Música de agora: Toada (Na Direção do Dia) – Zé Renato e Cláudio Nucci

Toada (Na Direção do Dia) – Zé Renato e Cláudio Nucci

Vem morena ouvir comigo essa cantiga
Sair por esta vida aventureira
Tanta toada eu trago na viola
Pra ver você mais feliz

Escuta o trem de ferro alegre a cantar
Na reta da chegada pra descansar
No coração sereno da toada
Bem querer…

Tanta saudade eu já senti
Morena, mas foi coisa tão bonita
Da vida nunca vou me arrepender

Vem, morena…
Vem, morena…
Vem, morena…
Vem, morena…
Vem, morena…
Vem, morena…
Ahhhh

Vem morena ouvir comigo essa cantiga
Sair por esta vida aventureira
Tanta toada eu trago na viola
Pra ver você mais feliz

Escuta o trem de ferro alegre a cantar
Na reta da chegada pra descansar
No coração sereno da toada
Bem querer…

Após o novenário, Família do Curiaú realiza missa, procissão e festejos para Nossa Senhora da Conceição

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A tradição de sete décadas continua na família de Joaquina e Joaquim Ramos, conhecido como Gorgia, e nesta quinta-feira, 8, acontece a missa, procissão e programação festiva, durante todo o dia, no Quilombo do Curiaú. É a continuação do calendário religioso, que iniciou no dia 1º com a novena, que se estende por sete dias, e segue com festas, orações e rodada de batuque, até domingo, 11.

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A homenagem à santa iniciou há mais de 70 anos, e após o falecimento dos patriarcas, continua a ser realizada pelos filhos, netos e bisnetos do casal. O dia da imaculada coincide com a data de aniversário de dona Joaquina, e o que era antes uma festa pequena, no terreiro coberto de palha, mas sempre aberta para a comunidade do Curiaú e familiares, hoje lota a quadra e demais dependências do local, sempre com a distribuição de café da manhã, almoço e muita festa para crianças e adultos.

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Cada filho é responsável por uma novena, e todos, sobrinhos, netos, bisnetos, tios e primos, cumprem suas tarefas para receber devotos e convidados nos dias de novenas e festas. “A família toda dá continuidade à esta tradição de 7 décadas. Temos prazer em organizar, receber os devotos e visitantes e continuar com esta fé”, confirma Bibiana Ramos, filha do casal.

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Neste dia 8, dedicado em todo Brasil à padroeira, a programação inicia com a missa, às 7:30, seguida da procissão, que sai da igreja de São Joaquim, e retorna para a propriedade da família Gorgia, onde será servido o café da manhã. Às 13h é a hora do almoço farto, com feijoada, e carnes para todos os presentes, e realizadas brincadeiras para as crianças e no início da noite, inicia o baile dançante. “Neste ano vamos oferecer 19 porcos, 8 bois e 20 caixas de frango. Somente a bebida é vendida, tradicionalmente oferecemos a comida”, disse Frank Ramos, membro da família.

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Dia 9/12
12h – Almoço
18h – Jantar
19h – Roda de batuque até 8h do dia seguinte
Dia 10/12
20h – Baile dançante até o amanhecer do dia seguinte.
Dia 11/12
17h – Domingueira até 2h da manhã

Mariléia Maciel

Música de agora: There There (Pronto, Pronto) – Radiohead

There There (Pronto, Pronto) – Radiohead

Em plena escuridão
vou caminhando na
tua paisagem
Galhos quebrados
fazem-me tropeçar enquanto falo
Só porque você sente
Não quer dizer que esteja lá
Só porque você sente
Não quer dizer que esteja lá
Há sempre uma Sereia
cantando para naufragares
Desviemo-nos destes rochedos
ou caminharíamos para o desastre
Só porque você sente
Não quer dizer que esteja lá
Só porque você sente
Não quer dizer que esteja lá

Lá Lá

Porque é tão verde
e solitário?
O Céu enviou-te para mim

Nós somos acidentes
Esperando
Esperando para acontecer
Nós somos acidentes
Esperando
Esperando para acontecer

Lula Jerônimo é um dos 10 cantores que se apresentam no Sescanta Amapá 2016, neste sábado, 10

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Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

A mostra Sescanta Amapá 2016 será realizada no próximo sábado (10), a partir das 20h, em um palco montado entre o Teatro das Bacabeiras e a Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá. Ao todo, 10 músicas inéditas foram selecionadas e serão apresentadas por cantadores locais na referida data e local. O evento visa contribuir para o processo de criação e difusão da cultura.

O terceiro a se apresentar no evento será o cantor e violonista Lula Jerônimo, que interpretará a música “Planeta Agalopado”, composta por Ademir Pedrosa, Orivaldo Fonseca e Sabatião Pimentel. A música, de acordo com o interprete, promove uma reflexão ecológica sobre a destruição do planeta por conta do aquecimento global.

A canção foi composta no “Martelo Agalopado”, poesia muito usada por cantadores nordestinos como cordelistas. De acordo com o compositor Ademir Pedrosa, “o estilo é a técnica perfeita dos versos. Um exemplo é a musica Mulher Nova Bonita e Carinhosa, de Otacílio Batista e Zé Ramalho, cantada por Amelinha.

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Lula Jerônimo e Alfredinho do acordeom – Foto: Sal Lima

Lula é um músico da velha guarda de Macapá, apesar de pernambucano. O Cantor e instrumentista possui 70 anos de vida e mais de três décadas dedicadas a música somente no Amapá. Ele conquistou espaço em Macapá cantando em casas noturnas, bares e restaurantes. Até já gravou um CD. O artista será acompanhado Alfredinho do Acordeom e banda contratada pelo Sesc para apresentação de toda a Mostra.

“Escolhi o Lula, porque ele tem toda a identificação com a musica, que é pernambucano, e a canção é um martelo agalopado”, comentou o compositor Ademir Pedrosa.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sesc, as 10 composições selecionadas receberão incentivo cultural em dinheiro, troféus e certificado de participação (concedido também para intérpretes). Os 10 músicos que participarão do Sescanta também se apresentarão no Projeto Botequim 2017.

A mostra proporcionará ainda a gravação de um DVD, com as 10 músicas selecionadas, onde cada músico selecionado receberá 50 cópias.

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Lula Jerônimo – Foto: Sal Lima

O mais legal do que a valorização de compositores e músicos, é saber que um velho e talentoso amigo estará entre os cantores selecionados. Lula é um baita cara, que merece tal reconhecimento. Sucesso, mestre Jerônimo!

Texto: Elton Tavares
Fotos: Sal Lima
Assessoria de Comunicação do cantor Lula Jerônimo

Música de agora: Seduzir (Djavan)

Seduzir (Djavan)

Cantar é mover o dom do fundo de uma paixão
Seduzir
As pedras, catedrais, coração
Amar é perder o tom nas comas da ilusão
Revelar todo sentido
Vou andar, vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo
Vou andar, vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo
Vou andar, vou voar pra ver o mundo
Nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo

Poema de agora: Mormaço – Poetas Azuis (Poema: O Amor Bate na Aorta – Drummond)

Mormaço – Poetas Azuis (Poema: O Amor Bate na Aorta – Drummond)

Cantiga do amor sem eira
nem beira,
vira o mundo de cabeça
para baixo,
suspende a saia das mulheres,
tira os óculos dos homens,
o amor, seja como for,
é o amor.

Meu bem, não chores,
hoje tem filme de Carlito!

O amor bate na porta
o amor bate na aorta,
fui abrir e me constipei.
Cardíaco e melancólico,
o amor ronca na horta
entre pés de laranjeira
entre uvas meio verdes
e desejos já maduros.

Entre uvas meio verdes,
meu amor, não te atormentes.
Certos ácidos adoçam
a boca murcha dos velhos
e quando os dentes não mordem
e quando os braços não prendem
o amor faz uma cócega
o amor desenha uma curva
propõe uma geometria.

Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.

Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo corpos, vejo almas
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que se conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
que não ouso compreender…

Música de agora: Bom Senso – Tim Maia

Bom Senso – Tim Maia

Já virei calçada maltratada
E na virada quase nada
Me restou a curtição

Já rodei o mundo quase mudo
No entanto num segundo
Este livro veio à mão

Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
Já pedi ajuda
Já dormi na rua

Mas lendo atingi o bom senso
Mas lendo atingi o bom senso
A imunização
Racional

Já virei calçada maltratada
E na virada quase nada
Me restou a curtição

Já rodei o mundo quase mudo
No entanto num segundo
Este livro veio à mão

Já senti saudade
Já fiz muita coisa errada
Já dormi na rua
Já pedi ajuda

Mas lendo atingi o bom senso
Mas lendo atingi o bom senso
A imunização
Racional

Claudio Nucci, ex Boca Livre, faz show em Macapá com repertório de sucessos

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O cantor e compositor Cláudio Nucci, ex integrante do Boca Livre e autor de sucessos como “Sapato velho” e “Toada”, faz show nesta quarta-feira (7) em Macapá, no Vitruviano, numa noite que promete ser bem variada de sons e mensagens poéticas, com um roteiro que reúne um pouco de tudo o que ele tem apresentado ultimamente. E ele não se apresenta só, terá o apoio vocal de Dri Gonçalves.

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No repertório, obras de compositores que influenciaram sua carreira (Chico, Edu, Milton e Caymmi). Algumas parcerias recentes como “O Meu Amor Sempre Sobra” (com Ana Terra), “A Trilogia da Empregada Completa” (com Luiz Fernando Gonçalves) e “Rio de Março” (com Felipe Cerquize), sem esquecer de sucessos como “Sapato Velho”, “Quero Quero” e “Toada”, Claudio e Dri mostram neste roteiro as variações rítmicas regionais de seu repertório, frutos de parcerias com Cacaso (“Na Minha Casa”, “Melhor de Três”, “As Coisas”), Murilo Antunes (“Baião Levado”, “A Porca Torce o Rabo no Forrobodó”), Paulo César Pinheiro (“Casa da Lua Cheia”) e Paulinho Tapajós (“Forró pra Namorar”).

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“Trago nesse trabalho a diversidade das várias culturas regionais brasileiras que ajuda a formar a nossa identidade musical. Uma identidade que está expressa em “Mídia”, composição que reivindico como legítima a condição plural e “antropofágica” da cultura no Brasil”, define o cantor sobre a poética de seu repertório.

Ele sobe ao palco às 23h e também cantará a toada de Boi “Mimoso” (do maranhense e recém falecido compositor Papete), bem como alguns sambas. É a riqueza do Brasil sob um olhar musical simples, mas elegante e bem trabalhado.

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Cláudio Nucci

Nascido em Jundiaí, Nucci se mudou para o Rio de Janeiro em 1972, quando tinha 16 anos. Na capital fluminense acompanhou de perto o trabalho de Tom Jobim, Dorival Caymmi, Carlos Lyra e Paulinho da Viola. Foi lá que ele descobriu também Francis Hime, Dori Caymmi, Milton Nascimento e o “Clube da Esquina”. No Colégio Rio de Janeiro, ele estudou aqueles que seriam parceiros musicais tempos depois, como Zé Renato, Mu Carvalho, Zé Luís Oliveira, Alberto Rosenblit, Lobão e Claudio Infante.

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Do trabalho com Zé Renato, em 1985, gravou “Pelo sim, pelo não” e “A hora e a vez”, temas da novela Roque Santeiro. A dupla chegou a se unir na Banda “Zil”, que tinha ainda Ricardo Silveira, Zé Nogueira, Marcos Ariel, Jurim Moreira e João Batista.

Nucci tem músicas gravadas por Nana Caymmi, Emílio Santiago, Zizi Possi, Boca Livre, César Camargo Mariano e Roupa Nova, entre outros.

SERVIÇO:

Evento: Show Cláudio Nucci
Dia: 07.12.16 (quarta-feira)
Local: Vitruviano
Hora: 23h
RESERVAS: 98111 5762 / 991315185
Compra direta de mesas e ingressos individuais, na Loja só Rolamentos, na Av. Padre Júlio, 2436 – Santa Rita.

Rita Torrinha – Assessoria de Comunicação

Cantando Marabaixo reúne o melhor da música negra com apoio da Prefeitura de Macapá

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O quintal de Tia Chiquinha foi pequeno para o entoar das caixas de Marabaixo e pôde ser ouvido pelos filhos do Curiaú e pelos ancestrais africanos e afroamapaenses, reverenciados durante o 1° Festival Cantando Marabaixo, promovido pelo Movimento Nação Marabaixeira, em parceria com a Prefeitura de Macapá. As eliminatórias, que aconteceram no fim de semana, revelaram novos talentos e consagraram vozes conhecidas, mas, acima de tudo, reafirmaram o papel da difusão da cultura na compreensão da identidade de um povo.

A afirmação da identidade e a marcação da diferença nas vinte e seis composições apresentadas tiveram um ponto em comum: a noção de herança, de patrimônio e o dever de proteger essa história para o futuro. O encontro de gerações ligadas por uma paixão também foi destaque. O músico Roberto Castro, regente da banda da Escola Tiradentes, fez sua estreia no ritmo negro contando a história de amor entre um branco e uma negra. Aos 17 anos, Danrley Cardoso também participou com uma composição que encantou o público presente. Aluno da Escola Estadual Antonio Cordeiro Pontes, reuniu-se com colegas de turma para interpretar seu ladrão de Marabaixo.

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Selecionar as melhores, entre tantos talentos, nunca foi tarefa fácil, que o diga o experiente professor de música José Maria Cruz, da Escola Walquíria Lima. “Apesar de ter experiência como jurado no carnaval e outros festivais, sempre será uma grande responsabilidade. A música não deve sair da linha do Marabaixo, mas pode colocar elementos novos como uma guitarra, por exemplo, sem que ela perca a nuance”.

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Movimento Nação Marabaixeira

É formado por um grupo de pessoas de diversos segmentos com o objetivo de fazer ações que deem visibilidade maior e valorizem a presença do negro e sua cultura dentro da sociedade. Um dos membros, o cantor e compositor Carlos Piru, ressaltou a importância do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir) como força ativa nesse movimento. “O Instituto é o órgão oficial do Município que trata da igualdade racial. Temos então uma parceria perfeita entre nós, da sociedade civil e o poder público, porque, afinal de contas, temos o mesmo objetivo, que é a valorização do povo negro no estado e fora dele”.

Foram selecionadas 12 composições que disputarão a final, marcada para o dia 17 de dezembro, que premiará em dinheiro as três primeiras colocadas. Todas as músicas participantes do 1° Festival Cantando Marabaixo farão parte de um CD a ser lançado ano que vem.

Ruth Helena Carrera/Asscom Improir

Música de agora: Busca Vida – Os Paralamas do Sucesso

Busca Vida – Os Paralamas do Sucesso

Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver de onde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
e os meus passos
Nunca mais serão iguais

Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
no espaço

E volto sem olhar pra trás

No escuro do céu
Mais longe que o sol,

Perdido num planeta abandonado
no espaço

Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim

Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
no espaço
E volto sem olhar pra trás.

Cultura: Banzeiro do Brilho-de-Fogo faz o Cortejo de Dezembro no dia 8

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Dezembro é o mês do Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, e a coordenação do projeto anuncia que os batuqueiros, açucenas e crianças do Jardim, estarão nas ruas de Macapá, no dia 8 de dezembro. É o terceiro Cortejo musical de dezembro, a confraternização dos integrantes com a população e apresentação do resultado do aprendizado. “É um presente que damos para a cidade, independente de ser ou não do projeto, qualquer pessoa pode participar, basta seguir os som dos tambores”, disse o músico Alan Gomes, da coordenação.

O Projeto Banzeiro foi criado em 2013, por um grupo de músicos, fazedores e produtores de cultura, para estimular a participação de pessoas de qualquer idade nas aulas de iniciação musical, e aproxima-las das tradições amapaenses. Foram realizadas oficinas em locais estratégicos, como Curiaú, praças, escolas, faculdades e associações. Os participantes aprenderam a fabricar instrumentos, confeccionar adereços e a tocar caixas e chocalhos, sob o comando dos coordenadores do projeto, os músicos Adelson Preto, Alan Gomes, Paulinho Bastos, Ricardo Iraguany e a artesã Melissa Silva, e instrutores musicais.
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Mais de 200 pessoas participaram das oficinas oferecidas, e atualmente, integram o cortejo do Banzeiro, cerca de 500. O repertório que apresentam é totalmente regional, com composições de domínio público e canções próprias do Banzeiro. Os cortejos acontecem nas férias escolares, dezembro e no aniversário de Macapá, ao som de instrumentos de percussão e instrumentos de sopro, batuqueiros, mulheres do Cordão das Açucenas, crianças do Jardim do Banzeiro, marabaixeiras e população, marabaixeiras, açucenas e crianças, circo e população, que percorrem as ruas da cidade.
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Neste cortejo, coordenadores e integrantes comemoram a revitalização da praça Floriano Peixoto, onde os ensaios acontecem, e virou referência para o projeto. “O Banzeiro trouxe música e alegria para a praça, nos finais de semana de ensaio ela se enche de poesia arte, melhorou o comércio de alimentos da redondeza, e afastou do local a imagem negativa de degradação que tinha. Os vizinhos são testemunhas da mudança que um projeto como esse traz para locais públicos”, encerrou Paulinho Bastos, músico e coordenador.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação do Banzeiro do Brilho-de-Fogo

Música de agora: L’Aventura – Legião Urbana

L’Aventura – Legião Urbana

Quando não há compaixão
Ou mesmo um gesto de ajuda
O que pensar da vida
E daqueles que sabemos que amamos ?

Quem pensa por si mesmo é livre
E ser livre é coisa muito séria
Não se pode fechar os olhos
Não se pode olhar pra trás
Sem se aprender alguma coisa pro futuro

Corri pro esconderijo
Olhei pela janela
O sol é um só
Mas quem sabe são duas manhãs

Não precisa vir
Se não for pra ficar
Pelo menos uma noite
E três semanas

Nada é fácil
Nada é certo
Não façamos do amor
Algo desonesto

Quero ser prudente
E sempre ser correto
Quero ser constante
E sempre tentar ser sincero

E queremos fugir
Mas ficamos sempre sem saber

Seu olhar
Não conta mais histórias
Não brota o fruto e nem a flor

E nem o céu é belo e prateado
E o que eu era eu não sou mais
E não tenho nada pra lembrar

Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais

Não é desejo, nem é saudade
Sinceramente, nem é verdade

Eu sei porque você fugiu
Mas não consigo entender

Hoje rola Roda de Batuque no bar O Barril

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Neste domingo (4), a partir das 18h, no bar O Barril, rola mais uma edição do projeto Roda de Batuque. Idealizado pelo Grupo Bandaia de Batuque e Marabaixo e com direção musical de João Amorim, o evento visa o fortalecimento de ritmos, musicalidade e cultura locais. Os encontros são sucesso de público e crítica.

Ah, vai rolar sorteio de baldes de gengibirra para os presentes e distribuição de saiões para as mulheres rodarem à caráter. Então, hoje você tem essa ótima oportunidade para dançar ou curtir Batuque, Marabaixo, Zouk e Cacicó.

Serviço:

Roda de Batuque
Local: O Barril, localizado na Rua Hamilton Silva com Avenida Procópio Rola (atrás da Secretaria de Estado de Educação – SEED).
Hora: a partir das 18h.
Data: 04.12.2016
Realização: Grupo Bandaia

Elton Tavares