Todo Música: obra de Enrico Di Miceli chega ao mercado musical com clipe em animação

Música, desenhos gráficos e a criatividade de um roteiro emocionante conceituam o novo produto de divulgação do álbum Todo Música, de Enrico Di Miceli, que novamente inova ao apresentar sua obra. O videoclipe em animação será lançado nesta sexta, 05 de novembro, no canal virtual do artista, que segue trabalhado promocionalmente o disco. É o primeiro álbum solo de Enrico, artista amazônico com morada em Macapá, onde produz suas inspiradas canções e alimenta a sua musicalidade de compositor de melodias.

Lançado em 2019, o disco Todo Música foi pensado para ser explorado de forma diferenciada, trilhando caminhos na seara digital para chegar ao público antenado em arte e tecnologia. Primeiramente ele apresentou a música Encontro dos Tambores, através de um clipe gravado durante a Semana da Consciência Negra, materializando a composição inspirada na cultura e tradição afrodescendente do Amapá. Em seguida a produção surpreendeu com a divulgação voltada para navegadores das redes sociais e plataformas digitais com o Pocket Show, com a cobertura da imprensa e influenciadores digitais, que movimentaram a internet.

Em grande estilo, a temporada de shows de lançamento iniciou em Belém, depois ele atravessou a fronteira e aportou na Guiana Francesa, encerrando em Macapá, no fim do ano de 2019. As mudanças de planos provocadas pela pandemia obrigaram a uma longa pausa nas apresentações aquecidas pelo público, mas a produção de Enrico seguiu a tendência mundial e preparou a live Todo Música, levando aos que seguiam rigorosamente o isolamento social, companhia e afeto através da sua arte. Para manter o clima de amizade com com o público, durante a live foi lançado um documentário contando o processo de Enrico ao criar uma composição e o produção do Todo Música.

A novidade é que eles dão vida aos personagens que passeiam na história de Todo Música, composição em parceria com o letrista Joãozinho Gomes, que agora ganhará um videoclipe no formato de animação.

Esse trabalho de animação é feito por profissionais que atuam no Amapá, sob a coordenação da idealizadora desse projeto, Clicia Vieira Di Miceli e da Duas Telas Produções responsável pela produção executiva. A equipe de criação tem a Bianca Liane, no roteiro, direção de arte e ilustração; Giorgio Moura, direção de fotografia e Nichola Batista, como editor. Eles dão vida aos personagens que passeiam na história de Todo Música.

“Todo Música foi concebido com a proposta de atingir vários públicos, por isso ele começou a chegar no mercado por portas até então pouco utilizadas pelo Enrico que se apropriou de novas tecnologias e espaços, para pegar pelo acesso digital esse público cada vez maior. Estes recursos e inovações são instrumentos que auxiliam de forma incrível na divulgação de produto e espetáculos”, afirma Clicia.

Autor de inúmeras composições que já rodaram o Brasil na interpretação de muitos cantores e parceiros, ele se reinaugura nesta nova fase da carreira. “É um trabalho para ser apreciado com os ouvidos, olhos e coração, por sua beleza artística e lúdica. É importante assumirmos que a tecnologia é necessária e envolvente, uma aliada que entrou em nossas vidas de maneira definitiva e por isso precisamos estar antenados aos novos caminhos e linguagens dessa comunicação”, disse o artista.

Enrico Di Miceli está confiante nessa nova proposta, que é se tornar um artista dos palcos digitais aos 60 anos, sem perder a sua essência natural e bem humorada. Ele admite que é mais fácil deixar que o desenhem do que fazer performance em frente às câmeras. Esta fase da divulgação foi incentivada através da Lei Aldir Blanc, executada pela Secretaria de Estado da Cultura (SECULT).

Fonte: Diário do Amapá.

Secult divulga resultado de edital de credenciamento de artistas

A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) divulga o resultado final do edital de credenciamento 001/2021 para grupos e artistas. O resultado que contempla 918 atrações de várias vertentes da cultura local, foi publicado no Diário Oficial da última quinta-feira, 28.

O edital abraçou todas as modalidades de atrações artísticas/culturais e profissionais da cultura como teatro, circo e dança, artes visuais, artes plásticas, música, djs, apresentadores, literatura, contadores de histórias, cultura popular tradicional e identitária e o segmento gospel, para compor as programações artísticas e culturais que serão desenvolvidas em um prazo de um ano.

O credenciamento desses artistas ficará na base de dados da Secult, que conforme o surgimento de demandas do calendário de eventos, fará a convocação dos habilitados.

Foto: Maksuel Martins / Secom

De acordo com o gestor da Secult, Evandro Milhomen, existe um empenho por parte da equipe da secretaria em demandar a execução desses processos, que somam mais de R$1,5 milhão, para atender o agente cultural.

“O comprometimento é em atender nossos trabalhadores da cultura que foram atingidos diretamente pela pandemia, e assim reduzir esse impacto negativo”, destacou.

É possível conferir o resultado através do link: encurtador.com.br/pENSY

Trilha adaptada por matas e rios oferta experiência radical a cadeirantes no interior do Amapá

Trilha adaptada ficará disponível para visitações — Foto: Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação

Por Núbia Pacheco

Um projeto disponibiliza trilha ecológica com acessibilidade para cadeirantes em Pedra Branca do Amapari, município a 183 quilômetros de Macapá, no Centro-Oeste do estado. Após o sucesso do experimento piloto com o uso da cadeira adaptada chamada “Juliett”, a expedição deve ficar disponível para visitantes a partir de novembro.

A iniciativa é uma parceria da Associação de Guarda-Parques do Estado do Amapá (AGPA) com a Coordenadoria Municipal de Turismo da cidade de pedra Branca do Amapari.

Airton concluiu a trilha utilizando a cadeira adaptada — Foto: Prefeitura de Pedra Branca/Divulgação

A “Juliett” é uma cadeira adaptada para o projeto e é de propriedade da AGPA. Ela nunca havia sido utilizada, até este mês, quando foi feito o experimento na trilha que chega a 1 quilômetro de extensão.

O presidente da associação, Airton Ferreira – que sofreu um acidente e passou a utilizar cadeira de rodas – saiu junto com os colegas da equipe numa expedição pela trilha utilizando a cadeira adaptada.

Fonte: G1 Amapá.

Festival no AP reúne 100 carros antigos em praça e arrecada doações de absorventes

Evento é organizado por clube que reúne amantes de veículos — Foto: Antigos Club Car/Divulgação

A Praça do Barão, no Centro de Macapá, vai receber neste domingo (31) um festival com 100 carros antigos em exposição. A programação inicia às 16h e também tem arrecadação de absorventes higiênicos para crianças em vulnerabilidade social.

O evento é organizado pelo Antigos Club Car, uma grupo que mobiliza pessoas que possuem veículos antigos na cidade, desde 2018.

Conforme a organização, 100 carros participam do festival. Alguns até estarão disponíveis para a comercialização. A partir de 19h o DJ Pirão começa a tocar sets de flashback e músicas retrô. O evento tem ainda uma atuação solidária.

Festival reúne 100 carros antigos em praça de Macapá — Foto: Antigos Club Car/Divulgação

“A gente faz muito mais pelo próximo do que pra gente mesmo. A finalidade do clube é ajudar sempre. Por isso vamos estar arrecadando doações de absorventes para crianças carentes”, comentou Helielson Jucá, presidente do clube.

Serviço:

1º Festival de Carros Antigos
Dia: 31 de outubro (domingo)
Local: Praça do Barão
Horário: 16h
Entrada gratuita

Fonte: G1 Amapá.

Patrícia Bastos encerra segunda noite da 13ª Festival Amapá Jazz, neste sábado, na Praça da Samaúma

Grupo Amazon Music abriu o festival na sexta-feira — Foto: Amapá Jazz/Divulgação

Por Núbia Pacheco

O Festival Amapá Jazz, que aconteceu ano passado no formato virtual em atenção aos protocolos de segurança contra a Covid-19, chega à 13ª edição e retorna com apresentação presencial. A programação aconteceu ontem (29) e segue neste sábado (30),  na Praça da Samaúma, na Zona Sul, totalmente gratuita.

Ao todo, 10 apresentações, cinco em cada dia do Festival, com grupos musicais que fazem parte da história da cultura local. Também haverá uma homenagem especial em memória do músico amapaense Aymoré Nunes.

O evento coordenado pelo artista Fineias Nelluty é realizado pela Associação dos Músicos e Compositores do Amapá (Amcap) e recebe apoio da Secretaria de Cultura do Amapá (Secult) e da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) de Macapá.

Serviço:

13ª edição do Festival Amapá Jazz
Dias: 29 e 30 de outubro (sexta-feira e sábado)
Horário: 19h
Local: Praça Samaúma, bairro Araxá, em frente à sede do Ministério Público

Atrações:

Dia: 29 de outubro (sexta-feira) – Ontem

Grupo Amazon Music
Tom Campos
Finéias Nelluty
Canícula Blues
banda Negro de Nós

Patrícia Bastos fecha a segunda noite do festival — Foto: Eudes Vinicius

Dia: 30 de outubro (sábado) – HOJE

Vinícius Bastos
Ingridy Satto
Nelson Dutra
Marrecos Land
Patrícia Bastos

Fonte: G1 Amapá.

Showzão no Don Corleone: Hanna Paulino e banda Jukebox se apresentam no Halloween Retrô – @hanna_paulino

Neste sábado (30), a partir das 18h, no bar Don Corleone, vai rolar uma noite assombrada regada a travessuras, fantasias, dance, pop e rock and roll. Trata-se do “Halloween Retrô”, que contará nada mais, nada menos, com showzaço da cantora Hanna Paulino e banda Jukebox, formada pelos músicos Bruno Milhomem (guitarra), Telon Bass (baixo) e Paulo Carvalho (bateria). O show começa às 23h.

Hanna e banda estão muito bem ensaiados e prometem (ela sempre cumpre) botar pra quebrar. Com repertório escolhido a dedo, a cantora e Jukebox fará uma apresentação em alto nível. O setlist do shw é diversificado com clássicos do Rock gringo e nacional.

Sempre digo que a  Hanna é infalível como “Bruce Lee”, pois ela sempre nos surpreende com seu vozeirão e presença de palco. Além disso, a cantora só se apresenta com músicos feras. Recomendo essa festa aí, pois o show vale!

Serviço:

Halloween Retrô no bar Don Corleone
Data: 30 de outubro de 2021 (neste sábado)
Hora: a partir das 21h
Mais informações e reservas. 99130-2902
Mesas e ingressos limitados
Local: Avenida Feliciano Coelho, Nª 1116

Elton Tavares, com informações da produção do Halloween Retrô.

Grupo Tatamirô promove Residência Literária e lança Editoriais Poéticos de moradoras do Conjunto São José, em Macapá

“Residência Poética em Mulheres Poetas do Amapá” é um projeto que vislumbrou no Conjunto Habitacional São José um polo irradiador de escritoras/leitoras, de mulheres que leem, declamam, contam histórias e que produzem textos poéticos. Como desdobramento desse bom encontro, surgiram os “Mini Editoriais Poéticos” que reúnem os textos das participantes. A iniciativa é do Tatamirô Grupo de Poesia; quem coordena é a professora Dilda Picanço e quem assina o designer gráfico dos Editoriais é a poeta Thayse Panda.

Mini Editorial Poético é um suporte textual e digital que abriga a produção escrita e falada das participantes da “Residência Poética”. A poeta e designer Thayse Panda nos conta que a produção gráfica dos Editoriais foi um carinho nas criações das mulheres que engrandeceram o referido projeto. “Sentimos a necessidade de que esses textos fossem compartilhados com as referências do que construímos na imersão literária que promovemos. A partir da descoberta das mulheres, em seu sentido mais literal possível, conseguimos conduzir um estímulo, para que continuassem a se observar, a se permitir escritoras, leitoras, contadoras de histórias, poetas. Desejamos, assim, que elas passem a se dedicar mais à Literatura, bem como às manifestações artísticas plurais”, ressalta a poeta.

Além de Thayse Panda, duas outras escritoras foram colaboradoras, Thamyres Oliveira e Isabela Lima que, em conjunto, mediaram oficinas de escrita criativa e compartilharam suas experiências tanto com as moradoras do Residencial São José, quanto com as demais participantes. “Foi muito bom ler toda manhã poesia. Poesia é como uma caminhada pela manhã, me deixa ativa e leve. Eu ia para a casa da minha família no interior e já ficava com saudade, voltava toda animada com as novas aventuras que trazia para contar”, afirma Katilcy Santos, artesã e moradora do Conjunto São José, referindo-se aos contatos diários que a mulheres do projeto mantinham pelas redes sociais.

Dos vinte Editoriais que serão lançados no site do grupo, alguns não são inéditos porque foram feitos sob encomenda para a biblioteca virtual do “Clube de Leitura Amoras” da Escola Estadual Lucimar Amoras Del Castillo. “Assim atingimos mais uma meta do projeto que foi dar visibilidade às mulheres autoras com atividades ligadas à formação e mediação de leituras no desdobramento desse contexto que é o de chegar onde o povo está”, afiança a coordenadora Dilda Picanço.

Segundo os realizadores, o empreendimento, contemplado pela lei Aldir Blanc – Prêmio de Cultura e Arte/PMM (Edital 004/2020), teve todas as suas etapas concluídas: o fomento à leitura, o estímulo à escrita, o incentivo à produção de conteúdos veiculados na web. Tudo feito com acessibilidade em Áudio-Descrição (AD) e em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os Editoriais Poéticos são um bônus que destacam as mulheres da Amazônia-Amapaense.

Serviço:

Mini Editoriais Poéticos  – Mulheres

Lançamento: 30/10/2021
Local: Site do Tatamirô Grupo de Poesia:
https://www.tatamirogrupodepoesia.com.br

Realização: Tatamirô Grupo de Poesia, Poeta Thayse Panda
Apoio: Residência Poética em Mulheres do/no Amapá
Contatos/WhatsApp: (96) 98131-8463 [Thayse Panda]/ (96) 99110-5753[Ezequias Corrêa]/
(96) 99157-0024 [Dilda Picanço]

Cartografia Sentimental Tucuju

Cartografia Sentimental Tucuju é uma obra audiovisual dirigida por Cleber Braga e realizada em parceria com o coletivo Tenebroso Crew no ano de 2021, na capital do Amapá. Com estreia prevista para 06 de novembro deste ano, o trabalho, que conta com trilha sonora original de Paulinho Bastos, propõe uma reflexão sobre Macapá desde a conexão estabelecida entre o lugar e as diferentes histórias de vida de diversos artistas e agentes culturais presentes no filme.

Assim, como em um jogo, cada uma dessas pessoas foi convidada a propor uma ação de curta duração com base na relação entre material biográfico e este território amazônico singular, “tucuju”, como são chamadas as pessoas nascidas na região. O resultado é um conjunto polifônico de performances, cenas, números musicais e etc, sem uma linguagem artística definida – o que dificulta inclusive sua classificação enquanto gênero cinematográfico.

Neste sentido, a obra se aproxima da ideia de cabaré, espetacularidade fronteiriça caracterizada pela disposição em números de variedades e que, como a arte da performance, é historicamente insubordinada à disciplinaridade, pois os artistas se valem de “quaisquer disciplinas e quaisquer meios como material” (GOLDBERG, 2006, p.19) tendo, por objetivo final, o apagamento entre a fronteira arte/vida.

Já a noção de “cartografia sentimental” evocada, em referência direta ao pensamento de Suely Rolnik(1989), traduz a natureza deste mapeamento afetivo desde os encontros e acontecimentos que atravessaram Braga quando de sua chegada ao Estado, em 2016. Mapa afetivo que se desprende do compromisso em retratar uma realidade específica, projetando-se mais como um mergulho na geografia dos afetos, abrindo espaço para a expressão das intensidades e dos desejos.

Em Cartografia Sentimental Tucuju é a vida que é compartilhada na obra, os modos, jeitos, os sabores do lugar. Essa vida, reinterpretada por cada artista, por cada corpo – feminino, negro, indígena, não-binário, etc -, ao ser captada pelas câmeras, torna-se produção de memória, registro e potencial contágio afetivo-reflexivo, lembrando-nos de que o Brasil é sempre mais do que aquilo que supomos.

Este projeto foi realizado com fundos da Lei Aldir Blanc (SECULT/AP) e em parceria com o Programa de Cultura da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

Referências:

GOLDBERG, Rose Lee. A arte da performance: do futurismo ao presente. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

SERVIÇO:

O trabalho será disponibilizado gratuitamente por meio de plataformas digitais, tais quais Youtube e Vimeo, a partir 06 de novembro de 2021.

Trailer: 

INSTAGRAM: @cartografiasentimentaltucuju

Facebook: https://www.facebook.com/cartografiasentimentaltucuju

Site: https://www.sites.google.com/view/cartografiasentimentaltucuju

Mais informação pelo e-mail: [email protected]

Whatsapp: 73 99182 2889

FICHA TÉCNICA:

Concepção e direção artística: Cleber Braga

Captação e direção audiovisual: Tenebroso Crew

Trilha sonora original: Paulinho Bastos

Produção Executiva: Paulo Rocha

Administração: OCA Produções

Elenco:

Cleber Braga; Albert Cordeiro; Cristiana Nogueira; Lylian Rodrigues; Piedade Videira; Ana Caroline; Jéssica Thaís; Laura Silva ( Laura do Marabaixo); Maniva Venenosa: Igor Vasconcelos Pantoja, Priscila Danielle França Costa de Araújo,Rodrigo Góes Pereira e Miqueas Alves Pinto; Maria Trindade Gomes; Jones Barsou; Pretogonista; Mc Deeh; Luiz Henrique Oliveira ( Luizinho D’OSUN); Jorge Alberto (Pai Poca Ty Ayra); Luiz Iago(Pai Iago Ty iroco)

Rafael Saldanha ( rafa Ty Yemonja); Nau Vegar; Carla Antunes; Karina Mateus; Loran da Silva Ferreira; Oneide Bastos e Paulo Bastos

Fotos: Inca Moreira
Texto: Paulo Rocha
Contato: 96 98412-4600 (Claro)

Novo livro de Fernando Canto será lançado nesta sexta-feira (29): “Novas vertentes da Fortaleza de São José de Macapá” – Por Sônia Canto (@soniacanto)

Por Sônia Canto

Mais uma obra de Fernando Canto será apresentada ao público nesta sexta-feira, 29/10. Trata-se do livro “Fortaleza de São José de Macapá: Vertentes Discursivas e as Cartas Dos Construtores”, Edições Senado Federal, v. 293. É a 16ª publicação de diferentes gêneros literários, entre contos, poesia, ensaios, crônicas, dissertação de mestrado e tese de doutorado.

Desde “Os Periquitos Comem Mangas na Avenida” (DIO/AP, 1984), Fernando Canto trabalha sua verve literária no sentido de contribuir para a cultura amapaense. Alcy Araújo, prefaciador do livro ali expressou:

“A poesia de Fernando Canto escoa como um rio. Tem curvas, encontros, remansos, pororocas. Tem mistura de liamba, peixes, danças negreiras e segredos ameríndios que se mesclam com a paisagem urbana, cimentada pelos que chegaram depois com suas máquinas e ferramentas para modificar a geografia há milênios inconclusa, implantada por Deus. Um Deus que se esqueceu ou se cansou no sexto dia. (Alcy Araújo – Prefácio).

Fernando, nesta obra que apresentará ao público, escoará pelo rio não só a poesia que o permeia, mas a necessidade visceral que o acompanha desde a infância, de compreender e compartilhar seus escritos sobre a representatividade da Fortaleza de São José de Macapá para a formação da identidade do povo amapaense.

Escritor Fernando Canto – Foto: divulgação

Esta necessidade e curiosidade o levou a contratar, em 1996 o paleógrafo Luiz Carlos Lima Júnior para coligir o maior número de documentos sobre a construção da Fortaleza.

Sobre a pesquisa, inserta na presente obra, Fernando Canto, generoso, pontua:

“Na época eu tinha a intenção de usá-los como informações para a escritura de um romance histórico. Entretanto, vieram a ser utilizados mais tarde para subsidiar minha dissertação de mestrado (UNIFAP) e minha tese de doutorado (UFC).

Agora os entrego aos pesquisadores para que possam deles fazer uso como referência, já que utilizei menos de 10% do total em meus trabalhos acadêmicos. Com isso estou certo de que terão relevância nas mãos dos historiadores, sociólogos, geógrafos e demais interessados que poderão imergir cientificamente no tempo e no contexto da construção da Fortaleza de São José de Macapá.” (Pag. 205)

Para Fernando, há uma simbologia iminente na própria estrutura física da Fortaleza que vai além dos limites de uma simples construção. Emerge como a gênese da ocupação territorial da cidade e representa no imaginário da população a consolidação do desenvolvimento regional através da cultura, do turismo e da história, com a elevação consequente da autoestima dos cidadãos amapaenses.

Escritor Fernando Canto com seu novo livro nas mãos – Foto: Sônia Canto

Para Fernando, a Fortaleza de São José de Macapá:

“Embora tenha perdido o vínculo com as permanências, que vivem apenas na lembrança dos poetas, escritores, artistas, moradores antigos da área, ribeirinhos e canoeiros, ela (e sua imagem) tem uma representação simbólica muito elevada, porque é referência em todos os planos de desenvolvimento urbano. Neles, é para a fortaleza que todas as setas se dirigem, como se ela fosse o coração da cidade e marca indelével de toda a sua estrutura urbana. Por isso mesmo deve-se pensar o planejamento urbano considerando as diferentes formas de compreender o espaço. Observar sua imagem externa é uma delas.” (Pag. 128)

Por tudo o que foi explanado, esta obra é um marco na literatura amapaense, pois traz em seu bojo, conceitos, contextos e embasamentos para estudos posteriores sobre a Fortaleza que está ali, estática, preservada, de frente para Rio Amazonas, no aguardo de outras mentes que complementem e aprofundem outros aspectos sobre a importância do monumento. Mentes como a do Senador Randolfe Rodrigues, que, sensibilizado com o conteúdo e importância da obra, abraçou o projeto de publicação e assim se reportou na apresentação:

Ao nos resgatar para o universo da memória, lugar de inclusão e reconhecimento de todas as narrativas – Mimesis –, Fernando Canto ilumina caminhos e restitui os sentidos de pertencimento que podem nos fazer, no futuro, uma sociedade mais coesa e mais justa. (Randolfe Rodrigues, Senador pelo Estado do Amapá).

Seguramente são vertentes antigas e contemporâneas – uma contribuição de peso – que correm para um desaguadouro de novas perspectivas para a pesquisa acadêmica do Amapá.

Convido, então, todos para abrilhantar o lançamento desta grande obra de Fernando Canto que acontecerá no dia 29/10, sexta-feira, no Auditório do Museu Sacaca, a partir das 18h, com a presença do senador Randolfe Rodrigues.

*Sônia Canto é produtora cultural.

Hoje é o Dia Nacional do Livro

Hoje (29) é o Dia Nacional do Livro. A data foi regulamentada pela Lei nº 5.191, de 1966. Por que foi neste dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional.

A Biblioteca Nacional começou com um acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc. trazidos de Portugal com a vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808.

A Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina. É considerada pela United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco) uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo.

Apesar de não ter lido nem metade do que deveria e gostaria, ainda acredito na velha máxima: ler para ser! Pois sei que é fundamental para fertilizar as ideias, principalmente na minha profissão. Que tal começar ou terminar um livro hoje?

Elton Tavares

13ª edição do Amapá Jazz Festival será na Praça da Samaúma dias 29 e 30

O Amapá Jazz Festival retorna com força e organização nesta 13ª edição do evento, coordenado pela Associação dos Músicos do Amapá (AMCAP) com direção de Finéias Neluty. Neste ano o palco muda de endereço, mas continua com toda elegância na beira do rio Amazonas, na praça da Samaúma, no Araxá, com atrações regionais e uma justa homenagem ao músico Aymoré Nunes. O Festival será nos dias 29 e 30 de novembro, a partir das 19h, com a produção, prestígio, clima e segurança que são marcas do evento que valoriza a música instrumental e amapaense.

Grupo Amazon Music, Tom Campos, Canícula Blues, Finéias Nelluty e Negro de Nós são as atrações da primeira noite, que encerra em clima de festa com os swings da banda comandada por Silmara Lobato. A segunda noite tem Vinícius Bastos, Ingridy Sato, Nelson Dutra, Marrecos Land e pra celebrar o fim desta edição do festival, Patrícia Bastos sobe no palco da Praça da Samaúma. “Em 2020 fizemos o festival online devido a pandemia, e neste ano retornamos com público e as atrações locais, todas com grande prestígio e talentos reconhecidos” disse Finéias.

O Festival foi criado pela necessidade da popularização do jazz no Amapá, estilo que ganhava espaço nos eventos culturais, a adesão dos músicos mais jovens que tinham a atenção de quem já era apaixonado pelo estilo, mas que precisava conquistar a admiração de uma nova platéia. Dos bares, restaurantes e palcos públicos, o jazz ganhou um novo status com a formação do Amazon Music, que fez o público reservar as quintas-feiras para prestigiá-los na beira do Amazonas, em um grande encontro de músicos, fazedores de cultura e adoradores da música instrumental, que incentivavam um evento de grande porte.

Não demorou e o palco foi ampliado, nascendo assim, em 2008, o Amapá Jazz Festival, já com o carimbo e passaporte internacional, fazendo o intercâmbio de músicos nacionais e estrangeiros e sempre com uma merecida homenagem. Artur Maia, Esdras de Souza, Ney Conceição, o moçambicano Ivan Mazuze, Mestre Solano, a guianense Jean Marceline, o francês Pierre-Marrie, o Quarteto Invention, formado por músicos do Amapá e Guiana, Paulo Flores, foram alguns convidados de fora do Amapá que já cruzaram seus acordes com os artistas amazônidas.

Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Brenda Melo, Deize Pinheiro, são apenas algumas das atrações amapaenses que já tiveram destaque no festival. O homenageado, Aymoré Nunes, chamado de Aimorezinho, foi um multi-instrumentista que tocava com excelência piano, escaleta, violão, acordeom, gaita, flauta e guitarra, talento que o tornava indispensável nas rodas musicais, festas e bailes. Aluno do antigo Conservatório Amapaense de Música e da Academia Mestre Oscar Santos, participou de diversos grupos musicais no Pará e Amapá, escreveu seu nome em Fortaleza e Rio de Janeiro, e faleceu em 2018, deixando registrada sua história na música instrumental brasileira.

O Festival é o ápice, o evento que projetou a terra do meio do mundo no cenário musical internacional, mas a movimentação começa em agosto, quando os músicos participam do Jazz na Calçada nos fins de tarde de sábado, um esquenta para energizar a plateia para o grande momento, onde o rio Amazonas, o céu, o luar, o vento, ilustram as apresentações. “Neste ano teremos ainda a encantaria da samaúma, que é uma atração a mais. É a primeira vez que fazemos o festival nesta praça, que já tem um histórico de eventos culturais, e estamos garantindo a mesma segurança e organização de sempre” garante Finéias.

Assessoria de comunicação do Amapá Jazz Festival

Hoje é Dia do Servidor Público (minha homenagem)

Hoje é Dia do Servidor Público. Nesta segunda-feira, parabenizo meus pais, Zé Penha e Maria Lúcia, que trabalharam MUITO no serviço público. Papai já virou saudade e boas lembranças. Ela, aposentada, segue conosco, graças a Deus. Também rendo homenagens a muitos familiares que servem à sociedade como ofício e que dão sua contribuição para o crescimento do nosso jovem Estado.

O Dia do Servidor Público surgiu através do Conselho Federal do Serviço Público Civil, homenageando a criação das leis que regem os direitos e deveres dos servidores públicos – Decreto Lei nº 1.713, de 28 de outubro de 1939. O que motivou a criação da data foi a fundação do Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, em 1938. Assim, o artigo 236 da lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, determina que 28 de outubro é oficialmente o Dia do Servidor Público no Brasil.

Homenageio também os amigos que batalham muitas vezes sem condições para executar suas atividades (até chamados de “vagabundos” por alguns desinformados sobre a luta diária dessa nobre classe). Parabéns aos perseverantes, que trabalham com afinco e crença que o amanhã será melhor. Profissionais importantes para a sociedade, que nem sempre são reconhecidos por alguns segmentos sociais.

Enfim, feliz Dia do funcionário Público a todos que fazem valer o suor, que podem andar de cabeça erguida e dormir sem o peso da culpa. Em especial aos servidores do Ministério Público do Amapá (MP-AP), instituição que muito me honra labutar. Parabéns para nós, que trabalhamos muito e honestamente em servir ao público!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Flamenguista – Mengão sempre!! #DiaDoFlamenguista

Hoje é o Dia do Flamenguista. A data é comemorada em 28 de outubro, por ser o mesmo dia do padroeiro do Flamengo, São Judas Tadeu. São 40 milhões de torcedores em todo o mundo. Entre eles, nós aqui no Amapá. “Cada brasileiro, vivo ou morto já foi Flamengo por um instante, por um dia“, disse Nelson Rodrigues, fanático tricolor desprovido de vaidades clubisticas na hora de analisar futebol.

O Flamengo possui a maior torcida do mundo. Aí dizem: “torcida não ganha jogo”. Talvez as de outros clubes não, mas a massa rubro-negra ganha sim. A cidade mais populosa do mundo é Tóquio. E tem 34 milhões de pessoas. O Flamengo, sozinho, tem 40 milhões de torcedores. Se cobrasse impostos dessa massa, seria trilhardário.

Meu irmão, Emerson, em Brasília (DF), antes de um jogo do Mengão no Estádio Mané Garrincha. Ele é o maior flamenguista que conheço.

Legal ter um Dia do Flamenguista, mas para quem é rubro-negro, todo dia é dia. Começa em 1° de Janeiro e só acaba no dia 31 de Dezembro.

Ser Flamengo é algo que não tem comparação. Eu não nasci assim, e nem ouso dizer se felizmente ou infelizmente. Flamenguista é aquele sujeito que ama futebol acima do que ele o proporciona. Aquele que não troca amor por resultados, e que não condiciona sua preferência por um ou outro jogador.

Por isso, torcedores de outros clubes odiarem o Flamengo é absolutamente justificável. Você não é Flamenguista? Não? Azar o seu!

Nos últimos anos, o brasileiro que gosta de futebol admirou os clubes da Europa, o campeonato inglês, a Champions League e seus craques. Pois vencemos quase tudo em 2019 e 2020. Claro que ontem (27), perdemos a vaga na final da Copa do Brasil para o Atlético Paranaense. Sobre isso, faço minhas as palavras de Zico, o Galinho, no ídolo maior:

Sei que todos nós flamenguistas gostaríamos de estar comemorando, no dia do flamenguista, a ida para mais uma final. Não é hora de achar que tudo tá errado.O Flamengo tem mais uma grande final pela frente e essa turma já deu muitas alegrias aos rubro-negros e merecem apoio pra ir atras de mais um título”, pediu o galinho, lembrando que o rubro-negro disputa a final da Libertadores contra o Palmeiras, no próximo dia 27.

Neste dia, lembro do meu saudoso pai, Zé Penha, que nos incentivou a torcer para o Flamengo. Do meu irmão Emerson , que é o flamenguista mais fanático que conheço. Flamengo sempre, até depois de morrer! Viva nós!

Elton Tavares