Rádio Difusora é calada e durante 11 anos opera apenas em caráter nacional – Por Márcia Fonseca

Reportagem Márcia Fonseca

Perde toda a sua programação local e passa a fazer parte da Empresa Brasileira de Radiodifusão – Rádiobrás, depois teve fase experimental da rádio nacional FM, final da década de 80 é recomprada, mas só sinal do AM.

3ª Fase de 1978-89

A Rádio Difusora, desde o início de suas atividades, teve atuação destacada no campo artístico amapaense, na cobertura de eventos culturais e oficiais da época, e na realização de excursões ao interior do então Território. Porém, em 22 de agosto de 1978, a emissora perdeu toda a sua programação local, e passou a fazer parte da Empresa Brasileira de Radiodifusão – Rádiobrás no qual tinha o objetivo de centralizar a administração de todas as emissoras de rádio e televisão do Governo Federal.

Os novos programas eram enviados pela equipe de comunicação da Rádio Nacional. Locutores e operadores perderam o espaço na emissora. Um dos poucos profissionais que permaneceu nesta época foi Sebastião Oliveira, que apresentava o noticiário de hora em hora, ao lado do jornalista Joaquim Ramos.

“Eu entrei mais pra área jornalística eu era o apresentador da chamada hora cheia, além da locução comercial, além da gravação dos spots da rádio e outras mais. E eu tive graças a Deus essa oportunidade de integrar uma grande equipe formada por grandes nomes como Humberto Moreira, Eraldo Trindade, Joaquim Ramos, Anibal Sérgio, Paulo Silva, Sérgio La Roque enfim. E foi formada uma equipe de jornalismo que tinha como missão informar tudo aquilo que acontecia dentro do nosso estado, dentro da capital que é a Macapá”, relembra Sebastião.

Ao longo do tempo os programas locais voltavam à rede com cunho mais regional. Porém, o que prevaleceu durante este período foi a programação nacional, com profissionais que fizeram sucesso como relembra Sabá Oliveira.

Samuel Soares e professor e historiador Célio Alício

“Nós tínhamos Edelson Moura, Márcia Ferreira e outros grandes nomes que tiveram aqui em Macapá fazendo inclusive a orientação. Mas aqui nós tínhamos os nossos programas. Mas era uma programação estritamente voltada para a população da Amazônia”, completa Sabá.

No início de 1989, o Governo Federal começou a privatizar algumas emissoras da Rede Radiobrás. O então governador Nova da Costa compra a emissora pelo valor de 800 mil cruzeiros. Porém, adquiri de volta apenas o sinal de AM, e devolve assim aos amapaenses, um de seus maiores patrimônios, como ressalta o historiador Célio Alício.

“E de 1978 até 88, são 10 anos de sistema Radiobrás. Em 83 vem em fase experimental da rádio nacional FM, em 84 ela passa a funcionar oficialmente, primeira FM do Amapá. Em 88, 89 o governador Nova da Costa recomprou, a Difusora, mas só sinal do AM, ele podendo comprar FM não. Então a FM passa pro grupo Borges, o grupo de comunicação, a família Borges e o Luiz Mello”, explica Célio.

Durante os meses seguintes a Rádio Difusora de Macapá passou por uma troca constante de direção. Em janeiro de 1991, com o primeiro governador eleito do Estado do Amapá, Comandante Annibal Barcellos, foi nomeado Paulo Silva, que se fez presente neste momento do retorno da Direção da Rádio Difusora de Macapá.

“Os que estavam na Rádio Nacional foram absorvidos pelo ainda território e quando o comandante Barcelos assumiu que voltou a estruturar a Rádio Difusora de Macapá que é hoje é o que é. Mas foi um trabalho hercúleo porque não tinha servidor. Tiveram que iniciar uma nova negociação com o governo e entrar como uma espécie de temporários e precisou resolver tudo isso. Mas deu tudo certo a programação foi se estruturando e voltando”, destaca Paulão.

Ao longo do tempo episódios históricos marcaram a construção deste, que é a maior referência da comunicação no estado, como por exemplo, o desastre natural, onde um raio atingiu a torre da emissora, em maio de 2005. Em pouco menos de 36h teve sua programação de volta ao ar. Assim a Rádio Difusora de Macapá retoma seu espaço, conquista novos profissionais e reestrutura toda programação que se alterou ao longo do tempo, conforme as gestões governamentais.

Rádio Difusora de Macapá: 77 Anos de história e cultura ao vivo nos lares amapaenses

Terezinha Fernandes

Nesta segunda-feira, dia 11 de setembro, a Rádio Difusora de Macapá, a emissora mais antiga em exercício no estado, comemorou 77 anos de contribuição para a informação e cultura da região.

A emissora celebrou a data com um culto ecumênico, presidido por líderes de diversas religiões, e reuniu radialistas e profissionais de comunicação que fazem parte da história rádio, como Humberto Moreira, Aníbal Sergio, Paulo Sérgio, Celso Rabelo e Terezinha Fernandes, além de outros comunicadores.

Terezinha, que é a compositora do hino oficial de Macapá, ficou emocionada com a celebração. “Isso aqui é a minha casa. Aqui estão minhas pegadas, aqui tá minhas digitais, meu sorriso tá aí pelo meio da casa”, celebrou.

Teka como é conhecida, relembrou o início do seu programa “Ponte Área”, que estreou em 1º de setembro de 1996 e impactou a vida de muitos amapaenses durante muitos anos.

“Tinha o campo, tinha história, tinha pesquisa, tinha desafios, porque são quatro horas de programa, né? Aí você precisava ver isso aqui, todo dia chegava saca de cartas, tudo quanto era canto. Vinham do interior, de cada canto, eram milhares. Então hoje, eu devo ter umas vinte mil e trezentas, sei lá quantas mil cartas em casa. E isso é o Ponte Aérea, ressaltou.

A celebração foi marcada também com música, além de um momento de comunhão, ventilado pela brisa de uma manhã ensolarada em Macapá. A diretora da Rádio, Ana Girlene, falou sobre o prazer de enfrentar o desafio de administrar a rádio que é patrimônio do povo amapaense. Ela também reforçou o compromisso de preservar as memórias e deixar um legado positivo na emissora.

O evento contou com a presença da Secretária de Comunicação do Estado, Ilziane Launé.

“Para mim, hoje, estar à frente da Rádio Difusora significa uma enorme responsabilidade. É um grande desafio profissional, pois é a primeira vez que assumo uma posição de gestora. Apesar de ser jornalista, a gestão é algo diferente, especialmente quando se trata de coisa pública. Então, este é um momento de grande desafio, que envolve resgatar essa história e valorizar todos que contribuíram para 77 anos de existência da Difusora. Ao mesmo tempo, é preciso preparar as bases para a modernização da Difusora, para que ela cresça e se expanda, alcançando novos ouvintes que ainda não tiveram essa oportunidade. Portanto, modernizando e migrando para a FM, além de estar presente de forma marcante nas redes sociais. Eu diria que este é o momento de gratidão pela oportunidade, de enfrentar um desafio profissional e assumir muita responsabilidade”, agradeceu.

A próxima programação especial ocorrerá durante a 52ª Expofeira do Amapá, de 29 de setembro a 8 de outubro. A Rádio Difusora estará com um estúdio no parque de exposições da Fazendinha e fará a Rádio Feira com a cobertura diária de todos os acontecimentos na maior feira agropecuária do estado.

Assessoria de comunicação da RDM

Hoje é o Dia Nacional do Assessor de Imprensa – Viva nós, pois não é fácil!

Hoje é o Dia Nacional do Assessor de Imprensa. Não encontrei a origem da data, mas tá valendo. Planejar, pensar em pautas originais, ter bons contatos na imprensa e texto bom não é para qualquer um não. Sou jornalista. Amo essa profissão, apesar de atuar há 15 anos em uma vertente do jornalismo, a assessoria de comunicação ou de imprensa, como nomeiam alguns.

Já trabalhei ou sou amigo de ótimos profissionais desta área. Assessorei secretarias de Estado, dois governadores (por 3 anos), um prefeito (um ano), dois desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (cinco anos), um senador (um ano),   Ministério Público do Amapá (5 anos) e estou há sete meses na equipe de comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá . No post original sobre essa data, o autor listou outras coisas, mas o que concordo são essas:

Ter uma cara de pau elevada à enésima potência.

Festejar a notinha do colunista famosão como se fosse um furo de reportagem.

Viver explicando pro povo de redação que assessor também é jornalista.

Viver explicando pro povo de relações públicas que jornalista também é assessor.

Saber vender seu peixe. Quer levar, não, freguesia? Pauta fresquinha.

Ouvir do assessorado desinteressante o pedido de uma entrevista pro Jô, e pensar “tô fodido”.

Ralar como qualquer jornalista, mas levar fama de vida boa.

Buscar o difícil equilíbrio entre o interesse do assessorado e o do repórter.

Buscar o difícil equilíbrio entre o ego do assessorado e o do repórter.

Responder 20 perguntas por e-mail pra ontem, por favor, e não esquece uma foto em alta resolução, tipo 300 dpi, pode ser?

Lidar com assessorado que não tem a menor noção de como funciona a imprensa.

Organizar coletiva e rezar pra tudo que é santo pra não chover.

Ir a almoços chatérrimos de “fortalecimento de relações”.

É isso aí em cima mesmo. Acreditem, não é tão fácil quanto parece, mas adoro essa profissão. Além de empenho, é preciso sorte e carisma.

Pois não produzimos somente textos, mas conseguimos espaços nos veículos de comunicação (mesmo quando o assunto é desinteressante), apagamos incêndios midiáticos, usamos nossos contatos e amizades para emplacar pautas positivas, elucidar dúvidas, complementar o trabalho dos colegas jornalistas, combater fake news (as malditas potocas com denominação gringa) e defender o assessorado com argumentos e coerência.

Ah, alguns dizem que assessor de comunicação não faz jornalismo. Concordo, é mais um lance de publicidade, no formato jornalístico. Sabe como é, não ouvimos os dois lados (alguns da “imprensa aberta” também não).

Outro problema é a confusão que muitos fazem entre prestar assessoria e trabalhar a comunicação com ‘puxasaquismo’. Já sofri na pele tal crítica, mas a carapuça nunca me coube. Quem me conhece sabe que esse “talento” eu não tenho.

Em outubro de 2017, durante uma conversa com o veterano jornalista Evandro Luiz (Barão) na casa da também jornalista Alcinéa Cavalcante, conversamos sobre as várias vertentes do jornalismo, e em algum momento ele disse algo que para mim é uma honra: “Elton, cada um com o seu talento, para mim tu és um excelente assessor de comunicação”.

Fiquei muito feliz com o elogio do amigo, pois tive a honra de trabalhar com essa lenda da comunicação amapaense e sei da importância de sua opinião.

Enfim, parabéns pra nós, que matamos um leão por dia, seja por conta do assessorado ou alguns colegas da imprensa (ainda bem que me dou bem com a maioria deles).

Elton Tavares

Fonte: Desilusões Perdidas.

*Imagens da fanpage bem humorada “Assessor de imprensa da depressão“.

Rádio Difusora 77 anos : programas jornalísticos e clube de calouros marcam popularidade nos primeiros anos da rádio no ar

Por Márcia Fonseca

2ª Fase de 1948-78

Durante os primeiros anos, a programação da Difusora consistia em musicais e informativos jornalísticos. Um dos primeiros grandes sucessos da rádio foi ‘O Grande Jornal Falado E-2’, noticiário, muito bem elaborado, que informava os fatos ‘do Amapá, do Brasil e do mundo’, e o programa Carnet Social, que registrava os eventos sociais como aniversários, casamentos, batizados, todos endereçados, exclusivamente aos homenageados.

Além deste, nas décadas de 50 e 60, alguns outros programas registraram grande audiência na emissora: A Voz do Seresteiro, Em cada Coração Uma História de Amor, Radionovelas e A Hora do Guri, que depois foi chamado Clube do Guri e Desfile de Calouros, onde eram apresentados e transmitidos do Palco Auditório da emissora e do Cine Teatro Territorial, e revelados novos talentos e intérpretes da música amapaense como a voz de ouro de Humberto Moreira.

Ouvinte assíduo do programa, Humberto pediu a mãe para participar. Ela prontamente fez um conjunto de camisa e bermudas branco, colocou uma sandália de dedo, e garantiu a benção ao menino de 11 anos.

“Eu ouvia o programa todos os domingos. Eu poucas vezes tinha ido a Rádio Difusora, mas no programa Clube do Guri eu não tinha ido ainda. Quando eu cheguei lá o Nonato Leal era que estava tocando violão para acompanhar as crianças. E aí eu comecei a ensaiar com ele uma música pra cantar, era um bolero. Naquela época os boleros estavam muito em moda e tinha um bolero chamado Laura. Quando chegou na hora da apresentação os microfones da Difusora eram enormes, né? Eu fui pra trás do microfone e cantei sem olhar pra plateia e quando terminou eles fizeram uma avaliação através de aplausos quais os que foram mais aplaudidos, e o que foi mais aplaudido fui eu”, contou.

Como premiação Humberto ganhou um par de roupas da então ‘Casa Flor da Síria’. Ele foi o mais aplaudido e venceu uma, duas, três e quantas vezes fossem possíveis. E por conta do seu grande talento deixou de concorrer e passou a ser sócio efetivo do programa.

Outro destaque da emissora era a discoteca, iniciada com cerca de duzentas (200) unidades de vinis, foi, durante muitos anos, uma das mais completas da Amazônia, com um acervo de obras populares, clássicas, de câmara, tendo inclusive óperas completas. Até hoje a emissora mantém em seu memorial um acervo de cerca de cinco mil discos. Na época eram utilizados para elaboração dos roteiros musicais como relembra o discotecário Paulo Sérgio, que garantiu sua primeira experiência na emissora.

“Quando eu fui pra rádio não tinha muita experiência, e pra mim foi muito legal porque eu comecei a aprender a fazer roteiro musical. Cada programa tinha que ter um uma linha de música e aí a gente fazia em cima disso. Aí o momento que eu peguei mesmo a prática que eu comecei fazer direitinho e pronto, tudo mudou, tudo melhorou, tudo ficou bacana”, disse Paulo.

Aos poucos “A voz mais jovem do Brasil” ganhava repercussão. Assim, em 1º de abril de 1953, o Presidente Getulio Vargas outorga concessão ao Governo do Território Federal do Amapá, para estabelecer, uma estação em ondas tropicais. Foi o momento de levar o sinal para lugares mais distantes.

Pouco tempo depois, em 64, o Comando Militar Revolucionário encampou a emissora ZYD-11, Radio Equatorial, pertencente à Sociedade Anônima Técnica de Rádio do Amapá e todo o seu acervo técnico foi incorporado ao patrimônio do Governo do Território e utilizado pela Rádio Difusora. Outro marco na história da Rádio Difusora se dá quatorze anos mais tarde, quando o governo federal extingue a emissora e transfere a outorga para a Radiobrás, como explica o historiador Célio Alício.

“Em 1978, ela é a emissora encampada e ela passa a fazer parte do sistema Radiobrás com o nome de Rádio Nacional, muda-se frequência, muda-se gestão administrativa, muda-se tudo. A única coisa que não muda é justamente algo que tá se tratando muito nesses 77 anos, que é o Alô, Alô Amazônia, que era o mensageiro para interior”, explicou.

Locutores, operadores de som, radioatores, músicos, cantores, colaboradores e tantos outros profissionais sempre fizeram com que cada vez mais, “a emissora da família amapaense” galgasse prestígio, popularidade e credibilidade.

Rádio Difusora 77 anos: primeira veiculação acontece em alto-falantes no centro de Macapá

Por Márcia Fonseca

São 77 anos de história da Rádio Difusora de Macapá, tendo 4 fases, a primeira de 1946 até 1948, a 2ª fase de 1948 até 1988, 3ª fase de 1989 até a atualidade. Em reportagens especiais contaremos a trajetória desde a inauguração, passando por programas que foram sucesso, apresentadores, jornalistas e técnicos que fizeram e fazem parte da emissora que é patrimônio do povo amapaense.

Primeira fase: 1945-48

Criada pelo governador Janary Nunes em meio ao regime ditatorial e influenciada pelo então presidente Getúlio Vargas, o primeiro registro de som público no Amapá veio através dos alto-falantes coordenados pelo Serviço de Imprensa e Propaganda (SIP), uma divisão do governo estadual que gerenciava além da rádio, a Revista Amapá e o Jornal Amapá.

Naquela época, por volta da década de 40, investir em comunicação era uma premissa fundamental para qualquer governo, sobretudo para os governos autoritários, como explica o professor e historiador Célio Alício.

“A melhor forma de divulgar as ações de um governo e de enaltecer a figura de um líder carismático era a comunicação. O serviço de imprensa e propaganda começa com alto-falantes aqui, onde é o Avertino Ramos e na Praça do Barão. Por todo esse quarteirão até lá onde é o Teatro das Bacabeiras, os alto-falantes tipo corneta ficavam espalhados e o estúdio era lá no Museu Joaquim Caetano”, ressalta Célio.

Inaugurado às 17 horas de 25 de fevereiro de 1945 com a apresentação do diretor da SIP Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque, a população ouvia músicas e notícias direto do sistema de aparelhagem.

Na busca de ampliar a divulgação de suas ações no território, o governador pediu a Albuquerque que entrasse em contato com a Rádio Clube do Pará para que lá fossem transmitidos às quintas-feiras, no período noturno, programas sobre o Amapá, que depois eram emitidos pelo Serviço de Alto-Falantes, o que passou a ocorrer em 7 de junho daquele ano.

Em 15 de dezembro de 1945 a Rádio Difusora de Macapá começou a operar em caráter experimental através dos 1460 kHz em ondas médias, indo ao ar diariamente das 20 às 21 horas. No dia 22 o prefixo ZYE-2 foi anunciado pela emissora. Em 15 de junho de 1946 o horário de operação da estação foi ampliado. Já em 23 de julho a rádio realizou sua primeira transmissão externa. Em 31 de agosto, na fase final de testes dos equipamentos, começou a emitir das 20h às 22h.

“Nesse meio tempo, o governador consegue tramitar a documentação no Ministério de Viação e Obras Públicas, para conseguir uma concessão de emissora de rádio. Ele consegue a Difusora, em 11 de setembro de 1946, depois de funcionar por um ano e meio em fase experimental”, complementa Célio.

Foi neste dia então, 11 de setembro, que a Rádio Difusora iniciou suas atividades oficialmente com aparelhagem em um prédio construído pelo governo, que contava com um auditório capacitado para 100 pessoas. Na abertura da programação, foi veiculada uma palestra sobre uma campanha contra a tuberculose, e pouco depois foi inaugurado o transmissor da emissora, então dirigida na época por Paulo Eleutério Cavalcanti de Albuquerque.

Difusora de Macapá: há 77 anos levando as emoções do esporte pelas ondas do rádio – Por Marcelo Guido – @Guidohardcore

Por Marcelo Guido e Fábio Maciel 

Fazer a narração de um jogo ao vivo é como contar uma história com heróis e vilões, repleta de ganchos, reviravoltas e finais surpreendentes. Colocar o ouvinte para dentro do estádio e descrever o caldeirão de emoções que dele emana não é uma tarefa fácil. Cada timbre se equipara um drible desconcertante. Entretanto, essa foi a missão de muitos locutores que desempenharam a função com dinamismo e destreza eficaz. O resultado do trabalho é um apego mútuo entre quem fala e quem ouve. Assim se criou a mística das transmissões esportivas da Rádio Difusora de Macapá – 630 AM, que se comunica há 77 anos com seus ouvintes.

Desde a criação da emissora de rádio, houve a proposta de levar o esporte para dentro da programação com o propósito de empolgar, engajar o torcedor com uma conquista e até mesmo com uma derrota. E neste caldo, engrossado com força de vontade, dignidade e eficiência a Difusora de Macapá ultrapassou fronteiras, cruzou oceanos – sempre com o compromisso de levar o ouvinte aonde o esporte estiver.

Jornalistas Paulo Silva, Humberto Moreira e Anibal Sérgio na atividade – Foto: blog da Alcinéa

Na toada marcante das ondas radiofônicas, os 16 municípios do estado e várias outras localidades vibravam e torciam, inspirados pela voz de pessoas que se tornaram mitos do rádio, como Humberto Moreira, Fran Tavares, Tavares Santos, João Batista e Paulo Silva, dentre muitos outros que empunharam o microfone e colocaram a voz a serviço do torcedor. Paulo Silva, um desses imortais, conta sobre a importância da Difusora nas transmissões esportivas no Amapá.

O fato de ter sido a primeira emissora do então Território, hoje estado, colocou a Difusora na vanguarda, com destaque não só para o futebol, mas para o basquete, jogos da Seleção Brasileira. Tivemos a oportunidade de conhecer pelo menos 15 estados, desde o Copão da Amazônia, Campeonato Brasileiro. É toda uma história na qual a Rádio Difusora está incluída, nestes 77 anos” contou o veterano.

Jornalista Paulo Silva na atividade – Foto: blog da Alcinéa

A mística crescente contando a história de ídolos amapaenses, como os irmãos Bira e Aldo, Jarson, Thiago, Miranda – dentre muitos outros – que simplesmente desfilavam talento nos campos e nas quadras pela cidade.

A Difusora noticiou e esteve presente na inauguração do Estádio Zerão, cobriu o primeiro campeonato profissional. Esteve em todos os Copões da Amazônia, foi ao Japão, no mundial de clubes. E nessas aventuras radiofônicas, a voz marcante do Camisa 10, Humberto Moreira se fez presente, representado a rádio e o povo amapaense. Tavares Santos, um decano da rádio, conta sobre a importância da voz de Moreira, que já está cravada na história da Difusora:

A importância é impar. Humberto Moreira é um ícone dentro do campo do radiofônico do Amapá. Antes da chegada da televisão, em 1975, a voz do Humberto era a que carregava nossa emoção de desportista e torcedor dentro da cidade de Macapá e em todo estado. Essa é a magia do rádio, antes você ouvia voz do narrador e do comunicador e se imaginava dentro do estádio, a voz do Humberto nos transportava para dentro do campo”, relembra Tavares Santos.

Jornalistas Marcelo Guido e Humberto Moreira na cobertura esportiva 2023, no Estádio Zerão – Foto: arquivo Guido.

Essas lembranças foram formalizadas por vozes de verdadeiros barítonos e tenores, que como em uma opera bem ensaiada nos impulsionam a continuar a transmitir com paixão, desenvoltura, honestidade e competência e levar o slogan e chamada imortal que ecoa há 77 nos quatro cantos do Amapá:

“Torcedor, olho na Bola. Ouvido na Difusora.”

Texto: Marcelo Guido e Fábio Maciel, jornalismo Difusora, 77 anos!

Amapá 80 anos – Difusora, uma voz do Amapá a serviço do Brasil – Por Alcinéa Cavalcante – @alcinea

Por Alcinéa Cavalcante 

Olha aí o antigo prédio da ZYE-2 Rádio Difusora de Macapá, uma voz do Amapá a serviço do Brasil (como anunciava o locutor Pedro Silveira) na época do Grande Jornal Falado E-2, da rádio-novela, dos cantores de rádio, programas de auditório, gincanas e muita informação.

Lá trabalharam Assis(o veloz), Penafort e seu filho Cícero, Damião Jucá de Lima, Seu Chico, Edvar Motta, Professora Creuza Bordalo, Ernani Marinho, Alcy Araújo, Zeca e Walter Banhos, Guilherme Jarbas, Ubiratan Picanço, João Silva, Nilson Montoril, José Barros Machado, João Lázaro, Nozo, Jamil Valente, Joaquim Ramos, Eraldo Trindade, Bonifácio Alves, Seu Diquinho, Francisco Sales de Lima, Juarez Maués, Mário Miranda, Pedro Silveira, Argemiro Imbiriba, Benedito Andrade, Júlio Salles, Amazonas Tapajós, Edna Luz, Carlos Lins Cortes, Edir Peres, Luciano Amaral, Agostinho Souza, Terezinha Fernandes e tantos outros.

O Humberto Moreira conta que quando começou a cantar no Clube do Guri o prédio era exatamente esse da foto. E lembra nome de alguns programas da RDM: O Clube do Guri, Escadinha de Valores, A juventude está com a palavra, Showneilândia, O momento esportivo, Jornal Falado E-2, Música adulta para gente adulta, Show da tarde, Patrulha da Cidade, Radio teatro E-2.

A Difusora foi a primeira emissora de rádio do Amapá. Fundada em 11 de setembro de 1946 pelo Governo do então Território Federal do Amapá. Em 1978, foi desativada e cedida para a Radiobrás. Seu nome foi mudado para Rádio Nacional de Macapá.

Em 1988, retomada pelo governo do Amapá, voltou a se chamar Rádio Difusora de Macapá.

Eu trabalhei em dois momentos na Difusora: no inicio da década de 1970 fazendo reportagem de rua e apresentando programa com Amazonas Tapajós e depois em 1995 e 1996 fazendo reportagens de rua e apresentando os programas Debate Popular e O Assunto do Dia.

Fonte: Blog da Alcinéa.

I Encontro Avaliação da Cúpula da Amazônia e Perspectivas para a COP 30

O Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida (FPPA) fará seu primeiro encontro presencial em Macapá nesta segunda-feira (21), às 19 horas, no auditório da UNAMA Garden Shopping, Rodovia Josmar Chaves Pinto, 2141, km 2. A iniciativa se origina na sociedade civil para acompanhar e participar de forma consistente dos debates preparatórios da COP 30 – Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em Belém-PA, em 2025, e seus desmembramentos para a Região.

Participam do Fórum uma grande diversidade de segmentos sociais – cientistas, artistas, fazedores de cultura, quilombolas, ribeirinho, indígenas, LGBTQIA+, povo de terreiro e demais movimentos e coletivos – de todos os estados da Amazônia, tendo em vista a importância da união para debater e, coletivamente, construir uma agenda que contemple proposta de ações concretas e viáveis para o futuro da Amazônia e para o desenvolvimento do Brasil. O Fórum mantem um fluxo constante de debates por meio do WhatsApp, e já realizou encontro, presencial em Belém, dia 14 de julho.

Desta forma, todos que tenham interesse em se inserir de forma qualitativa nos debates da COP 30 são convidados a comparecer.

PROGRAMAÇÃO

Abertura:
Joca, contador de Histórias

Apresentação
Profº Drº João Cláudio Tupinambá Arroyo – Objetivos; estrutura atual e alguns resultados de impacto já alcançados com os debates do Protagonismo Amazônida.

Formação da mesa (ordem de fala)

Magnifica Reitora da Universidade da Amazônia – UNAMA, Profª Drª Betânia Fidalgo Arroyo.
Magnifica Reitora da Universidade Estadual do Amapá – UEAP, Profª Drª Kátia Paulino.
Magnifica Reitora do Instituto Federal do Amapá – IFAP, Profª Drª Marialva do Socorro Ramalho de Oliveira de Almeida.
Vice-Reitora da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, Profª Drª Ana Cristina Maués.
Representante do Fórum de Segurança Alimentar dos Povos de Terreiro de Matriz Africana (FOSANPOTMA), Sra. Mãe Carmen de Oyá.
Representante da União Nacional dos Estudantes – UNE, estudante de Ciências Sociais e ativista estudantil, Srtª Janaina Corrêa.
A representante do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão – (GEPEI/Unifap) e membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UNIFAP), Profª Dra. Piedade Lino Videira.
A pesquisadora de Política Cultural e colaboradora do Grupo de Pesquisa Memórias e Território na Formação das Comunidades Tradicionais do Amapá; membro e organizadora deste I Encontro protagonismo Amazônida, profª Drª. Fátima Lucia Carrera Guedes, do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP.
Representante da Articulação Amazônica de Cultura, Comunicação e Clima e o Circuito Amazônico de Festivais, Srtª Heluana Quintas.
Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amapá, Srº João Clesio.
Secretária de Estado dos Povos indígenas do Estado do Amapá, Srtª Simone Karipuna.
Ator, Diretor Teatral, Arte Educador, Produtor e Gestor Cultural, Sr. Claudio Silva.
Representante do Senador da Republica do Brasil/AP, Randolph Rodrigues, economista Sr. Charles Chelala.
Governador do Estado do Amapá, Clécio Luis Vieira.

Debates com a plateia

Encerramento e agradecimentos
Profº João Claudio Arroyo.
Músicos: Finéias Neluty, Nivito Guedes, Zé Miguel.

Serviço:

I Encontro Avaliação da Cúpula da Amazônia e Perspectivas para a COP 30
Dia 21 de agosto
Às 19h
UNAMA Garden Shopping
Rod. Josmar Chaves Pinto, 2141, km 2, em Macapá/AP.

Entrevistas e mais informações
profª Drª. Fátima Lucia Carrera Guedes
(96) 9 8131-7786

Texto: Márcia Corrêa – Jornalista e membro do Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida

Hoje é Dia Mundial da Fotografia #diamundialdafotografia

Foto: Elton Tavares

Hoje é comemorado o Dia do Mundial da Fotografia. A data é celebrada porque em Paris (FRA), no dia 19 de agosto do ano de 1839, foi anunciada e apresentada ao mundo a tal Fotografia, desenvolvida pelo francês Louis Daguérre. Aliás, “fotografia” significa escrita com a luz (foto = luz & escrita = grafia).

Amo fotos, um dos inventos mais fascinantes que o ser humano produziu até os dias de hoje. São momentos congelados e muitas vezes, “poesia em pixels” (uma vez li isso em algum lugar que não lembro agora, mas é firme). Sabem aquela famosa frase: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”? Pois é, tem muita gente que faz fotos que não precisam de um grande texto ou legenda. Admiro quem é capaz de fazer fotografias deste tipo.

Foto: Elton Tavares

Já trabalhei com muitos fotógrafos, a maioria deles muito bons e uma minoria nem tanto. Admiro muitos deles. Alguns pelo talento, outros pelo profissionalismo e aqueles que são grandes amigos. Sou apenas um apertador de botões, nem sei mexer direito no equipamento, mas já consegui fazer umas imagens legais. Por sorte, claro, pois não tenho técnica alguma.

Dia desses, li que não fazemos fotos, construímos fotos. Sim, percepção, olhar e não “a câmera boa”. Aliás, para muitos mágicos da fotografia, o equipamento é somente um tubo onde eles materializam seus olhares cirúrgicos.

Portanto, hoje homenageio estes profissionais, que às vezes não são reconhecidos, mas que são fundamentais para o jornalismo e para a melhoria da nossa percepção de mundo. Minhas homenagens aos repórteres fotográficos e aos fotojornalistas que fazem fotos com maestria, muitas das vezes colocando poesia em pixels.

O artista Andy Warhol disse: “a melhor coisa sobre uma fotografia é que ela não muda mesmo quando as pessoas mudam”. Verdade! Adoro momentos congelados. Eternizados nas fotos.

Momento que um gavião apanha um sapo, no Gurijuba, região do Pacuí (AP)- Foto: Elton Tavares

O poeta Fernando Canto me disse uma vez: “fotografar é, para mim, registrar o mundo real com a sutileza supradimensional da psiquê. Só para sensíveis e sensitivos que veem além da paisagem as cores do cosmo”.

Não sou fotógrafo profissional, somente um apertador de botões. Fiz algumas imagens legais desde que comecei a curtir fotos. Mas este registro (acima) feito no Rio Gurijuba, na fazendo dos meus tios, é um dos que mais gostei de ter feito. O momento que um gavião apanha um sapo para o almoço.

Meus parabéns vão principalmente aos talentosos amigos  Congratulações!

A fotografia, cujos progressos são imensos e que está, a nosso ver, mui bem classificada entre os materiais das artes liberais, fala aos olhos e detém cativa os curiosos fatigados” – Eça de Queirós.

Elton Tavares

Jornalista Rita Torrinha gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! – @RitaTorrinha

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem gira a roda da vida neste vigésimo quarto dia de julho é a jornalista Rita Torrinha. Uma mulher porreta e por isso lhe rendo homenagem.

Competente assessora de comunicação do MP Estadual, Rita já foi editora do portal de notícias G1 Amapá, produtora da TV Amapá (Globo Local), é excelente revisora, especialista em assessoria de comunicação institucional e cultural, esposa do Preto Velho da Amazônia (jornalista e também amigo Rodnei Silva), mãe dedicada da Bebelle, pior cantora de redação da galáxia (por conta do repertório, que fique registrado), além de querida amiga deste editor.

Com a Rita, no passado

Em 2010, comecei a trabalhar na Comunicação do Governo do Amapá. Rita também entrou no mesmo dia. Aquela foi uma das melhores equipes que integrei e dividi uma redação. Eu e Torrinha tivemos alguns problemas de relacionamento e depois nos tornamos amigos, de fato. Sim, nós já nos detestamos, mas já tempo que ela é broda. É como diz o adágio popular: “a gente troca juventude por sabedoria”.

Voltamos a trabalhar juntos em 2013, na assessoria de comunicação da Prefeitura de Macapá e a coisa fluiu bem. Nossos caminhos se cruzaram várias vezes e quase sempre com muita parceria e brodagem. Além da maravilhosa mãe e jornalista caralhenta que é, Torrinha também foi por muito tempo uma das revisoras do meu site.

Eu e Rita não vivemos juntos e nem somos confidentes, mas sim, somos amigos. E ela é do meu coração, pois tenho certeza que se rolar um perrengue com um de nós e o outro puder ajudar, assim será. Tenho gratidão, respeito, admiração e amizade por ela.

Por tudo dito/escrito acima e mais uma porrada de batalhas vencidas junto com ela, desejo tudo de melhor nessa vida para a Rita Torrinha. Mana velha, que sigas com saúde, pois tu te garantes no trabalho e o sucesso é consequência. Que tenhas sempre alegrias junto da tua família lindona.

Enfim, Rita, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, broda. Feliz aniversário!

Elton Tavares
*Texto adaptado e republicado, mas de coração.

Sensacional: acadêmica de jornalismo da Unifap lança Radiodocumentário sobre Alzira Nogueira – @Alzira50123

A acadêmica do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Samilla Lima. colheu depoimentos e produziu um Radiodocumentário sobre Alzira Nogueira. Trata-se de uma mulher que é uma máquina em organizar, explicar, convencer e planejar. Tudo que ela põe a mão, gera excelentes resultados. De certo, um ser humano espetacular e um exemplo a ser seguido.

Alzira é militante das causas sociais – com uma importância ímpar nos movimentos de mulheres e afrodescendentes, professora, servidora do Ministério Público do Amapá (MP-AP), membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Amapá (NEAB-Unifap), assistente social, Mestre em sociologia, voluntária e porta voz da Central Única das Favelas (CUFA/AP) e agente política (do melhor que existe na política), além de mãe da linda Maria Cecília, Alzira Nogueira. Sou suspeito para falar dessa mulher fantástica, pois se trata de uma querida amiga, uma das pessoas mais inteligentes, honestas e competentes que conheci na vida.

Super inteligente, engajada em nobres causas, trabalhadora, competente, articulada, temporizadora, reconhecidamente uma profissional brilhante, lutadora imparável (como diz o amigo Fernando Canto, no sentido de nunca parar) e responsável com tudo que se propõe a fazer, Alzira é FERA. E tudo que ela faz  emana doçura e bons sentimentos.

O Radiodocumentário aborda memórias e afetos de uma mulher preta, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Samilla Lima, orientado pela professora Ma. Patrícia da Silva Teixeira.

Adorei e recomendo que todos ouçam e saibam um pouco mais sobre essa mulher sensacional. Recomendo a escuta (e o aprendizado):

 

Elton Tavares

Repórter cinematográfico e fotojornalista, Sérgio Silva,gira a roda da vida. Feliz aniversário, Serginho!

Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos também, mas isso faz parte. Um desses grandes caras que tenho a honra de chamar de amigo é o competente fotógrafo, repórter cinematográfico, editor de imagens, entre outras coisas que ele é Phoda, Sérgio Silva. Hoje é aniversário do cara, que gira a roda da vida e lhe rendo homenagem.

Serginho é um velho companheiro de pautas e mesas de bar, “cabôco” (sei que a palavra é “caboclo”, mas gosto de falar/escrever “cabôco” mesmo) gente boa, além de brother deste editor.

Trata-se de um cara batalhador, trabalhador, responsável, profissional experiente, sério e mestre em seu ofício, além de parceiro. Um cearense que tem uma flor como amor e é um homem de bem.

Nem sei contabilizar em quantas pautas trabalhei junto com o Serginho. Trabalhamos em conjunto nos tempos que estive na comunicação do Governo do Amapá. De lá pra cá, nos tornamos amigos. Ele é um cara que admiro. Tanto pela firmeza do caráter, quanto pelo talento.

Este ano, eu e Serginho viramos colegas de trampo na Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá. É porreta dividir o corre-corre da labuta com um figura tão qualificado na captação de imagens. Além de um cara divertido e safo. Gosto de trampar com esse sacana.

Dono de bom papo e histórias legais, o careca é um cara porreta. Serginho, mano velho, “tu saaaabes”, Godão aqui dá valor ao senhor.

Que a força sempre esteja contigo. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Saúde, sucesso e sabedoria sempre!

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Rafaelli Marques gira a roda da vida. Feliz aniversário, Rafa! – @RafaelliMarque3

A acadêmica de jornalismo, jornalista da Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá, minha colega de trampo, competente profissional e mais nova amiga que o trabalho me deu, Rafaelli Marques, gira a roda da vida pela 22ª vez nesta quinta-feira (29) e lhe rendo homenagens, pois a menina é gente fina.

Conheci a Rafa este ano, quando comecei a trampar na Secom TJAP. Gostei de moleca (no melhor sentido da palavra, pois chamo todos os mais novos que eu de moleque). Ela é inteligente, prestativa, empenhada, cheia de ideias e sempre com pautas legais a explorar. Além disso, é sarcástica, com um humor crítico e engraçado. Sim, Rafaelli é uma figura porreta!


.
Rafaelli vai longe, pois é empenhada e sem frescura. Gente assim é querida onde quer que vá. Boto fé que ela terá uma linda trajetória no jornalismo, já provou o seu valor.

Rafa, querida, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com, sabedoria, coragem e talento. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e vida longa, amiga. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares