Categoria: Lado Negro da Força
Apesar de jornalista, sou limpinha…
Darth J. Vader
Poema de hoje: Nós gatos já nascemos pobres
II poema de hoje: E se foi em uma noite chuvosa…
Ao poeta basta inspiração
De verdade ou de mentira, tudo acaba em pizza
O bêbado e a equilibrista… no ônibus
E Darth Vader escreve para o Papai Noel
Gostem ou não, eu sou gay
As mulheres e o teste da construção
Uma noite no salão
Nunca fui muito vaidosa. Acho que pintar as unhas é uma coisa descartável e pintar o cabelo a cada mês é uó. Sem falar na grana que se gasta com isso, se você for a uma salão de beleza.
E então eu tive que ir a um… Ontem, no fim da tarde, recebi uma ligação importante de, finalmente, uma reunião que estava esperando a tempos (visto que pode haver rendimentos futuros).
Para um ‘encontro’ deste porte, eu simplesmente não poderia ir sem pintar os cabelos brancos… nem dar um corte… nem fazer as unhas (pé e mão, tá pra ti?) e comprar uns apetrechos, que minhas amigas chama de básico.
Lá fui eu, em uma noite fria do inverno amazonense, atrás de um cabelereiro que gosto muito, o Isaías.
Veja bem: a minha intenção era cortar e pintar o cabelo. Ponto. Mas saí de lá com isso, mais manicure, mais hidratação e menos R$ 80…
Foram três horas de conversa solta, sem ter um cigarrinho pra fumar e ainda por cima asssitindo novela da Rede Bobo… sim, eu já estava deseperada… Nem com o jornal consegui segurar o bocejo…
Antes de tudo, chamei minha personal stylist, minha filha Amanda. Aos 14 anos, a menina entende mais de make-up e roupas do que eu, alguns anos mais velha… Foi ela quem escolheu o corte e as unhas no estilo francesinha… e é claro que funcionou!
Saí de lá me sentindo a poderosa, a mulher mais linda do mundo e, já em casa, a digníssima me disse que eu era mesmo. (A gente acredita em cada coisa…)
No dia da reunião, como faz pra me maquiar?! Uia! Eu nunca havia me maquiado sozinha na vida! Sempre alguém fazia por mim (e as pessoas adoram me maquiar, vai entender…)! Para sair deste sufoco, pedi ajuda a uma grande amiga.
Via Skype, a vaidosa – e linda, poderosa e absoluta – Luciana me ensinou, passo a passo, a colocar o pó compacto, como espalhar direito o corretivo e que o gloss, se parecer mais com um batom, não pode ser usado de dia.
E tudo isso, meus caros, por uma reunião que não valeu a pena… nem R$ 80…
Poema de hoje
Mandava flores, poemas,
levava para o teatro.
Era um romântico de carteirinha
Do tipo que roubava luas
E dedicava suas estrelas para a menina.
Pelo tanto que queria
Nunca foi de deixar barato
Nas conquistas que ele tinha.
Que nunca esquecia a camisinha.
A atração por ele era no ato
E ele não negava boa companhia.
E nunca esqueceu a tal paixão.
Até que outra moça viera
E reabriu seu coração.
Além de iludir, além de humilhar,
Além de brincar, além de pisar.
Deu-se a morte para os sentimentos dele.
Morreu para vida, se abandonou.
No pântano e na escuridão ficou.
Hoje é um porco espinho,
E seu coração na escuridão se mantém.
Sem alma, sem amor, sem carinho,
E no seu triste fim: sem ninguém.
Heterofobia: uma tragédia anunciada!
Obs: Escrevi este texto na época em que recebi ameaças virtuais muito sérias (porque as que convivo já nem dou muita bola), chegando ao ponto de um ‘anônimo’ dizer que descobriria onde eu moro para me ‘ensinar direitinho o que é o certo e o errado’. É claro que tive medo, fiquei até doente, e deixei um pouco de lado os textos do True Colors.
Casamento com jornalista? Irc!
Por Luís Fernando Veríssimo
(…) A verdade é que, até não faz muito, o lado prático do casamento sobrepujava a paixão. Desapareceu o ogro das histórias antigas, ao qual a jovem sacrificava seus sonhos em troca da segurança, mas foi substituído pelo Bom Partido. As moças não eram mais negociadas, grosseiramente, com maridos que podiam lhes garantir o futuro, mas eram condicionadas a escolher o Bom Partido. Não era obrigação, longe disso, elas eram livres.
— Vocês dois, hein? Sempre fazendo tudo juntos. Com quem vocês vão casar?
– Ora, com quem! Um com o outro. Nós nos amamos.
– O quê?! Mas, minha filha. Vocês, vocês… Vocês são tão amigos!
– Já marcamos a data.
– Eu nem sei o nome do Cascão!
– O que importa o nome? Vamos nos casar e pronto.
– O que o Cascão faz? Como é que vocês vão viver?
– Ele está estudando.
– O quê?
– Jornalismo.
– AKHü!
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