Em convênio com a Unifap e Fundação de Pesquisa do Acre, MP-AP ganha reforço na área de assessoramento técnico e científico

Nesta segunda-feira (24), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, assinou convênio com a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária do Acre (Fundape), para assessoramento técnico e científico ao MP-AP, envolvendo profissionais de diferentes áreas e docentes, de forma multidisciplinar ou específica.

Esse trabalho, realizado por especialistas, resultará na produção de documentos, análises e relatórios técnicos, emissão de laudos e perícias, em procedimentos originados das ações do MP-AP, em todas as áreas de atuação da instituição.

A finalidade desse assessoramento técnico é justamente subsidiar as instruções de processos judiciais ou de atos investigativos patrocinados ou presididos por membros do MP-AP, buscando dar mais garantia nas decisões e na elucidação dos fatos, bem como, maior qualidade e efetividade às ações promovidas pela instituição.

As demandas por laudos e perícias serão encaminhadas para a Universidade pela Coordenação Núcleo de Apoio Técnico Administrativo do MP-AP (NATA), que atende todas as unidades ministeriais, incluindo as Promotorias do interior do Estado.

Caberá à Fundape, responsabilizar-se pela execução orçamentária e financeira do convênio, assegurando que os recursos sejam exclusivamente utilizados na execução do seu objeto.

O reitor da Unifap, Júlio César Sá, frisou a importância dessa relação institucional. “A gente tem certeza que temos uma pessoa aliada, que torce e atua para que a universidade melhore em todas as suas vertentes de atuação: ensino, pesquisa e extensão. A senhora, Dra. Ivana Cei, sempre esteve pronta para nos atender e fico muito feliz em termos essa a parceria do MP”, manifestou.

A PGJ relembrou que vem construindo essa história de parcerias com a Unifap há muitos anos, resultando em iniciativas em áreas estratégicas para a defesa dos direitos sociais; da saúde; do meio ambiente; dentre outros.

“O mundo nos revela, da forma mais dura possível, que não há outro caminho para a humanidade que são seja o fortalecimento da ciência e da pesquisa. Com esse convênio, qualificamos ainda mais o trabalho do Ministério Público, com mais precisão na apuração dos fatos e na compreensão da realidade. Com isso, ganha toda a sociedade. Nós que agradecemos, mais uma vez, pela parceria”, disse a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei.

Estavam presentes, ainda, no ato de assinatura do convênio, o chefe de gabinete do MP-AP, promotor de Justiça João Paulo Furlan; o assessor jurídico do MP-AP, Tarcísio Vilhena; o representante da Fundape, Ismar Bernardo de Araújo; e os colaboradores da Unifap: a assistente social Patrícia Teodoro, assessor da Reitoria, Elienai Sérgio, e o professor Martírios.

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MP-AP realiza formação em “Estudo Científico de Cargos”

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou nesta segunda-feira (24), a abertura da formação em “Estudo Científico de Cargos – Perfil Profissiográfico”, realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE) – entidade especializada contratada pela Administração Superior do MP-AP. O objetivo é preparar os psicólogos do quadro efetivo do órgão ministerial para elaboração do estudo científico necessário para o provimento de cargos de membros e servidores que ingressarão nos próximos concursos da instituição.

A capacitação é necessária, pois a Lei Orgânica do Ministério Público do Amapá fala da avaliação psicológica como fase eliminatória do concurso para o cargo de membro e a Lei 2.200/2017 para os cargos de servidores. Cumprido este primeiro requisito legal, deve-se levantar o perfil profissiográfico de cada cargo pretendido.

Nesse sentido, a contratação do CEBRASPE é um investimento na qualificação dos profissionais do MP-AP para que estejam aptos a realizar esse estudo para futuras contratações para o quadro de pessoal da instituição.

Perfil Profissiográfico

Referente ao registro detalhado das tarefas a serem efetuadas ou próprias de uma profissão, bem como o modo como elas devem ser desenvolvidas. O perfil profissiográfico também traz as características psicológicas desejadas e as restritivas ao exercício da função.

Sobre a capacitação e participantes

A formação, que acontecerá ao longo desta semana nas dependências do MP-AP, é voltada para os psicólogos efetivos da instituição e abrangerá questões teóricas, técnicas e práticas para o levantamento de perfil profissiográfico, que precisa constar nos respectivos editais de seleção.

A coordenação do curso é feita pelo servidor Ricardo Barbosa Silva, fiscal do contrato celebrado com o CEBRASPE e psicólogo do quadro efetivo do MP-AP. “Com esse curso, os psicólogos do MP-AP serão habilitados para traçar o perfil dos cargos que compõem a instituição. A PGJ e demais membros da Administração Superior da instituição sabem da importância dessa qualificação aos profissionais da área e o CEBRASPE possui a expertise necessária para atingirmos nossos objetivos”, frisou Ricardo Barbosa.

“Além de qualificarmos os profissionais do MP-AP, o investimento se justifica pela necessidade cumprimento da legislação própria da instituição para futuras contratações para o nosso quadro de membros e servidores”, pontuou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

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Servidor do MP-AP vitimado pela Covid-19 é homenageado pela Assemp

A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, e o secretário-geral do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Alexandre Monteiro, participaram no último sábado (22), da inauguração do Salão Ronaldo Costa na Associação dos Servidores do MP-AP (Assemp). O homenageado era servidor efetivo da instituição e faleceu, em 15 de junho, vítima da Covid-19.

Telma Freitas, presidente da Assemp, justificou a homenagem ao ex-presidente pela dedicação à entidade, onde ocupou ainda os cargos de vice-presidente e secretário, mas principalmente por ser muito participativo e assíduo na sede campestre, independente de quem estivesse na gestão. Muito emocionada, justificou que o novo espaço foi construído durante a pandemia de coronavírus e nessa reabertura das atividades a diretoria decidiu eternizar o nome do colega, dando o nome dele ao novo restaurante, pela contribuição e dedicação na construção da Associação.

Ivana Cei e Alexandre Monteiro destacaram as qualidades profissionais e pessoais de Ronaldo Costa, que ocupava o cargo de chefe da Divisão de Transporte do MP-AP. O diretor do Departamento de Recursos Humanos do MP-AP, Ronaldo Bastos, falou em nome dos associados e amigos reforçando a retidão de caráter e o grande coração daquele que considera um irmão de vida.

Na ocasião, a PGJ anunciou que o prédio, que fica na Rodovia do Curiaú, onde funcionam o setor de transporte e a garagem da instituição, também passará a ser denominado José Ronaldo Costa da Silva, em homenagem à sua contribuição para a organização do setor.

“Parabéns à diretoria da Assemp pela merecida homenagem. Em tempos tão difíceis, conseguir olhar para outro é uma atitude muito louvável”, manifestou Ivana Cei.

Os diretores da Assemp, Alzira Nogueira, Jaciara Costa e Natanael Bezerra, participaram das homenagens que contou ainda com descerramento da placa e entrega de flores para a viúva de Ronaldo, Nalira Souza, e para a mãe, Maria Meriam Costa da Silva, recebida pelo irmão de Ronaldo, Paulo César Costa. Os filhos, Renato, Renata e Ronaldo Vinícius, participaram da inauguração que foi prestigiada por associados e amigos convidados.

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Administração do MP-AP reúne com promotores da área criminal para tratar da reestruturação das Promotorias

Os novos planos de gestão de pessoas e de modernização das Promotorias Criminais foram apresentados nesta sexta-feira (21), pela administração do Ministério Público do Amapá (MP-AP) aos promotores de Justiça com atuação na área. A instituição mantém seis promotorias especializadas em Macapá e duas em Santana.

Na reunião administrativa foram apresentadas as novas estruturas para funcionamento das Promotorias de Justiça Criminais de Macapá, com espaço físico mais amplo, moderno e com acessibilidade, proporcionando melhores condições de trabalho e atendimento ao público. As unidades também receberão novos equipamentos e avançados softwares, adaptados às novas tecnologias para participação em videoconferências com mais segurança e melhor gestão de processos, tudo adaptado à nova realidade.

“Conseguimos melhorar o apoio de pessoal, com ampliação do quadro de assessores, bem como estamos investindo em estrutura e tecnologia para as Promotorias Criminais, de acordo com o nosso plano de trabalho, para que membros e servidores possam exercer suas atividades com eficácia”, manifestou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

Participaram da reunião o chefe de gabinete da PGJ, João Furlan; o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro; o assessor especial da PGJ, Tiago Diniz; e os promotores de Justiça que atuam nas Promotorias Criminais: Eraldo Zampa (coordenador); Vinicius Carvalho; Ricardo Crispino; Fábia Regina Martins e Neuza Borges (Santana); o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Rodinei Paixão; e com participação virtual dos promotores de Justiça Ubirajara Éphina e Jander Vilhena.

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MP-AP avalia ferramentas de Justiça Restaurativas para utilização pela Promotoria da Infância de Macapá

As práticas de Justiça Restaurativa poderão ser utilizadas pela Promotoria de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude de Macapá, em atendimento aos jovens que cometem atos infracionais. A proposta foi discutida em reunião realizada nesta quinta-feira (20), na Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, com os promotores de Justiça Milton Ferreira, Sílvia Canela e Elissandra Verardi.

A titular da Promotoria da Infância de Macapá, com atribuição nos atos infracionais, Elissandra Verardi, solicitou à PGJ e aos coordenadores do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) e Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição (Nupia) do MP-AP, respectivamente, Sílvia Canela e Milton Ferreira, a elaboração de um projeto que vise atender as crianças e adolescentes levados em juízo, bem como seus familiares, para viabilizar as condições necessárias ao seu desenvolvimento.

“É doloroso ver um adolescente em situação de vulnerabilidade social ficar tanto tempo fora da escola e sem o acompanhamento adequado pela rede de proteção, aguardando uma decisão judicial”, ressaltou Elissandra Verardi, ao justificar a necessidade de um atendimento mais célere e uma intervenção inicial mais qualificada, nesses casos, visando também a família.

Sílvia Canela falou como as ferramentas da Justiça Restaurativa e do Direito Sistêmico podem auxiliar e sugeriu uma integração com outras instituições que também atuam na área da infância para compartilhar tais saberes, visando qualificar os agentes que atuam na rede de atendimento à Infância e à família, contribuindo para uma atuação mais eficaz. “Conhecimentos sobre Justiça Restaurativa, Mediação, Comunicação não violenta, exercícios sistêmicos, dentre outras práticas, têm sido necessários para quem trabalha com famílias, adolescentes e conflitos. Podemos construir algo valioso, mas para isso precisamos trabalhar conectados”, afirmou.

“Precisamos quebrar estigmas e estabelecer um novo paradigma de atuação conjunta entre as instituições e entidades que trabalham com o mesmo objetivo de assegurar os direitos básicos da criança e do adolescente”, corroborou Milton Ferreira.

Como encaminhamento, a PGJ do MP-AP solicitou que a Promotoria da Infância de Macapá apresente um levantamento das necessidades e um diagnóstico, a fim de elaboração de um projeto estratégico.

“Estou reunindo com a equipe da Assessoria Técnica para definir quais projetos serão apresentados à Bancada Federal do Amapá para captação de recursos de emendas parlamentares e vamos incluir a área da infância. Esse olhar para o social é uma prioridade da nossa gestão”, afirmou Ivana Cei.

Atendimento POUVA

Milton Ferreira e Sílvia Canela deram sequência à reunião informando à PGJ sobre o Círculo de Diálogo realizado com representantes do grupo denominado “Pacientes Oncológicos Unidos pela Vida e pelo Amor” (Pouva). Como resultado, os coordenadores do Nupia e do Núcleo de Práticas Restaurativas elaboraram um diagnóstico, visando à construção de um plano de ações coletivas em apoio à organização não governamental, entregues à procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

A proposta será apresentada na próxima segunda-feira (24), em reunião com os gestores da Secretária Estadual da Saúde, POUVA, senador Randolfe Rodrigues e com participação dos promotores de Justiça Fábia Nilci e Wueber Penafort, titulares da Promotoria de Defesa da Saúde.

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Justiça aceita denúncia do MP-AP contra acusado de feminicídio em Santana

O Juízo da 1ª Vara Criminal de Santana aceitou, na última terça-feira (18), a denúncia feita pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) contra George de Oliveira Correa, 26 anos, pelo crime de feminicídio. Ele é acusado de matar a ex-namorada, Raiane Miranda de Almeida, de 20 anos, no dia 31 de julho, no município de Santana.

A denúncia foi protocolada no último domingo (16), pelo promotor de Justiça Horácio Coutinho, titular da 1ª Promotoria de Justiça Criminal e Tribunal do Júri de Santana. Com a aceitação, feita pela juíza Priscylla Peixoto Mendes, da 1ª Vara Criminal de Santana, o acusado passa a ser réu no processo. Caso condenado, George Correa pode pegar até 30 anos de prisão.

Investigação e prisão

Após a investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Santana, conduzida pelo delegado Yuri Agra e acompanhada pelo MP-AP, resultou na Ação Penal sob o nº 0005251-37.2020.8.03.0002, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Santana. O acusado foi preso no dia seguinte ao crime e atualmente se encontra recolhido no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN).

Entenda o caso

No dia 31 de julho, às 21h30, no município de Santana, George de Oliveira, ex-namorado de Raiane Miranda, desferiu golpes de faca na vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital da cidade. Conforme as investigações, cinco dias antes do crime, o acusado ameaçou a ex-namorada de morte por mensagens no telefone. Isto foi anexado ao inquérito.

O inquérito policial chegou à conclusão que o crime teve motivação torpe, pois o acusado não aceitou o fim do relacionamento e a atacou, sem a possibilidade de defesa da vítima; e por razão das condições do sexo feminino (feminicídio). Ainda segundo a investigação, ele agiu sozinho. Câmeras de segurança registraram o crime que ocorreu próximo à residência de Raiane.

“O crime de homicídio foi praticado também pelo denunciado mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que o denunciado agrediu a Raiane de forma repentina, com golpes de faca, mediante surpresa, haja vista que a chamou para conversar, não tendo tido a vítima a mínima chance de se defender”, frisou o promotor de Justiça Horácio Coutinho.

“As consequências do crime foram trágicas, pois a vítima deixou uma filha de apenas 03 (três) anos de idade e Raiane tinha somente 20 anos de idade, com um futuro promissor pela frente. Vamos trabalhar para que o acusado seja condenado e assim para que a Justiça seja feita”, finaliza o titular da 1ª Promotoria de Justiça Criminal e Tribunal do Júri de Santana.

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Combate ao crime organizado: MP-AP reúne com gestor da Polícia Civil para formalizar cooperação com o Gaeco

Uma possível cooperação técnica para formalizar os termos da parceria entre a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-AP) foi tratada em uma reunião nesta quarta-feira (19), na Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP). Reforçar o trabalho de investigação para intensificar e fortalecer a atuação conjunta no combate à criminalidade no Estado foi a tônica do encontro conduzido pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, com o delegado-geral de Polícia Civil, Uberlândio Gomes, e com participação do chefe de gabinete da PGJ, João Furlan, e da coordenadora do GAECO-AP, Andréa Guedes.

Foi apresentada para a Delegacia-Geral uma proposta de assinatura de um termo de cooperação técnica para atuação conjunta no combate às organizações criminosas, por meio de investigações do GAECO reforçadas com maior participação de agentes da segurança pública. Em contrapartida, o MP-AP, por meio de doações de equipamentos e móveis, colaboraria para uma melhor estruturação das delegacias de Polícia Civil.

O delegado-geral Uberlândio, neste primeiro momento, se mostrou favorável à formalização da parceria que já existe na prática, com a disponibilização de três agentes, além da designação do delegado da homicídios, Cézar Ávila, para atuarem no GAECO. Ele ressaltou as dificuldades existentes, ante a provável aprovação da reforma da previdência estadual.

A PGJ do MP-AP assumiu o compromisso de conversar com o governador Waldez Góes sobre a viabilidade de formalizar essa cooperação técnica, assim como ficou de enviar a proposta para análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

A promotora de Justiça Andréa Guedes, que é titular da Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (PICC) e também coordena o Núcleo de Inteligência do MP-AP (NIMP), informou que atua há bastante tempo nessa área e sempre primou pelas parcerias entre o Ministério Público e as Polícias Civil e Militar do Estado, bem como com a Polícia Federal.

“Nada mais justo que, agora como coordenadora do GAECO, lutasse juntamente com o aval da Administração do Ministério Público e da PGJ Ivana Cei, para que esse termo de cooperação fosse assinado e fosse firmado o compromisso para que um delegado de polícia e uma equipe de agentes fiquem diretamente ligados conosco, no sentido de ter uma equipe especializada no GAECO para desenvolver os trabalhos investigativos com mais presteza, e assim obter sucesso nas diligências, de forma bem operacionais, junto à sociedade. Estou muito feliz com essa possibilidade”, manifestou Andréa Guedes.

“Desde o início da nossa gestão, conforme nosso plano de trabalho, estamos priorizando a atuação direta e estruturada ao Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) no combate ao crime organizado em nosso Estado, em todas as suas modalidades, da corrupção, tráfico de drogas, etc.”, pontuou Ivana Cei.

Na reunião, foram tratadas ainda as ocorrências de feminicídio, com o delegado-geral informando, que apesar dos últimos crimes, não houve aumento nos números da violência doméstica no Estado, em comparação ao mesmo período do ano passado.

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MP-AP e MPF recomendam que ANTAQ adote providências urgentes para garantir fiscalização efetiva do transporte fluvial no Amapá

Os promotores de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Anderson Batista de Souza, Gisa Veiga, Fábia Regina e José Cantuária Barreto, que integram a comissão instituída pela Procuradoria-Geral de Justiça para fiscalizar a organização do transporte aquaviário no Estado, e o chefe do Ministério Público Federal no Estado (MPF/AP), procurador da República Pablo Luz de Beltrand, emitiram, no último dia 18, Recomendação para que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) adote providências urgentes visando garantir uma fiscalização efetiva do transporte fluvial em nossa região.

A medida é resultado de Inquérito Civil nº 000476-65.2020.9.04.0002 instaurado no MP-AP e Notícia de Fato nº 1.12.000.000212/2020-72 aberta no MPF/AP, para apurar as causas do naufrágio do navio Ana Carolina III, ocorrido em fevereiro deste ano, e possível omissão da ANTAQ. Foram 34 óbitos e 51 sobreviventes. Naquela época, os membros dos MPs fizeram inspeções e constataram precárias condições de fiscalização e ausência de um posto avançado da ANTAQ em Santana.

Apesar do intenso fluxo de embarcações em nosso estado e da relevância do transporte fluvial para a circulação de pessoas e mercadorias, especialmente para as comunidades ribeirinhas, não há – no Amapá – um posto próprio da ANTAQ, sendo o atual vinculado à Unidade Regional de Belém (PA). Esse posto, instalado em Macapá e totalmente inoperante por falta de servidores públicos, é o responsável pela fiscalização do Porto de Santana.

Diante deste cenário, os membros do MP-AP e do MPF/AP recomendam que a ANTAQ adote, no prazo de 15 dias, todas as medidas administrativas necessárias à realização de ações fiscalizadoras eventuais, de atribuição do posto avançado em Macapá, inclusive e notadamente no porto de Santana.

Após os 15 dias, terá que iniciar imediatamente as ações de fiscalização, sob responsabilidade do posto avançado em Macapá, até que a ANTAQ tenha condições de realizar fiscalizações ordinárias e regulares, conforme determina resolução da própria Agência, nos portos e embarcações no Estado do Amapá.

Deve, ainda, alocar recursos humanos, físicos e materiais em seu posto avançado, necessários à efetiva fiscalização, incluindo as rotas interestaduais que chegam e partem dos portos em Macapá e Santana, devendo reiniciar em, no máximo, 60 dias, as atividades de fiscalização ordinária.

Os membros do MPF e MP-AP recomendaram, também, que a ANTAQ – caso ainda não o tenha feito – providencie a elaboração do Plano de Fiscalização (PAF) vinculado ao posto avançado em Macapá. Deve constar nesse plano a estrutura material e humana necessária ao cumprimento das obrigações fiscalizatórias da ANTAQ.

Da mesma forma, caso ainda não exista, que providencie firmar convênio de cooperação técnica e administrativa com órgãos e entidades da administração pública do Estado e municípios, analisando, quando for o caso, a possibilidade de descentralização das atividades.

Os Ministérios Públicos Federal (MPF/AP) e do Estado do Amapá (MP-AP) advertem que a omissão na adoção das medidas necessárias implicará no manejo das ações judiciais cabíveis, o que poderá resultar responsabilização por eventuais danos materiais ou morais suportados pela coletividade.

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Texto: Ana Girlene Oliveira
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Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP apresenta planos de gestão de pessoas e modernização da PICC e GAECO

Nesta terça-feira (18), os dirigentes da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP) reuniram com a Corregedoria-Geral de Justiça e membros da instituição para apresentar os novos planos de gestão de pessoas e de modernização da Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais (PICC) e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

“A reestruturação desses setores estratégicos do MP-AP, que atuam diretamente no combate ao crime organizado em nosso Estado, especialmente contra o tráfico de drogas e a corrupção, tem sido nossa prioridade desde o início da gestão. Conseguimos melhorar o apoio de pessoal, com ampliação do quadro de assessores, bem como, aumentamos os investimentos em estrutura e tecnologia para fazer frente a esses desafios”, iniciou a procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei.

Em sua manifestação, a corregedora-geral, procuradora de Justiça Estela Sá, que participou da reunião via videoconferência, ressaltou a importância das medidas adotadas e manifestou preocupação, ainda, com o quadro da pandemia de Covid-19, que tem obrigado uma série de adaptações de rotina institucional diante do atual contexto.

“Lamentavelmente, devido ao novo Coronavírus, estamos fazendo as correições à distância, mas, sem prejuízo para a instituição e a comunidade. Sabemos que o momento nos exige mudanças rápidas e o plano de modernização da PICC e GAECO convergem para as necessidades do momento”.

Dentre as medidas de modernização, foi apresentada a proposta de criação – na PICC – de uma da Sala de Acordo de Não Persecução Penal; espaço para o trabalho dos defensores públicos e uma nova estrutura para o GAECO, com salas para o trabalho do delegado de polícia civil e de audiências.

“Quero aqui, mais uma vez agradecer o apoio da atual gestão, que sempre nos assegurou todo o suporte e incentivo ao nosso trabalho. O que temos agora é ainda mais significativo, porque estamos integrando as áreas estratégicas de inteligência, investigação e segurança pública. Sem dúvida, o nosso trabalho será fortalecido e a sociedade também ganha, com um MP-AP cada dia mais forte contra o crime”, comemorou a coordenadora do GAECO, Andrea Guedes.

Participaram da reunião, ainda. o subprocurador-geral de Justiça Assuntos Administrativos e Institucionais, Nicolau Crispino; os promotores de Justiça Alexandre Monteiro, secretário-geral do MP-AP; João Furlan, chefe de gabinete; os promotores de Justiça que atuam na PICC, Iaci Pelaes, Lindalva Jardina, Marcos Vicente e Mauro Guilherme; a nova coordenadora do GAECO, Andrea Guedes, e o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Rodinei Paixão.

Homenagem pelos 25 anos de MP-AP

Ao final da reunião, a procuradora-geral de Justiça Ivana Cei, em nome de todos os membros, servidores e colaboradores do MP-AP, fez a entrega de uma Placa de Homenagem pelos 25 anos de atuação da promotora de Justiça Lindalva Jardina.

“De fato, é uma honra fazer parte desta instituição e receber esse carinho e reconhecimento. Isso tudo só aumenta a nossa vontade de continuar trabalhando em defesa dos direitos da nossa sociedade. Muito obrigada”, manifestou.

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Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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Desvio de verbas no combate à Covid-19: investigação iniciada no MP-AP e Polícia Civil tem desdobramento em operação da PF no município de Vitória do Jari

As investigações iniciadas pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) em conjunto com a Polícia Civil (PC), realizadas em junho de 2020, culminaram com a Operação Máscara de Ferro deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (18), no município de Vitória do Jari. A ação tem o objetivo de combater fraudes em licitação e desvio de recursos públicos federais destinados ao enfrentamento do coronavírus na cidade ao sul do Estado.

A Operação Máscara de Ferro é resultado de denúncia recebida pela Promotoria de Justiça de Vitória do Jari que, à época, tinha como titular a promotora de Justiça Thaysa Assum, que fez a investigação, em parceria com o delegado da Polícia Civil, Erivelton Clemente. Como os recursos de combate à Covid-19 eram de natureza federal, o caso foi encaminhado à Polícia Federal.

A operação mobilizou um total de 28 policiais federais e teve por escopo cumprir oito mandados de busca e apreensão em Macapá/AP e Vitória do Jari/AP, além do cumprimento de uma medida cautelar de afastamento de função pública exercida por investigado vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Vitória do Jari.

“Fizemos um trabalho em conjunto com o delegado da Polícia Civil Erivelton Clemente. O resultado foi um levantamento que constatou indícios de fraudes em licitação e desvio de recursos públicos federais. Levamos ao conhecimento da Polícia Federal e eles foram essenciais para o êxito do combate à corrupção, zelo ao erário e garantia de direitos da população. Portanto, agradeço aos envolvidos”, comentou Thaysa Assum.

O nome da operação foi batizado pela PF em função da quantidade exorbitante de máscaras adquiridas, as quais atenderiam às necessidades do município por cerca de 26 anos, período muito superior ao necessário, o que sugere a durabilidade exacerbada das máscaras, como a da máscara de ferro.

O atual titular do MP-AP em Vitória do Jari, promotor de Justiça Saullo Patrício Andrade, acompanha o caso.

“Ressalto a importância da integração conjunta de todos os órgãos, sejam estaduais ou federais, na investigação de crimes que podem frustrar o caráter competitivo e fraudar a licitação, causando a elevação de preços, o que só contribui com o empobrecimento do Município e da população que precisa dos recursos nas variadas áreas carentes de atuação. Independente de como ou qual órgão seguirá a persecução penal ou mesmo ações cíveis envolvendo o presente caso, como dito, o dever de fiscalização é atribuição de todos e serve para reprimir e prevenir outros casos de fraudes e desvios de verba para aquisições de bens que não atendam os parâmetros da lei e dos princípios da administração pública”, manifestou Saullo Patrício.

Entenda o caso

Ao receber denúncia de que haviam sido adquiridas máscaras de proteção PFF2/ N95 falsas na unidade de saúde do município, o MP-AP oficiou à autoridade policial para investigar o fato. Segundo a investigação do MP-AP e Polícia Civil, as irregularidades aconteceram em dois contratos emergenciais por dispensa de licitação, um para o fornecimento de máscaras descartáveis de proteção, usadas pelos profissionais no enfrentamento à Covid-19, e insumos, como álcool em gel, e outro para aquisição de medicamentos. As duas contratações investigadas ultrapassam o valor de R$ 1 milhão de reais.

Após a análise dos documentos do processo licitatório, foi verificado que houve contratação emergencial para o fornecimento de 77 mil máscaras descartáveis, que têm validade de 3 anos. No entanto, conforme estimativa de uso, a quantidade adquirida atenderia às necessidades dos profissionais de saúde pelos próximos 26 anos, e mesmo após a realização do pagamento, há indícios de que as máscaras não foram entregues. Também há fortes suspeitas de superfaturamento na aquisição de álcool em gel e alguns medicamentos, demonstrando variações de valores de 300% de sobrepreço.

As investigações apontam ainda para o possível direcionamento dos procedimentos licitatórios para contratação de empresas.

Em consulta ao portal da transparência do Ministério da Saúde, até junho de 2020, o município de Vitória do Jari/AP recebeu mais de R$ 1,2 milhão em recursos federais para o enfrentamento à Covid-19, sendo este valor praticamente todo utilizado nesses dois contratos sob investigação.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de dispensa ilegal de licitação, direcionamento de contratação, fraude à licitação e desvio de dinheiro público, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 27 anos de reclusão.

Serviço:

Com informações e fotos da Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
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E-book Legislação Ambiental do Amapá: Leis ambientais atualizadas estão disponíveis no site do MP-AP

De utilidade para operadores de direito, ambientalistas, estudiosos e interessados da área ambiental, o e-book Legislação Ambiental do Amapá – Coletânea 1 – 2020, foi lançado virtualmente nesta segunda-feira (17). A cerimônia, presidida pela procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Lúcia Franco Cei, contou com as presenças da procuradora de Justiça e subprocuradora-geral para Assuntos Jurídicos, Clara Banha, do chefe de gabinete da PGJ, João Furlan, com participação on-line das procuradoras de Justiça, corregedora-geral, Estela Sá, coordenadora-geral dos Centros de Apoio Operacional (CAO), Judith Gonçalves Teles, e dos autores promotor de Justiça Marcelo Moreira e Mariana Zanatta, servidora efetiva A publicação está disponível no site oficial do Ministério Público do Amapá (www.mpap.mp.br).

O e-book Legislação Ambiental do Amapá (coletânea 1, 2020), é uma iniciativa do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAO/AMB), com apoio da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e Conflitos Agrários e, de autoria do promotor de Justiça Marcelo Moreira e da servidora Mariana Zanatta, responsáveis pela organização. A edição foi prefaciada pela procuradora de Justiça e coordenadora-geral dos CAOs/MP-AP, Judith Teles, que durante a cerimônia de lançamento considerou o livro de proporção extraordinária por reunir toda a legislação ambiental atualizada do Amapá, de grande utilidade pública, que dará suporte para atuação e conhecimento na área.

O livro, disponível apenas em formato digital, abrange toda a legislação do Amapá, a partir da Constituição Estadual de 1991, quando iniciou-se o pleno exercício da competência federativa e autonomia política do Estado do Amapá, com normativas para defesa e proteção do meio ambiente. A Constituição Estadual, leis complementares, leis ordinárias, códigos de proteção ambiental do Amapá e decretos estaduais foram compilados e organizados de forma cronológica, para facilitar a consulta e manuseio.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Robério Aleixo, a coletânea de leis é uma iniciativa de interesse geral e essencial para avançar na reconstrução da legislação ambiental do Amapá. “Esta publicação é uma base para o diálogo, através do qual vamos partir para a readequação e atualização das nossas leis, ato necessário neste processo que estamos passando, de valorização do meio ambiente”, destacou.

Além do gestor ambiental do Estado, participaram do dispositivo virtual, a delegada de Polícia Civil do Meio Ambiente (DEMA), Lívia Pontes, e o comandante do Batalhão Ambiental, Tenente-Coronel Adamor.

A PGJ Ivana Cei analisa esta obra como um marco na atuação conjunta de órgãos ambientais no Amapá, o compartilhamento do estudo e conhecimento técnico da legislação ambiental útil para esta e futuras gerações. “As leis e normativas ambientais que estão neste e-book são o resultado do trabalho em parceria de órgãos ambientais no Estado, o que mostra o compromisso de todos em defesa do meio ambiente, e o MP-AP estará sempre disponível para boas iniciativas. Esta coletânea é uma oportunidade para que todos, operadores de direito, estudantes, membros do MP-AP e sociedade, tenham acesso sem custo a esta memória, porque é um trabalho compartilhado pelo promotor Marcelo Moreira e equipe”, pontuou a PGJ.

Os autores

Considerado um pioneiro na área de direito ambiental no Estado do Amapá, Marcelo Moreira acumula a função de titular do Meio Ambiente e coordenador do CAO-AMB, é Doutorando em Ciência Jurídico-Política pela Universidade de Lisboa, Mestre em Desenvolvimento Regional e professor assistente de Direito Ambiental da UNIFAP. Mariana Zanatta Dória é graduada em Direito, com pós-graduação em Processo Civil, analista ministerial do MP-AP, chefe de secretaria do CAO/AMB.

O promotor Marcelo Moreira acentua na publicação os objetivos do livro, que é de partilhar conhecimento do conjunto de regras jurídicas que integram o atual sistema normativo local. Para ele, conhecer as regras, é um passo importante para melhorar a conscientização e participação da sociedade na defesa do meio ambiente. “Quanto mais pessoas conscientes, melhor para a preservação do planeta, para a sobrevivência da humanidade. O MP-AP através de suas unidades ambientais atua também para favorecer esse conhecimento”, comemorou.

No site do MP-AP e Hotsite do CAO/AMB, estão disponíveis outras publicações, como e-books de Jurisprudências e Súmulas, cartilhas, o Dicionário Socioambiental do Amapá, Atlas de Unidades de Conservação, e em breve será lançado o livro digital “Legislação de Terras e o Direito Ambiental Estadual – O Caso das Leis Ambientais do Estado do Amapá”, de autoria da PJG Ivana Cei e do promotor Marcelo Moreira, que será também disponibilizado em formato impresso.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Mariléia Maciel – CAO/AMB
Contato: [email protected]

MP-AP oferta denúncia contra acusado de feminicídio em Santana

No último domingo (16), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) ofertou denúncia contra George de Oliveira Correa, 26 anos, pelo crime de feminicídio. Ele é acusado de matar a ex-namorada, Raiane Miranda de Almeida, de somente 20 anos, no dia 31 de julho, no município de Santana. Atua no caso a 1ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Santana.

Após a investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Santana, conduzida pelo delegado Yuri Agra e acompanhada pelo MP-AP, foi protocolada a Ação Penal sob o nº 0005251-37.2020.8.03.0002, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Santana. O acusado foi preso no dia seguinte ao crime e atualmente se encontra recolhido no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN).

A Ação Penal é embasada no Inquérito Policial. O próximo passo será a realização da audiência de instrução, quando as testemunhas serão ouvidas. Na sequência, haverá o interrogatório do réu, e o processo finaliza com o julgamento no Plenário do Tribunal do Júri. Caso condenado, o acusado pode pegar até 30 anos de prisão.

Entenda o caso

No dia 31 de julho, às 21h30, no município de Santana, George de Oliveira, ex-namorado de Raiane Miranda, desferiu golpes de faca na vítima, que não resistiu ao ferimentos e morreu no hospital da cidade. Conforme a investigações, cinco dias antes do crime, o acusado ameaçou a ex-namorada de morte por mensagens no telefone. Isto foi anexado ao inquérito.

O inquérito policial chegou à conclusão que o crime teve motivação torpe, pois o acusado não aceitou o fim do relacionamento e a atacou, sem a possibilidade de defesa da vítima; e por razão das condições do sexo feminino (feminicídio). Ainda segundo a investigação, ele agiu sozinho. Câmeras de segurança registraram o crime que ocorreu próximo à residência de Raiane.

“O crime de homicídio foi praticado também pelo denunciado mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que o denunciado agrediu a Raiane de forma repentina, com golpes de faca, mediante surpresa, haja vista que a chamou para conversar, não tendo tido a vítima a mínima chance de se defender”, frisou o promotor de Justiça Horácio Coutinho, titular da 1ª Promotoria de Justiça Criminal e Tribunal do Júri de Santana.

“As consequências do crime foram trágicas, pois a vítima deixou uma filha de apenas 03 (três) anos de idade e Raiane tinha somente 20 anos de idade, com um futuro promissor pela frente”, finaliza o promotor de Justiça Horácio Coutinho.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Elton Tavares
Contato: [email protected]

Educação: por videoconferência, MP-AP recebe, do Município de Macapá, esclarecimentos sobre a promoção das atividades não presenciais

A Promotoria de Defesa da Educação (PJDE) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou, na última quinta-feira (13), uma reunião por videoconferência com a Secretaria Municipal de Educação de Macapá (SEMED). No encontro on-line, a SEMED prestou esclarecimentos ao MP-AP, sobre alguns encaminhamentos durante o período de suspensão das aulas presenciais.

Participaram também representantes da Procuradoria Geral do Município (PROGEM) e Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA).

A subprocuradora da PROGEM, Marielli Oliveira, destacou as dificuldades iniciais da pandemia do Covid-19. “É importante ressaltar que estamos vivenciando um momento novo para todo o mundo. Acreditávamos inicialmente que o retorno das atividades presenciais seria em breve; porém, os dados epidemiológicos não permitiram”, afirmou.

Com o objetivo de minimizar os danos no âmbito pedagógico, a SEMED adotou algumas medidas para dar continuidade às aulas de maneira remota.

O subsecretário de gestão educacional da SEMED, Belcivaldo Matos, pontuou como a mantenedora está organizando os educandários com a suspensão das aulas presenciais. “Traçamos um plano de retorno para revitalização das nossas escolas, conseguimos uma parceria com o Exército Brasileiro para sanitizar os educandários; paralelo a isso, fizemos uma licitação para compras de EPI’s, que temos o intuito de distribuir para estudantes e servidores, para garantir a biossegurança”, pontuou o gestor.

“Elaboramos uma portaria com a PMM, que estabelece o retorno gradual de algumas atividades que não podem ser executadas por teletrabalho, como os auxiliares educacionais. Também criamos um ciclo de estudos na SEMED às segundas e quintas-feira; são duas horas diárias, onde estudamos sobre temas importantíssimos, como avaliação, planejamento e aprendemos a utilizar recursos tecnológicos. No entanto, seguimos as orientações sanitárias já que, no momento, está impossibilitada a retomada das atividades presenciais nas nossas instituições de ensino”, completou Belcivaldo Matos.

Outro ponto esclarecido pelo subsecretário, foi a alimentação escolar. “É necessário lembrar que não fornecemos cestas básicas. O nosso atendimento é voltado para o aluno e não para a família. Nós estamos armazenando todos os alimentos que seriam da merenda escolar, pois os discentes recebem um valor per capita de 0,36 centavos por aluno do ensino fundamental em dias letivos, totalizando 7,20 centavos por mês. Por este motivo, estamos estocando esses alimentos para distribuirmos o máximo possível ao estudante aquilo que lhe é de direito”, ressaltou.

O coordenador de inovação e análise de dados da SEMED, Cleiberton Santos, explicou as atribuições deste novo departamento. “Funciona realizando pesquisas, identificando problemas e propondo inovações. Assim, é possível saber quantos alunos estavam sendo alcançados e de qual forma; se era de maneira remota ou impressa e também como o professor se sente psicologicamente. Fazemos parte de um comitê nacional de retorno às aulas, para planejarmos da melhor forma, mas ainda não há data confirmada sobre essa possibilidade”, frisou.

“Do mês de junho até o momento, entrevistamos 5.600 responsáveis de alunos, onde 83% não se sentem seguros com a ideia de voltarem às escolas. Além destas, muitos professores apresentam comorbidades ou dificuldades psicológicas, o que consolida a dificuldade de retomada”, concluiu Cleiberton Santos.

A SEMSA também se fez presente à reunião para esclarecer a situação epidemiológica do Município de Macapá.

“Para efetivação do retorno às aulas, será de extrema importância a fiscalização da vigilância sanitária nas escolas, para verificar as medidas que foram tomadas e se será possível garantir a segurança de toda a comunidade escolar. Além disso, é importante ressaltar o aumento do número de casos em crianças, mesmo sem o retorno às aulas, e isso ocorre possivelmente pelo aumento do fluxo de saída dos pais. Concluímos, assim, que é um público muito carente de maturidade e biossegurança”, afirmou Anaíd Menezes, diretora da Vigilância Sanitária.

O perfil epidemiológico de crianças de 0 a 12 anos na capital amapaense também foi levado em questão. “Temos 524 casos confirmados, 264 suspeitos aguardando análises laboratoriais e o óbito de uma criança de 12 anos, que ocorreu no mês de maio. Com isso, observa-se que não há possibilidade de retorno às aulas presenciais, ainda. A SEMSA está acompanhando e monitorando esses casos. Também oferecemos apoio emocional e orientamos as famílias que estão entrando em contato conosco”, declarou a diretora da Vigilância Epidemiológica, Ingrid Martins.

Em seu pronunciamento, o titular da PJDE, promotor de Justiça Roberto Alvares, destacou a importância da Ação “Gabinete nas Escolas”, que é promovida desde o ano de 2017, onde os órgãos de fiscalização da educação no Estado do Amapá participam, em conjunto com o MP-AP, na inspeção dos educandários, para conhecer a realidade vivenciada por estudantes, servidores e demais colaboradores do ambiente escolar.

“Após a ida do gabinete para dentro das escolas, passamos a constatar, identificando quem estava lotado e quem comparecia àquela unidade escolar apenas para assinar o ponto, bem como passamos a inspecionar as questões estruturais, administrativas, financeiras e pedagógicas. Dessa maneira, dentro de nossas atribuições, estamos nos esforçando no sentido de contribuir para elevarmos o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Gostaria de evidenciar este ponto pois, após o estreitamento de laços entre órgãos de defesa da educação e a comunidade escolar, as pessoas passaram a nos conhecer e consequentemente a nos procurar levando-nos a cobrar mais das instituições competentes”, salientou o titular da PJDE.

“Estamos efetivando o que está dentro das nossas atribuições constitucionais e legais. Também acreditamos que as atividades presenciais só podem retornar quando as autoridades médicas e sanitárias firmarem convicção nesse sentido. Portanto, nossa luta existe para que o Sistema Educacional ganhe um novo sorriso no rosto”, ressaltou o promotor de Justiça Roberto Alvares.

Ao final da reunião, a Promotoria de Defesa da Educação seguiu o definido pelas autoridades de saúde e ratificou a incapacidade do retorno às aulas presenciais.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Coordenação: Gilvana Santos
Texto: Louise Dias
Contato: [email protected]

Ana Beatriz Santana gira a roda da vida nesta sexta-feira. Feliz aniversário,  Byah!

 


A filha mais velha da Carla, acadêmica curso de Designer Gráfico, ex-estagiária do MP-AP e profissional competente, Ana Beatriz Santana, gira a roda da vida nesta sexta-feira (14). Feliz aniversário,  Byah!

Byazinha é uma mulher inteligente, discreta, gente fina e boa de trabalho. Não somente por conta da parte técnica, mas também pela imensa boa vontade. Ela manja muito desse negócio de artes e tals.

Beatriz foi integrante da equipe da comunicação do Ministério Público do Amapá e minha colega de trampo por dois anos. Gosto muito dela.

Byazinha é tranquila, trabalhadora, esforçada e muito gente fina. Boto fé nela como profissional e como pessoa. Sua baixa estatura não faz justiça à grande mulher que Ana Beatriz é, pois a moleca (no melhor sentido da palavra – pois chamo assim todos que são mais jovens que eu)  já provou o seu valor.

Bhya, querida, fui teu chefe, teu colega de trabalho e podes crê que sou teu amigo. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos teus amores. Que teu novo ciclo seja ainda mais lindão. Meus parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares