamado de “Mensageiro”. Há mais de 20 anos na apresentação, Lima Júnior diz que mesmo com as mudanças o jeito de comunicar com o povo amazônida continua o mesmo.

“A gente fica feliz em fazer o programa e usar dessa linguagem caboclo, que é nossa linguagem, o nosso falar, o nosso jeito daqui da Amazônia. E com isso a gente consegue durante todos esses anos de história manter a identidade do programa e conversar da forma como a gente conversa no dia a dia com a vizinha, com a comadre, com o compadre e faz com que esse programa continue com essa mesma essência do povo da Amazônia”, ressalta Lima.

Se reinventar, nestes tempos de redes sociais e mensagens eletrônicas imediatas, tem sido o principal desafio, como ressalta a jornalista e apresentadora Janete Carvalho.

“Durante mais de vinte anos apresentando o programa, muitas coisas aconteceram. E a gente percebe com o avanço tecnológico que muita coisa mudou, a nossa interação agora é com o ouvinte pelas nossas redes sociais, porque muitos já tem a internet nas suas localidades”, explica Janete.

Hoje o programa está no ar das 13h às 14h, e segue a apresentação de Lima Júnior e Janete Carvalho num roteiro que envolve música, divulgação de festas do interior e a leitura de mensagens enviadas pelas redes sociais. No geral, essas mensagens têm caráter beneficente, de solidariedade.

“A gente sente um pouco dessa falta, da cartinha, do tradicional programa que era o Alô Amazônia há uns quinze anos atrás. Hoje nós não temos mais esse formato, mas nós estamos aí continuando com o mesmo clima, animando os nossos ouvintes, repassando as informações que chegam de imediato pra gente, porque esse é o papel do Alô Amazônia. Não é só entreter o ouvinte, mas também levar a comunicação até eles”, completa Janete.

Dar continuidade a história e a importância de ressaltar a diversidade de falares e da cultura do povo da Amazônia através dos meios de comunicação, principalmente o rádio, é a missão do programa Rei do Rádio am.

Das pautas para a vida: hoje é dia do meu irmão Elton Tavares – Por Bernadeth Farias

Por Bernadeth Farias

Das pautas para a vida: hoje é dia do meu irmão Elton Tavares

Hoje é dia de homenagear quem homenageia os familiares e amigos a cada aniversário. É dia de reverenciar e parabenizar o irmão de coração que tenho a alegria de ter em minha vida. É dia de Elton Tavares: o gordão ou ex-gordão amado por mim e por meu filho (Joab) e meu marido (Job).

Elton é um filho, irmão, tio e amigo zeloso, cuidadoso, amoroso e até passional (costumo usar essa expressão devido à intensidade do seu amor pela família e amigos). Ai daquele ou daquela que mexer com um familiar ou amigo seu: ele vira um urso ou leão (dá pra perceber como ele é intenso, né, hehehe).

2013

No campo profissional, sempre tive vontade de trabalhar com ele. Elton é uma enciclopédia ambulante, uma máquina de escrever, um jornalista inteligente, sagaz, dinâmico, ousado, generoso e ético. Começamos a trabalhar juntos, em março de 2023, na Secretaria de Comunicação do TJAP. E tem sido uma experiência maravilhosaaaaaa.

O filho da Dona Maria Lúcia e do seu Zé Penha, irmão do Emerson, namorido da Bruna, neto da inesquecível Peró, tio da fofa Maitê e cunhado da lindeza da Andresa é um irmão que a vida me deu há 12 anos. Vez ou outra a gente recorda como iniciou nossa amizade. Ah, e ele também lembra dos puxões de orelha e dos ralhos que já dei nele (agora só de vez em quando kkkkkkk).

Ao longo desses 12 anos de amizade e convívio, vivemos muitas histórias para contar, a exemplo de: “sou rycaaaaaaa”, “tu vais amar esse bar em São Paulo que resultou em: “meu cabelo tá fedendo com essa fumaça da calabresa”, “tem fruta nesse sushi”, “eu não vou pegar táxi”, “a Berna só come penosa”, “Índio coloca uma cadeira pra bolsa da Berna”, “o que acontece em Cuiabá fica em Cuiabá”, e mais recentemente “não me apresenta pra ninguém que sou antissocial”, e por aí vai (algumas rendem crônicas – quem sabe um dia escrevo, kkkkkkkkk).

Meu irmão Elton, a amizade, amor, carinho, cuidado e respeito que tens por mim são valiosos demais, e recíprocos.

No dia de hoje, e em todos da tua vida, eu te desejo sempre saúde, amor, sucesso e prosperidade. Conte comigo para tudo. Te amo, irmão!

Rádio Difusora é homenageada na Câmara de Vereadores de Macapá pelos seus 77 anos de contribuição para história do Amapá

Os 77 anos de contribuição da Rádio Difusora para o estado do Amapá foram celebrados durante a 46ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Macapá, na terça-feira (12) de setembro. A homenagem contou com a presença da equipe da emissora, bem como da diretora- presidente, a jornalista Ana Girlene, que usou a Tribuna, através do requerimento do vereador Claudiomar Rosa (Avante).

A diretora Ana Girlene destacou momentos e fatos marcantes da trajetória da Difusora, que já é patrimônio do povo amapaense. Ela falou desde a sua inauguração com registros públicos em auto-falantes, passando pelo Sistema Radiobrás até chegar a era das redes sociais e dos avanços tecnológicos e reforçou o compromisso em levar informação, entretenimento e dar voz à população.

“A rádio Difusora representa muito na vida de muitas pessoas. Representa para uma comunidade, durante décadas, desde a sua instituição, desde a sua fundação da época do então governador Janary Nunes, em 1945. Representou para o estado do Amapá a primeira emissora, o primeiro sistema, Inclusive, começando com alto-falante. Levando informações, levando música, levando um pouco de conhecimento para a comunidade que tinha acesso a esse sistema de som. E depois, como qualquer emissora, foi vivendo várias fases até chegar ao ano de 2023, quando, atravessando muitas dificuldades completou 77 anos”, frisou a diretora.

Além de ressaltar a importância da Difusora de Macapá em levar a informação para população, o vereador Claudiomar Rosa afirmou que a rádio pública faz parte da sua história, pessoal e pública e por isso convidou Ana Girlene, que representa todos aqueles que ajudaram a construir e fazem parte da emissora de rádio.

“Eu vivenciei muitas coisas e sei da importância da rádio. E depois, como pessoa pública, presenciei como a rádio Difusora chega com informações no Bailique, Pacuí e vários lugares desse Amapá. É importante o serviço que a Difusora presta. É histórico! Homenagear, nesses 80 anos do estado do Amapá, mas também a importância que a rádio Difusora tem, que é quase a mesma idade, 77 anos. E a gente resolveu trazer aqui a Ana Girlene, que representa todos vocês que fazem parte da rádio, e que construiu essa rádio com muitas mãos, concluiu.

Ana Girlene também relembrou programas de sucesso, abordou processo de migração para a FM, que está em trâmite em Brasília, e falou da proposta de colocar o acervo da emissora para visitação e promover o encontro de gerações.

“O grande tesouro da Rádio Difusora de Macapá, sem dúvida alguma, continua sendo os seus ouvintes”, relatou.

Estiveram presentes na celebração parlamentares, entre eles, o presidente da Câmara Marcelo Dias e grandes vozes do rádio como Teresinha Fernandes, Aníbal Sérgio, Janete Carvalho, Rodiney Santos (Coordenador de programação), Simone Neves (Diretora administrativa) e colaboradores e amigos da Difusora de Macapá.

Texto: Pérola Pedrosa
Fotos Jaciguara Cruz e Rosivaldo Nascimento

Rádio Difusora é calada e durante 11 anos opera apenas em caráter nacional – Por Márcia Fonseca

Reportagem Márcia Fonseca

Perde toda a sua programação local e passa a fazer parte da Empresa Brasileira de Radiodifusão – Rádiobrás, depois teve fase experimental da rádio nacional FM, final da década de 80 é recomprada, mas só sinal do AM.

3ª Fase de 1978-89

A Rádio Difusora, desde o início de suas atividades, teve atuação destacada no campo artístico amapaense, na cobertura de eventos culturais e oficiais da época, e na realização de excursões ao interior do então Território. Porém, em 22 de agosto de 1978, a emissora perdeu toda a sua programação local, e passou a fazer parte da Empresa Brasileira de Radiodifusão – Rádiobrás no qual tinha o objetivo de centralizar a administração de todas as emissoras de rádio e televisão do Governo Federal.

Os novos programas eram enviados pela equipe de comunicação da Rádio Nacional. Locutores e operadores perderam o espaço na emissora. Um dos poucos profissionais que permaneceu nesta época foi Sebastião Oliveira, que apresentava o noticiário de hora em hora, ao lado do jornalista Joaquim Ramos.

“Eu entrei mais pra área jornalística eu era o apresentador da chamada hora cheia, além da locução comercial, além da gravação dos spots da rádio e outras mais. E eu tive graças a Deus essa oportunidade de integrar uma grande equipe formada por grandes nomes como Humberto Moreira, Eraldo Trindade, Joaquim Ramos, Anibal Sérgio, Paulo Silva, Sérgio La Roque enfim. E foi formada uma equipe de jornalismo que tinha como missão informar tudo aquilo que acontecia dentro do nosso estado, dentro da capital que é a Macapá”, relembra Sebastião.

Ao longo do tempo os programas locais voltavam à rede com cunho mais regional. Porém, o que prevaleceu durante este período foi a programação nacional, com profissionais que fizeram sucesso como relembra Sabá Oliveira.

Samuel Soares e professor e historiador Célio Alício

“Nós tínhamos Edelson Moura, Márcia Ferreira e outros grandes nomes que tiveram aqui em Macapá fazendo inclusive a orientação. Mas aqui nós tínhamos os nossos programas. Mas era uma programação estritamente voltada para a população da Amazônia”, completa Sabá.

No início de 1989, o Governo Federal começou a privatizar algumas emissoras da Rede Radiobrás. O então governador Nova da Costa compra a emissora pelo valor de 800 mil cruzeiros. Porém, adquiri de volta apenas o sinal de AM, e devolve assim aos amapaenses, um de seus maiores patrimônios, como ressalta o historiador Célio Alício.

“E de 1978 até 88, são 10 anos de sistema Radiobrás. Em 83 vem em fase experimental da rádio nacional FM, em 84 ela passa a funcionar oficialmente, primeira FM do Amapá. Em 88, 89 o governador Nova da Costa recomprou, a Difusora, mas só sinal do AM, ele podendo comprar FM não. Então a FM passa pro grupo Borges, o grupo de comunicação, a família Borges e o Luiz Mello”, explica Célio.

Durante os meses seguintes a Rádio Difusora de Macapá passou por uma troca constante de direção. Em janeiro de 1991, com o primeiro governador eleito do Estado do Amapá, Comandante Annibal Barcellos, foi nomeado Paulo Silva, que se fez presente neste momento do retorno da Direção da Rádio Difusora de Macapá.

“Os que estavam na Rádio Nacional foram absorvidos pelo ainda território e quando o comandante Barcelos assumiu que voltou a estruturar a Rádio Difusora de Macapá que é hoje é o que é. Mas foi um trabalho hercúleo porque não tinha servidor. Tiveram que iniciar uma nova negociação com o governo e entrar como uma espécie de temporários e precisou resolver tudo isso. Mas deu tudo certo a programação foi se estruturando e voltando”, destaca Paulão.

Ao longo do tempo episódios históricos marcaram a construção deste, que é a maior referência da comunicação no estado, como por exemplo, o desastre natural, onde um raio atingiu a torre da emissora, em maio de 2005. Em pouco menos de 36h teve sua programação de volta ao ar. Assim a Rádio Difusora de Macapá retoma seu espaço, conquista novos profissionais e reestrutura toda programação que se alterou ao longo do tempo, conforme as gestões governamentais.

Rádio Difusora de Macapá: 77 Anos de história e cultura ao vivo nos lares amapaenses

Terezinha Fernandes

Nesta segunda-feira, dia 11 de setembro, a Rádio Difusora de Macapá, a emissora mais antiga em exercício no estado, comemorou 77 anos de contribuição para a informação e cultura da região.

A emissora celebrou a data com um culto ecumênico, presidido por líderes de diversas religiões, e reuniu radialistas e profissionais de comunicação que fazem parte da história rádio, como Humberto Moreira, Aníbal Sergio, Paulo Sérgio, Celso Rabelo e Terezinha Fernandes, além de outros comunicadores.

Terezinha, que é a compositora do hino oficial de Macapá, ficou emocionada com a celebração. “Isso aqui é a minha casa. Aqui estão minhas pegadas, aqui tá minhas digitais, meu sorriso tá aí pelo meio da casa”, celebrou.

Teka como é conhecida, relembrou o início do seu programa “Ponte Área”, que estreou em 1º de setembro de 1996 e impactou a vida de muitos amapaenses durante muitos anos.

“Tinha o campo, tinha história, tinha pesquisa, tinha desafios, porque são quatro horas de programa, né? Aí você precisava ver isso aqui, todo dia chegava saca de cartas, tudo quanto era canto. Vinham do interior, de cada canto, eram milhares. Então hoje, eu devo ter umas vinte mil e trezentas, sei lá quantas mil cartas em casa. E isso é o Ponte Aérea, ressaltou.

A celebração foi marcada também com música, além de um momento de comunhão, ventilado pela brisa de uma manhã ensolarada em Macapá. A diretora da Rádio, Ana Girlene, falou sobre o prazer de enfrentar o desafio de administrar a rádio que é patrimônio do povo amapaense. Ela também reforçou o compromisso de preservar as memórias e deixar um legado positivo na emissora.

O evento contou com a presença da Secretária de Comunicação do Estado, Ilziane Launé.

“Para mim, hoje, estar à frente da Rádio Difusora significa uma enorme responsabilidade. É um grande desafio profissional, pois é a primeira vez que assumo uma posição de gestora. Apesar de ser jornalista, a gestão é algo diferente, especialmente quando se trata de coisa pública. Então, este é um momento de grande desafio, que envolve resgatar essa história e valorizar todos que contribuíram para 77 anos de existência da Difusora. Ao mesmo tempo, é preciso preparar as bases para a modernização da Difusora, para que ela cresça e se expanda, alcançando novos ouvintes que ainda não tiveram essa oportunidade. Portanto, modernizando e migrando para a FM, além de estar presente de forma marcante nas redes sociais. Eu diria que este é o momento de gratidão pela oportunidade, de enfrentar um desafio profissional e assumir muita responsabilidade”, agradeceu.

A próxima programação especial ocorrerá durante a 52ª Expofeira do Amapá, de 29 de setembro a 8 de outubro. A Rádio Difusora estará com um estúdio no parque de exposições da Fazendinha e fará a Rádio Feira com a cobertura diária de todos os acontecimentos na maior feira agropecuária do estado.

Assessoria de comunicação da RDM