Justiça acata pedido do MP-AP para o bloqueio de bens de ex-servidora da área da saúde lotada em Laranjal do Jari

O Juízo da 2ª Vara da Comarca de Laranjal do Jari, no último dia 10, acatou o pedido do Ministério Público do Amapá (MP-AP) para o bloqueio de bens de ex-servidora efetiva do Governo do Estado do Amapá (GEA), lotada na área da saúde daquele município. A medida ocorreu em razão do MP-AP ter constatado que a referida profissional, que trabalhava no Hospital Estadual da cidade, não prestava serviços na unidade hospitalar desde novembro de 2014 e continuava na folha de pagamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) até 2020.

Entenda o caso

A constatação se deu por meio de investigações iniciadas pela 2ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari em 2016, com vistas à apuração de possível falha na escala de plantão de profissionais da saúde lotados no Hospital Estadual daquela cidade.

Embora não tenha ganho seus vencimentos a partir de 2015 (devido às faltas que eram descontadas), o MP-AP apurou que, entre 2015 e 2020, foram pagos à referida ex-servidora aproximadamente R$40.000,00 (quarenta mil reais) em valores históricos, referentes a verbas recebidas em sua conta bancária, contribuições para seu regime próprio de Previdência Social e descontos que foram revertidos para pagamento de seu Imposto de Renda.

Ainda segundo as investigações do MP-AP, além dos pagamentos indevidos, a ex-servidora figurou, por todos estes anos, como integrante da equipe de profissionais da área da saúde lotados no Hospital de Laranjal do Jari, o que pode ter gerado prejuízos ao atendimento da população do município, haja vista o desfalque no quadro de profissionais da unidade. A investigada não reside mais no Estado do Amapá.

Valendo-se do fato de ainda figurar no quadro do Governo do Estado como servidora ativa, a referida profissional ainda ajuizou ações contra o GEA no ano de 2019, não só declarando-se servidora efetiva estadual, como também pleiteando valores decorrentes de seu vínculo funcional, porém, inerentes a período que nunca trabalhou. Inclusive, em uma das investidas judiciais, a mesma obteve êxito contra o Executivo Estadual.

Ação do MP-AP

Por conta dos motivos expostos, o MP-AP moveu Ação Civil Pública (ACP) com a finalidade de obter do Estado do Amapá a declaração da perda do cargo da servidora, com todas as consequências administrativas decorrentes deste desligamento, além da imediata substituição de sua vaga no Hospital de Laranjal do Jari por outro profissional da área da saúde.

Na referida ação, o Juízo da 2ª Vara da Comarca de Laranjal do Jari determinou, a pedido do Ministério Público, o bloqueio da integralidade do valor pago indevidamente à ex-servidora, o qual, inclusive, já foi efetuado.

Além destas medidas cíveis, a ex-servidora está sendo investigada também na área criminal, pela possível prática de crimes no ajuizamento de ações judiciais fraudulentas contra o Estado do Amapá.

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Justiça recebe denúncia do MP-AP e policial civil será julgado pelo crime de feminicídio

O juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá recebeu nesta segunda-feira (27), a denúncia do Ministério Público do Amapá (MP-AP) contra o policial civil, Leandro Silva Freitas, 29 anos, acusado de matar a empresária Ana Katia Almeida da Silva, 46 anos, no último dia 8. O acusado será julgado pelo crime de feminicídio. Ele cumpre prisão preventiva desde o dia 10 de julho, a pedido do órgão ministerial.

A Ação Penal nº 0023153-06.2020.8.03.0001, assinada pela titular da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Macapá, promotora de Justiça Klisiomar Lopes Dias, foi protocolada na última quinta-feira (23) e recebida, ontem, pelo juiz Moisés Ferreira Diniz, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, que entendeu conter indícios para tal na denúncia do MP-AP.

Perante a autoridade policial, Leandro negou a autoria dos fatos. No entanto, os demais depoimentos e provas encartadas afastam, nesse momento, quaisquer excludentes de ilicitude e de culpabilidade, bem como não se verifica desclassificação ou causa extintiva da punibilidade“, pontua o magistrado em um trecho da decisão.

A promotora de Justiça elucidou que sua peça acusatória foi produzida com base no inquérito policial conduzido pela delegada Cássia Costa de Melo, da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM). Conforme o documento da DCCM, o denunciado e a vítima mantinham um relacionamento amoroso há quase dois meses, o que foi confirmado pelas testemunhas, comprovando que se trata de crime praticado no âmbito da violência doméstica.

De acordo com o laudo necroscópico feito na vítima, o disparo foi efetuado à curta distância, “o chamado tiro à queima roupa”, caracterizando a vontade de matar, bem como a gravidade deste, mormente pela caracterização da impossibilidade de defesa daquela, além do meio cruel como a vítima foi executada.

A autoria e a materialidade do crime restam comprovados pelas declarações das testemunhas, Laudo necroscópico na vítima, Laudo de Constatação para Pesquisa de Chumbo na Mão Direita do denunciado, Laudo de perícia veicular e demais elementos informativos carreados nos autos.

Por conta das provas no inquérito e testemunhas, resta configurado o crime de feminicídio, já que o acusado matou a vítima aproveitando-se de relações domésticas e afetivas do relacionamento amoroso que se encontravam há quase dois meses. O MP-AP está empenhado em dar uma resposta para a população e subsidiar o Judiciário para que a Justiça seja feita. Vamos cumprir nosso papel institucional com a responsabilidade que essa atividade exige”, frisou a promotora de Justiça Klisiomar Lopes.

Sobre o crime

Leandro Silva Freitas foi preso em flagrante, como autor do disparo de arma de fogo que vitimou a empresária Ana Katia Almeida da Silva, na madrugada do dia 8. Diante dos fortes indícios de autoria por parte do acusado, inclusive com exame residuográfico positivo, indicando o uso recente de arma de fogo, o Ministério Público, no dia 10, pediu a conversão do flagrante em prisão preventiva para a garantia da ordem pública. Com a decisão judicial, o acusado permanece preso, atualmente.

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Soluções para a Unacon são discutidas em reunião do MP-AP com senador e gestores do Estado

As soluções para as dificuldades enfrentadas na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) foram discutidas na manhã desta segunda-feira (27), por meio de videoconferência, conduzida pela Procuradora-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, com participação dos secretários de Estado da Infraestrutura (Seinf) e da Saúde (Sesa), Alcir Matos e Juan Mendes, respectivamente. As representantes do grupo denominado Pacientes Oncológicos Unidos pela Vida e pelo Amor (Pouva) e o senador Randolfe Rodrigues reafirmaram no encontro virtual os relatos apresentados na semana passada, em audiência na Procuradoria-Geral de Justiça.

A convite da PGJ, também participaram da reunião o promotor de Justiça Wueber Penafort, titular da Promotoria de Defesa da Saúde, o promotor de Justiça Milton do Amaral Junior, coordenador do Núcleo de Autocomposição do MP-AP (Nupia), e a servidora Keila Sobrinho, do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas de Santana (NMCPR).

As representantes da Pouva, Joseane Dantas e Léa Learte, falaram sobre a situação que estão vivendo na Unidade instalada no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), ressaltando que a prioridade é a medicação, pois alguns medicamentos de uso diário estão há cinco meses em falta. Elas disseram que as carências vão desde medicamentos urgentes e exames de imagem, até espaço inadequado, por conta do aumento da demanda.

Em relação aos casos de pacientes abandonados pelas famílias, a PGJ informou que convidou os coordenadores do Nupia e do Núcleo de Mediação de Santana para que possam orientar e dar suporte aos pacientes e aos seus familiares, junto ao serviço social da Unacon, por meio das ferramentas de práticas restaurativas, utilizadas pelos dois Núcleos especializados do MP-AP.

O promotor de Justiça Milton do Amaral solicitou que seja apresentado um levantamento da quantidade de pessoas nessa situação para que possa visualizar o contexto e definir a forma de atuação. A atuação conjunta foi reforçada pela servidora Keila Sobrinho, no caminho de construir um acolhimento aos familiares e enfermos.

O secretário Juan relatou as dificuldades nos processos licitatórios para aquisição de medicamentos, com algumas desertas, mas que as que foram bem sucedidas já estão com a mercadorias sendo entregues. Disse que a oncologia do Estado precisa desse apoio institucional e dos parlamentares para que sejam pactuadas ações, ficando de apresentar um estudo completo com o levantamento e planejamento para o setor.

E quanto às reformas e adequações ao prédio, o secretário Alcir Matos ficou de realizar um levantamento, a partir de uma manifestação oficial da Sesa, para que proceda os trâmites necessários. De antemão, irá fazer um levantamento das

Por sua vez, Randolfe Rodrigues se colocou à disposição do Estado para buscar recursos de emendas individuais e também da Bancada Federal, para investimentos de maior monta, desde que seja apresentado um plano com detalhamento dos investimentos de curtíssimo, médio e longo prazos. Na oportunidade, cobrou a prestação de contas da emenda que destinou para equipamentos para tratamento dos pacientes oncológicos.

Ivana Cei destacou a atuação do promotor Wueber Penafort na Promotoria de Porto Grande que, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o MP-AP conseguiu mediar e formalizar uma parceria público-privada para construção do Hospital Regional no município, com média e alta complexidade. Informou que a participação do promotor na reunião, que recentemente assumiu a titularidade da Promotoria da Saúde, é tomar conhecimento da situação para levantar todas as questões judiciais com o objetivo de fomentar uma conciliação e finalizar os procedimentos com soluções efetivas.

“Citei como exemplo esse TAC que, apesar de uma cobrança, não deixa de ser uma parceria. Então da mesma forma, com a Bancada Federal à disposição e o Ministério Público com seus Núcleos de Mediação podem ser indutores importantes nessa política pública voltada a oncologia. Por isso, quanto mais rápido o senhor secretário de Saúde apresentar um relatório, para que nós possamos juntos desenvolver as atividades, melhor para todo mundo”, manifestou Ivana Cei.

Como encaminhamento, a PGJ agendou uma nova reunião para a próxima terça-feira (4), na qual os gestores do Estado deverão apresentar as medidas urgentes adotadas e o plano para estruturação da Unacon, com medidas e prazos plausíveis de execução.

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Biossegurança é tema de palestra no MP-AP visando a prevenção à Covid-19 no retorno às atividades presenciais

Orientações sobre biossegurança e os cuidados no retorno das atividades presenciais no Ministério Público do Amapá (MP-AP) foi o tema da palestra proferida na última sexta-feira (24), por meio de videoconferência, pelo professor, Mestre em Ciências Farmacêuticas e doutor em Engenharia Biomédica, Patrício Almeida. A live foi direcionada aos membros e servidores da instituição e promovida pela Procuradoria-Geral de Justiça, por meio do Setor de Saúde Ocupacional e Qualidade de vida do MP-AP.

Com mediação dos Assessores Técnicos da PGJ, José Villas Boas e Carla Pena, a atividade virtual faz parte do Plano de Retomada Gradual das Atividades Institucionais nº 001/2020, e tem como objetivo preparar os trabalhadores para os novos cuidados que devem ser tomados, a partir dos procedimentos de prevenção recomendados pelas autoridades de saúde e adotados pela Instituição.

O epidemiologista introduziu sobre os principais temas que englobam o vírus, e com base na Recomendação na Organização Mundial da Saúde (OMS) explicou como se dá todo o processo de transmissão e quais medidas devem ser tomadas para evitar a contaminação; a importância dos cuidados pessoais; medidas preventivas que devem ser implementadas nos locais de trabalho; e, destacou a importância do engajamento educativo-social para ajudar no combate da disseminação do vírus. Na oportunidade, ressaltou a relevância da testagem para identificar os indivíduos que estão positivados, e assim mantê-los em processo quarentena para evitar a incidência de novos casos.

O MP-AP continua trabalhando efetivamente na testagem em membros e servidores, por meio do Setor de Saúde Ocupacional, no intuito de reforçar os cuidados para o retorno gradual das atividades, sempre adotando as providências necessárias para cuidar da saúde dos profissionais que atuam no órgão ministerial.

Ao finalizar, o pesquisador tirou dúvidas dos participantes e reafirmou a importância do atendimento clínico precoce, recebeu mensagens positivas dos presentes, pela trajetória, trabalho realizado e pela esclarecedora palestra. Participaram a presidente da Associação dos Servidores do MP-AP (Assemp), Telma Freitas, o diretor do Sindicato dos Servidores do MP-AP (Sindsemp/AP), Elton Correa, além de membros e servidores.

“Excelente palestra e explicação, até porque estamos em declínio nessa contaminação e as pessoas têm que ter consciência que existe um novo normal”, contribuiu a corregedora geral do MP-AP, Estela Sá, parabenizando pelo evento.

Nas considerações finais, Villas Boas e Carla Pena agradeceram a participação de todos e do especialista pela contribuição, destacando o trabalho realizado em prol da sociedade amapaense.

Sobre o palestrante

Possui Doutorado em Engenharia Biomédica pela Universidade Brasil (CAPES 4); Mestre em Ciências Farmacêuticas(2016) pela Universidade Federal do Amapá(PPGCF/UNIFAP); Especialização em Epidemiologia pela Universidade Federal do Amapá(2012). Foi presidente do Conselho Municipal de Saúde de Macapá(2013-2014); membro do Comitê Gestor das Hepatites Virais- MS/BRASIL; chefe da Divisão de Epidemiologia do Governo do Estado do Amapá- (2011-2013); responsável técnico pelo Grupo de Enfrentamento de Ebola no Estado do Amapá; dentre outros cargos, e atualmente é docente da Faculdade Meta.

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Números do teletrabalho revelam mais produtividade no MP-AP e economia de recursos em meio à pandemia de Covid-19

Os efeitos da grave crise sanitária decorrente da pandemia de Covid-19 estão impactando completamente a vida em sociedade e a gestão das instituições, sejam elas públicas ou privadas. Dar segurança aos colaboradores e, ao mesmo tempo, providenciar os meios necessários para não prejudicar o atendimento da população foram os principais desafios da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP).

Em razão da estrutura implantada com equipamentos e tecnologia de ponta, as Procuradorias de Justiça e Promotorias de Justiça se adaptaram rapidamente ao trabalho remoto, facilitado pela implantação de Sistemas como o URANO, que possibilitou o processo 100% eletrônico conectando todas as unidades ministeriais no Estado.

As atitudes tomadas no tempo certo, aliadas ao alto grau de investimento institucional, em capacitação de pessoas e Tecnologia da Informação (TI), foram determinantes nas primeiras medidas de adaptação aos novos tempos, e continuam sendo fundamentais para o Ministério Público do Amapá (MP-AP) atravessar esse momento de enormes desafios, garantindo a luta integral pelos direitos da sociedade e, ao mesmo tempo, a segurança a todos que colaboram com a instituição.

Os números do teletrabalho, no primeiro semestre, revelam o quanto o MP-AP está preparado para a sua missão institucional, tendo aumentado a produtividade e diminuído custos com medidas sustentáveis. Só em papel foram economizados cerca de 506 resmas que deixaram de ser utilizadas, diminuindo o impacto ambiental.

Os dados também revelam a evolução em outro item muito importante para a população, que é a diminuição no tempo de vida de um determinado processo, caindo de uma média de 70 para 12 dias, graças ao processo eletrônico. Com isso, há mais rapidez nas respostas à sociedade com a efetivação da garantia de direitos.

Teletrabalho

Com a dedicação dos colaboradores e os recursos tecnológicos disponibilizados pela instituição, no período de 15 de março a 14 de julho, foram praticados 81.261 atos, sendo 22.290 processos judiciais e 58.971 extrajudiciais, segundo levantamento realizado pelo Departamento de TI (DTI/MP-AP). Uma demonstração clara da continuidade nas ações ministeriais sendo que, na maioria das unidades, houve um aumento significativo no ritmo, a partir da adoção do teletrabalho.

Os dados apontam que foram instaurados 7.433 processos (judiciais, extrajudiciais e administrativos), que resultaram em 1.380 denúncias ofertadas e 1.857 ações ajuizadas pelos membros do MP-AP.

A tramitação eletrônica de processos também possibilitou o fortalecimento da atuação extrajudicial dos promotores de Justiça, com a instauração de 673 Notícias de Fato e 1.126 inquéritos policiais, dentre outros procedimentos de investigação e autuação, por exemplo.

Atendimento Virtual SOFIA

Em tempos de pandemia da Covid-19, a atendente virtual denominada SOFIA (Leia mais), abriu mais uma porta ao cidadão para entrada na instituição, oferecendo um atendimento mais humanizado pela rede mundial de computadores, criado com o objetivo de facilitar a busca por informações relacionadas às atividades desenvolvidas pelo MP-AP.

A SOFIA, apenas no período de isolamento social imposto pelas medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias do país e do mundo, realizou 1.191 atendimentos, sendo 1.083 de Inteligência Artificial e 108 atendimentos humano/virtual (Chat), possibilitando à população mais um canal de comunicação imediato, capaz de captar e solucionar suas demandas, com o devido encaminhamento e aos órgãos de execução do MP-AP, que são as Procuradorias e Promotorias de Justiça, instaladas no Estado, onde os fatos são apurados.

O MP-AP está VIGILANTE, cobrando, denunciando e cumprindo o seu papel constitucional, ainda mais importante nesses tempos de crise, mas, essa guerra exige que todos façam a sua parte. Cumpra as medidas de isolamento social e, se souber de alguma ilegalidade, denuncie ao Ministério Público do Amapá, nos canais oficiais, ou ligue gratuitamente para o telefone 127 da Ouvidoria MP-AP.

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Em ação ajuizada pelo MP-AP há mais de 60 dias, Justiça determina fluxo exclusivo para atendimento de crianças e adolescentes com Covid-19

A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá (MP-AP) ingressou, no dia 14 de maio deste ano, com uma Ação Civil Pública (ACP) contra o Governo do Estado (GEA) e o Município de Macapá (PMM), cobrando protocolos, fluxos de atendimento e um sistema de regulação específico às crianças e adolescentes com Covid-19. Para isso, o MP-AP requereu, à época, a utilização do prédio anexo do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e a destinação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) a esse fim.

Quando o MP-AP ajuizou a ACP, o Estado do Amapá atravessava um dos piores momentos da pandemia, registrando a mais alta taxa de contágio de Covid-19 do país. Foram registrados inúmeros casos de contaminação cruzada entre pacientes no Pronto Atendimento Infantil (PAI), justamente pela falta de leitos de isolamento, colocando em risco a saúde de acompanhantes, profissionais da saúde e das crianças internadas por outras enfermidades.

Naquela época, a Promotoria de Defesa da Saúde já alertava, inclusive com base em orientações de consultoria do Hospital Sírio Libanês, que veio ao Amapá analisar o cenário e orientar gestores públicos, para a vulnerabilidade da população infantojuvenil e a necessidade de “blindagem” das casas de saúde consideradas portas de entrada, caso do PAI e Hospital de Emergências (HE).

“É bom ressaltar que a permanência de criança e adolescente acometida com a Covid-19, ou mesmo só com a suspeita, traz insegurança às demais crianças e aos profissionais que lá labutam. A situação reportada pelo Conselho Estadual de Enfermagem que deu suporte probatório a presente ação ainda persiste”, reforçaram os promotores da Saúde Fábia Nilci e Wueber Penafort.

Infelizmente, hoje, especialistas médicos no Amapá indicam aumento significativo no número de crianças e adolescentes infectados por coronavírus, o que faz crescer, naturalmente, a demanda por atendimento na rede de saúde.

O pedido central do MP-AP, visando condenar o GEA a estruturar o prédio Anexo do HCA, hoje fechado, transformando-o em uma espécie de Centro Covid às crianças e adolescentes não foi deferido, em princípio, pela Justiça. Por outro lado, o Município de Macapá atendeu a demanda da Promotoria da Saúde e habilitou as UBS Lélio Silva, Álvaro Corrêa e Marabaixo ao atendimento desses pacientes menores de idade.

Após nova manifestação do MP-AP, alertando para o agravamento do quadro, ontem (24), acolhendo parcialmente os pedidos da ACP (Nº 0016418-54.2020.8.03.0001), o Juízo da Vara da Infância e Juventude de Macapá fixou prazo de 15 dias para o GEA implantar protocolo, fluxo de atendimento e um sistema de regulação, assegurando que crianças e adolescentes sejam sejam prontamente transferidos para leitos destinados ao tratamento da Covid-19.

“Não é demais insistir na concessão da tutela de urgência, uma vez que passados 60 dias do ajuizamento da ação, mesmo após três reuniões com o Estado e sua equipe na tentativa, assim como ocorreu com o município, de encontrar resolução para o problema ainda apresentado, hoje, infelizmente, o Estado não apresentou proposta. Insistiu em dizer que já atendeu a todos os pedidos da inicial”, reforçaram os promotores do MP-AP na última quinta-feira (23).

Na mesma decisão, o magistrado Moisés Diniz determinou que o Estado e o Município de Macapá comprovem ou façam a testagem de todos os profissionais – das redes de saúde estadual e municipal – que interagem com pacientes internados por Covid-19 suspeitos de contágio. O Estado deve, ainda, apresentar a listagem com o quantitativo das crianças e adolescentes internados por Covid-19, desde março de 2020, bem como, a lista dos que estão atualmente internados.

Foi fixada multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento das determinações.

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Saúde ocupacional: MP-AP prepara equipes para a retomada do trabalho presencial com ações educativas de prevenção à Covid-19

Na última sexta-feira (24), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), foi realizada uma reunião pelo Setor de Saúde Ocupacional com os setores de segurança institucional e serviços gerais para instruir sobre as medidas de prevenção e cuidados para o retorno gradual das atividades, seguindo o Plano de Retomada Gradual das Atividades Institucionais nº 001/2020 e orientações de especialistas.

O encontro foi conduzido pelo gerente e a assessora técnica do Setor de Saúde Ocupacional e Qualidade Vida do MP-AP, José Villas Boas e Carla Pena, respectivamente, com a participação do Gabinete Militar, representado pelo Major Márcio, a chefe da Divisão de Serviços Gerais, em exercício, Mariana Distéfano e o gerente administrativo da empresa H. Fonseca de Farias EIRELE, Cid Celson Peixoto Bastos, contratada para limpeza das unidades ministeriais de Macapá e Santana.

As ações de orientações adotadas pelo MP-AP visam informar, educar e preparar os trabalhadores para o retorno gradual das atividades presenciais, e assim solidificar os novos hábitos de higiene em período de pandemia para garantir o regresso seguro e possibilitar a continuidade do compromisso institucional e assegurando proteção para o atendimento ao público.

Através de vídeos educativos foram demonstradas as principais precauções que devem ser adotadas por membros e servidores da instituição, destacando o uso obrigatório de máscaras, importância da higienização das mãos, distanciamento social, proibição de aglomerações, cuidados no transporte coletivo e instrução, de forma correta, na coleta e descarte de lixo.

Mariana Distéfano informou que estão sendo encaminhados, para todos os prédios do MP-AP, tapetes sanitizantes, termômetros digitais, máscaras, luvas, álcool em Gel e totens de álcool. “A utilização desses materiais é obrigatória e faz parte do protocolo de prevenção à Covid-19, bem como aos cuidados que constam no Plano e deverão ser observados no retorno às atividades presenciais e o uso correto desses instrumentos”, destacou a gerente.

A segurança do público que utiliza os serviços da instituição, foi tratada pelo Gabinete Militar, destacando que é preciso seguir com os cuidados obrigatórios para ter acesso às dependências do órgão, como: medição de temperatura e uso da máscara e do álcool em gel, que será disponibilizado na entrada dos prédios. Major Márcio solicitou à todos que trabalham na Instituição, incluindo os terceirizados, que fiquem atentos aos procedimentos de segurança.

“As medidas serão obrigatórias para todas as pessoas que transitam e frequentam os prédios do MP-AP, caso necessário, poderão ser abordadas, com educação, para que se cumpra as orientações e protocolos gerais de biossegurança, visando o bem-estar coletivo”, ressaltou o militar.

O gerente da empresa terceirizada informou que está providenciando, além dos materiais já exigidos contratualmente, baldes, aventais com capuz, luvas com cores e tamanhos diferenciados, bem como panos e produtos específicos para superfícies diferentes, conjuntos de MOB’s, borrifadores de ambientes e mais EPIs obrigatórios, que já estão sendo utilizados pelos terceirizados.

Na oportunidade, Cid Bastos, agradeceu ao MP-AP e elogiou pelos cuidados adotados e por terem estendido aos terceirizados as campanhas, vacinas, testes rápidos, atendimentos médicos e demais serviços do Setor de Saúde Ocupacional do MP-AP.

Todos os encarregados receberam em seus celulares o Plano de Retomada Gradual, com o compromisso de efetuarem treinamentos específicos, com equipes de no máximo 10 pessoas, dando ênfase na forma e constância com que se deve limpar e desinfectar os ambientes, manter o distanciamento, a correta utilização e descartes dos materiais de EPIs.

Por fim, Villas Boas e Carla Pena agradeceram a participação de todos, colocando-se à disposição para troca de informações e acompanhamento dos casos omissos, destacando que “a administração está preparada e esperando a todos, com os cuidados indicados pelos especialistas, para a retomada gradual das atividades presenciais”. Eles reforçaram os convites para que reforcem participação de suas equipes nas ações educativas, para que leiam os informativos, protocolos e demais materiais disponibilizados pelo Setor de Saúde Ocupacional, para que juntos possam construir um ambiente saudável e seguro na volta gradual dos trabalhos ao órgão.

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MP-AP ajuíza ACP para que o Estado restabeleça os testes do pezinho e da orelhinha, no Hospital da Mulher Mãe Luzia

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, ajuizou, na última terça-feira (21), junto à 4ª Vara Cível de Fazenda Pública de Macapá, a Ação Civil Pública (ACP) Nº 23025-83.2020.03.0001, com obrigação de fazer e pedido de tutela antecipada, em desfavor do Governo do Estado do Amapá (GEA). A medida foi tomada para que o GEA promova, com urgência, os meios necessários para o imediato retorno da oferta dos testes do pezinho e da orelhinha, aos recém-nascidos no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML). A ACP é assinada pelos promotores de Justiça Fábia Nilci e Wueber Penafort.

Dos fatos

No dia 17 de dezembro de 2019, foi instaurado na Promotoria de Justiça da Defesa da Saúde Pública de Macapá, o Procedimento Administrativo nº 001074858.2019.9.04.0001, em virtude de DENÚNCIA para apurar indisponibilidade do “Teste do Pezinho” e do “Teste da Orelhinha”, na Rede Estadual e na Rede Municipal de Saúde Pública.

Em virtude da denúncia ofertada, o MP-AP expediu ofício à Secretaria Estadual de Saúde do Amapá (SESA), no dia 07.01.2020, requisitando informações sobre o fato narrado. A SESA nunca respondeu ao órgão ministerial.

Por sua vez, a direção da Maternidade Mãe Luzia, em resposta, esclareceu que o teste do pezinho foi interrompido no final do mês de dezembro de 2019 e que o teste da orelhinha não é ofertado desde outubro de 2017.

No último dia 7 de julho, o MP-AP emitiu Recomendação para que o GEA providenciasse o retorno dos exames no HMML. A medida foi tomada após a própria direção do hospital ter confirmado ao Ministério Público do Amapá, em videoconferência no último dia 3 deste mês, que os exames não vêm sendo realizados – na única maternidade pública do Estado – desde o mês de março.

No Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), o Ministério da Saúde (MS) preconiza que o teste do pezinho deve ser realizado, obrigatoriamente, entre o 3º e 5º dia de vida dos bebês, justamente para que haja a identificação e início imediato no tratamento de eventuais doenças, diminuindo as chances de sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, dentre outras complicações.

Os membros do MP-AP frisam ainda, que o teste do pezinho é um direito de toda criança, sendo, portanto, de natureza obrigatória a realização desse exame em hospitais e maternidades da rede pública ou privada.

Por conta das questões expostas, o MP-AP requer:

1) a condenação do Estado do Amapá nas obrigações de fazer descritas no requerimento de tutela provisória de urgência, pedindo que seja, ao final, em sede de mérito, confirmada na íntegra;

2) Bem como, pediu a citação do Requerido, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar resposta a presente ação, ciente de que os fatos alegados e não contestados serão tidos como verdadeiros.

O Ministério Público do Amapá atribuiu à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), para fins do artigo 258 do Código de Processo Civil.

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Policial Civil é denunciado pelo MP-AP por crime de feminicídio

Nesta quinta-feira (23), o Ministério Público do Amapá (MP-AP) ofertou denúncia pelo crime de feminicídio em face do policial civil, Leandro Silva Freitas, acusado de matar a empresária Ana Katia Almeida da Silva, no último dia 8. A investigação foi acompanhada pela 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Macapá, sendo protocolada a ação penal sob o nº 0023153-06.2020.8.03.0001, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá.

A promotora de Justiça Klisiomar Lopes Dias, que assina a ação, instruiu a inicial acusatória com base no inquérito policial conduzido pela delegada Cássia Costa de Melo, da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), no qual está registrado que o denunciado e a vítima mantinham um relacionamento amoroso há quase dois meses, o que foi confirmado pelas testemunhas, restando comprovado que se trata de crime praticado no âmbito da violência doméstica.

Segundo o MP-AP, o laudo necroscópico feito na vítima concluiu que o disparo foi efetuado à curta distância, “o chamado tiro a queima roupa”, o que caracteriza a vontade de matar, bem a gravidade deste, mormente pela caracterização da impossibilidade de defesa daquela, além do meio cruel como a vítima foi executada.

Autoria e a materialidade do crime restam comprovados pelas declarações das testemunhas, Laudo necroscópico na vítima, Laudo de Constatação para Pesquisa de Chumbo na Mão Direita do denunciado, Laudo de perícia veicular e demais elementos informativos carreados nos autos.

O crime amolda-se à figura do feminicídio, vez que o denunciado matou a vítima aproveitando-se de relações domésticas e afetivas, na medida em que com ela estava mantendo relacionamento amoroso há quase dois meses”, relatou a promotora de Justiça.

Relembre o caso

Leandro Silva Freitas foi preso em flagrante, como autor do disparo de arma de fogo que vitimou a empresária Ana Katia Almeida da Silva, na madrugada do dia 8. Diante dos fortes indícios de autoria por parte do acusado, inclusive com exame residuográfico positivo, indicando o uso recente de arma de fogo, o Ministério Público, no dia 10, pediu a conversão do flagrante em prisão preventiva para a garantia da ordem pública. Com a decisão judicial, o acusado permanece preso, atualmente.

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Cuidados de prevenção à Covid-19: unidades do MP-AP passam por limpeza e desinfecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) está preparado para a retomada gradual de suas atividades presenciais. Entre as medidas adotadas pela administração do órgão ministerial estão os serviços de limpeza e desinfecção de todas as unidades ministeriais no Estado. A ação será contínua, enquanto perdurarem os riscos da pandemia.

A atividade consiste na lavagem e borrifação dos prédios da instituição com uma mistura de produtos, a mesma metodologia utilizada pela Prefeitura Municipal de Macapá, que repassou a técnica que vem sendo adotada pela empresa contratada para limpeza e manutenção dos prédios do MP-AP. Todos os colaboradores que executam esse trabalho usam os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e seguem os protocolos de segurança.

Os serviços são acompanhados pela fiscal do contrato e gerente da divisão e serviços gerais, Suelen Moraes e pelas supervisoras da empresa terceirizada. “Para a retomada segura, foram providenciados materiais e técnicas de limpeza que serão utilizados com frequência no processo de higienização de superfícies, com máxima atenção às áreas onde ocorre maior contato das pessoas”, explica a servidora.

Essas áreas são: maçanetas, corrimãos, barras de apoio, botões de elevadores, fechaduras, aparelhos telefônicos, interruptores, teclados, mouse e demais mobiliários. Todas essas técnicas de limpeza e desinfecção serão executadas frequentemente para que todos possam retornar com segurança.

Receberam desinfecção e higienização os prédios da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco (PGJ); Complexos Centro, Zona Sul e Norte, em Macapá; além das demais unidades do MP-AP, na capital e municípios. A fórmula usada é uma mistura de água, cloro isocianurato de sódio 65% e detergente, em concentração ideal para eliminar possível contaminação dessas áreas. O serviço é feito diariamente, pela manhã, antes do horário de expediente, nas áreas internas e externas dos prédios.

Todas as medidas administrativas foram tomadas e estamos trabalhando nesse cuidado para garantir a proteção da saúde de membros, servidores e colaboradores. Além da desinfecção, também investimentos em EPIs e sinalização interna, com orientação sobre distanciamento e os cuidados na higienização, principalmente das mãos, além da determinação aos chefes dos setores para adotarem escala de rodízio dos servidores para evitar aglomeração nas salas”, ressalta o secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro.

Plano de retomada

Para garantir um retorno seguro, o MP-AP elaborou um minucioso Plano de Retomada. Tudo com um extenso protocolo de ações a serem executadas nesse período. Além da higienização das unidades, vacinação, sinalização dos prédios com alertas sobre o uso de máscaras e manutenção da distância entre colegas de trabalho e testagem em massa – seguindo todos os critérios estabelecidos pelos órgãos de saúde pública – além da constante orientação médica e relatórios de órgãos de saúde.

Neste sentido, a administração adquiriu EPIs, termômetros, totem dispensador de álcool em gel, entre outros insumos, incluindo o serviço de atendimento psicológico e orientações dos protocolos de atendimento da doença.

E, ainda, via contrato firmado com o Sesi/AP, o órgão conta com médico e enfermeira para atendimento pelo coronafone – canal de comunicação direta para orientações dos procedimentos referentes à Covid-19 – e acompanhamento dos casos confirmados e suspeitos do público interno.

As medidas adotadas seguem os protocolos para garantir a segurança na retomada das atividades nesse novo normal. O trabalho da nossa administração reforça o compromisso da instituição no cuidado com as pessoas nesse retorno das atividades presenciais”, manifestou Ivana Cei.

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Promotor de Justiça para atuar em Oiapoque é empossado pelo Conselho Superior do MP-AP

Em solenidade virtual realizada na última quarta-feira (22), o Conselho Superior do Ministério Público do Amapá (MP-AP) empossou o promotor de Justiça Eduardo Kelson Fernandes de Pinho para ocupar a titularidade da 1ª Promotoria de Justiça de Oiapoque. A posse foi presidida pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, durante a 342ª Reunião do CSMP e 5ª Reunião Extraordinária do ano de 2020, com transmissão pelo Canal do MP-AP na plataforma Youtube.

Participaram da sessão a corregedora-geral, Estela Sá; os procuradores de Justiça e conselheiros: Jair Quintas, Nicolau Crispino e Maricélia Assunção; o procurador de Justiça Jayme Ferreira e o secretário do Conselho, promotor de Justiça Vinicius Carvalho, que leu o termo de posse na abertura dos trabalhos. Em suas manifestações, os membros ressaltaram as qualidades do empossado, sua experiência e a atuação extrajudicial, enquanto promotor substituto, demonstrando o compromisso com a sociedade e que entendem que irão proporcionar um olhar especial para a comunidade que fica na fronteira brasileira com a Europa.

Eduardo Kelson, que foi promovido para Entrância Inicial da carreira no MP-AP, agradeceu as palavras de todos e por se colocaram à disposição para ajudar. Ele justificou que os 13 anos de experiência no serviço público, 10 anos como servidor Federal na área do Direito e mais três anos no MP-AP, o ajudaram no desempenho. “A atuação do promotor de Justiça certamente reflete no desenvolvimento da sociedade. Estou indo para o Oiapoque muito feliz, pois acredito que posso realmente contribuir bastante com a população daquela região”, asseverou.

“Hoje você está renovando um voto, passou de substituto, que tem que estar em todo Estado, para se dedicar a uma única comarca. Eu desejo que você realmente, a cada caminhar, nunca esqueça a nossa verdadeira missão que é a defesa dessa sociedade, que ainda hoje, está muito abandonada e precisa de nós. Esta é nossa verdadeira missão, é o que nos move enquanto instituição Ministério Público. Você vai ser o promotor de justiça social que você já tem demonstrado logo que iniciou na carreira, meus parabéns”, manifestou Ivana Cei.

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Dificuldades na Unacon são tratadas em reunião no MP-AP

As dificuldades enfrentadas na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) pelos que necessitam de tratamento especializado foram tratadas em reunião nesta terça-feira (21), na Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP). A procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, acompanhada do assessor especial da Procuradoria-Geral de Justiça, Vinicius Carvalho, e do secretário-geral do MP-AP, Alexandre Monteiro, recebeu o senador da República Randolfe Rodrigues e os representantes do grupo denominado Pacientes Oncológicos Unidos pela Vida e pelo Amor (Pouva) para que expusessem os problemas.

Na reunião foram relatadas a falta de estrutura para quimioterapia, não realização de exame para diagnóstico da doença, precariedade do serviço social, entre outros. Mas, as principais reivindicações que precisam de uma solução imediata são a falta de medicamentos básicos e específicos para o tratamento e a ausência de protocolo na rede de saúde para receber pacientes oncológicos com Covid-19.

“Não temos na Unacon os remédios básicos para dor de quem sofre de câncer que é a morfina, nem sequer uma simples dipirona. As famílias estão comprando os medicamentos para suprir a necessidade dos pacientes”, relatam os integrantes da Pouva, grupo criado por pessoas que se conheceram durante tratamento na Unidade.

Randolfe Rodrigues disse que, em 2017, alocou R$ 799.990,00 em recursos para a Unacon, tendo como objeto a aquisição de equipamentos. Segundo informou, os recursos foram recebidos pelo Estado, mas não sabe onde foi empegado e por isso pede a intervenção do Ministério Público.

O senador destacou, ainda, que ao tomar conhecimento das dificuldades no atendimento às pessoas com câncer na rede estadual de saúde, apresentou ao Ministério Público Federal (MPF) e MP-AP o pedido de investigação na utilização dos recursos e não prestação dos serviços.

Os membros do MP-AP informaram que será agendada uma nova reunião, ainda nesta semana, com a participação da Promotoria de Defesa da Saúde e os representantes Estaduais da Saúde, Finanças e Infraestrutura.

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Promotores e servidores da área eleitoral do MP-AP participam de webcurso para as Eleições 2020

A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (PGJ/MP-AP), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e o Centro de Apoio Operacional Eleitoral (CAO-Eleitoral), iniciou na última segunda-feira (20), um webcurso de Direito Eleitoral para promotores de Justiça e servidores que atuarão nas Eleições 2020. A capacitação com duração de três dias, encerrando na quarta-feira (22), busca o aperfeiçoamento dos membros e assessores jurídicos do órgão ministerial, preparando-os para o exercício no pleito deste ano.

A capacitação é ministrada pelos promotores de Justiça dos Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Edson Resende de Castro e Rodrigo Lópes Zílio, respectivamente. A abertura contou com a participação da procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, do subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Institucionais, Nicolau Crispino, do chefe de Gabinete e do assessor especial da PGJ, promotores de Justiça João Furlan e Vinicius Carvalho, nessa ordem.

A PGJ do MP-AP deu as boas-vindas aos palestrantes e aos participantes, ressaltando que, além da complexidade do cotidiano da disputa eleitoral, o pleito trará o desafio da pandemia. “A presença e os ensinamentos virtuais dos promotores de Justiça Edson Resende e Rodrigo Zílio, muito nos enriquece em aprendizado, experiências e inovações. Em nome do MP, agradeço por terem aceitado o convite”, frisou Ivana Cei.

Os palestrantes discorreram sobre ações eleitorais, representação, propaganda eleitoral e o poder de polícia. Os dois trataram dos mecanismos judiciais e também – de maneira ampla – sobre as matérias, além de contextualizarem com possíveis situações que os promotores eleitorais enfrentarão durante o período das Eleições 2020. Também discutiram prazos para ações, cassações, condições de elegibilidade e causas de inelegibilidade, entre outros assuntos relacionados ao pleito que se avizinha.

De acordo com o coordenador do CAO-Eleitoral do MP, promotor de Justiça Ricardo Crispino, são diversas as atribuições dos promotores de Justiça eleitorais e, com as novas mudanças, torna-se imprescindível a atualização para o bom exercício das funções. “O curso vem oferecer novas bases para enfrentar os desafios nessa eleição que se aproxima, de acordo com os novos entendimentos do Tribunal Superior Eleitoral e Tribunais Regionais Eleitorais. Os conhecimentos apresentados ajudarão no acompanhamento, fiscalização e atuação nas eleições de 2020”, ressaltou Ricardo Crispino.

Todas as explanações consideraram as modificações no calendário eleitoral, em razão da pandemia, com o primeiro turno marcado para 15 de novembro. O segundo está previsto para 29 de novembro, onde houver necessidade para tal.

Sobre os palestrantes

Rodrigo Zilio – Mestre em Direito, atua como promotor de Justiça e coordenador do gabinete de assessoramento eleitoral do MPRS. Membro auxiliar da Procuradoria-Geral Eleitoral, com atuação perante o TSE, professor de Direito Eleitoral em diversas instituições, além de autor de livros e artigos científicos com a temática. Atua como palestrante na matéria de Direito Eleitoral.

Edson Resende – Especialista em Ciências Jurídicas, promotor de Justiça e coordenador eleitoral do MPMG. Atua como presidente do Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (GNACE/CNPG), professor de Direito Eleitoral em programas de pós-graduação e cursos preparatórios para carreiras jurídicas. Autor de diversas obras, conferencista e palestrante em temas de Direito Eleitoral.

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Projeto do MP-AP para redução da violência doméstica contra a mulher é indicado pela 3ª vez ao Prêmio Innovare

O projeto do Ministério Público do Amapá (MP-AP) para redução da violência doméstica contra a mulher é indicado ao Prêmio Innovare de 2020. O “Sicavid da Prevenção ao Combate” foi desenvolvido pela promotora de justiça Alessandra Moro, titular da Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher de Macapá, e concorre na 17ª edição da premiação.

A iniciativa, que já foi premiada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), contribui para diminuição da violência doméstica e familiar contra a mulher em Macapá, através da execução de ações preventivas e educativas realizadas nas áreas de maior concentração dessa violência, identificadas, por meio do sistema de cadastro do MP-AP, denominado de Sicavid, e apresenta resultados positivos para a sociedade. O projeto faz parte do banco de boas práticas da associação sem fins lucrativos.

“Essa terceira indicação ao Prêmio Innovare nos motiva a aperfeiçoar cada vez mais nosso trabalho de enfrentamento a violência contra a mulher no município de Macapá. Estamos felizes em compor a lista dos projetos mais bem-sucedidos do Ministério Público brasileiro”, destacou a promotora.

A premiação nacional é uma das mais prestigiadas e tem como objetivo identificar atividades inovadoras e com resultados comprovados, que contribuem para o aprimoramento da justiça no país.

A comissão julgadora do Innovare é composta por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargadores, juízes, promotores, defensores, advogados e outros profissionais que tem interesse na rapidez e eficiência dos serviços entregues aos cidadãos. Os premiados da edição de 2020 devem ser conhecidos em dezembro.

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